sexta-feira, 11 de novembro de 2016

GP DO BRASIL - Programação

O Grande Prêmio do Brasil é disputado desde 1972 (1973 na F1), sendo realizado em Interlagos (1972-1977, 1979, 1980, 1990-atualmente) e já foi sediado em Jacarepaguá (1978, 1981-1989).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:11.473 (Williams, 2004)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:10.646 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 6x ( 1982, 1984, 1985, 1987, 1988 e 1990)

OCON NA FORCE INDIA

Foto: Motorsport
A notícia foi confirmada ontem à tarde pela equipe. Apresentação oficial será hoje após o primeiro treino livre. O maior injustiçado é Pascal Wehrlein: ele conseguiu a façanha de pontuar pela Manor e será preterido pelo companheiro que sequer completará meia temporada na F1. Mesmo que esteja supostamente sendo preparado para a Mercedes nos próximos anos, assumir um carro bom o tornaria mais apto para pilotar as flechas de prata do que permanecer outro ano no fundo do grid.

BREAKING NEWS: Gutiérrez anunciou que não fica na Haas para o ano que vem. O mexicano é candidato a segunda vaga da Sauber. No seu lugar, Magnussen será anunciado para um contrato de dois anos. 

DESIGNER DA AUDI DEVE IR PARA A SAUBER EM 2017

Foto: Motorsport
Depois de contratar Xevi Pujolar e Ruth Buscombe nas últimas semanas, o conceituado designer Jorg Zander também irá assinar com os suíços. Ele atualmente está na Audi para a disputa da WEC, mas precisava procurar emprego porque os alemães irão encerrar a participação no Mundial de Endurance no fim do ano.

Ele já trabalhou na F1, com passagens na Toyota (2003), BAR, Williams, BMW-Sauber e Honda/Brawn antes de deixar os monopostos. Atualmente, é o chefe de tecnologia da Audi. A Sauber busca, desesperadamente e de forma atrasada, evoluir nos próximos anos. Não sei será suficiente já para 2017 em virtude do projeto do novo carro estar atrasado, mas esperamos que a Sauber volte a ser aquela equipe simpática que pontua com frequência no circo da F1. Andar atrás da Manor não dá mais. É preciso melhorar.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 349 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 330 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 242 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 187 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 178 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 177 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 85 pontos
8 - Valtteri Bottas (Williams) - 85 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 60 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 52 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 51 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 38 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 29 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Jolyon Palmer (Renault) - 1 ponto
19- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 679 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 427 pontos
3 - Ferrari - 365 pontos
4 - Force India Mercedes - 145 pontos
5 - Williams Mercedes - 136 pontos
6 - McLaren Honda - 74 pontos
7 - Toro Rosso Ferrari - 55 pontos
8 - Haas Ferrari - 29 pontos
9 - Renault - 8 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto


TRANSMISSÃO:




quinta-feira, 10 de novembro de 2016

E AGORA, NASR?

Foto: HTE Sports
Depois de longos meses de especulação, bastaram-se dois dias para que as duas principais vagas disponíveis fossem definidas na F1, e com um desfecho nada bom para Felipe Nasr.

Favorito para a vaga da Force India, segundo apurou Reginaldo Leme, o brasileiro foi preterido pelo francês Esteban Ocon, hoje na Manor. Ele é piloto da Mercedes, que também fornece motores para a equipe de Vijay Mallya. Certamente haverá um desconto no custo anual dos motores do ano que vem para que o acordo fosse feito. Achei injusto. Ocon, por questões óbvias, ainda não mostrou credenciais para subir de estágio, até porque não tem nem dez corridas de F1. É a sua grande chance de mostrar qualidade em uma boa equipe, que briga por pontos e pódios. Por outro lado,quem merecia a vaga era Pascal Wehrlein, também piloto Mercedes e que conseguiu pontuar no GP da Áustria. Um grande feito. Será que está sendo preparado para 2018, no lugar de Hamilton ou Rosberg? Não seria melhor ir para a Force India? Teoricamente, ele está mais preparado que o francês. Enfim, Pascal terá que amargar mais um ano na Manor.

