Blog destinado para aqueles que gostam de automobilismo (principalmente F1), mas que não acompanham com tanta intensidade ou que não possuem muito entendimento do assunto. "Blog feito por um aprendiz para aprendizes."
Como o tempo passa! O agora noturno GP do Bahrein completa 14 anos no calendário da F1 (em 2011, a edição não aconteceu em virtude dos conflitos da Primavera Árabe na região) e em duas oportunidades foi a abertura da temporada (2006 e 2010). Tradicionalmente a terceira etapa do ano, o circuito barenita é pelo segundo ano seguido a segunda etapa do ano.
O post de hoje é simples: relembrar como foi a corrida no circuito há dez anos atrás.
Depois de Lewis Hamilton vencer na Austrália e Kimi Raikkonen ganhar na Malásia, Felipe Massa chegava pressionado: 14 pontos atrás do inglês, zerado na temporada e com um abandono muito criticado em Kuala Lumpur, quando rodou sozinho enquanto era líder após ter feito uma pole fácil. Os italianos, passionais que só eles, o encheram de críticas.
No Bahrein, onde havia vencido no ano anterior, Massa era novamente favorito. Era proibido errar. Entretanto, mais um imprevisto: Robert Kubica surpreendeu e fez a primeira pole da carreira com uma BMW Sauber que estava ainda melhor do que a de 2007. Coube a Massa largar em segundo, seguido de Hamilton e Raikkonen na segunda fila, respectivamente. Barrichello, penando na Honda, era o 12°. Estreante, Nelsinho Piquet largou em 14°
Na largada, a especialidade da casa: Massa pulou para a ponta tranquilamente e liderou do início ao fim, deixando Kubica em segundo e Raikkonen em terceiro. Hamilton largou muito mal e caiu para nono. Na volta seguinte, ao tentar passar Nelsinho, bateu na traseira do brasileiro e perdeu a asa dianteira, caindo para as últimas posições. Na terceira volta, Raikkonen passou Kubica e a Ferrari assim seguiu sua primeira dobradinha da temporada até o final da corrida. Mostrando a força da BMW, Heidfeld ultrapassou Kovalainen e se posicionou em quarto.
No fim das contas, a corrida terminou assim. Hamilton foi apenas o décimo terceiro. Foi a sexta vitória da carreira de Felipe Massa, a segunda no Bahrein. Na ocasião, Raikkonen saiu do Bahrein líder do campeonato com 19 pontos, seguido de Heidfeld com 16, Kubica e Hamilton com 14 e Kovalainen 11.
Início de temporada é assim: muitas vezes, é tudo diferente do que vai acontecer lá no final. Creio que deve se repetir o que aconteceu em 2017: a consistência da Ferrari vai fazer com que a Mercedes assuma a ponta definitivamente no final do campeonato.
No último post falamos sobre a estreia inesperada de Brandon Hartley na F1, aos 28 anos. Pegando esse gancho, o blog relembra que já faz uma década (!) que uma certa promessa alemã participou pela primeira vez de uma corrida de F1, justamente nos Estados Unidos.
Era junho de 2007. O então desconhecido Sebastian Vettel estava prestes a completar 20 anos quando a oportunidade apareceu. Piloto reserva da BMW Sauber mas pertencente a Toro Rosso, Seb foi o escolhido para substituir às pressas Robert Kubica, que havia se acidentado gravemente na semana anterior, na corrida do Canadá, e ficaria um tempo afastado. O alemão já havia participado dos treinos livres do GP da Turquia de 2006, mas ainda como piloto reserva. Agora, a chance era real.
Foto: F1 Fanatic
Apesar de inexperiente, Vettel teve uma ótima chance de mostrar suas credenciais. Afinal, a BMW Sauber era a terceira força da já longínqua temporada de 2007, distante da briga polarizada entre Ferrari e McLaren. Ou seja, largar entre os dez primeiros era uma possibilidade concreta e, na melhor das hipóteses, ficar em sexto, atrás do companheiro de equipe, o experiente e compatriota Nick Heidfeld.
