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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SHAKEDOWNS - Parte 1

Aos poucos, aos passos de tartaruga, a F1 está voltando. Metade das equipes já apresentaram seus carros para a temporada 2018 (a Red Bull, como sempre, com uma pintura diferente para esconder os detalhes aerodinâmicos do RB14), e vamos escrever sobre elas por aqui.

Antigamente os eventos de apresentação dos carros eram recheados de pompa. Um grande evento, com vários jornalistas, uma coisa sofisticada, a presença de toda a equipe e os pilotos em volta do carro, com destaque do Globo Esporte no dia seguinte. Hoje, tudo se resume a um desenho no paint com pintura provisória disponibilizado no site de forma fria, sem emoção. E o pior: dessa vez com o Halo, que acaba enfeiando os bólidos. Essa desgraça é o motivo da minha raiva compulsiva recente. Vamos ao que interessa.

Foto: Reprodução
A Haas foi a primeira a apresentar o carro de 2018, que é praticamente igual ao do ano passado, incluindo os dois pilotos. O VF-18 tem a vantagem de aproveitar quase tudo o possível do que tinha na Ferrari ano passado, em uma estratégia similar ao que a Sauber fazia na década passada, quando tinha essa parceria com os italianos.

Foto: Reprodução
 Outra que não mudou nada em termos estéticos (a não ser uns detalhes pretos no assoalho) foi a Williams, segunda a lançar seu bólido, o FW41, que será guiado pelos possantes Lance Stroll e Sergey Sirotkin. A grande novidade é que é o primeiro projeto assinado por Paddy Lowe, que chegou na equipe ano passado.  Ele contou com a ajuda dos também contratados na temporada passada Dirk de Beer e o projetista chefe Ed Wood. Uma pena que o potencial desse carro não será devidamente explorado, pois os dois pilotos não irão conseguir extrair o melhor deles por falta de braço. Ficará sempre um ponto de interrogação de qual o real potencial da equipe de Grove no Mundial.

Foto: Reprodução
A Red Bull apresentou o RB14 com uma pintura linda, porém provisória. Com o objetivo de camuflar as novidades aerodinâmicas, as cores originais devem aparecer somente nos testes de pré-temporada ou então só na abertura da temporada, na Austrália. A grande mudança em relação ao ano passado é o envolvimento integral de Adrian Newey desde o início. No ano passado, o “mago” só ajudou no decorrer da temporada, quando os taurinos apresentaram diversos problemas de confiabilidade e melhoraram apenas na parte final do ano. Agora, a expectativa é que Verstappen e Ricciardo consigam fazer frente a Mercedes e Ferrari logo no início, quem sabe até brigando pelo título.

Foto: Reprodução
Com certeza a Sauber é a que está de cara nova. Ou nem tanto, se considerarmos que o visual do carro tinha sido previamente mostrado na cerimônia que oficializou a parceria entre Alfa Romeo e os suíços. Com branco e detalhes vermelhos, o carro tem muitas semelhanças com o período da parceria com a BMW (2006-2009) e também os bólidos do início da década (2010-2012). Muito bonitos. Com o retorno da parceria técnica com os italianos, o que inclui motores desse ano para a Sauber, a expectativa é que a equipe deixe de ocupar as últimas posições. A grande curiosidade será saber como a jovem promessa Charles Leclerc irá se portar em sua estreia na F1. Dependendo do que acontecer, pode ser catapultado para a Ferrari já no ano que vem, no lugar de Kimi Raikkonen.

Foto: Reprodução
A Renault apresentou o carro mais bonito até aqui, na minha humilde opinião. O RS18 de lado é preto com detalhes amarelos e de frente é amarelo com detalhes pretos. Tomara que a estética seja agraciada com uma temporada mais competitiva, que é o caminho gradual que os franceses buscam com tanto investimento. O que irá ajudar dessa vez, certamente, é o fato de ter dois pilotos. Hulkenberg e Sainz são consistentes. O primeiro parece fadado a ser o sucessor de Nick Heidfeld. Será que o segundo terá estrela e capacidade para brilhar no mesmo lugar em que o compatriota e ídolo sagrou-se bicampeão mundial?

