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sexta-feira, 17 de julho de 2020

1-2-3-4-...5

Foto: Getty Images
Mercedes, Mercedes, Racing Point, Racing Point. Tão simples quanto contar até 4, foi assim que ficaram as primeiras quatro posições no único treino livre com pista seca nesta sexta-feira, na Hungria.

É pouco? É, mas a amostragem não deixa de ser relevante. Mercedes A e B mais velozes em um circuito travado. Em tese, a coisa melhora para a Ferrari e equilibra em relação a Red Bull e McLaren. Na chuva, Vettel foi o mais rápido, apenas como nota de rodapé, para constar.

A Hungria tem um traçado chato, travado, mas ultimamente tem sido palco de boas corridas, movimentadas. A previsão é de que talvez chova, o equilibra e torna tudo muito incerto, principalmente em um traçado travado, que proporciona muitas escapadas, acidentes e consequentemente Safety Car.

Vai ser uma batalha interessante se Hamilton vai conseguir a oitava vitória em Hungaroring, palco onde venceu pela primeira vez com a Mercedes ou se Bottas, líder, consegue abrir mais uns pontinhos de diferença.

Foto: Getty Images
Hoje faz cinco anos da morte de Jules Bianchi. Quis o destino que a promessa francesa falecesse no mesmo dia que o lendário Juan Manuel Fangio, com uma diferença de 20 anos. Tinha tanto para mostrar na categoria... ainda bem que seu legado tem nome e sobrenome: Charles Leclerc.

Confira os tempos dos treinos livres do GP da Hungria:



Até!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

LEMBRANÇAS QUE VOAM

Foto: Getty Images

Como o tempo passa. O blog foi criado para que eu pudesse desempenhar uma atividade de uma disciplina da faculdade de jornalismo que consistia no design das tipografias das letras e o porquê, além do uso das cores. Decidi, então, focar os meus esforços em escrever sobre algo que nos últimos tempos eu sempre tive vontade mas que me faltava a faísca: Fórmula 1.

A primeira corrida que cobri então foi o Grande Prêmio do Japão. Na primeira temporada com a era híbrida, a hegemonia da Red Bull foi substituída pela ascensão da Mercedes e o duelo entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, diante de um esdrúxulo regulamento de pontuação dobrada na última etapa do ano, em Abu Dhabi. Foi assim que escrevi os primeiros posts...



O que mais tinha me chamado atenção foi a confirmação da saída de Vettel da Red Bull. Na época, a Ferrari ainda não tinha oficializado a saída de Alonso. Portanto, era o fim de duas eras e o início de duas novas, sem saber ainda que existia a possibilidade de Alonso retornar a trabalhar com Ron Dennis.

Diante da possibilidade de um tufão, duas novidades do blog iniciante: escrevi um post no início da noite de sexta e outro na madrugada cobrindo o treino classificatório. Sinceramente, não me lembrava, mas deveria ser pelo horário e por estar acordado, no mínimo. Hoje, não tenho mais tempo para isso, infelizmente.


Me lembro de algumas partes da corrida: a saída com Safety Car em várias voltas e uma disputa até animada pela vitória, até surgir o novo carro de segurança após a batida de Adrian Sutil, na Sauber. Aí eu dormi, já estava muito tarde, se não me engano quase amanhecendo.

Quando acordei, vi Vettel e Hamilton com cara triste, o céu quase noite lá no Japão e um tom de voz quase fúnebre do narrador Luís Roberto, de muita preocupação. Comecei a pesquisar por notícias e depois não lembro o que fiz, se dormi ou fui direto votar. Precisava pesquisar, porque com o acidente do Schumacher eu fiquei o dia todo de boa achando que "era só mais uma peripécia do alemão" e quase chorei quando li a gravidade das notícias no fim do dia.

Era domingo de eleição. Não lembro se dormi e fui votar ou fiquei mais tempo pesquisando, mas aquilo acabou com o meu dia. Justo com Jules. Um acidente grave. Um piloto inconsciente. Como escrevi há meia década, a corrida estava em segundo plano. O foco era o estado de Jules.




A coisa era muito mais grave do que imaginávamos, talvez pelo otimismo de acreditar que depois de Senna ninguém mais morreria na pista. Ledo engano. Graças a incompetência da FIA em liberar a pista com um trator na área de escape e a atitude calhorda de esconder as imagens do acidente para fingir que tudo estivesse bem, além de terem colocado a culpa no francês que já estava morto, Jules morreu alguns meses depois. Inacreditável.

Logo na primeira corrida que “cobri”, um dos pilotos que eu mais torcia ficou inconsciente. Na primeira! E escrevia aos quatro cantos que Bianchi seria um piloto Ferrari nos anos seguintes. Me sinto “culpado” pelo acidente, porque parece que “ziquei” o cara. Muito triste.

Quis o destino, cinco anos depois, nos dar outra morte de um francês e colocar o tutor e amigo deles na Ferrari, local que supostamente seria de Jules por direito na sucessão natural da Ferrari. E cinco anos depois e mais de 700 posts até então, chegamos a mais um GP do Japão, comemorando cinco anos de vida. O tempo voa. Apesar do sentimento agridoce da primeira lembrança ser tão amarga, muita coisa mudou aqui no blog e na minha vida desde então, e esse espaço é quase um diário testemunha dessas transformações, embora não fale objetivamente delas por aqui, mas sim em outras redes que vocês podem acompanhar.


Até!

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

ERA PARA SER

Foto: Getty Images
Com apenas 21 anos, Charles Leclerc vive muitas emoções para alguém que é tão jovem. Enquanto trilhava o caminho do kart e os primeiros passos nos monopostos, perdeu repentinamente o grande amigo e um de seus maiores incentivadores, o francês Jules Bianchi. Com a naturalidade das coisas, teoricamente era para o francês estar na posição que o monegasco ocupa hoje. Leclerc corre por Bianchi e é uma extensão dele.

