quinta-feira, 26 de outubro de 2017

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Em 2015, o circuito voltou a fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967) - 2x


TOTO PRATICAMENTE DESCARTA WEHRLEIN NA F1 ANO QUE VEM

Foto: This Is F1

Agente da carreira do alemão, o chefão da Mercedes disse que a Williams é a única alternativa de Pascal para correr na F1 ano que vem. Isso porque a Sauber voltou a ser uma equipe B da Ferrari e irá com Charles Leclerc (piloto da escuderia e recém campeão da F2) e Marcus Ericsson, o sueco que manda em tudo (digo, seus patrocinadores).

Em entrevista para o jornal alemão Auto Motor und Sport, Toto disse que a alternativa Grove não é muito viável, apesar de Paddy Lowe, chefe da Williams, declarar que Pascal é um dos candidatos a ser piloto da equipe ano que vem, juntamente com Felipe Massa, Robert Kubica e Paul di Resta.
Wolff reconheceu que a influência da Mercedes na decisão não é determinante. “Não podemos fazer mais do que já estamos fazendo De qualquer forma, chega a hora em que um piloto precisa caminhar com suas próprias pernas.”

Apesar de a Martini exigir um piloto com mais de 25 anos como titular da equipe (Stroll tem 19 e Wehrlein 23), a Williams afirma que isso não é um impeditivo para a contratação do piloto pertencente a academia da Mercedes.

Wehrlein me parece injustiçado. Para ter uma avaliação melhor, seria necessário lhe entregar um equipamento menor. Correr com as piores equipes do grid por dois anos seguidos (Manor e Sauber) não é o ideal, apesar de o alemão ter conseguido a proeza de pontuar com as ambas as equipes.
Com a reaproximação surpresa de Sauber e Ferrari e a manutenção de outras vagas, é uma tremenda sacanagem Wehrlein ficar fora no ano que vem. Qual seria sua alternativa: outra categoria ou ser piloto reserva de alguma equipe? Enfim, quem disse que a vida (e a F1) é justa?

ALONSO IRÁ CORRER 24 HORAS DE DAYTONA

Foto: Motorsport
O bi-campeão mundial irá correr pela United Autosports, que pertence a Zak Brown, diretor executivo da McLaren. A ideia é a prova de Daytona servir como preparação para Alonso disputar as 24 Horas de Le Mans. O espanhol deseja conquistar as três principais provas do automobilismo: Gp de Mônaco (onde já venceu por duas oportunidades), a Indy 500 (disputou esse ano, abandonando no final com um problema no motor) e as 24 Horas de Le Mans.

O cronograma de Alonso já está traçado. Ele irá testar o carro pela primeira vez na Europa na semana seguinte ao GP de Abu Dhabi. No entanto, um de seus parceiros na empreitada de Le Mans, o campeão da F3 Europeia e protegido da McLaren Lando Norris irá realizar um teste em Paul Ricard no dia 7 de novembro. Alonso ainda não tem contrato para participar de Le Mans no ano que vem. Entretanto, a United Autosports é da classe LMP2, enquanto a principal é a LMP1, que já teve as saídas da Audi e da Porsche (ano passado e no fim desse ano, respectivamente). Portanto, a Toyota seria a única grande marca confirmada, mas que ainda não anunciou seus planos.

A United Autosports deve alinhar dois carros em Daytona. Um deles terá Alonso, Lando Norris e Phil Hanson, enquanto o outro terá a presença de Paul di Resta e Will Owen.

Mais uma vez o espanhol será o grande chamativo de uma das provas icônicas de Endurance. Disputada em janeiro, sentiríamos o ano no esporte a motor começar de forma antecipada, isso se a notícia for confirmada para nós, fãs de F1. Se o burburinho na Indy foi enorme, imagina em Le Mans? 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 331 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 265 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 244 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 192 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 163 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 123 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 86 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 73 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Renault) - 54 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 36 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 32 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 15 pontos
15- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 13 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
17- Jolyon Palmer (Renault) - 8 pontos
18- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
19- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 5 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 575 pontos
2 - Ferrari - 428 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 315 pontos
4 - Force India Mercedes - 159 pontos
5 - Williams Mercedes - 68 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 53 pontos
7 - Renault - 48 pontos
8 - Haas Ferrari - 43 pontos
9 - McLaren Honda - 23 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO





quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A HIPOCRISIA DA F1

Foto: Reprodução
A ultrapassagem de Verstappen em cima de Raikkonen ainda segue dando o que falar. Nico Rosberg, Mario Andretti e até o próprio Kimi discordaram da punição. Lewis Hamilton foi a favor. Afinal, a punição para Max foi justa?