No próximo post, os outros carros restantes, que já devem ser apresentados às vésperas dos primeiros treinos em Barcelona, a partir de 25 de fevereiro. Também farei um post sobre o retorno da Petrobras como fornecedora de combustível, agora da McLaren, a partir do ano que vem. Até mais!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

SOBRE HALOS E LOGOS

Foto: Sky Sports
O primeiro ano da Liberty administrando a F1 caracteriza-se pelo começo da implementação de ares de modernidade. Com uma maior presença nas redes sociais, foram disponibilizados os rádios das equipes, melhores momentos das corridas e as entrevistas após treino e corrida diretos na pista. Dizem que os testes de inverno podem ser transmitidos online. Seria fantástico. Nesse lado, a F1 evoluiu bastante, até porque era impossível ser mais obtusa do que a administração arcaica de Bernie Ecclestone.

Para o ano que vem, serão acrescentadas câmeras 360°, usadas há muito tempo na Nascar e na Indy com o intuito de aproximar ainda mais o fã da sensação de guiar um F1 e se relacionar com o clima do autódromo e da pista. Impossibilitada de fazer muita coisa até o final do Pacto de Concórdia, que será em 2020, a única mudança aerodinâmica será o fim das barbatanas. A McLaren exerceu o veto de última hora nesse fim de semana.

Com as mãos engessadas, a Liberty primeiro busca dar uma identidade própria para a Fórmula 1. Outro passo foi dado com o tal novo logo, que é feio. No entanto, iremos nos acostumar, fazer o quê. Ao menos escolheram a alternativa menos pior. Mais um ato para deixar a Era Bernie no passado, ao menos no que se refere a redes sociais, marketing, engajamento, etc.

Foto: Divulgação

A aberração-mor foi com certeza o Halo. Preteriram até o Aeroscreen, que era uma alternativa menos ruim. Essa proteção não evitaria nenhum acidente recente da F1, não há sentido algum colocar isso. E o pior: atrapalha a visão dos pilotos e deixa o carro de F1 horrível. Alguém se atreveria a comprar uma miniatura dos carros que virão nos próximos anos? Minha esperança é que desistam da ideia o quanto antes.

Com um regulamento congelado, Halo, poucas ultrapassagens, quatro anos de domínio da Mercedes e câmeras 360°, fica difícil atrair novos fãs com essas corridas previsíveis, principalmente em circuitos patéticos como Abu Dhabi. O novo engajamento só irá funcionar se as pistas entregaram um bom produto para todos.

Para isso, a Liberty e a FIA terão dois anos para pensar em alternativas. Veremos o que acontece até lá - sem Halo, espero eu.

Até!

terça-feira, 25 de julho de 2017

O FUTURO DO AUTOMOBILISMO

Foto: Reprodução/Red Bull
Pela primeira vez, me recusei a escrever um texto para o blog. O motivo? Minha total contrariedade a decisão que a FIA tomou na semana passada, ao regularizar o Halo para a próxima temporada. Fiquei muito decepcionado. Passaram-se alguns dias e o sentimento é o mesmo. Entretanto, acho que agora consigo despejar essa raiva de forma um pouco mais racional, eu acho.

A FIA argumenta que, após o dispositivo passar por rigorosos testes de impacto, a decisão foi confirmada pelo Halo ter passado com êxito em todos eles. Além do mais, a medida não poderia entrar esse ano porque as equipes precisariam ainda testar minimamente. Niki Lauda foi contra, as equipes também. A Associação de Pilotos, liderada pelo ex-piloto Alexander Wurz, apoiou.