Em 2017, outro duro golpe: o falecimento do pai, vítima de câncer. Meses depois, foi confirmado em um das posições de maior prestígio existente no imaginário popular: piloto da Ferrari. Monegasco, com apenas 21 anos, quebrando uma escrita dos italianos, relutantes em apostar nas promessas.

Logo na segunda etapa como ferrarista, a primeira pole para tirar a pressão. Tudo se encaminhava para uma vitória consagradora, mas um problema no motor impediu isso. Uma crueldade.

Na Áustria, o mesmo roteiro. Depois de alguma instabilidade e um erro no treino em Baku, rapidamente Leclerc tinha a chance de vencer. Sem motor problemático e liderando de ponta a ponta. Nada poderia dar errado até Max Verstappen o empurrar para a área de escape, não ser punido e vencer. Outro duro golpe para quem constantemente era escudeiro de Vettel e via uma Ferrari muito instável, desperdiçando raras oportunidades de vitória com estratégias equivocadas e um intenso problema dos pneus se desgastarem muito rápido.

No retorno das férias, a terceira pole e sete décimos para a concorrência. Com sobras. A terceira chance.

Além do pai, Hervé, e de Jules Bianchi, outros grandes contatos de Charles na vida e no automobilismo é o chamado "Os Quatro Mosqueteiros": ele, Pierre Gasly, Esteban Ocon e Anthoine Hubert. Três franceses e o monegasco, que corriam, conviviam e chegavam até a morar juntos.

Foto: Getty Images
O acidente fatal do amigo, justo depois de mais uma pole, é mais um baque emocional em Charles, tão jovem e tão acostumado a lidar com as adversidades da pista. Um jovem morrer fazendo o que gosta em algo que notabiliza pela constante evolução da segurança é chocante para todos nós que não pegamos a época onde "morria um por corrida", como diz meu pai. Um quê de triste coincidência poderia ser o chavão: vai ter que ser por ele.

Corrida controlada o tempo todo. O mesmo cenário de Bahrein e Áustria. Os acontecimentos recentes provaram que, realmente, "a corrida acaba só quando ela termina". Eis que, nas voltas finais, Hamilton, rendendo mais com os médios e desgastando menos os pneus, começa a se aproximar. O tetracampeão Vettel, renegado a escudeiro de luxo, o atrapalhou por algumas voltas até finalmente ser ultrapassado. Estava aberta a caça. Hamilton venceria de novo nas voltas finais? Leclerc perderia de novo nas voltas finais? Justo neste final de semana?

Lewis já estava a menos de um segundo, contornando o segundo setor, onde a Mercedes sobrava. O diferencial dos vermelhos era o mais potente motor ferrarista, que os mantinha na frente. Quando Hamilton poderia se aproximar para usar a asa e tentar o bote final, uma bandeira amarela e mais barreiras de pneus acertadas. Giovinazzi, que fazia a melhor corrida do ano, desperdiça mais uma chance e bate. Todo mundo precisa diminuir a velocidade. Quando iria abrir a última volta, uma crueldade acontece com Norris: o motor de sua McLaren estoura. Se isso acontecesse antes, poderia ser ultrapassado como retardatário pelo líder e chegar nos pontos. Gasly, reestreando na Toro Rosso, se beneficia disso e ganha dois pontos que não conseguiria em condições normais, onde foi superado por Kvyat em mais uma bela atuação do russo em seu grande momento da carreira, no sétimo lugar.

Era para ser. Leclerc vence a primeira na carreira. Por Hervé. Por Bianchi. Por Hubert. Pela Ferrari. A homenagem para o amigo e para tantos outros que partiram tão cedo em sua trajetória. Era para ser. Há o copo meio vazio também. A primeira vitória é justa em Spa, onde os carros não fazem aquela "volta da vitória" onde extravazam e acenam para o público. Rapidamente Bianchi vai para os boxes. Ele está muito feliz, mas não pode comemorar muito porque a vitória vem justo quando perde um amigo na véspera. Era para ser. Tão bonito e tão emocionante ao mesmo tempo. O tal do destino é caprichoso.

Foto: Getty Images
Bottas chegou em terceiro e o escudeiro Vettel em quarto. Alexander Albon, o estreante da Red Bull, fez uma corrida F1 típica no que fazia na F2: largando com pneu médio, foi conservando os pneus para no stint final, mais macio, atropelasse todo mundo. Contou com a sorte de Norris ficar fora mas mostrou arrojo para ultrapassar Pérez passando pela grama na última volta. Só hoje já fez mais que Gasly no ano.

Verstappen foi aquele Verstappen do ano passado. Até então impecável, ele largou mal de novo e tentou recuperar tudo na primeira curva. Tocou em Raikkonen, que quase capotou, e com o carro sem condições, foi se arrastando até ser tocado pelo finlandês e bater na Eau Rouge. Justo um dia depois do que aconteceu (e farei um post sobre isso amanhã), Max mostra que não se decide tudo na largada, que tem carro para recuperar as posições, especialmente diante da Alfa Romeo, que teve a corrida arruinada.

Os outros beneficiados pelos abandonos da última volta foram Hulkenberg, que achou um oitavo lugar, e Stroll, com um pontinho. Inexplicáveis as estratégias de Ricciardo e Magnussen, que praticamente andaram a corrida toda com os macios e foram sendo ultrapassados por todo mundo volta a volta. Que ano constrangedor da Renault, cada vez mais perdida. A Haas então...

Em um contexto que pode ser utilizado para quase tudo, hoje a vitória de Leclerc, a batida de Verstappen e os abandonos de Norris e Giovinazzi eram para ser. Com crueldade para uns, sorte para outros. E assim a F1 segue em um final de semana mais emocional desde a morte de Jules ou até mesmo Ímola. Era para ser.

Confira a classificação final do GP da Bélgica:


Até!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O ACERTO QUE DEMITE

Foto: Independent
Hoje a Sauber anunciou uma notícia que poderia ter sido veiculada há alguns anos. Monisha Kaltenborn foi demitida da equipe e, portanto, não é mais a chefe da escuderia suíça, cargo que ocupou durante cinco anos. A indiana entrou para a história como a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe na história da categoria. Hoje, resta Claire Williams, que assumiu o posto pouco depois de Monisha.