A sexta posição quase veio. Vettel largaria em sétimo na sua primeira corrida da carreira, anotando o tempo de 1:13.513 em Indianapólis, quase sete décimos mais lento que Nick Heidfeld, que ficou com a esperada quinta posição (1:12.847). Entre eles, Heikki Kovalainen, da Renault (1:13.308) e dividindo a quarta fila com Seb estava Jarno Trulli, da Toyota (1:13.789). O pole? Um certo Lewis Hamilton, seguido pelo implacável rival Fernando Alonso, com Felipe Massa em terceiro e seu atual parceiro de Ferrari Kimi Raikkonen em quarto.
Foto: F1
A primeira largada de Vettel não foi boa. Pressionado, acabou passando reto na primeira curva e terminou sua primeira volta de corrida na categoria em 11°, atrás de Rosberg. Nick Heidfeld abandonou na volta 56, com problemas na transmissão e Seb conseguiu recuperar algumas posições, conseguindo chegar na oitava posição e marcar seu primeiro pontinho na F1, sendo até então o piloto mais jovem da história a marcar pontos na categoria.
E na briga pelo título, ficou tudo como começou: vitória de ponta a ponta de Hamilton, a segunda na carreira, seguido de Alonso e Massa, na última vez que Indianapólis recebeu a F1. Os Estados Unidos só voltaram a sediar uma corrida cinco anos depois, já em Austin.
Foi a primeira e a única corrida de Vettel pela BMW Sauber. Isso porque na corrida seguinte, na França, Kubica já estava recuperado e retornou para a equipe, com Seb voltando a ser o piloto reserva. Situação que não durou muito tempo porque, menos de dois meses depois, Vettel estreou na Toro Rosso no polêmico GP da Hungria, substituindo Scott Speed, que foi demitido por desavenças com a equipe.
Aí o resto é história.
Gostou? Posso, quando tiver mais tempo, abordar outras "primeiras vezes" de outros pilotos e histórias diferentes.
Era para ser "apenas" um post sobre a vida e carreira de Peter Sauber no comando da sua equipe, mas o cidadão aqui se empolgou e resolveu fazer uma retrospectiva da Sauber, desde os primórdios até os dias atuais. No primeiro post, falei da fase inicial da equipe até a chegada na F1 e os primeiros passos.
Bom, estamos em 2001. Depois de três anos horríveis, a parceria Sauber + Ferrari + Petronas estava muito pressionada e precisava de resultados. Eis que a escuderia suíça tratou de receber mais críticas em um movimento arriscado, por muitos irresponsável: A contratação de um jovem finlandês chamado Kimi Raikkonen, de apenas 21 anos, com poucas participações nos monopostos. Kimi recebeu uma superlicença da FIA e a promessa de Peter que o jovem finlandês iria se sair bem. Além dele, foi trazido outro jovem: O campeão da F2000 em 1999 e que estreou na Prost em 2000, Nick Heidfeld.
E como a temporada foi boa: Na corrida de estreia, o alemão largou em quarto e o finlandês em sexto. Os dois pontuaram. No GP Brasil, Heidfeld conquistou um espetacular terceiro lugar. No fim da temporada, a equipe alcançou a maior pontuação e maior colocação na história da Sauber: O 4° lugar, com 21 pontos, atrás de Ferrari, McLaren e Williams. No fim do ano, Raikkonen foi contratado para substituir o compatriota Mika Hakkinen na McLaren. Heidfeld foi mantido e para o lugar de Kimi foi contratado o jovem brasileiro Felipe Massa, piloto de testes da Ferrari.
Raikkonen e Heidfeld no C20. Foto: Auto123
Campeão da F3000 em 2001, o brasileiro não foi tão bem. Aliás, nem a Sauber foi. Apenas 11 pontos na tabela e o 5° lugar nos construtores, também superado pela estreante Renault. Discreto, Massa não agradou e Peter Sauber chamou Heinz-Herald Frentzen novamente para o time. O alemão estava recém saído da Arrows. Heidfeld continua por mais uma temporada.