Na Renault, menos cotado, uma surpresa: a renovação com Jolyon Palmer. Embora tenha as credenciais de campeão da GP2, em 2014, ele estava a bordo da Carlin, o melhor carro sem sombra de dúvida. Na F1, o carro da Renault não permite muita coisa, mas Palmer também não teve desempenhos notáveis. Na comparação com o companheiro de equipe, está perdendo de 7 a 1. Certamente permanecerá pelo aporte financeiro que leva. Dá a impressão que a Renault não quer ser grande. Haviam opções melhores no mercado. Depois reclamam e querem sair da categoria, francamente... Hulkenberg terá vida fácil ano que vem.

Foto: F1 Fanatic
Na Haas, outra vaga interessante, a informação é quase concreta que Kevin Magnussen irá assinar com os estadunidenses por dois anos, com a opção de renovação por mais uma temporada. O dinamarquês, pra mim, é ainda uma incógnita. Badalado pelos resultados na categoria de base, foi queimado pela McLaren e nessa Renault não teve um desempenho tão espetacular, embora o carro não permita muita coisa. Esperava que Magnussen dominasse Palmer nos treinos, e isso não está acontecendo. Então, essa chance na Haas é um tira-teima, a última chance de demonstrar capacidade na F1. Para isso, irá contar com uma estrutura interessante e um bom companheiro de equipe para que a análise possa ser feita. A dupla da Haas será interessante de acompanhar. Convenhamos, qualquer coisa no lugar de Gutiérrez tá ótimo, não?

Nasr tem duas semanas para definir seu futuro. Só resta uma vaga na própria Sauber ou uma na Manor. Gutiérrez, Haryanto e até Giovinazzi, da GP2, foram especulados nessas vagas. Agora, quem pagar mais leva. Mais do que nunca, o Brasil corre risco de não ter representantes na categoria no ano que vem e, honestamente, seria melhor para Nasr buscar outra categoria do que correr no fundão do grid.

Foto: Williams
Para finalizar, o efeito Massa: A Petrobras anunciou que não seguirá na Williams e deixará na F1. Outra especulação é que o Banco do Brasil também deixaria de se envolver com a categoria. Isso seria um xeque-mate. Vamos aguardar.

Mais do que nunca, Nasr precisa se mexer. Ele é o único brasileiro em condições de correr na F1. Sem ele, não há ninguém pronto. Um importante mercado para F1 ficar sem representantes por alguns seria um desastre e diminuiria ainda mais o pouquíssimo interesse que existe na categoria atualmente.

Nasr está contra a parede e precisa dar um jeito de sair dessa situação.

Até!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ESPECIAL MASSA EM INTERLAGOS - Williams

Foto: Motorsport
Fala, galera! Agora vem a última parte do histórico de Massa em Interlagos, agora pela Williams. Logo no primeiro ano, o brasileiro conseguiu seu quinto pódio em São Paulo, com um terceiro lugar, atrás da dupla da Mercedes de Rosberg e Hamilton.


No ano passado, o brasileiro não foi tão bem: o brasileiro foi discreto durante todo o fim de semana e foi apenas o oitavo. Entretanto, foi desclassificado depois da corrida por irregularidades com a temperatura e pressão do pneu. O pneu traseiro direito do carro do brasileiro estava com 137ºC de temperatura, 27ºC acima da medida permitida de 110ºC, e com pressão 0.1psi libras por polegada quadrada absoluta, abaixo do mínimo de 20.6psi, limites estabelecidos pela Pirelli.



E esse ano, o da despedida, qual será o desempenho de Massa? Só conferindo nesse final de semana para saber, naquela que será sua última corrida no Brasil na F1.

Até mais!


terça-feira, 8 de novembro de 2016

ESPECIAL MASSA EM INTERLAGOS - Ferrari

Foto: AFP
Fala galera, hoje vai ser curto e grosso! O histórico de Felipe Massa em Interlagos, agora pela Ferrari:

2006 - Quase todo mundo lembra: macacão verde-amarelo, última corrida do ano... Massa quebrou o jejum de 13 anos sem vitórias brasileiras em Interlagos dominando o fim de semana inteiro de ponta a ponta. A corrida também ficou marcada pela primeira aposentadoria de Schumacher,que chegou em quarto, e o bicampeonato de Fernando Alonso, que ficou em segundo.