A indiana trabalha na Sauber desde 2000, quando advogava para o banco suíço Credit Swiss, que passou a patrocinar a equipe em 2001. Ela atuava na área legal das atividades do banco e do time. Aos poucos, foi subindo na empresa até assumir, de forma surpreendente, o comando da Sauber, substituindo o dono, Peter, que se aposentou. Ela ficou com 33,5% das ações da equipe até o ano passado, quando abriu mão após a venda da Sauber para os investidores suíços.

Sua gestão na F1 foi um desastre. Um erro atrás do erro. Equívocos de contratação e, pasmem, com sérios problemas financeiros e jurídicos, sua área de formação. O ano de 2015 foi emblemático. Ela contratou Nasr e Ericsson, assim como havia assinado com Giedo Van der Garde, Adrian Sutil e até Jules Bianchi, dizem as más línguas. Van der Garde entrou na justiça e causou embaraço para toda a organização quando ganhou o direito de correr pela equipe. Lá estava o holandês, de macacão, esperando seu carro. Monisha teve que pagar R$ 56 milhões ao piloto para resolver a situação, piorando ainda mais a caótica situação da financeira da equipe, que culminou com a venda para investidores suecos no ano passado.

Foto: Getty Images

A Sauber obviamente nega, mas o motivo da demissão de Monisha nem é sua incompetência na gestão da equipe nos últimos anos, mas sim uma desavença nos rumos que a equipe deveria tomar. Ano passado, Ericsson foi alçado a piloto número 1, uma exigência dos donos da equipe, suecos ligados a ele. O que aconteceu? Com a possibilidade financeira de apenas melhorar um carro, todas as atualizações iam para Ericsson, e Nasr ficava com a sobra. Óbvio que o mediano sueco passou a andar na frente do brasileiro, que mesmo assim, passando por cima de ordens da equipe, conseguiu pontuar e salvar os suíços da falência, mas que indiretamente decretou o fim da Manor.

Para esse ano, a estratégia é a mesma: foco para Ericsson, Wehrlein que se exploda. Acontece que, mesmo duas corridas ausente, o alemão conseguiu um heroico oitavo lugar, o que Ericsson jamais terá a capacidade de alcançar, por ser menos piloto. Monisha, dessa vez, recusou a "orientação", pois obviamente percebeu que isso seria uma burrada colossal, afinal, o futuro da equipe está em jogo.

Foto: Auto Sport

Resumo da ópera: Monisha é demitida talvez na sua única decisão acertada em cinco anos de Sauber, que seria no mínimo a igualdade de condições entre Wehrlein e Ericsson. A indiana entra na história como uma estatística interessante de quebra de barreiras e preconceitos, assim como também entra na história pelo trabalho que quase afundou a Sauber, equipe simpática do meio do grid que hoje luta para sobreviver, é o pior carro da F1 e ganha a antipatia dos fãs em virtude do protecionismo a Ericsson. E ano que vem terá a Honda como fornecedora de motores. Que dupla, hein?

Óbvio que o investimento só está sendo feito porque Ericsson está lá. Do contrário, a F1 teria hoje nove equipes. Colin Kolles, ex-Hispania, é o favorito a assumir o cargo. Para esse final de semana, o gerente do time, Beat Zehnder, e o diretor técnico Jorg Zander ficarão responsáveis pelas operações do time no GP do Azerbaijão, em Baku. Uma coisa é certa: Wehrlein vai sofrer. Será difícil fazer mais do que já fez, e não verei como um fato normal se ele passar a ser constantemente batido pelo companheiro e ter problemas no carro, bem como estratégias de boxes equivocadas.

Até!



segunda-feira, 18 de julho de 2016

1 ANO SEM JULES

Foto: Car Throttle
17 de julho de 2015. Há um ano, Jules Bianchi sucumbia após 9 meses em coma, em Nice (onde, nesta semana, houve o ataque no Dia da Bastilha). A primeira morte em um evento da F1 desde Senna, logo na estreia deste blog querido... Pesado, principalmente para quem não está acostumado com a morte, como eu.

A notícia da morte de Jules não foi uma novidade. Era como se fosse um ritual, uma mera formalidade. O fim do sofrimento da família. Impossível não lembrar de Michael Schumacher, cujo situação é um mistério. Há meses não sai nenhuma informação oficial, por opção da família. O que resta é torcer e rezar para a recuperação do heptacampeão mundial.

Jules tinha um potencial enorme. Meses antes, fez história ao chegar em nono lugar em Mônaco e marcar os únicos dois pontos da finada Marussia (dois anos depois, coube a Pascal Wehrlein repetir a façanha, ao marcar um pontinho na Áustria, pela Manor). Membro da academia de pilotos da Ferrari, cedo ou tarde faria dupla com Sebastian Vettel (Provavelmente estaria duelando com ele agora). Antes, iria ficar um ano na Sauber, segundo consta os milhares de contratos assinados por Monisha Kaltenborn naquela temporada. Depois, apenas exercícios de imaginação para traçar a trajetória do piloto francês.

De forma covarde, a FIA o considerou culpado no relatório do incidente. Entretanto, todos sabemos que ele não é. Passados um ano da morte, a F1 está paranoica com a questão da segurança. Paranoica mesmo, demais, chegando ao ponto de ser ridícula. Era apenas evitar a presença de um trator no escape em pista molhada e não ter reiniciado a corrida naquele instante. Mas não. Impactada com a tragédia, a FIA vai enfiar goela abaixo o tal Halo, que não oferece, ao menos agora, garantias de que fato deixe o carro mais seguro. Por enquanto, apenas a crítica de que isso atrapalha a visão dos pilotos. Corrida na chuva? Nem pensar. É necessário andar algumas voltas atrás do Safety Car até que a pista fique quase seco. O Virtual Safety Car é uma medida que ajuda os carros a diminuírem a velocidade em pontos onde há acidentes, evitando a entrada do carro.