Mesmo com a nova regra da F1 permitindo pontuação aos oito primeiros colocados, a Sauber manteve-se com desempenho irregular: 19 pontos e o sexto lugar na tabela de construtores. O grande ponto positivo daquele ano foi o GP dos Estados Unidos, onde Frentzen chegou em terceiro (marcando seu último pódio na carreira) e Heidfeld em quinto.
Felipe Massa na Sauber, em 2002. Foto: Getty Images
Para 2004, mudanças: Frentzen foi dispensado e Heidfeld contratado pela Jordan. Com isso, Felipe Massa retornou para a equipe e Peter trouxe Fisichella da própria Jordan, onde venceu o GP Brasil de 2003 e se destacou pela Benetton nos anos 90 e início da década de 2000. Foi uma temporada espetacular. Massa e Fisico marcaram o maior número de pontos da história da Sauber em um mesmo ano: 34, 22 de Fisichella contra 12 de Massa.
Em 2005, Massa permanece na Sauber, enquanto Fisichella é chamado para correr na Renault. Seu substituto é o campeão da temporada de 1997, Jacques Villeneuve. Com Massa e Villeneuve enfrentando problemas de convívio (Massa contou inclusive que chegou a urinar em uma garrafa do canadense). Na pista, 20 pontos para os suíços e o sétimo lugar nos construtores. Foi o último ano da parceria com a Petronas.
Villeneuve na Sauber, em 2005, o último com a parceria da Petronas. Foto: Wikipédia
A Petronas rompeu com a Ferrari e deixou de fornecer motores, mas manteve-se como patrocinadora da equipe. Com isso, Peter Sauber aproveitou a brecha para vender a equipe para a BMW, que havia recém rompido sua parceria com a Williams. Com isso, iniciava-se uma nova era: A BMW Sauber F1 Team.
Peter Sauber manteve funções administrativas na equipe. Para a temporada, foram escolhidos Jacques Villeneuve e o retorno do velho conhecido Nick Heidfeld. Entretanto, o canadense não era unanimidade dentro da equipe e, após algumas corridas com desempenhos bem abaixo do companheiro, foi demitido e substituído pelo jovem polonês Robert Kubica. Heidfeld manteve-se constante na temporada, marcando bons pontos. No caótico GP da Hungria, o alemão conseguiu o primeiro pódio da temporada. Duas corridas depois foi a vez de Kubica, na Itália. No fim do ano, quinto lugar nos construtores, com 36 pontos.
Em 2007, os suíços se afirmaram como terceira força, atrás de McLaren e Ferrari, com os dois praticamente garantindo a quinta e sexta posição das corridas. Heidfeld conseguiu os únicos dois pódios da equipe, na Hungria e no Canadá, circuito este marcado pelo fortíssimo acidente de Kubica, que quebrou o tornozelo e ficou ausente de algumas provas. Seu substituto? Um jovem alemão chamado Sebastian Vettel. Em sua estreia, nos Estados Unidos, conseguiu pontuar, sendo até então o mais jovem da história da categoria a atingir tal feito, com 19 anos. Kubica retornou e a Sauber somou 101 pontos, sendo vice-campeã dos construtores após a McLaren ter sido excluída da classificação, em virtude do escândalo de espionagem.
Heidfeld. em 2007. Foto: Wikipédia
2008 foi o grande ano da escuderia. Ironicamente, as melhores temporadas da Sauber foi quando Peter não era o "chefão". Na Austrália, Kubica larga em segundo e Heidfeld completa a corrida nesta posição. Na Malásia, Kubica foi o segundo. No Bahrein, a primeira pole da equipe, também com o polonês. Até que surge o momento histórico: Exatamente na mesma pista onde havia sofrido um gravíssimo acidente no ano anterior, Robert Kubica venceu no Canadá pela primeira vez na carreira (e da Sauber, claro), com Heidfeld em segundo (e, portanto, uma dobradinha!). Naquele momento, o polonês era o líder do campeonato. Entretanto, a Sauber perdeu rendimento na segunda metade da temporada e ficou para trás.