2007 - Outra vez, o Brasil decidindo tudo. Dessa vez, três pilotos brigavam pelo título: Hamilton, o estreante favorito, Alonso, brigado com a McLaren e Kimi Raikkonen, o azarão. Massa de novo dominou nos treinos e se encaminhava para mais uma vitória, mas precisou fazer jogo de equipe para que o finlandês vencesse e se sagrasse campeão do mundo graças aos erros inacreditáveis de Hamilton.



2008 - A mais clássica de todas: Massa dominou Interlagos pelo terceiro ano seguido e venceu a prova. Para ser campeão, dependia de um sexto lugar de Hamilton, que acontecia até a última curva, quando passou a Toyota de Glock em um GP maluco, com chuva apertando no final e o alemão com pneu de pista seca segurando até quase o fim.



2010 - Após não disputar a edição do ano anterior em virtude do acidente na Hungria, Massa largou em nono após um treino tumultuado. Sem repetir o desempenho dos anos anteriores, foi apenas o 15°. A corrida foi vencida por Vettel, que levou a decisão para Abu Dhabi, onde sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.


2011 - Com o bicampeonato de Vettel já decidido, a corrida do Brasil foi apenas para decidir o vice-campeonato, que ficou com Button. Massa largou em sétimo e terminou em quinto. Foi a última corrida de Rubens Barrichello na F1, terminando em 14°.


2012 - O Brasil voltou a decidir o título. O confronto? Vettel x Alonso. O alemão se envolveu em um incidente na largada e foi tocado pela Williams de Bruno Senna, precisando fazer uma épica corrida de recuperação em uma corrida maluca, com chuva, Safety Car e acidentes, coroando o tricampeonato de Sebastian Vettel. Foi também a despedida definitiva de Michael Schumacher da F1. Massa poderia ter chegado em segundo, mas abriu para Alonso, chegando em terceiro, conquistando seu quarto pódio no Brasil. A corrida acabou com o Safety Car passando após o acidente de Paul di Resta. Foi a última vitória de Button e da McLaren até então.




Foto: F1 Fanatic

2013 - A despedida de Massa da Ferrari depois de oito temporadas como titular da equipe. Com homenagem e capacete especial, Vettel engatou a nona vitória seguida em prova que foi a despedida de Webber da F1. Largou em nono e chegou em sétimo.



Por enquanto é isso, amanhã tem o histórico do brasileiro na Williams! Até mais!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ESPECIAL MASSA EM INTERLAGOS - Sauber

Foto: Getty Images
Fala, galera! Semana de Grande Prêmio do Brasil sempre é importante, e hoje vamos começar a relembrar a trajetória de Felipe Massa no circuito brasileiro, afinal como vocês sabem, essa será a última vez que ele correrá em Interlagos pela F1. Hoje, vamos destacar suas três participações pela Sauber:

2002 - Após marcar o primeiro ponto da carreira na Malásia, na segunda etapa do campeonato, o jovem Felipe vinha empolgado para sua primeira corrida de F1 em terra natal. Entretanto, o resultado não foi o esperado: O brasileiro abandonou na 41a volta após uma colisão (não encontrei nada na internet como registro). O GP é lembrado como aquele que Pelé deu a bandeirada para Takuma Sato (retardatário) ao invés do vencedor, Michael Schumacher, quando já estava de costas.


2004 - Após não ter participado da temporada 2003, Massa retornou a Sauber. Dessa vez, o Brasil encerrava a temporada, já ganha por Schumacher ainda na Bélgica. Após a pole de Barrichello, Massa conquistou um ótimo quarto lugar. O dia parecia promissor para os brasileiros. Entretanto, Rubinho "frustrou" a torcida ao chegar em terceiro e Massa foi oitavo, garantindo um pontinho na etapa final da temporada. Confira a pole de Rubinho:




2005 - Antepenúltima etapa do Mundial tinha a disputa entre Raikkonen e Alonso. Massa largou em 9°, na frente de Rubinho (10°). Entretanto, dessa vez Massa não conseguiu pontuar. Montoya venceu, com Raikkonen em segundo e Alonso em terceiro, o que bastava para o espanhol sagrar-se o campeão mais jovem da história naquele momento, com 24 anos e 59 dias.