Evidente que a segurança sempre é importante. Entretanto, evitar a disputa entre os pilotos é errado. Ora bolas, são as 22 máquinas e os 22 melhores pilotos do mundo. Eles têm condições técnicas de encarar todo o tipo de adversidade (técnica, climática ou qualquer outra) possível. Por mais que as medidas de segurança sejam tomadas e os carros sejam modernos e seguros, uma coisa é certa: O automobilismo é perigoso. Fim.

Enfim, fiquem com a lembrança do onboard das últimas voltas de Jules Bianchi em Mônaco. No vídeo, há os áudios dos rádios que ele e a Marussia trocaram durante o GP. O francês terminou em 8°, mas com a penalidade de 5 segundos por ultrapassagem irregular durante o período de safety car o fez terminar em nono. Quem se importa? A história já estava feita:


#JB17

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A BELEZA DE MÔNACO

Foto: Getty Images
É impossível imaginar a F1 sem Monte Carlo. Impossível. Por mais que a "pista" esteja ultrapassada, a corrida seja um porre sem a chuva e tudo mais, ela não pode ficar de fora. Estamos falando de um circuito que está no circo desde o início, em 1950. Se as condições tecnológicas não permitem que a prova seja das mais atrativas competitivamente, sem problema. É só uma vez por ano. E existem outras tantas pistas modernas (cof cof Tilkódromos cof cof) piores do que a icônica Monte Carlo.

Sem contar que cada volta, cada curva é um desafio. Não há espaço para erros. Qualquer desconcentração ou escapada é fim de prova. Pancada no guard-rail e adeus. Safety Car. Até a próxima. Tanto é verdade é que nesses dois primeiros treinos tivemos inúmeros acidentes e rodagens: Grosjean, Vettel, Magnussen, Massa, Palmer, Haryanto...

Foto: Reprodução
Vamos aos fatos: Com o novo motor Renault exclusivo para si, Ricciardo marcou o tempo mais rápido do dia, na estreia dos tais pneus roxos ultramacios. E com sobras: 1:14.607, seis décimos mais rápido que o segundo colocado Lewis Hamilton. É uma obviedade: Em pistas mais travadas e que não dependem da potência do motor, a Red Bull vira uma forte candidata as vitórias por possuir um dos melhores (senão o melhor) chassis da categoria. Nesse final de semana, os taurinos estão a frente da Ferrari e, em tese, parelho as Mercedes, que sempre escondem o jogo e acabam com a empolgação da imprensa no classificatório.

Outra equipe que se destacou nos treinos foi a Toro Rosso. Kvyat parece mordido e disposto a provar que foi injustiçado ao ser rebaixado de equipe. Vale lembrar que no ano passado ele ficou em quarto. Dessa vez, foi o quinto no TL2 e sexto no TL1. Vettel e Hamilton também levaram a melhor no confronto contra seus companheiros de equipe. A McLaren pode estar provando que possui um chassi bom, mas ainda peca em confiabilidade e potência do motor Honda. É cada vez mais frequente a presença no top 10.

Foto: Getty Images
Por outro lado, a Williams deve apresentar um desempenho pífio. Com dificuldades de chassi, Massa e Bottas dificilmente se classificarão para o Q3. Bottas foi o mais rápido nos dois treinos, mas isso não quer dizer muita coisa em termos de pontuação. Massa ainda bateu no primeiro treino livre e perdeu minutos importantes para o acerto do carro. Com um novo motor,a Renault até se animou, mas Magnussen foi enfático: O carro piorou. Na Sauber, mais do mesmo: A rabeira. Nasr e Ericsson batalham pelas últimas posições do grid. Dizem que os suíços ainda estão devendo salários para funcionários. Parece administração de time de futebol brasileiro.

Foto: Reprodução/Twitter
Em Mônaco, é natural que os pilotos utilizem capacetes especiais e diferenciados para a ocasião, afinal é um dos três grandes eventos automobilísticos do ano... Por conta disso, alguns pilotos divulgaram suas pinturas especiais para esse final de semana. Destaque para a linda homenagem de Grosjean para o compatriota Jules Bianchi, que fez história ao chegar em 9° há dois anos... Confira!

Capacete de Massa, feito pelo OSGEMEOS, famosos pela arte de grafite. Foto: Reprodução

Vettel: Fosco, simulando couro. Foto: Reprodução
Alonso: Pintura metálica. Foto: Reprodução
A homenagem de Grosjean para Jules Bianchi. Foto: Reprodução
Confira a classificação dos primeiros treinos livres:



Até!


terça-feira, 6 de outubro de 2015

LEMBRANÇA AMARGA

Foto: Divulgação
Ontem fez 1 ano já. Passa rápido demais. Bem na primeira corrida do blog (que também completou 1 ano...). Tá doendo.

We miss you, Jules.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

INÍCIO E FIM DAS FÉRIAS

Foto: Globoesporte.com
Tô vivo! Voltei quinta-feira e era para esse post estar pronto ontem, mas um apagão fdp acabou frustrando meus planos...

Aconteceram muitas coisas desde o último post! O GP da Hungria foi, sem dúvida nenhuma, a melhor corrida do ano. Espetacular, incrível!

Sebastian Vettel. Largada fantástica. Depois, foi só administrar. Parecia que estava tudo encaminhado para uma dobradinha com Kimi Raikkonen, mas um problema no ERS do finlandês o fez ficar para trás. Chegou a ser ameaçado por Rosberg e Ricciardo após o safety car provocado pelo acidente de Hulkenberg, mas o toque do australiano sorridente em cima do Alemão selou de vez sua vitória.

Curiosidade inútil: As 2 corridas que eu não assisti em casa (Canela e Rio de Janeiro), 2 vitórias de Vettel e da Ferrari. Para o campeonato ficar emocionante, vou ter que viajar sempre? Hahaha
Curiosidade 2: O tetra-campeão iguala Ayrton Senna no número de vitórias: 41. Só está atrás de Schumacher (91) e Prost (51).