Em 2009, a BMW Sauber surgia como favorita ao título. Após desenvolver bem o sistema do KERS e andar na pré-temporada, parecia tudo pronto para que os suíços e alemães finalmente pudessem ser protagonistas. Kubica brigava com Vettel pela segunda posição na Austrália, quando bateram. Depois, a equipe caiu muito de rendimento. Na metade da temporada, Kubica tinha apenas dois pontos e Heidfeld seis. Patético. Diante disso, a BMW Sauber anuncia que iria se retirar da F1 no final da temporada.
Curiosamente, o desempenho da equipe melhorou na metade final, com as atualizações dos componentes dos carros. Entretanto, a equipe somou apenas 36 pontos (19 de Heidfeld e 17 de Kubica). O grande drama era a manutenção da Sauber. Sem o apoio da BMW, que se retirava em definitivo da F1, Peter Sauber tinha uma grave dificuldade para recomprar sua equipe: O fato dos alemães não terem inscrito a BMW Sauber para a próxima temporada da F1. Com isso, perderam a vaga para a Lotus. A BMW, a princípio, tentou negociar com a empresa Qadbak. Diante do insucesso, restou aos alemães revenderem para Peter Sauber, que em novembro de 2009 reassumiu o controle absoluto de sua equipe. Entretanto, a Sauber só conseguiu a vaga para F1 em 2010 com a desistência da Toyota.
Mesmo com a parceria desfeita, em 2010 os suíços utilizaram o nome BMW Sauber F1 Team, para que não fossem perdidos os benefícios financeiros oriundos da última temporada, quando terminaram em sexto lugar nos construtores.
Na última parte da nossa saga, contaremos os últimos anos da equipe e o desfecho da grave crise financeira da equipe suíça! Até lá!
Fala, galera! A preguiça é soda... Eu sei que tô devendo a análise da temporada, mas tô esperando baixar um pouco a poeira, tô aproveitando um pouquinho as férias aqui, dei uma desligada... Mas vamos ao que interessa: Algumas atualizações dessa semana que está passando!
Começamos com o vídeo da Williams, que homenageia três grandes carros históricos da equipe: FW08C (pilotado por Keke Rosberg, campeão em 1983), o FW18 (Pilotado por Damon Hill, campeão em 1996) e o FW36, o carro desse ano. Felipe Nasr guiou o carro de Keke, Bottas o de Damon e Susie Wolff pilotou o carro mais recente. Veja!
VENHAM - Dieter Zetsche, chefe da Mercedes, convidou seus rivais alemães Audi e BMW a competirem na F1, durante entevista ao jornal Bild. Ele ressaltou que as três, juntas, somam 80% do mercado de automóveis de luxo do mundo e seria "interessante se enfrentarem na F1". A última participação da BMW foi na época de parceria com a Sauber, que foi de 2006 até 2009. Eles também forneceram motor a Williams entre 2000 e 2005. Já a Audi nunca participou da Fórmula 1, mas existem rumores que apontam uma possível chegada da montadora a categoria. A contratação de Stefano Domenicali não deixa mentir.
NÃO SEI DE NADA - Em relatório, a FIA se eximiu de culpa no acidente de Jules Bianchi, em Outubro. (Hoje fazem 2 meses do ocorrido - #ForzaJules). O relatório diz, basicamente, que o francês "não reduziu o suficiente", acelerando e freando ao mesmo tempo, perdendo o controle do carro. Um dispositivo de segurança que cortaria o torque do motor falhou, devido a particularidades do sistema da extinta Marussia.
SEM O DOBRO - Acabou a palhaçada, Em uma convenção em Doha, a FIA oficializou que foi extinta a regra da pontuação dobrada na última corrida. O mundo da automobilismo agradece.
SÓ PARA MAIORES - Na mesma convenção, a FIA proibiu que menores de 18 anos pilotem um carro de Fórmula 1 a partir de 2016. Eles querem evitar a ascensão precoce de adolescentes espinhentos e que mal saíram da puberdade, como Max Verstappen e Kimi Raikkonen (Em 2001, com a Sauber).