O fato é que nada vai mudar. Entretanto, durante todo o fim de semana os carros aproveitaram as largas áreas de escape para cortar caminho, seja durante as voltas rápidas dos treinos ou até na defesa das posições nas corridas.

Os comissários aplicaram a regra. A culpa não é deles, e sim da regra. O critério foi definido durante o briefing dos pilotos? Por que nenhum piloto teve o tempo de volta anulado ou foi punido ao se beneficiar do uso das áreas de escape? Repito: faltou critério.

Uma solução bem simples e eficaz: acabar com essa palhaçada de áreas de escape asfaltadas. Coloquem grama e brita de volta, como sempre foi, que nenhum piloto irá se aproveitar da situação para fazer uma ultrapassagem supostamente ilegal.


CART, 1996: Na última volta, Alex Zanardi ultrapassa Bryan Herta em Laguna Seca e vence. Se fosse nos dias atuais, não valeria. Esse é o ponto da hipocrisia da Fórmula 1: ao mesmo tempo em que a Liberty Media busca desesperadamente formas da categoria ter mais apelo nas redes sociais e entre os jovens através de ações como a da última corrida, a FIA parece estar na contra-mão disso, punindo o piloto que pensa diferente da caixa e executava um movimento "ousado".


França, 1979: René Arnoux vs Gilles Villeneuve. Uma das maiores disputas roda a roda da história da categoria certamente resultaria em punição hoje em dia.


Massa e Kubica no Japão, em 2007: disputa que nunca mais acontecerá (primeiro, não teria corrida com essa chuva e segundo, seriam punidos).


Conclusão: Voltem com as gramas e a caixa de brita no lugar dessas áreas de escape e parem de punir a ousadia dos pilotos!

Até!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

SALADA TORO ROSSO

Foto: Stuff
Mais perdida que a Seleção Brasileira nos 7 a 1, a Toro Rosso já anunciou sua dupla de pilotos que irá disputar o GP do México. Contrariando as expectativas, o neozelandês Brendon Hartley segue como titular da equipe, com o retorno do francês Pierre Gasly. O #10 não foi liberado pela Honda para competir na semana passada em virtude da disputa da última corrida da Super Fórmula, no Japão. Entretanto, a formação de um tufão cancelou a prova, que não será disputada. Sendo assim, Gasly foi vice-campeão, não correu e perdeu um fim de semana de F1 à toa.

Além de Hartley ser oriundo da academia de pilotos da Red Bull em um passado distante, os engenheiros teriam ficado impressionados com os stints do campeão das 24 Horas de Le Mans desse ano. Mesmo poupando combustível, era mais veloz que o experiente Daniil Kvyat. O fato de Hartley também ter disputado pela Porsche provas de Endurance no México e no Brasil também foi levado em conta. Isso significa que, talvez, Hartley seja o favorito a formar uma dupla com o francês para a próxima temporada.

Foto: Red Bull/Getty
A Toro Rosso dar de ombros para a disputa de construtores desse ano ao colocar um novato na F1 e outro piloto que estava afastado dos monopostos desde 2011. O objetivo parece deixar os futuros titulares de 2018 pegarem o ritmo da F1 nessas três corridas finais. Parece muito improvável que outro piloto seja testado ou que Kvyat retorne pela quarta vez para a equipe de Faenza.

O mais triste para o russo é que dessa vez ele foi dispensado após marcar um ponto, chegando em décimo no domingo. O russo teria declarado que buscaria ser protagonista em outra categoria ao invés de apenas ser um coadjuvante brigando por pontos. Bom, nesse caso, nem isso ele estava sendo capaz de fazer. Com apenas cinco pontos no ano, o russo consegue a proeza de terminar atrás de Pascal Wehrlein no campeonato com um carro muito superior (Pascal supera Kvyat por ter conseguido o oitavo lugar na Espanha, o melhor resultado na temporada, enquanto que o #26 foi apenas nono duas vezes e décimo uma).