Foto: Reprodução
Automobilismo sempre foi e sempre será um esporte de risco. Por mais que a tecnologia se desenvolva, andar a 300 km/h sempre será perigoso. O motivo para o Halo entrar na F1 é simples: uma espécie de resposta a morte de Jules Bianchi. Acontece que o piloto francês faleceu não pela F1 ser insegura, mas sim por um erro humano, uma irresponsabilidade atroz da direção de prova do GP do Japão que deixou um trator na pista. O Halo em nada evitaria que Jules tivesse falecido, assim como não teria contribuído em evitar que uma mola atingisse Felipe Massa na Hungria, em 2009.

O Screen talvez fosse mais seguro que o Halo. Apesar de Vettel reclamar de tontura com aquele vidro, ele poderia ser transparente e melhorar. O Halo tem aquela "tira de Havaianas" que além de prejudicar a visão do piloto pode causar sérios danos em casos de capotamento ou batidas. Em todo caso, a FIA diz que isso não é problema.

Colocar uma proteção no cockpit por conta de uma morte que não tem nada a ver com a insegurança de um carro de F1 é uma decisão retrógada e arbitrária. Nenhum fã gostou. A maioria dos pilotos se posicionaram contra. Isso não é F1. Isso não é explorar os riscos onde não é qualquer ser humano que tenha coragem para encarar um carro de corrida.

Foto: Reprodução

Talvez o esporte a motor não seja mais isso. Com o advento das redes sociais, e-sports, youtubers e novas formas de entretenimento, o carro ficou para trás. Além de caro, é um esporte de nicho, visto como um poluente. Não a toa muitas montadoras estão migrando para a Fórmula E e em breve os carros deixarão de ser à gasolina.

Categorias como F1, Indy, Nascar, WEC, entre outras, devem estar com essa geração como sendo a última que respira o automobilismo dos tempos antigos. A próxima não deve se interessar por carros. Decisões como essa da FIA podem afastar ainda mais pessoas que gostam do automobilismo, do perigo e do arrojo. Uma pena, mas vejo o esporte a motor se definhando, com custos altíssimos, fora da realidade e buscando à forceps atrair o público jovem nas redes sociais.

Mas acho que isso é assunto para outro post, talvez.

Por enquanto é isso.

Até!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

HALO E RECLAMAÇÕES

Foto: Getty Images
De maneira surpreendente, Sebastian Vettel foi o mais rápido do dia na Cidade do México. Ele superou Hamilton por apenas 4 milésimos, no TL2. Rosberg foi o terceiro, quatro décimos mais lento, e Raikkonen o quarto. Entretanto, me parece claro que a Mercedes não usou a plenitude da unidade de potência e segue muito favorita para dominar mais um final de semana. A Ferrari, por outro lado, tem boas chances de superar a Red Bull e ser a segunda força devido ao fato do traçado não exigir muito downforce. Será uma disputa interessante: Hamilton tentando diminuir a vantagem de Rosberg, que pode aumentar e até mesmo ser campeão no domingo caso outro motor do inglês estoure, por exemplo.

Em todas as provas, um rádio de Vettel xingando algum piloto ou reclamando de algo acaba saindo. Hoje não foi diferente. A vítima foi seu rival Fernando Alonso. Mais lento, o espanhol atrapalhou a volta rápida do alemão no final da reta principal. Com isso, Seb teve que espalhar na curva e desperdiçou uma volta no acerto do carro. No rádio, ele não perdoou e chamou a fênix de "idiota". Evidente que no calor do momento não dá para levar em consideração a reação do piloto, mas Vettel está insuportável e mimizento. Ele reclama de tudo, nem o reclamão de marca maior que vos escreve o está suportando. Menos azedume, Vettel. Sabemos que a fase da Ferrari é péssima, mas não é xingando todo mundo que vai resolver a situação.

Massa foi o 13°, enquanto Bottas foi o 8°. Aparentemente de saída da Sauber, Nasr ficou menos um décimo mais lento que Ericsson e ficou imediatamente atrás na classificação, em 19°. A Williams parece mais próxima dos taurinos e da Force India, mas terá que continuar batalhando para conquistar seus pontinhos.