FESTA - Hamilton e Rosberg estiveram no último fim de semana no "Stars & Cars", evento da Mercedes que reuniu 50 mil fãs em Stuttgart. Em frente ao museu Mercedes-Benz, os dois andaram com o carro campeão do mundo e outros clássicos da marca. Confira!
INDEFINIDO - Deu em nada a reunião que a McLaren fez ontem para definir o parceiro de Alonso na equipe em 2015. Mansur Ojjeh e Ron Dennis, os acionistas master de Woking, divergem: O primeiro prefere Button. O segundo, Magnussen. Vandoorne corre por fora.
SURPRESA - A FIA colocou provisoriamente o retorno do GP da Coreia no circo da Fórmula 1. Esse circuito, juntamente com o retorno do GP do México, aumentaria para 21 etapas a temporada 2015. Se realmente for confirmada a pista asiática, será um recorde na Fórmula 1. Confira o calendário (provisório):
1ª etapa) 15 de março - Austrália (Melbourne)
2ª etapa) 29 de março - Malásia (Sepang)
3ª etapa) 12 de abril - China (Xangai)
4ª etapa) 19 de abril - Bahrein (Sakhir)
5ª etapa) 3 de maio - Coreia do Sul (A confirmar)
6ª etapa) 10 de maio - Espanha (Barcelona)
7ª etapa) 24 de maio - Mônaco (Monte Carlo)
8ª etapa) 7 de junho - Canadá (Montreal)
9ª etapa) 21 de junho - Áustria (Spielberg)
10ª etapa) 5 de julho - Inglaterra (Silverstone)
11ª etapa) 19 de julho - Alemanha (Nurburgring)
12ª etapa) 26 de julho - Hungria (Budapeste)
13ª etapa) 23 de agosto - Bélgica (Spa-Francorchamps)
14ª etapa) 6 de setembro - Itália (Monza)
15ª etapa) 20 de setembro - Cingapura (Cingapura)
16ª etapa) 27 de setembro - Japão (Suzuka)
17ª etapa) 11 de outubro - Rússia (Sochi)
18ª etapa) 25 de outubro - Estados Unidos (Austin)
19ª etapa) 1º de novembro - México (Hermanos Rodríguez)
20ª etapa) 15 de novembro - Brasil (Interlagos)
21ª etapa) 29 de novembro - Abu Dhabi (Yas Marina)
NADA DE TERCEIRA VIA - Ao menos para o ano que vem, a FIA não pensa em inserir o terceiro carro nas equipes maiores para amenizar a perda da Marussia e o provável fim da Caterham. Vale lembrar também que Force India, Sauber e Lotus estão com as contas no vermelho e clamam por socorro. Ano que vem teremos 18 ou 20 carros no grid, número mais baixo desde 2005.
ONBOARD - Confira o onboard das primeiras voltas de Sebastian Vettel pela Ferrari, no circuito de Fiorano, no último sábado:
BÔNUS:
Vettel se despediu da RBR essa semana e ganhou um touro de presente. Foto: Divulgação
Fala, galera! Fim de semana chegando, vou aproveitar para postar aqui algumas informações interessantes que foram noticiadas durante a semana e que por N motivos não pude postar. Mas agora é a hora! Vamos lá.
Vamos começar pelos vídeos:
A história de Alex Zanardi virou filme. O campeão da Fórmula Indy e que correu na Fórmula 1 no fim dos anos 90 foi protagonista de um gravíssimo acidente em 2001 na Indy, quando perdeu as duas pernas. Para quem achou que sua vida terminaria ali, ledo engano. Zanardi mostrou que é exemplo de superação e competiu em diversas categorias desde então. Recentemente, foi medalha de ouro nas Paralímpiadas de Londres, em 2012.