Foto: Getty Images

Mercedes: Outra vez largaram mal e ficaram para atrás. Diferentemente de Silverstone, não teve chuva e nem trapalhada da Williams para que as flechas de prata pudessem recuperar o terreno. Hamilton, afobado e desesperado tentou passar Rosberg na primeira volta em um ponto impossível, perdeu o controle do carro e ficou para atrás, precisando fazer uma corrida de recuperação. Depois de finalmente escalar o pelotão, foi tocado por Ricciardo e depois por Verstappen, tendo que remar tudo outra vez. Certamente foi uma das piores apresentações do inglês nos últimos anos. Para a sua sorte, Rosberg também foi "vítima" da ousadia do Australiano da Red Bull e, quando todos já imaginavam que Nico pudesse encostar ou até mesmo assumir a liderança do campeonato, Hamilton chegou na frente de seu companheiro de equipe, aumentando a vantagem para 21 pontos. Que sorte!

Foto: Getty Images
Red Bull: Contou com o problema do carro de Raikkonen e o acidente de Hulkenberg para encostar nos ponteiros. Ricciardo largou em 4° e como sempre largou mal (herança de Webber!), caindo para sétimo. Kvyat o ultrapassou, mas não tinha um bom ritmo de corrida. Estava se distanciando de Hulk, 5°, e prejudicava a corrida de seu companheiro de equipe. Os taurinos deram uma ordem de equipe e Ricciardo passou o Russo e logo depois o Alemão da Force India. Distante dos quatro primeiros, a forte batida de Hulkenberg e a entrada do Safety Car permitiu ao australiano "sonhar". Na relargada, foi pra cima de Hamilton e forçou a ultrapassagem, espalhando o carro e tocando no bicampeão ("no further action" - lance de corrida!). Já em terceiro, foi para cima de Rosberg e realizou o mesmo procedimento, também danificando o carro da Mercedes (pneu furado e outro incidente normal, sem punições). Com um dano no carro, o Australiano foi aos boxes e permitiu ao jovem Kvyat, alheio a todas as confusões a chegar num improvável segundo lugar. Ricciardo ainda foi o terceiro. Foi a primeira vez que os dois pilotos da Red Bull chegaram ao pódio desde o GP Brasil de 2013 (assim como desde então havia sempre, no mínimo, um carro da Mercedes no pódio).

Foto: Getty Images
McLaren: Graças as batidas, milhares de punições (Só Maldonado foi penalizado três vezes - Pede música, Pastor!) e reviravoltas, a lenta MP4-30 com seu motor Honda conseguiu, no seu passinho de "tartaruga" sobreviver aos problemas da prova e as suas próprias limitações. Resultado: Melhor fim de semana da temporada! Tudo bem que ainda não é nada positivo para os padrões da McLaren e que foi uma corrida circunstancial, mas o quinto lugar de Alonso e o nono de Button foram comemorados com afinco pelos mecânicos e (por quê não?) os chefes Eric Boullier e Ron Dennis. A Fênix, Don Alonso, que no sábado empurrou o carro depois de mais um problema, foi recompensado nesse ano de azares com um baita resultado a bordo de sua "McNardi", para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio.

Menção honrosa para o quarto lugar do adolescente (e ainda sem carteira de habilitação) Max Verstappen, para delírio do paizão Jos, que aparece mais na transmissão que as Manors e Saubers.

Por falar nos suíços, Ericsson aproveitou a corrida maluca e chegou em décimo. É prometida melhorias para o C34 a partir de Spa, no retorno das férias de verão na Europa. Felipe Nasr teve muitas dificuldades e foi o 11°. Quase conseguiu um pontinho milagreiro mesmo com um ritmo muito, mas muito lento dos carros suíços.

Imagem TV Globo

Tenho 20 anos. A última morte foi há 21. Portanto, nunca havia visto uma morte na Fórmula 1. Muito chocante e triste. Não poderia ser diferente na homenagem dos pilotos antes do início da corrida, com os capacetes no meio da roda de oração. Talvez por outra ironia do destino, logo a Ferrari, equipe na qual Jules era membro da academia de pilotos venceu, com direito a dedicatória emocionante e bonita de Vettel no rádio após a bandeirada. Aliás, na segunda-feira o Francês completaria 26 anos. Deve estar acelerando muito, seja lá onde estiver.

Agora, a F1 está de folga e só volta depois do meu aniversário, rsrssrsrs. Funcionários e pilotos têm o direito de curtir 2 semanas de férias de verão obrigatórias. Por conseguinte, as fábricas deverão permanecer FECHADAS nesse tempo, sem trabalho, sem nada (ao menos nas fábricas, e certamente os japas estarão buscando melhorias no motor da Honda no Japão).

Deveria estar dormindo há muito tempo, mas essa vida de escritor das madrugadas não me permite. Acabou o caô, a faculdade chegou. Voltaremos a rotina estressante de trabalhos, leituras, estudos (estágios?) e pouquíssimas horas de sono. Agora é tirar um cochilo, pois nesse semestre as terças-feiras serão beeeem puxadas.

Até mais, quem sabe com um panorama mais detalhado da primeira metade da temporada da Fórmula-1!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

DESCANSE EM PAZ, JULES

Foto: AutoSport

Soube do fato apenas na tarde de sábado. Só pude escrever agora. E o que se pode escrever num momento desses? Bom, vou tentar..

Na semana passada, o pai de Bianchi já havia se manifestado sobre as incertezas e a falta de evolução da saúde de seu filho. A notícia da morte é triste, obviamente, mas acaba com o sofrimento da família em ver Jules inanimado numa cama, sem perspectivas de melhora. O choque, em virtude da gravidade do acidente, foi há 9 meses.