Foto: Getty Images
No primeiro treino, Hamilton ficou em primeiro, com Vettel em segundo e Raikkonen em terceiro, com a dupla da Force India em quarto e quinto (Pérez e Hulkenberg) e Bottas em sexto. Rosberg, novamente, foi apenas o sétimo, mais comedido nessa sexta-feira, certamente optando pelo melhor acerto para a classificação de amanhã. O mais curioso dessa sessão foi o fato de quase todas as equipes terem utilizado o Halo: Sauber, Renault, Force India, Manor e Williams. Nasr estava em volta rápida com o dispositivo quando a asa dianteira de seu carro quebrou após passar por uma zebra alta do circuito. A sessão precisou ser paralisada por alguns minutos para que houvesse a limpeza do local. Ele foi o 17°, quatro posições atrás de Ericsson. Massa foi o nono.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Confira a classificação dos dois primeiros treinos livres do Grande Prêmio do México:



Até!



sábado, 30 de julho de 2016

PADDOCK AGITADO

Foto: Divulgação
Os holofotes do mundo da F1 estavam ligados no paddock e nas reuniões do Grupo de Estratégia da F1. Para o bem da categoria, foram tomadas decisões sensatas: Primeiro, agora as equipes voltarão a falar no rádio quando quiserem com seus pilotos sem serem penalizados. A exceção é na volta de apresentação e largada, que continua proibido. Faz sentido. Se os pilotos dirigem "naves espaciais", eles precisam ser minimamente orientados em como proceder com determinados fatos e informações. Por exemplo, Rosberg foi punido por tal "conduta" em Silverstone e perdeu três pontos importantíssimos na disputa do campeonato. E se Hamilton for campeão for uma vantagem igual ou menor a essa, como que fica? O campeonato ficaria manchado e/ou sob suspeita por uma regra ridícula que nem deveria existir.

Outra grande notícia é o adiamento do uso do Halo. Inicialmente previsto para o ano que vem, a FIA, juntamente com as equipes e Bernie Ecclestone decidiram suspender a adesão do adereço. Estou sendo um pouco egoísta. Esteticamente, é horrível. Honestamente, não sei se esse "treco" seria o suficiente para salvar vidas, pelo contrário. Automobilismo é um esporte de risco. Agora, se forem seguir nesse caminho, o Aeroscreen parece ser muito mais agradável, tanto esteticamente quanto na "usabilidade".

Outra batalha entre FIA, FOM e equipes são o excesso de punições por qualquer coisa. A F1 tá mimizenta demais. Evidente que deve-se existir regras e elas devem ser cumpridas e respeitadas. Entretanto, não se pode transformar tudo em regra e passível de punição. Quantas disputas fantásticas existiram na categoria anteriormente e hoje seriam consideradas "ilegais" e os pilotos punidos? É ridículo.

Um exemplo são os tais "sensores" colocados nas zebras de determinadas curvas. Quem colocar as quatro rodas fora da linha branca "será investigado e punido". Pois bem, só no primeiro treino livre foram registradas 93 violações de pista, 14 delas de Max Verstappen, que não foi punido, a maioria delas na curva 1. Como escrito em outros posts, é mais fácil colocar a porra de uma brita ao invés de extensas e inúteis áreas de escape, que não oferecem desafio técnico algum para os pilotos, que se dão ao luxo de errar e "escapar" uma que outra vez.

Foto: Reprodução

Os treinos foram bem chatos e constaram o de sempre: Rosberg mais rápido nas duas sessões e favorito para vencer no fim de semana, seguido de Hamilton. Red Bull e Ferrari embolados brigando pelas quatro posições seguintes. McLaren estabelecida, até o momento, como quarta força da F1, brigando com a Force India. Decadência apavorante da Williams. Nasr muito atrás de Ericsson. Problemas? Enfim, pouco a comentar sobre 180 minutos de treinos livres.

