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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

E POR FALAR EM ESTREIA...

Foto: Motorsport
No último post falamos sobre a estreia inesperada de Brandon Hartley na F1, aos 28 anos. Pegando esse gancho, o blog relembra que já faz uma década (!) que uma certa promessa alemã participou pela primeira vez de uma corrida de F1, justamente nos Estados Unidos.

Era junho de 2007. O então desconhecido Sebastian Vettel estava prestes a completar 20 anos quando a oportunidade apareceu. Piloto reserva da BMW Sauber mas pertencente a Toro Rosso, Seb foi o escolhido para substituir às pressas Robert Kubica, que havia se acidentado gravemente na semana anterior, na corrida do Canadá, e ficaria um tempo afastado. O alemão já havia participado dos treinos livres do GP da Turquia de 2006, mas ainda como piloto reserva. Agora, a chance era real.

Foto: F1 Fanatic
Apesar de inexperiente, Vettel teve uma ótima chance de mostrar suas credenciais. Afinal, a BMW Sauber era a terceira força da já longínqua temporada de 2007, distante da briga polarizada entre Ferrari e McLaren. Ou seja, largar entre os dez primeiros era uma possibilidade concreta e, na melhor das hipóteses, ficar em sexto, atrás do companheiro de equipe, o experiente e compatriota Nick Heidfeld.


A sexta posição quase veio. Vettel largaria em sétimo na sua primeira corrida da carreira, anotando o tempo de 1:13.513 em Indianapólis, quase sete décimos mais lento que Nick Heidfeld, que ficou com a esperada quinta posição (1:12.847). Entre eles, Heikki Kovalainen, da Renault (1:13.308) e dividindo a quarta fila com Seb estava Jarno Trulli, da Toyota (1:13.789). O pole? Um certo Lewis Hamilton, seguido pelo implacável rival Fernando Alonso, com Felipe Massa em terceiro e seu atual parceiro de Ferrari Kimi Raikkonen em quarto.

Foto: F1
A primeira largada de Vettel não foi boa. Pressionado, acabou passando reto na primeira curva e terminou sua primeira volta de corrida na categoria em 11°, atrás de Rosberg. Nick Heidfeld abandonou na volta 56, com problemas na transmissão e Seb conseguiu recuperar algumas posições, conseguindo chegar na oitava posição e marcar seu primeiro pontinho na F1, sendo até então o piloto mais jovem da história a marcar pontos na categoria.


E na briga pelo título, ficou tudo como começou: vitória de ponta a ponta de Hamilton, a segunda na carreira, seguido de Alonso e Massa, na última vez que Indianapólis recebeu a F1. Os Estados Unidos só voltaram a sediar uma corrida cinco anos depois, já em Austin.


Foi a primeira e a única corrida de Vettel pela BMW Sauber. Isso porque na corrida seguinte, na França, Kubica já estava recuperado e retornou para a equipe, com Seb voltando a ser o piloto reserva. Situação que não durou muito tempo porque, menos de dois meses depois, Vettel estreou na Toro Rosso no polêmico GP da Hungria, substituindo Scott Speed, que foi demitido por desavenças com a equipe.

Aí o resto é história.

Gostou? Posso, quando tiver mais tempo, abordar outras "primeiras vezes" de outros pilotos e histórias diferentes.

Até!

sábado, 27 de maio de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #30 - Especial Indy

Foto: Divulgação
Fala, galera! Esse post traz um resumão com vídeos e estatísticas da Indy 500, que terá sua 101ª disputada no domingo.

Começando com os maiores vencedores:  A.J. Foyt (1961, 1964, 1967 e 1977), Al Unser (1970, 1971, 1978 e 1987) e Rick Mears (1979, 1984, 1988 e 1991) são os maiores vencedores da prova.
Logo atrás, está o brasileiro Helio Castroneves (2001, 2002 e 2009), Dario Franchitti (2007, 2010 e 2012), Johnny Rutherford (1974, 1976 e 1980) e Bobby Unser (1968, 1975 e 1981).


Helinho, além de ser o brasileiro que mais venceu a Indy 500, é o único que venceu as duas primeiras edições consecutivamente (como rookie e na sequência) e, na terceira corrida, foi o segundo. Um retrospecto excelente!



Emerson Fittipaldi tem duas vitórias (1989 e 1993); Gil de Ferran (2003) e Tony Kanaan (2013) uma, totalizando sete. Excetuando os EUA, que têm 70 triunfos e desconsiderando o Reino Unido, o Brasil é o país que me venceu as 500 Milhas de Indianapólis.