Foto: ESPN

2 mortes nos últimos 3 anos em acidentes que envolveram a mesma equipe (Marussia). Também vale destacar que em ambas as tragédias um carro de Fórmula 1 bateu em um objeto que não deveria estar no lugar: Um caminhão e um trator. Ou seja, os carros de Fórmula 1 não são tão seguros quanto parecem, mas também é verdade que o carro não é o principal problema, e sim a organização das corridas que permitem essas situações. A FIA, que no seu relatório culpou o piloto e a equipe pelo incidente, tomou pequenas atitudes que simbolizam sua responsabilidade, mesmo que nunca publicamente assumida, no acidente de Jules.

Imagem retirada do Twitter

Algumas corridas dessa temporada tiveram os horários alterados, para evitar o que aconteceu no Japão ano passado e na Malásia em 2009: Tempestades (fortes chuvas e falta de iluminação natural) que prejudicassem e pudessem cancelar a corrida (no caso malaio); A implantação do Safety Car Virtual e a aposentadoria do número 17 (utilizado por Jules), anunciada pelo presidente da FIA, Jean Todt.

Perde-se um grande talento, que certamente merecia mais do que a Marussia. Dizem que já estava tudo encaminhado para o francês pilotar a Sauber nesse ano e o ex-presidente da Ferrari, Luca Di Montezemelo, confidenciou que Bianchi estava nos planos para substituir Kimi Raikkonen na Ferrari em 2016. Agora só resta lamentar e prestar solidariedade para familiares e amigos. #RIPJules

* AH, O DESTINO... - Companheiro de Jules Bianchi na Marussia em 2013 e 2014, Max Chilton venceu no sábado, horas depois da morte do francês, sua primeira corrida na Indy Lights, categoria de acesso para a Fórmula Indy. O Britânico dedicou a vitória a Jules, e afirmou que pensava nele "a cada cinco ou dez voltas" e que seria um futuro campeão mundial.

#RIPJules e #KeepFightingMichael
Homenagem do MiniDrivers:


OnBoard de Jules momentos antes da bandeirada em Mônaco, únicos pontos dele e da Marussia na F1:








quarta-feira, 15 de julho de 2015

PITACOS DAS FÉRIAS


Alonso com a Renault na Alemanha, em 2009.


E aí gurizada, tudo tranquilo??

Bem, essa semana teria o Grande Prêmio da Alemanha. Teria porque foi cancelado..

Aproveito que estou desfrutando das minhas vacaciones para escrever um pouco das "notícias" que andam circulando pelo circo da Fórmula 1 na última semana (Ou não, falo do que eu quiser e o que vier na minha cabeça, hahaha). Vamos lá:


*HONDA x McLAREN - Parte 523424: Um joga a culpa para o outro, que retribui o favor. Os ingleses afirmam que o problema é somente o defeituoso motor japonês. É utilizado somente metade da potência, pois, acima disso, Button e Alonso não terminam a corrida. Já os Japoneses dizem que a McLaren tem que construir um carro melhor. Dizem que não há intercâmbio entre as duas fábricas. Ou seja, não há "entrosamento" e entendimento entre Honda e McLaren para o desenvolvimento da parceria. O resultado é esse: Uma montadora que teve 2 anos para testar sem pressão nenhuma a nova unidade de potência e que está fracassando novamente (Só lembrar que BAR e Honda foram um fiasco). Os Japoneses, pacientes, dizem que em 2017 ou 2018 que a situação vai melhorar. Ron Dennis e CIA querem resultado imediato, é óbvio. Até lá, a McLaren estará perdendo muito mais grana. Sem patrocinador principal desde a saída da Vodafone, a equipe parece se "Williamizar". Bom, Frank Williams nunca ficou tão na rabeira do grid.

*BIANCHI: 9 meses após o acidente, tudo na mesma. Em coma. Sem evolução. Nada. Os pais estão perdendo as esperanças. Essa condição incerta é que machuca: Jules não está morto, mas não está nem perto de "viver". Isso que angustia. A dor de ver um ente inanimado, que aparentemente não está respondendo os estímulos médicos. "Será que seria melhor que tivesse morrido de uma vez?", "Eutanásia?". Bom, aí é uma questão familiar, pessoal, moral e ética... #ForzaJules, sempre!

BOTTAS NA FERRARI: A campanha do paddock é muito clara: Que o "futuro campeão do mundo" seja companheiro de Vettel em 2016. Sinceramente, não vi nada que credencie Bottas a ser um futuro campeão. Me pareceu um piloto consistente, é verdade, e que dificilmente desperdiça as oportunidades que aparecem em sua frente. Os dois pódios na temporada provam isso. Entretanto, não possui sequer uma pole position ( E quando teve a chance, errou e fracassou, na Áustria e Rússia ano passado - Superado por Massa, inclusive) e enfrenta dificuldades para bater o "decadente" (para muitos) Felipe Massa. Todavia, ainda assim parece ser a opção mais provável a acontecer, e já expliquei em posts anteriores. Só o acho um pouquinho superestimado, por enquanto.

*F-1 MAIS "HUMANA": Todo ano é a mesma discussão. Por carros mais difíceis de serem pilotar, por pilotos que guiem o carro sem a ajuda de um engenheiro falando informações sobre tudo nos seus ouvidos, por mais motores potências, mais barulho, diminuição dos gastos... Enfim, transformar o piloto em um herói que controla uma máquina perigosíssima - Ou seja, o saudosismo dos anos 80/90.
Bom, não discordo de tudo. Enfim, a FIA anunciou que a partir do GP da Bélgica algumas informações serão proibidas de serem passadas aos pilotos e alguns procedimentos de largada serão mais "humanos" e menos "automáticos". Tudo para que não fique a impressão de que até "um macaco" (né, Lauda?) pilotaria um F1 de hoje em dia. Por mais heróis, mais ídolos, mais audiência, mas tudo isso com gastos pra cacete e de preferência sem essas equipes nanicas lentas que só atrapalham o grid, não é mesmo?

Ah pessoal, cansei. Só um aviso. Semana que vem viajarei para a Cidade Maravilhosa e, por conta disso, não poderei fazer os posts do GP da Hungria (ao menos dos treinos e corrida). Talvez na volta, talvez... Mas postarei as informações antes de sair e tudo será devidamente avisado.