Fica o registro dos capacetes "especiais" que Rosberg e Vettel, "donos da casa", utilizarão nesse final de semana:

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
A sexta-feira também foi dia de festa no paddock, especificamente o da McLaren: Aniversário de Fernando Alonso. A Fênix completa 35 anos de idade e comemorou com sua equipe, colegas e amigos de outras escuderias com um bolo. O espanhol, bicampeão mundial e dono de 32 vitórias e 22 pole position é, sem dúvida nenhuma, uma das grandes figuras da F1, para o bem e para o mal.

Foto: Getty Images

Confira os tempos dos treinos livres de sexta do Grande Prêmio da Alemanha:




terça-feira, 31 de maio de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #23

Foto: XPB Images
Fala galera, semana começando e algumas informações da F1 estão surgindo! Vamos lá!

HALOPRARAM - Ficou definido que essa tira de chinelo o "Halo" foi o dispositivo que a FIA escolheu para a proteção do cockpit a partir do ano que vem. Ele foi aprovado pelos diretores técnicos durante o GP de Mônaco. A justificativa para a escolha é o fato de que esse dispositivo está sendo testado a mais tempo que o aeroscreen da Red Bull. Segundo a Autosport, serão feitos testes e modificações para torná-lo mais aerodinâmico e não atrapalhe a visão do piloto. O dispositivo da Red Bull não foi descartado. Ele continuará sendo testado paralelamente. Os testes com o Halo começam no dia 24 de junho e encerram-se no dia 6 de julho, quando será aprovado (ou não) definitivamente. Tomara que não. O aeroscreen é menos pior e conseguiram escolher a pior alternativa. Depois da largada com Safety Car na chuva, agora teremos esse troço aí nos carros. Devolvam a minha F1. Ainda há tempo.

BUTTON E MASSA  - O campeão de 2009 tem duas alternativas para permanecer na F1 em 2017: McLaren e Williams. A equipe de Grove teria oferecido um contrato de 8 milhões de euros anuais. O britânico ganha o dobro em Woking, que conta com o apoio da Honda e do Santander para permanecer mais um ano na McLaren. Pobre Vandoorne, vai ter que se mexer. Um piloto de tanto potencial ficar fora do grid ano que vem é inadmissível. O brasileiro, por sua vez, estaria recebendo sondagens para defender a Renault ano que vem. Receber oferta de uma equipe de fábrica a essa altura da carreira é um grande negócio. Com o novo regulamento, ir para uma escuderia com dinheiro e estrutura pode ser uma boa para Massa. A aguardar.

DE PROPÓSITO? - Segundo apurou o Rafael Lopes, do VOANDO BAIXO, o sueco teria batido de forma intencional em Nasr, na curva da Rascasse, após o brasileiro se recusar a ceder sua posição por ordem de equipe. Vale lembrar que o sueco foi punido com três posições no grid do Canadá. Se for verdade, tinha que ter demissão em justa causa. Como a Sauber agora é "bancada" pelos patrocinadores suecos, vai dar em pizza. Confira o vídeo:


Pouca gente viu, mas Rosberg foi ultrapassado por Hulkenberg praticamente na linha de chegada:



Últimas 3 voltas da histórica vitória de Alexander Rossi nas 500 milhas de Indianapólis:




Por enquanto é isso! Até!




sábado, 30 de abril de 2016

MAIS PROBLEMAS PARA SEB

Foto: Divulgação
Quarta corrida na temporada e Sebastian Vettel está utilizando o seu segundo motor (são cinco até o final da temporada). Agora, irá utilizar a segunda caixa de câmbio (que pode ser trocada sem punições depois de seis provas). O SF16-H do alemão parou na reta dos boxes durante o segundo treino livre, após completar dez voltas. O carro foi empurrado pelos comissários da pista e os mecânicos da equipe italiana. Com isso, Seb foi punido com cinco posições no grid. Pela Ferrari ser a segunda força da F1, sua tarefa para brigar por vitória e até pódio com seu companheiro de equipe complicou um pouco. Em um circuito que desgasta pouco os pneus, o tetracampeão terá que conquistar as posições no braço, partindo para cima de seus adversários.