Em um ambiente tão competitivo e que pressiona os pilotos desde o início de suas vidas no kart, esquecemos de ver o lado mental dos pilotos. Como não sou especialista, estou apenas chutando: será que a primeira demissão de Kvyat foi preponderante para a sua queda de desempenho? Os resultados mostram que sim. Até simpatizava com o russo. É inacreditável pensar que dois anos atrás ele estava superando Daniel Ricciardo no campeonato (apesar dos inúmeros azares do australiano em 2015).

A Toro Rosso aposta em dois pilotos inexperientes na F1 e em um motor que é o pior do grid. O futuro da equipe júnior da Red Bull é uma grande incógnita.

Até!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O PRIMEIRO TÍTULO VEIO

Foto: Getty Images
Sem muitos sustos, Lewis Hamilton venceu pela sexta vez o GP dos Estados Unidos (agora, ele é o maior vencedor da história do GP) e precisa apenas de um quinto lugar na semana que vem, no México, para sagrar-se tetracampeão mundial. A festa está pronta para ser feita. Como já dito anteriormente, uma pena que o campeonato tão legal acabe tão cedo.

Vettel fez o que pode. Largou melhor e assumiu a ponta, mas foi ultrapassado na sexta volta. Teve que fazer uma segunda parada para garantir o segundo lugar. Se a Ferrari não tem forças para competir nos treinos, na corrida o assunto é outro. São combativos, mas claramente a Mercedes evoluiu durante a temporada nesse quesito. Quem também encostou foi a Red Bull.

O azar de Verstappen se transferiu para Ricciardo. Abandonou logo no início com vazamento de óleo. Coube somente para Max o papel de brilhar em Austin. Largando em 16°, em virtude de uma série de punições dele e de outros pilotos, o holandês ultrapassou rapidamente a todos e se viu na disputa pelo pódio. Max deixou para trás uma Ferrari e uma Mercedes. Imagina se a Renault fizesse um motor um pouquinho melhor...
Foto: Reprodução
Aí vem a polêmica: o piloto do dia passou Raikkonen nas últimas curvas e garantiu a terceira posição. Pilotagem premiada com uma manobra sensacional! É, mas a FIA não pensou dessa forma. No entendimento dos comissários, Max cortou caminho na curva e ganhou vantagem no momento da ultrapassagem. Com isso, ele foi punido com o acréscimo de cinco segundos e perdeu o lugar no pódio para Kimi Raikkonen, visivelmente constrangido (e nem aí, como sempre) em substituí-lo no "cantinho dos três primeiros".

De óculos escuros no pódio. Foto: Getty Images

Pretendo me alongar mais sobre o assunto no post de amanhã, então vou tentar ser claro: durante todo o fim de semana os pilotos utilizaram as áreas de escape para ganhar vantagem, seja nos treinos ou para ganhar e defender as posições na corrida e ninguém foi punido. Max utilizou essa brecha e executou uma manobra primorosa. Entretanto, foi o único punido. Injusto, ao meu ver. Desde sexta-feira as coisas deveriam ser claras, oito ou oitenta: ou pode tudo ou não pode nada. Falta critério para a FIA. Se a Liberty faz de tudo para tornar a F1 um produto atrativo, a FIA faz tudo ao contrário, limitando os pilotos em meros bundões robotizados. Roubaram um pódio de Verstappen. Lembrei que o Raikkonen devolveu o troféu de vencedor pro Fisichella na corrida seguinte em 2003. Seria legal que fizesse o mesmo ato. Claro que são contextos completamente diferentes e o finlandês não tem nada a ver com isso. Apenas lembrei do momento.

Bottas vive um momento preocupante. Depois de uma primeira metade de temporada surpreendentemente boa, o #77 voltou das férias muito mal. Era para ter largado na primeira fila. Na corrida, foi apático e ultrapassado de todas as formas. O passão de Vettel foi constrangedor. Sinal amarelo para ele, que renovou somente por uma temporada. Com uma indefinição para as temporadas seguintes, a batata de Bottas pode estar começando a assar em uma briga para se manter nas flechas de prata, tetracampeões de construtores, para 2019.