Até mais!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

GP DA INGLATERRA - Programação

O Grande Prêmio da Inglaterra foi disputado pela primeira vez em 1948. Atualmente é disputado em Silverstone, perto da cidade de mesmo nome, em Northamptonshire. Juntamente com o GP Italiano, são as duas únicas corridas que figuram no calendário de todas as temporadas da Fórmula 1, desde 1950.
Já foi disputado em Aintree (1955, 1957, 1959, 1961 e 1962), Brands Hatch (1964, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974, 1976, 1978, 1980, 1982, 1984 e 1986) e Silverstone (1950 até 1954, 1956, 1958, 1960, 1963, 1965, 1967, 1969, 1971 1973, 1975, 1977, 1979, 1981, 1983, 1985, 1987 - presente), que teve seu traçado reformado em 2010.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Fernando Alonso - 1:30.874 (Ferrari, 2010)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:29.607 (Mercedes, 2013)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Jim Clark (1962, 1963, 1964, 1965, 1967) e Alain Prost (1983, 1985, 1989, 1990 e 1993).

CADEIRA ELÉTRICA

Foto: Grande Prêmio
Documentos relacionados à investigação do acidente sofrido por Maria de Villota pela Marussia em 2012 mostra que a pilota Espanhola estava "lutando" contra o carro e com dificuldades para reduzir a velocidade no momento do acidente, no dia 3 de julho de 2012 (Exatamente 3 anos atrás). Ela realizava testes aerodinâmicos numa pista improvisada do aeroporto Duxford. Ao voltar para a área onde o time estava, o carro acelerou subitamente enquanto ela parava e se chocou contra a rampa de carregamento de um caminhão que estava estacionado à beira da pista.

Desde então, Maria foi hospitalizada e teve diversas operações cirúrgicas no seu crânio, além de perder o olho direito, o olfato e o paladar, mas se recuperou. Todavia, no ano seguinte, faleceu devido às sequelas da batida. 

Bom, Maria de Villota e Jules Bianchi foram as vítimas mais recentes da Fórmula 1. Ambos pilotavam a Marussia. A morte de Maria e o estado quase irreversível de Jules mostram que a segurança dos pilotos precisa ser constantemente fortalecida. #ForzaJules


QUEM IRÁ SUBSTITUIR KIMI?

Foto: Grand Prix 247
As informações que chegam dos bastidores indicam que o Finlandês Kimi Raikkonen irá deixar a Scuderia Ferrari no fim da temporada e se aposentar da F1. Constantemente batido pelo companheiro de equipe desde que retornou a Maranello (Alonso e Vettel) e com um desempenho abaixo do esperado (nesse momento, é o 4°, apenas 5 pontos à frente de Bottas e 10 de Massa), a "rádio Paddock" volta à ativa nesse período do ano e começa a agitar as especulações.

Os três candidatos a ocupar essa vaga sonhada por 12 entre 10 pilotos de corrida são: Valtteri Bottas, o compatriota, cheio de "hype" do paddock e apontado como "futuro campeão do mundo". Daniel Ricciardo, sempre sorridente, 3 vitórias no ano passado e dominou um Vettel "desmotivado". Não está satisfeito com a Red Bull: Ameaças de saída da categoria, carro (leia-se motor Renault) não competitivo... Certamente será vetado por Sebastian, por razões óbvias. Por último, Hulkenberg. Não é fênix, mas ressurgiu das cinzas após vencer de forma incrível em Le Mans. Tem 29 anos, o que é um empecilho. Os Italianos, em tese, gostariam de um piloto 2A ou 1B mais jovem.

Estamos ainda em Julho. Uma definição deve ser tomada a partir de Setembro. Entretanto, é impossível prever o que vai acontecer até lá. Não há uma informação concreta (a única é que o contrato de Kimi encerra-se em Dezembro). O resto é chute da imprensa. Falta de assunto?

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 169 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 159 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 120 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 72 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 67 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 62 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 36 pontos
8 - Daniil Kyvat (Red Bull) - 19 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 18 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 17 pontos
11- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 13 pontos
13- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 10 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 328 pontos
2 - Ferrari - 192 pontos
3 - Williams Mercedes - 129 pontos
4 - Red Bull Renault - 55 pontos
5 - Force India Mercedes - 31 pontos
6 - Lotus Mercedes - 29 pontos
7 - Sauber Ferrari - 21 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 19 pontos
9 - McLaren Honda - 4 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com


quinta-feira, 21 de maio de 2015

GP DE MÔNACO - Programação

O Grande Prêmio de Mônaco é um dos GPs mais conhecidos do automobilismo, juntamente com as 500 milhas de Indianopólis e as 24 horas de Le Mans. É um circuito de rua de Monte Carlo, com 3340 metros de extensão e que exige  muita precisão, devido a uma grande quantidade de curvas e a estreita largura das ruas que formam o percurso.
Passou a integrar o calendário da Fórmula 1 em 1955.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:14.439 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:13.556 (RBR, 2011)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Ayrton Senna - 6x (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)

O ÚLTIMO DOS MOICANOS?

Foto: F1 Fanatic


Em entrevista ao Grande Prêmio, Felipe Massa se mostrou muito preocupado com o futuro do automobilismo no Brasil. Ele elogiou Felipe Nasr e torce pelo seu sucesso. Massa completou afirmando que, atualmente, seu xará é o único Brasileiro com condições de brilhar na F1, mas não descarta nomes como Pietro Fittipaldi e Pedro Piquet no futuro. Sem categoria de base (a única disputa no país é a F3 Brasil) a tendência é ter menos pilotos mesmo, uma conclusão óbvia.