Por enquanto é só, em breve voltaremos com o ápice de Massa no Brasil: As vitórias e o quase título, Até mais!



sexta-feira, 4 de novembro de 2016

LANCE STROLL E A COMPRA DE TALENTO

Foto: Getty Images
A Williams anunciou hoje o que todo mundo já sabia há pelo menos dois meses: o anúncio do canadense Lance Stroll, de 18 anos, como substituto de Felipe Massa para 2017. A equipe de Glove também anunciou a renovação de Valtteri Bottas por mais uma temporada. Especula-se que o finlandês deseja ir para a Renault em 2018, mas isso é papo para outros posts. Agora, vamos conhecer mais quem é o novo canadense da F1. O último representante do país na categoria foi Jacques Villeneuve na Sauber BMW, em 2006, quando foi demitido após o GP da Alemanha, substituído pelo polonês Robert Kubica.

Lance é filho de Lawrence Stroll, investidor bilionário que trouxe as marcas Pierre Cardin e Ralph Lauren para o Canadá. Apaixonado por automobilismo, ele é dono de uma vasta coleção de Ferraris e também do circuito de Mont Tremblant, onde o filho a utiliza para treinamento . Segundo a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões. Com essa grana, começou a investir pesado na carreira do filho.

Lance é o primeiro caso gritante da história do automobilismo de alguém que quase literalmente comprou talento para estar na Fórmula 1. Ele ingressou na Academia de Pilotos da Ferrari quando ainda estava no KART, com 12 anos. Como uma equipe do naipe da Ferrari, como todo nome e pompa, aceita abrigar uma criança só por que o pai é muito rico?

Foto: Getty Images
Dois anos atrás, Lawrence comprou a PREMA e a transformou em uma das grandes equipes de categoria de base do automobilismo europeu, correndo na F4 italiana em 2014 e na F3 europeia esse ano. Foi campeão das duas, além de levar a Toyota Racing Series no ano passado. Ainda na Ferrari, andou muito em simuladores, foi treinado por vários especialistas de primeira linha (entre eles Luca Baldisserri, da Ferrari) e teve acesso a recursos técnicos que vários pilotos atuais da F1 não tiveram. 

Stroll, por motivos óbvios, manda na equipe. A claúsula contratual de seus companheiros de equipe obrigavam a dar passagem para o canadense, que venceu a F3 com um pé nas costas. Só nessa temporada, isso aconteceu três vezes para que Stroll ganhasse corridas. Se isso já é absurdo na F1, imagina na categoria de base? Nem Schumacher ou Alonso foram tão beneficiados assim. No fim do ano passado, Stroll deixou a Academia da Ferrari e assinou com a Williams, virando piloto reserva.

Especula-se que Lawrence tenha colocado 35 milhões de dólares anuais na Williams para garantir a vaga do filho, um valor fora de cogitação até para um mundo paralelo da F1, repleto de quantias de patrocinadores e dinheiro público de governos por trás. Ele também comprou o carro de 2014 da equipe para realizar testes ao redor do mundo em pistas como Austin, Sochi e Sepang. Em uma época onde as equipes mal conseguem testar durante o ano, Lance Stroll será o estreante com mais quilometragem prévia de Fórmula 1 desde Jacques Villeneuve, quando estreou pela própria Williams em 1996. Lewis Hamilton antes de estrear pela McLaren em 2007, por exemplo, testou durante 7 meses seguidos em cinco circuitos diferentes, totalizando 1700 voltas. 

Foto: Divulgação

Lawrence também financiou um simulador para Stroll andar na F3. O equipamento é tão bom que a Williams o adotará ano que vem. Foi especulado que ele tenha comprado uma parte da equipe de Grove, virando um acionista. Ele quase comprou a Sauber anos atrás, mas o acordo não seguiu adiante.

Para não falir, a Williams "vendeu a alma" para garantir a estabilidade financeira da equipe nos próximos anos. Entretanto, é uma pena que tenha sido dessa forma. O tão tradicional time de Glove, que sempre foi tão duro nos valores das negociações com os pilotos, novamente se sujeita a rios de dinheiro para sobreviver, a exemplo do que foi com Pastor Maldonado durante três temporadas. Depois de dois anos voltando a andar na frente, a Williams reassume o papel de equipe de tradição mas atualmente mediana. Uma pena. Agora é aguardar para ver se Stroll justifica o alto investimento paternal que recebeu a vida inteira o que, convenhamos, é improvável.