Carlos Sainz teve uma grande estreia pela Renault. Foi combativo, brigou até o fim e fez boas ultrapassagens para marcar os primeiros pontos pelos franceses, ajudando a equipe nessa reta final de campeonato para conquistar mais dinheiro da premiação para o desenvolvimento do carro no ano que vem. Hulkenberg abandonou logo no início com problemas no carro, que estava com componentes novos visando 2018. Não deu certo. Logo na primeira corrida, Sainz já superou Hulk, que volta a ter um companheiro de equipe qualificado. Essa disputa será muito boa. De quebra, em uma corrida Sainz igualou Palmer. Isso diz tudo.

Foto: F1 Fanatic
A Force India terminou nos pontos de novo. Dessa vez, Ocon foi superior a Pérez. Quem voltou ao top 10 foi Felipe Massa. Com uma boa estratégia de andar mais da metade da corrida com os pneus supermacios, o brasileiro poderia ter voltado com os pneus macios para o segundo stint ao invés dos ultramacios. O #19 chegou em nono, mas poderia ter sido oitavo: não teve pneus para brigar com o mexicano. Enfim, um bom resultado de Massa, que espera pela segunda aposentadoria ou mais uma temporada pela equipe de Glove. É preocupante ver que ele mais uma vez foi muito superior a Stroll mas a pontuação não diz isso. Kvyat voltou e marcou um pontinho pela Toro Rosso, o quinto no ano. Se o russo mantiver exibições como as de hoje, é bem possível que permaneça ano que vem na grande salada que virou a Toro Rosso. Brendon Hartley teve dificuldades previsíveis e foi o 13°.

Alonso mais uma vez teve um motor Honda no seu caminho que o impediu de pontuar. Calma, Fênix: agora, faltam só três provas para seu martírio terminar!

Sensacional o ritual pré-corrida tipicamente americano, com a introdução dos pilotos feitos por Michael Buffer e a presença de várias celebridades, inclusive o agora ex-atleta Usain Bolt, que deu a bandeirada na hora da volta de apresentação e foi o entrevistador no pódio. Que a F1 trate mais suas corridas, principalmente as decisivas, tradicionais e de maior mercado como um verdadeiro show, mas sem esquecer suas raízes europeias e esportivas.

Foto: Getty Images

Confira a classificação final do GP dos Estados Unidos:


A F1 volta já na semana que vem, no Grande Prêmio do México, nos dias 27, 28 e 29 de outubro. Até lá!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O PRIMEIRO MATCH POINT

Foto: Getty Images
Teoricamente, seria improvável. Entretanto, se olharmos o retrospecto recente de Ferrari e Mercedes, podemos afirmar que Lewis Hamilton pode ser tetracampeão do mundo nesse final de semana. Afinal, enquanto Vettel somou apenas 12 pontos nas últimas três corridas, Hamilton fez 68. Em Austin, "basta" o inglês marcar 16 pontos a mais que Seb para acabar com o Mundial. Em condições normais é difícil, mas se formos olhar os abandonos da Ferrari nas últimas provas, existe alguma lógica por trás disso.

Lewis foi o mais rápido nos dois treinos de hoje. No segundo, o mais significativo, Vettel foi o terceiro. Verstappen, que assinou novo contrato até 2020 com a Red Bull, foi o segundo e Bottas o quarto. De novo: em condições normais, não é absurdo Vettel largar em quinto e terminar em sexto, o que seria suficiente para Hamilton caso o inglês vença (e é amplo favorito para isso) em Austin, onde foi o vencedor em quatro das cinco provas disputadas até então.

Felipe Massa foi uma surpresa agradável. Foi o oitavo no TL2, um segundo e meio mais rápido que Stroll. Deve ser combativo, como sempre, contra McLaren, Force India e Renault. Fernando Alonso, de contrato renovado com a McLaren, foi o sétimo e busca começar sua remontada em busca do tri. Mais fácil Hamilton ser campeão domingo do que isso acontecer.

Os estreantes: Sainz superou Hulk nos dois treinos. Finalmente o alemão voltará a ter um rival interno, em uma disputa que promete ser muito equilibrada. Hoje, o espanhol foi apenas 5 milésimos mais rápido que o #27. Na Toro Rosso, Daniil Kvyat parece ter saído bem em seu terceiro retorno para a equipe. Helmut Marko já avisou: sua permanência em 2018 depende do desempenho nesse final de semana. Obviamente, o russo foi cerca de um segundo e meio mais veloz que o estreante do dia, Brendon Hartley. Natural para quem está afastado dos monopostos desde 2011. A pegada e o ritmo são outros.