Alexander Rossi pode repetir um feito e tanto: ser o sexto piloto da história a vencer duas Indy 500 consecutivas. O último foi justamente Hélio Castroneves, o único novato bicampeão em sequência. Outros pilotos que venceram consecutivamente as 500 Milhas: Wilbur Shaw (1939-1940), Mauri Rose (1947-1948), Bill Vukovich (1953-1954) e Al Unser (1970-1971).

Foto: USA Today
Scott Dixon conquistou a sua terceira pole em Indianápolis, mas só venceu em 2008, quando largou na posição de honra pela primeira vez. O recorde é de Rick Mears, com seis. O último pole a vencer foi Hélio Castroneves, em 2009.


O vencedor mais jovem da história das 500 Milhas é Troy Ruttman. Ele tinha 22 anos e 80 dias em 1952. O mais velho é Al Unser, que tinha 47 anos e 360 dias quando venceu em 1987. A.J.Foyt é quem mais participou da Indy 500: 35 vezes.
O vencedor que saiu da pior posição de largada foi a 28°, com Ray Harroun (1911) e Louis Meyer (1936).

Graham Hill é o único que venceu a tríplice coroa do automobilismo: Indy, Le Mans e Mônaco. Ele venceu em Indianápolis em 1965, cinco vezes em Mônaco (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969) e uma vez as 24 Horas de Le Mans (1972)

Além de Hill, outros quatro pilotos foram campeões mundiais da Fórmula 1 e vencedores da Indy 500: Jim Clark (1965 na Indy e campeão em 1963 e 1965 na F1), Mario Andretti (1969 na Indy e 1978 na F1), Emerson Fittipaldi (1989 e 1993 na Indy; 1972 e 1974 na F1) e Jacques Villeneuve (1995 na Indy e 1997 na F1). A.J. Foyt venceu Le Mans e Indy.


Além de Graham Hill, Montoya também venceu o GP de Mônaco (2003) e as 500 Milhas (2000 e 2015).

Historicamente, como não poderia deixar de ser, quem larga nas primeiras posições tem grande chance de ganhar a prova. O pole venceu 20 vezes, a última com Hélio Castroneves, em 2009. 11 vencedores da Indy 500 largaram em segundo e terceiro. Alonso, que larga em quinto, pode quebrar um tabu de 21 anos: o último vencedor que largou nessa posição foi Buddy Lazier, em 1996. Nunca o último do grid conseguiu vencer as 500 Milhas de Indianápolis.

Agora, é só aguardar o domingo para que a história continue sendo feita...

Até mais!

Antes, faltou as vitórias de Gil de Ferran (2003), com três brasileiros nas três primeiras posições (Castroneves em segundo e Tony Kanaan em terceiro) e de Tony Kanaan (2013)




terça-feira, 25 de abril de 2017

PRIMEIROS PASSOS

Foto: Reprodução
Fernando Alonso passou alguns dias nos Estados Unidos para se ambientar ao clima da Fórmula Indy. Ontem, ele visitou a fábrica da Andretti para fazer o molde do banco do carro onde irá correr na Indy 500.

Nesse período de pouco mais de um mês antes da corrida, o espanhol terá como "tutor" para conhecimento da categoria o brasileiro Gil de Ferran (embaixador da Honda), bicampeão da Champ Car em 2000 e 2001 e vencedor das 500 Milhas em 2003. Além disso, Alonso conheceu Michael Andretti, o dono da equipe que não vence uma prova desde as 500 Milhas do ano passado, vencida pelo ex-F1 Alexander Rossi.

Foto: Reprodução
No final de semana, a Fênix marcou presença no GP de Alabama, vencido por Josef Newgarden, da Ganassi. Coincidência ou não, foi a primeira corrida da temporada que um motor Honda não venceu na categoria. Muito animado, Alonso deixou claro que seu objetivo é conquistar a "tríplice coroa do automobilismo", pensava na possibilidade de disputar a prova "há quatro ou cinco anos" e que não pensa em abandonar a F1.

O acordo Honda, Andretti, Alonso e McLaren será vantajoso para todos, tanto em termos financeiros quanto em exposição de marca para o mundo todo, atraindo mais fãs para a Indy 500, que terá audiência mais monstruosa ainda, tudo para ver como o bicampeão se sairá em tal empreitada. É preciso deixar uma coisa bem claro: é muito difícil que Alonso consiga vencer. Se para um rookie já é raro, imagina para quem sequer correu na categoria até agora. Além do mais, uma vitória logo de cara (e, portanto, histórica) do Espanhol poderia acirrar ainda mais o preconceito de muitos fãs da F1 que desdenham da Indy, onde "lá qualquer um da F1 ganha". Se Alonso enfrentar dificuldades, o que é natural que aconteça, os fãs da Indy poderão responder que aqui não é bagunça, e realmente não é.

