Foto: Getty Images |
O assento de Logan Sargeant na Williams está muito cobiçado
por um motivo simples: é o único lugar disponível para a F1 2024.
Apesar do chefão James Vowles vir a público defender o
garoto e de certa forma indicar que ele vai permanecer no time, ainda não há
uma confirmação oficial. O motivo é simples e até cruel: Sargeant não faz uma
boa temporada.
Quer dizer, o problema vai além disso. Era óbvio que ele seria
superado pelo bom Alexander Albon, o problema é que a discrepância é grande. O
tailandês nascido e criado na Inglaterra marcou 100% dos pontos do time. Mais
lento, Sargeant também está batendo bastante, o que traz prejuízo para a
equipe, embora a Williams tenha se reestruturado desde que família saiu de cena
da administração.
A crueldade da F1 com os jovens pilotos é algo complicado.
Sim, Sargeant está mal. Sim, provavelmente Sargeant não será um prodígio como o
contemporâneo Oscar Piastri, mas talvez ele tenha subido cedo demais. Ele está
ali porque é da Academia de Pilotos da Williams e por ser americano, importante
para o mercado e principalmente para a categoria que é administrada pelos
compatriotas.
Talvez Sargeant precisasse de mais um ano afirmado na F2,
brigando pelo título para chegar com moral na F1, com menos dúvidas e
asteriscos. Talvez isso não fizesse diferença nenhuma também.
A F1 é cruel com os jovens porque hoje a transição é brutal.
Os carros da base são muito diferentes e só há três dias de pré-temporada.
Simulador não é a mesma coisa. Antigamente existiam os testes ilimitados que
facilitavam os processos, mas hoje não mais.
Sargeant não está confirmado, então ainda podemos escrever
sobre a esperança brasileira. A imprensa europeia tem insistido que Felipe
Drugovich é o principal candidato, caso a Williams opte pela mudança em 2024.
O aporte não seria barato: falam em cerca de 15 milhões de
euros, um valor considerável e que certamente a Williams não rejeitaria. O
brasileiro teria vencido a concorrência e o lobby da Mercedes por Mick
Schumacher, o que não é pouco. É simplesmente o maior sobrenome da história da
categoria.
Entre Felipe e Logan, sou mais Drugovich, apesar que ele
também vai passar pelo desafio de se adaptar à F1 por completo, mesmo fazendo
testes, no simulador e participando de alguns treinos livres.
A vaga é cobiçada, Sargeant parece estar prestigiado mas,
como todo brasileiro, a esperança é a última que morre e não dá para desistir.
Até!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.