“Adrenalina, A História da BMW no Turismo” será lançado no mês que vem e já está na seleção do Festival de Cinema de Los Angeles. O filme tem direção de Tim e Nick Hahne e, em 122 minutos, pretende falar sobre as atividades da BMW no esporte. Zanardi é parte fundamental desse processo. Tanto é que aproveitaram as filmagens e montaram uma prévia, que concorrerá a "melhor curta documentário" no mesmo Festival, em Novembro.
Uma história de superação que serve para nós pensarmos quando estivermos em dificuldade.
Dá uma olhada:
#HisNameIsEmmo: Essa semana completou os 40 anos do bicampeonato de Émerson Fittipaldi, o 1° título da história da McLaren. Como comemoração, a equipe lançou um divertido e bem produzido clipe, contando de forma bem humorada o título do piloto Brasileiro, com pequenos depoimentos do próprio Emmo. O vídeo intitula-se "His Name Is Emerson Fittipaldi". Confira:
NOTÍCIAS:
O médico Jean-François Payet, que cuidou de Michael Schumacher no hospital de Grenoble, visitou o ex-paciente, que se recupera em casa, na cidade de Gland, na Suíça. Em entrevista a rádio alemã "RTL", Payet afirmou que Schumacher está progredindo e ressaltou que o tempo de recuperação é longo, variando de um a três anos. No entanto, ele diz que não é possível mensurar a quantidade de sequelas que Schummy pode ter. O heptacampeão está em coma desde Dezembro, quando sofreu um acidente de Esqui na estação de Méribel, na França. #KeepFightingMichaelandJules
PIETRO FITTIPALDI ENTRA NA ACADEMIA DE PILOTOS DA FERRARI
Foto: Divulgação
Mais uma boa notícia para a família Fittipaldi: O neto de Émerson Fittipaldi foi convidado pela Ferrari para participar de uma semana de testes com outros pilotos, testando um carro de F3 na pista de Fiorano, particular da Scuderia. Pietro foi autorizado pela Escuderia Telmex (Grupo de Carlos Slim que já colocou Gutiérrez e Pérez na F1), onde é membro, Fittipaldi busca mediar uma aproximação entre a Ferrari e o grupo de Slim. A tendência é que os pilotos se juntem as academias de pilotos (Ferrari, Red Bull, Mercedes), pois hoje é o caminho mais "fácil" para chegar na F1. No caso da Ferrari, ironicamente e tragicamente falando, abriu-se um caminho na Academia de Pilotos da Ferrari, em virtude do acidente do Bianchi. O #1 hoje seria Raffaelle Marciello, que está na GP2. Pietro poderia começar a correr pela GP3 ou GP2 para ir se adaptando o mais rapidamente possível a um carro de F1, devido a precocidade que os pilotos estão adentrando a F1 (Vide Kvyat e Verstappen na STR - Pietro tem 18 anos). Veremos.
CASO CATERHAM - Consórcio e antigo dono entregaram a equipe para um administrador legal na sexta-feira (24). A Caterham está sob comando de um grupo de administradores legais, representados por Finbarr O'Connell. Integrante da firma Smith & Williams, especializada em empresas com dificuldades financeiras, O'Connell ficará encarregado de fazer com que a equipe possa disputar as três etapas restantes desta temporada. Bernie Ecclestone declarou que permitira que a Caterham se ausentasse das três etapas finais da temporada para resolver suas pendências financeiras. O leilão de pneus, volantes e até um carro reserva do ano passado foi cancelado, em virtude da ação de administração legal. Entretanto, a fábrica de Leafield continua fechada, mas deve reabrir em breve, de acordo com a mídia Europeia. A situação ainda é calamitante, mas deu uma melhorada, mas a situação continua desesperadora. Aguardemos os próximos capítulos.
Créditos: Blog do Fábio Seixas, Voando Baixo e Globoesporte.com
P.S: Como vocês sabem, domingo teremos a decisão presidencial e em alguns estados. Que todos votem com suas convicções e respeitem a opinião dos outros, mesmo com suas diferenças ideológicas. Que todos exerçam o direito democrático na paz e acreditando nos seus ideais. Tenham um ótimo fim de semana e uma boa votação no domingo!