Toda essa ação de marketing e financeira também mostra como Honda e McLaren desejam contar com Alonso por mais algum tempo. Com o contrato expirando no fim do ano e sem paciência com o pífio desenvolvimento (ou falta de) da unidade híbrida japonesa, é natural que o bicampeão reconsidere opções para o próximo ano.

O problema é que as principais equipes estarão de portas fechadas, por incrível que pareça. Resta a eterna Renault. O ano só começa quando sai na mídia o interesse dos franceses em contar com seu campeão em mais uma passagem. Dizem que a proposta é forte e a promessa é de disputar o título em 2019. Alonso já esperou demais e não tem mais tempo para perder, também fruto de suas péssimas escolhas na carreira. Nunca é tarde para acertar alguma vez ou continuar errando de forma definitiva...

Caso não haja o espaço que Don Alonso necessite na F1, ele seguirá em busca da tríplice coroa, seja correndo na Indy 500 outra vez e/ou em Le Mans. Ele quer fazer história, mais do que já fez. Esse é o verdadeiro desafio de um piloto. Que a atitude de Alonso seja o início de uma nova era no automobilismo: que os pilotos eventualmente saiam de sua zona de conforto e participem de outras categorias que desejarem, nem que seja por uma única vez. Os fãs e a indústria agradecem.

Será que a Fênix vai levantar a taça? Foto: Reprodução
Até!

terça-feira, 31 de maio de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #23

Foto: XPB Images
Fala galera, semana começando e algumas informações da F1 estão surgindo! Vamos lá!

HALOPRARAM - Ficou definido que essa tira de chinelo o "Halo" foi o dispositivo que a FIA escolheu para a proteção do cockpit a partir do ano que vem. Ele foi aprovado pelos diretores técnicos durante o GP de Mônaco. A justificativa para a escolha é o fato de que esse dispositivo está sendo testado a mais tempo que o aeroscreen da Red Bull. Segundo a Autosport, serão feitos testes e modificações para torná-lo mais aerodinâmico e não atrapalhe a visão do piloto. O dispositivo da Red Bull não foi descartado. Ele continuará sendo testado paralelamente. Os testes com o Halo começam no dia 24 de junho e encerram-se no dia 6 de julho, quando será aprovado (ou não) definitivamente. Tomara que não. O aeroscreen é menos pior e conseguiram escolher a pior alternativa. Depois da largada com Safety Car na chuva, agora teremos esse troço aí nos carros. Devolvam a minha F1. Ainda há tempo.

BUTTON E MASSA  - O campeão de 2009 tem duas alternativas para permanecer na F1 em 2017: McLaren e Williams. A equipe de Grove teria oferecido um contrato de 8 milhões de euros anuais. O britânico ganha o dobro em Woking, que conta com o apoio da Honda e do Santander para permanecer mais um ano na McLaren. Pobre Vandoorne, vai ter que se mexer. Um piloto de tanto potencial ficar fora do grid ano que vem é inadmissível. O brasileiro, por sua vez, estaria recebendo sondagens para defender a Renault ano que vem. Receber oferta de uma equipe de fábrica a essa altura da carreira é um grande negócio. Com o novo regulamento, ir para uma escuderia com dinheiro e estrutura pode ser uma boa para Massa. A aguardar.

DE PROPÓSITO? - Segundo apurou o Rafael Lopes, do VOANDO BAIXO, o sueco teria batido de forma intencional em Nasr, na curva da Rascasse, após o brasileiro se recusar a ceder sua posição por ordem de equipe. Vale lembrar que o sueco foi punido com três posições no grid do Canadá. Se for verdade, tinha que ter demissão em justa causa. Como a Sauber agora é "bancada" pelos patrocinadores suecos, vai dar em pizza. Confira o vídeo:


Pouca gente viu, mas Rosberg foi ultrapassado por Hulkenberg praticamente na linha de chegada:



Últimas 3 voltas da histórica vitória de Alexander Rossi nas 500 milhas de Indianapólis:




Por enquanto é isso! Até!




segunda-feira, 30 de maio de 2016

O PULO DE HAMILTON E DO NOVATO

Foto: Reprodução
Pela primeira vez vimos Daniel Ricciardo incomodado, triste, puto da cara, sem sorrir. O rosto fechado, semblante sério, frustrado por ter chegado em segundo e desperdiçar mais uma chance de ouro para voltar a vencer. Outra vez, a culpa não foi dele. Fim de semana perfeito, pole, ritmo controlado na corrida. De novo, a Red Bull o ferrou. A equipe o chamou para trocar os pneus, a pista estava secando. A ideia era botar os ultramacios. Mudança. Enquanto Ric esperava, uma alteração súbita: Os pneus sequer estavam prontos, e a equipe foi buscá-los. Isso custou 13.6 segundos de pit stop. 47 voltas de perseguição, incluindo um ataque polêmico na volta 37, onde Hamilton espalhou e depois fechou a Red Bull no guard rail. O australiano recolheu o carro e reclamou. Pediu punição, que não veio. Não deu. Pela segunda corrida seguida, Ricciardo não conquistou a vitória que tanto merecia.