Espero que a Ferrari pare de sofrer com azares e problemas e que a Mercedes seja vítima desse revés. Frustrante ver um campeonato tão equilibrado como o desse ano ter cara de quem vai acabar semana que vem, no México, se tudo se mantiver assim.

Confira a classificação dos treinos livres de hoje:



Até!

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (Red Bull, 2012)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:34.999 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maiores vencedores: Michael Schumacher (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006) e Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015 e 2016) - 5x

ESTREANTE SAINZ PREVÊ GRANDE DESAFIO PARA SE ADAPTAR AO R.S.17

Foto: Divulgação
Não é muito comum na F1 atual um piloto trocar de equipe na mesma temporada. Pois bem, é o caso do espanhol Carlos Sainz. Depois de quase três temporadas na Toro Rosso, ele acabou acertando sua transferência para a Renault, a princípio somente para o ano que vem. Entretanto, com a demissão de Jolyon Palmer da equipe francesa após o GP do Japão, Sainz foi chamado para estrear pela nova equipe ainda esse ano, em Austin.

Pegar um carro diferente no final da temporada é uma clara situação de desvantagem para o espanhol. As coisas pioram quando se tem como vizinho o consistente alemão Nico Hulkenberg, bastante elogiado por Sainz, que disse estar ansioso para se adaptar ao novo carro e aos engenheiros.

“Estou muito animado por me unir à equipe e espero começar com o pé direito. Temos trabalho duro pela frente em Austin, com muitas coisas a aprender e muitas pessoas a conhecer. Vou dar tudo para estar no ritmo o quanto antes possível, ainda que saiba que pode levar algum tempo para me adaptar, mas confio que podemos fazê-lo”, afirmou Sainz em prévia divulgada pela Renault nesta segunda-feira (16).

Sainz também disse esperar muitas batalhas na pista com o novo companheiro de equipe e espera que os dois alçem a Renault rumo ao topo da F1 nos próximos anos. Estou muito ansioso para trabalhar com Hülkenberg. Eu o considero um grande piloto e um dos mais talentosos na pista. Ele tem muita experiência na F1, de modo que vou aprender com ele o máximo possível. Talvez possamos ajudar uns aos outros a nos movermos mais acima no campeonato antes do fim da temporada”, complementou.

A animosidade é recíproca. Hulkenberg elogiou seu novo colega, afirmando que o espanhol é "um piloto muito capaz, com um futuro brilhante".


Dois acumuladores de pontos. Consistência é o que não vai faltar para a Renault nos próximos anos. Mesmo que Sainz tenha dificuldades naturais no fim de 2017, ainda assim se sairá melhor que Palmer, ajudando os franceses na briga dos construtores contra a Williams e a própria Toro Rosso, agora ex-equipe de Sainz. Entretanto, não vejo os dois com aquele "algo a mais" para a Renault se transformar novamente em uma protagonista da categoria. Bem, isso é assunto para outro post e bem mais para o futuro hehehe

KUBICA COMPLETA SEGUNDO DIA DE TESTES COM A WILLIAMS

Foto: Reprodução/Twitter
Piloto polonês está utilizando o carro de 2014 da escuderia inglesa nos testes privados. Nessa semana, Kubica completou algumas voltas no circuito de Hungaroring, onde já havia participado de um teste coletivo da F1 no meio da temporada pela Renault, com o carro deste ano. Na semana passada, ele deu algumas voltas em Silverstone. Nas redes sociais, a Williams classificou como "um dia produtivo".

Os testes fazem parte do "vestibular" da equipe de Grove para decidir quem será o companheiro de equipe de Lance Stroll no ano que vem. No caso de Kubica, o objetivo é saber com exatidão as reais condições físicas e clínicas do piloto, afastado da categoria desde um acidente de rali em 2011. O polonês também está utilizando o simulador da Williams. Paul di Resta, o outro candidato a vaga, também testou o FW36 ontem (18).