Também é preciso observar se o canadense não terá regalias em relação a Bottas. Não é de se duvidar que algo tenha sido armado debaixo dos panos.

Se o "case Lance Stroll" dar certo, isso vai abrir um precedente perigoso para que bilionários sigam a receita e comecem a gastar quantias indecentes para transformar uma criança em piloto de F1: karts de ponta, aquisição de equipes na base, coachs e conselheiros, milhares de horas em treinos por monopostos e por aí vai. Será necessário um teto orçamentário até nas categorias de base do automobilismo?

E pensar que um cara como Stoffel Vandoorne entrou na F1 à forceps e com 26 anos e Giovinazzi, que pode ser o primeiro estreante campeão da GP2, provavelmente fique sem opções para o ano que vem como "recompensa" de sua conquista, pois o campeão da categoria não pode disputá-la no ano seguinte.

Por enquanto é isso, até!


terça-feira, 1 de novembro de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #26

Foto: Getty Images
Vettel foi o grande perdedor de ontem. Além de Verstappen não ter lhe dado passagem, o alemão perdeu o terceiro lugar e caiu para quinto, ficando atrás das duas Red Bull. Mais: tudo que está ruim pode piorar. De acordo com o regulamento da FIA, o tetracampeão pode ser multado e até mesmo suspenso do GP do Brasil depois da série de xingamentos a Charlie Whiting. Para isso, o diretor teria que apresentar uma denúncia ao Conselho Mundial, o que ainda não aconteceu. Vettel já pediu desculpas. A pressão de não conseguir vencer pela Ferrari deixou Vettel amargo. Ontem foi o ápice de todo seu mal humor durante o ano. Deu até para esquecer que ele chamou Massa de ridículo durante a disputa de posição dos dois na primeira parte da prova. Suspender seria mais uma atitude ditatorial da FIA, que não tem critérios nas punições há quase uma década. O xingamento de Vettel é um desabafo contra aqueles que estão matando a F1 e transformando esse esporte a motor em uma chatice sem fim. O alemão tem meu apoio.

* ROSS BRAWN - A informação do conceituado jornal alemão Auto Bild dá conta de que o ex-chefão da Ferrari, Benetton e Mercedes teria aceitado substituir o eterno Bernie Ecclestone no comando da categoria. Ele teria o apoio do grupo Liberty Media (novo acionista majoritário da F1) e do seu ex-colega de equipe italiana e presidente da FIA Jean Todt. O anúncio é questão de tempo. Em entrevistas recentes, Brawn estava reticente em retornar como chefe de equipe novamente, afirmando que "já tinha feito de tudo nessa função". A grande dúvida é saber qual seria a nova função de Bernie. A F1 deseja se tornar mais atrativa para os jovens, com a utilização das redes sociais como forma de interação e engajamento. Brawn no comando seria uma F1 cada vez mais a favor das gigantes e contra as pequenas, e isso não é bom. Enfim, o que resta é aguardar para ver se estou apenas chutando, baseado em seu histórico como dirigente ferrarista na metade dos anos 1990 e 2000.

* ESPECULAÇÕES - A Haas começou negociações com Magnussen. Gutiérrez não fica.
Queda de braço - O paddock tem certeza que Ocon será o parceiro de Pérez na Force India. A Globo insiste que detalhes separam o anúncio de Nasr no time de Vijay Mallya. É aguardar para ver quem tem razão. A vaga da Renault? Ninguém sabe, ninguém viu. O francês da Manor tem prioridade para assinar com o time também. Com isso, Wehrlein entraria na parada da Force India. Ilações confusas.
Stroll pode ser anunciado oficialmente ainda nessa semana. A Williams prepara um evento de apresentação, pois agora o canadense é maior de idade.

Foto: Tumblr
HAKKINEN - Ontem fez 17 anos (!!!) da conquista do bicampeonato, em Suzuka. Hoje, completam-se 18 anos do seu primeiro título, também em terras nipônicas. Confira!









Até!