Lewis Hamilton venceu pela 44a vez na carreira, finalmente o primeiro triunfo no ano. Foi esperto na estratégia e contou com  a "sorte" (que estava sumida) de se beneficiar do erro da Red Bull. Não à toa, encheu Ric de elogios (justissímos, aliás) após a corrida. Ele sabe do que está falando: Ano passado, o tricampeão perdeu a vitória em uma bobeira parecida.  A reação que Lewis tanto precisava apareceu. De quebra, conseguiu diminuir a distância para Rosberg de 43 para 24 pontos. Afinal, o alemão foi pífio. Desde o início, estava em um ritmo muito lento. Ricciardo abriu uma vantagem de mais de 10 segundos em poucas voltas. Chegou a ponto da Mercedes pedir para que Hamilton o passasse. Como pode um cara que está brigando para ser campeão do mundo acatar uma ordem de equipe?? Inaceitável. Tente imaginar se fosse o contrário. Hamilton faria o mesmo? Tenho certeza que não. Resumindo: Rosberg perdeu muitas posições e foi incapaz de recuperá-las. O alemão não consegue andar bem na chuva. Na última volta, foi superado por Hulkenberg e terminou em sétimo. Atuação apagadíssima. Mais do que nunca, o campeonato está em aberto.

O momento que decidiu a corrida. Foto: Reprodução
Outro grande destaque da corrida foi o improvável terceiro lugar de Sérgio "Checo" Pérez. É incrível como o mexicano consegue tirar pódios aleatórios da cartola. Sexta vez na carreira que ele fica no top 3. A Force India contou com a "ajudinha" de Massa: Vettel, o quarto colocado, ficou preso atrás do brasileiro por muitas voltas, o que possibilitou a Pérez abrir vantagem e ganhar as posições necessárias. No final, conseguiu suportar a pressão do tetracampeão e novamente ofuscou seu companheiro de equipe Hulkenberg. O alemão não foi mal, mas é a velha sina: Falta um resultado expressivo na F1, um pódio (já conseguiu uma pole e a vitória em Le Mans): Foi o sexto, ganhando bons pontos para a equipe indiana: 23 nesse finde. Vijay Mallya, o chefe, deve ter ficado muito satisfeito.

Segurando Vettel para conseguir mais um pódio fantástico. Foto: Reprodução
Em um "circuito" que não depende da potência do motor, o chassi da McLaren mostrou um resultado consistente para seus pilotos. Sem falhas de confiabilidade, a fênix Alonso conseguiu um grande quinto lugar, igualando sua melhor colocação no retorno a equipe de Woking (foi quinto também na Hungria, ano passado). Conseguiu segurar Rosberg a maior parte da corrida e mostra que o bicampeão está em ótima forma. Button chegou em nono, e a McLaren saiu com ótimos 12 pontos de Monte Carlo. Tem gente já empolgada e ansiosa por 2017, mas eu escrevo: calma!

Massa conseguiu um pontinho suado: Décimo. Chegou a frente de Bottas, que apostou em uma estratégia de três paradas e foi superado. O hype em cima do finlandês parece que chegou ao fim.

Mônaco não permite erros, e o que vimos hoje foi uma sessão de pataquadas. Verstappen bateu de novo (são três em duas corridas). Max foi arrojado, mas quis andar mais que o carro e pecou pela inexperiência. Acontece. Talvez isso seja bom e sirva para "baixar a bola" depois da mágica vitória em Barcelona. Kvyat parece que ligou o foda-se para tudo. Tentou passar o Magnussen e jogou o carro na Rascasse. Abandonou e foi punido com a perda de três posições no grid do Canadá. O inferno astral do russo só aumenta. Desse jeito, não vai conseguir atrair ninguém para se manter na F1 no ano que vem. Ainda assim, sinto pena.