O estranho dessa questão toda é que os boatos de Kubica diminuíram justamente após esses testes com a Renault, meses atrás. Será que ficou constatado que o polonês não tem condições físicas de guiar um carro de F1? Bom, difícil que essa seja uma justificativa plausível para validar uma possível escolha por Di Resta. Wehrlein corre por fora, atrapalhado pela imposição da Martini em ter ao menos um piloto acima dos 25 anos para participar das campanhas publicitárias (o alemão tem 22). Diante de todas essas incertezas, não parece que seja algo tão improvável a permanência de Massa por mais uma temporada.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 306 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 247 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 234 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 192 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 148 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 111 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 82 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 65 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 48 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 34 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 32 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 15 pontos
15- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 13 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
17- Jolyon Palmer (Renault) - 8 pontos
18- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
19- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 540 pontos
2 - Ferrari - 395 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 303 pontos
4 - Force India Mercedes - 147 pontos
5 - Williams Mercedes - 66 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 52 pontos
7 - Haas Ferrari - 43 pontos
8 - Renault - 42 pontos
9 - McLaren Honda - 23 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO






quarta-feira, 18 de outubro de 2017

E POR FALAR EM ESTREIA...

Foto: Motorsport
No último post falamos sobre a estreia inesperada de Brandon Hartley na F1, aos 28 anos. Pegando esse gancho, o blog relembra que já faz uma década (!) que uma certa promessa alemã participou pela primeira vez de uma corrida de F1, justamente nos Estados Unidos.

Era junho de 2007. O então desconhecido Sebastian Vettel estava prestes a completar 20 anos quando a oportunidade apareceu. Piloto reserva da BMW Sauber mas pertencente a Toro Rosso, Seb foi o escolhido para substituir às pressas Robert Kubica, que havia se acidentado gravemente na semana anterior, na corrida do Canadá, e ficaria um tempo afastado. O alemão já havia participado dos treinos livres do GP da Turquia de 2006, mas ainda como piloto reserva. Agora, a chance era real.

Foto: F1 Fanatic
Apesar de inexperiente, Vettel teve uma ótima chance de mostrar suas credenciais. Afinal, a BMW Sauber era a terceira força da já longínqua temporada de 2007, distante da briga polarizada entre Ferrari e McLaren. Ou seja, largar entre os dez primeiros era uma possibilidade concreta e, na melhor das hipóteses, ficar em sexto, atrás do companheiro de equipe, o experiente e compatriota Nick Heidfeld.


A sexta posição quase veio. Vettel largaria em sétimo na sua primeira corrida da carreira, anotando o tempo de 1:13.513 em Indianapólis, quase sete décimos mais lento que Nick Heidfeld, que ficou com a esperada quinta posição (1:12.847). Entre eles, Heikki Kovalainen, da Renault (1:13.308) e dividindo a quarta fila com Seb estava Jarno Trulli, da Toyota (1:13.789). O pole? Um certo Lewis Hamilton, seguido pelo implacável rival Fernando Alonso, com Felipe Massa em terceiro e seu atual parceiro de Ferrari Kimi Raikkonen em quarto.

Foto: F1
A primeira largada de Vettel não foi boa. Pressionado, acabou passando reto na primeira curva e terminou sua primeira volta de corrida na categoria em 11°, atrás de Rosberg. Nick Heidfeld abandonou na volta 56, com problemas na transmissão e Seb conseguiu recuperar algumas posições, conseguindo chegar na oitava posição e marcar seu primeiro pontinho na F1, sendo até então o piloto mais jovem da história a marcar pontos na categoria.


E na briga pelo título, ficou tudo como começou: vitória de ponta a ponta de Hamilton, a segunda na carreira, seguido de Alonso e Massa, na última vez que Indianapólis recebeu a F1. Os Estados Unidos só voltaram a sediar uma corrida cinco anos depois, já em Austin.


Foi a primeira e a única corrida de Vettel pela BMW Sauber. Isso porque na corrida seguinte, na França, Kubica já estava recuperado e retornou para a equipe, com Seb voltando a ser o piloto reserva. Situação que não durou muito tempo porque, menos de dois meses depois, Vettel estreou na Toro Rosso no polêmico GP da Hungria, substituindo Scott Speed, que foi demitido por desavenças com a equipe.

Aí o resto é história.

Gostou? Posso, quando tiver mais tempo, abordar outras "primeiras vezes" de outros pilotos e histórias diferentes.

Até!