BUSCANDO O 'TRI'

Foto: Divulgação
Nico Rosberg pode alcançar uma marca expressiva no próximo domingo. O Alemão busca a sua terceira vitória consecutiva no Principado, o que seria uma conquista espetacular, pois vencer em Mônaco já é um privilégio, imagina vencer três vezes? Nico vem motivado depois de vencer a primeira prova na temporada e busca manter a supremacia nas ruas de Montecarlo para diminuir a distância em relação a Hamilton e botar fogo no campeonato, igual no ano passado, quando "errou" em uma curva no Q3, fez Hamilton abortar a volta, garantiu a pole, venceu e instalou uma crise na Mercedes e na relação pessoal dos até então "parceiros". Será que veremos uma repetição disso tudo?

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 111 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 91 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 80 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 52 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 42 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 39 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 25 pontos
8 - Romain Grosjean (Lotus) - 16 pontos
9 - Felipe Nasr (Sauber) - 14 pontos
10- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 8 pontos
11- Max Verstapeen (Toro Rosso) - 6 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
13- Sérgio Pérez (Force India) - 5 pontos
14- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
15- Daniil Kvyat (Red Bull) - 5 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 202 pontos
2 - Ferrari - 132 pontos
3 - Williams Mercedes - 81 pontos
4 - Red Bull Renault - 30 pontos
5 - Sauber Ferrari - 19 pontos
6 - Lotus Mercedes - 16 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 14 pontos
8 - Force India Mercedes - 11 pontos

CURTINHAS

* ATÉ 2018 = Fim das especulações. Na manhã de ontem, Lewis Hamilton renovou seu contrato com a Mercedes por mais 3 temporadas. Dizem que ganhará 100 milhões de libras nesse período de tempo, sendo o esportista britânico mais bem pago da história. O começo da parte Europeia dá início a "silly season", período de chutes e especulações sobre contratação, renovação e dispensa dos pilotos para as próximas temporadas. Tipo Bottas na Ferrari ou na Mercedes já no ano que vem, essas coisas. Tá só começando, mas menos uma novela, pois o processo de renovação contratual de Hamilton durava quase 1 ano.

* PUNIDO = Pode se afirmar já com antecedência que o final de semana de Romain Grosjean não deverá ser dos melhores. Além de ceder o carro para o britânico Jolyon Palmer em um dos treinos livres, o francês vai perder 5 posições na largada devido a Lotus ter trocado sua caixa de câmbio. Maldonado é uma chicane ambulante. Com isso, as chances da Lotus sair zerada de Mônaco não são pequenas, muito pelo contrário.

P.S: Um ano atrás, Jules fazia história pela Marussia. É triste que ele não esteja no circo da Fórmula 1 para comemorar esse feito com seus amigos e companheiros de equipe. Muito triste. #ForzaJules

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com

sexta-feira, 17 de abril de 2015

GP DO BAHREIN - Programação


Um dos mais recentes GPs da Fórmula 1 (começou a ser construído em 2002) o Grande Prêmio do Bahrein começou ser disputado em 2004. Desde o ano passado, a corrida é realizada de noite, "imitando" Cingapura.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Pole Position: Michael Schumacher - 1:30.139 (Ferrari, 2004)
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:30.252 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Fernando Alonso - 3x (2005, 2006 e 2010)

NEM TÃO LIVRES

Foto: F1Team
Toto Wolff, chefe da Mercedes, já admitiu que pode recorrer a "ordens impopulares" para conter os ânimos nas disputas entre Hamilton e Rosberg, para evitar que a Ferrari se aproveite da situação. Os Alemães sentiram o pessoal do cavalinho rampante "fungando no cangote" deles e, como na coletiva pós-GP da China a rixa de Hamilton e Rosberg pegou fogo novamente, a Mercedes vai ser mais cautelosa. Ela não quer seus pilotos se batendo e perdendo pontos importantes, como aconteceu na Bélgica, no ano passado, quando Hamilton foi tocado por Rosberg e Ricciardo venceu. Nessa temporada, a Ferrari está próxima das flechas da prata, e qualquer erro pode custar muito para os Alemães. Todo cuidado é pouco.

6 CONTRATOS

Foto: F1Fanatic

Colin Kolles, que integra o projeto da Forza Rossa para entrar na F1 e foi ex-chefe da HRT e dirigente da Jordan (Midland, Spyker e Force India), disse em um programa de TV áustriaco que Jules Bianchi (#ForzaJules) havia assinado contrato com a Sauber horas antes do fatídico GP do Japão, do dia 5 de Outubro do ano passado. Não só Jules assinou. Segundo Kolles, além de Nasr, Ericsson e Van der Garde, os então pilotos da equipe suíça, Adrian Sutil e Esteban Gutiérrez também estavam apalavrados com a Sauber, o que configura 6 contratos com pilotos. O ex-dirigente criticou Monisha e a maneira como ela lidou com a situação. É público e notório que a Sauber vive sérias dificuldades financeiras e, aparentemente, o desespero em conseguir dinheiro dos pilotos fez com que a equipe assinasse com diversos pilotos, o que obviamente não é correto. Enfim, a Sauber viu a confusão que arranjou esse ano e, espero, que a lição tenha sido aprendida. E que fique de lição para as demais escuderias da F1.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 68 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 55 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 51 pontos
4 - Felipe Massa (Williams) - 30 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 24 pontos
6 - Valtteri Bottas (Williams) - 18 pontos
7 - Felipe Nasr (Sauber) - 14 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 11 pontos
9 - Romain Grosjean (Lotus) - 6 pontos
10- Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
11- Max Verstappen (Toro Rosso) - 6 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro ROsso) - 6 pontos
13- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
14- Daniil Kvyat (Red Bull) - 2 pontos
15- Sérgio Pérez (Force India) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 119 pontos
2 - Ferrari - 79 pontos
3 - Williams Mercedes - 48 pontos
4 - Sauber Ferrari - 19 pontos
5 - Red Bull Renault - 13 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 12 pontos
7 - Force India Mercedes - 7 pontos
8 - Lotus Mercedes - 6 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com
Ah, fique ligado! Nesse final de semana começa a GP2! As corridas serão sábado e domingo pela manhã, antes do treino e da corrida. Fique ligado! Até!