No mesmo ponto, Ericsson tentou fazer a mesma coisa contra seu companheiro de equipe, Felipe Nasr. A briga já era grande: O sueco estava mais rápido que o brasileiro e pressionou a equipe para que pedisse passagem. Nasr bateu o pé e se recusou. Quando Ericsson tentou passar, jogou o carro em cima do brasileiro, e os dois rodaram e abandonaram. Pouco depois, os pilotos e a chefe Monisha foram para o motorhome. Houve troca de acusações públicas entre os pilotos. Parece que Nasr foi o "culpado" pela diretora indiana, o que é um absurdo. Ah, a briga valia o 14°. Isso simboliza o que é a Sauber hoje. Sem dinheiro, semi-falida, não existe um líder, todo mundo pula da barca, não há comando, não há pagamento, os companheiros de equipe se odeiam. Desse jeito, é capaz de fecharem as portas antes do fim do ano. Patético, simplesmente patético. Nasr tá certo: Jogo de equipe é o c#$#%! O brasileiro, em uma briga que não valia nada, foi enfático. Rosberg, disputando título, deixou seu inimigo passar. Diferenças...

A Sauber em uma imagem: "T" de treta. Foto: Reprodução
Raikkonen bateu sozinho no início da prova, quando tudo estava molhado, ainda no hairpin. Prejudicou Grosjean e quase levou Massa junto. Arrastou o bico por debaixo do carro pelo túnel e depois parece que estava sem vontade de continuar na prova. Abandonou. O finlandês voltou a ser o piloto errático dos últimos dois anos. Ainda assim, está a frente de Vettel na temporada e existe grandes chances de que permaneça por mais um ano, segundo a imprensa italiana. É...

A Fórmula retorna daqui duas semanas, no Grande Prêmio do Canadá, em Montreal, nos dias 10, 11 e 12 de junho. Confira a classificação final da corrida!

1. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) 1h59min29s133.

.2. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) a 7s252.

.3. Sergio Pérez (MEX/Force India) a 13s825.

.4. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) a 15s846.

.5. Fernando Alonso (ESP/McLaren) a 1min25s076.

.6. Nico Hulkenberg (ALE/Force India) a 1min32s999.

.7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 1min33s290.

.8. Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso) a 1 volta.

.9. Jenson Button (GBR/McLaren) a 1 volta.

10. Felipe Massa (BRA/Williams) a 1 volta.

11. Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) a 1 volta.

12. Valtteri Bottas (FIN/Williams) a 1 volta.

13. Romain Grosjean (FRA/Haas) a 2 voltas.

14. Pascal Wehrlein (ALE/Manor) a 2 voltas.

15. Rio Haryanto (IDN/Manor) a 4 voltas.



Abandonos: Volta.

Marcus Ericsson (SUE/Sauber) 51.

Felipe Nasr (BRA/Sauber) 48.

Max Verstappen (HOL/Red Bull) 34.

Kevin Magnussen (DIN/Renault) 32.

Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) 18.

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 10.

Jolyon Palmer (GBR/Renault) 7.

Foto: Getty Images
Ele ainda é piloto de testes da Manor. Seis meses atrás, estava levando volta de quase todo mundo na F1. Hoje, entrou para a história do automobilismo. Com uma estratégia arrojada de poupar combustível e chegar só no "cheiro" (tanto é que o carro apagou pouco depois da chegada), Alexander Rossi venceu a centésima edição das 500 milhas de Indianapólis. Desde 2001 que um rookie (novato) não vencia ( o último foi Hélio Castroneves). Carlos Muñoz foi o segundo e Josef Newgarden o terceiro. O brasileiro Tony Kanaan foi o quarto. Helinho, que buscava a quarta vitória no circuito, esteve perto de vencer, mas um toque na carenagem o obrigou a parar nas voltas finais. Chegou apenas em 11°. O líder da Indy, Simon Pagenaud, foi o 19°. Essa vitória muda para sempre a vida do americano que correu praticamente a carreira inteira em campeonatos europeus. Mal sabia que, justo no oval, estaria fazendo história. A vitória de Rossi mostra para outros milhares de pilotos que, embora a F1 tenha o glamour e seja o ápice de um piloto, estar fora do circo não é o fim do mundo. Basta se reinventar e explorar as muitas alternativas que o automobilismo proporciona (Indy, WEC, DTM, WRC, Fórmula E, etc). 

Talvez tenha sido o post mais longo da história do blog. Daqui a pouco vai amanhecer. Quem se importa? O que vale é conseguir manifestar em palavras mais um fim de semana histórico no automobilismo. Até! (Quem sabe com alguns posts durante a semana? Não sei porque prometo essas coisas quando geralmente não consigo cumpri-las, mas a dúvida fica no ar. Pensei alto.)