Tivemos mais um domínio da Mercedes nos treinos livres. Entretanto, a distância entre os tempos dos alemães e dos italianos (um segundo) não deve condizer com a realidade. A Ferrari não utilizou muito os pneus supermacios. A vantagem do W07 deve ser de meio segundo, no mínimo. Ou seja: Se nada der errado, mais uma dobradinha das flechas de prata na primeira fila. No TL1, Rosberg meteu sete décimos em Hamilton, que retribuiu a gentileza e foi oito décimos mais rápido no TL2. Nico foi o terceiro, atrás da Ferrari problemática de Vettel. No TL1, Massa superou as Red Bulls e ficou em um bom quinto lugar. No TL2, foi o nono, enquanto Bottas foi o sétimo no TL1 e sexto no TL2. Diante das características da pista, dá para o FW37 sonhar com a terceira fila da largada.

Foto: Divulgação
O que todo mundo estava aguardando para ver era o aeroscreen na Red Bull de Daniel Ricciardo. Trata-se de uma tela aerodinâmica composta por um painel translúcido, sustentado por hastes laterais e uma superior. O australiano fez uma volta inaugural e retornou aos boxes. O aeroscreen da Red Bull é muito mais bonito, agradável e eficiente que o tal halo "havaianas" da Mercedes. Se for para escolher um modelo, que seja esse. Todavia, gostaria que não tivesse tela nenhuma. F1 é um esporte de risco e tenho minhas dúvidas se esses aparatos seriam tão eficientes nos acidentes. Me parece coisa para "família do Bianchi" ver...

Por fim, Felipe Nasr finalmente teve a disposição um novo chassi para seu C35, o terceiro construído pela equipe na temporada. Foi o que bastava para o brasileiro andar bem na frente de seu companheiro de equipe, Sony Ericsson. No TL1, foi o 14°, cinco posições (e quase um segundo) à frente do sueco. No TL2, 19° colocação, enquanto Ericsson foi o lanterna (também nove décimos de vantagem). Não sabemos se o novo chassi proporciona essa disparidade entre o rendimento dos dois carros. Creio que não. Todavia, é bom o brasileiro voltar a pelo menos andar na frente do companheiro. Entretanto, apenas esse chassi não será o suficiente para que a Sauber pontue, e os próprios suíços devem saber disso. Ah, e que a equipe dê igualdade de condições para que seus pilotos disponham do mesmo equipamento e corram de forma justa na pista, né?

Confira os tempos dos dois primeiros treinos livres:



Até!


quarta-feira, 16 de março de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #19 - Vai começar!

Finalmente!! Depois de quase quatro meses sem corridas, a F1 está de volta! A Austrália sempre nos traz expectativas de olhar e ouvir os carros e seus sons, o que há de diferente em relação a última temporada, etc. Todo mundo na esperança de que nessa temporada tenhamos muitas disputas e que tudo seja decidido na última corrida, na última curva de preferência (ok, estou me empolgando muito, mas me deixem sonhar!). Vamos a notícias fresquinhas e rapidinhas:

Foto: Reprodução Twitter
RENAULT: Depois de apresentar um carro preto, os franceses honraram a palavra de que iriam mudar a pintura do bólido. Para a felicidade geral da nação, ao que parece (como mostra a foto), a Renault irá com a tradicional pintura amarela, que ainda não foi oficializada.  O carro está numa prancha porque provavelmente haverá alguma ação promocional da equipe na Austrália. A pintura oficial será lançada ainda hoje.

Foto: Giorgio Piola
HALO: A Red Bull mostrou, através do desenho do projetista Giorgio Piola, uma alternativa ao elemento de proteção apresentado pela Mercedes e testado pela Ferrari nos testes de pré-temporada, na Espanha. A diferença é que a peça possui um para-brisa revestido em acrílico, é transparente, mas pode prejudicar a visão dos pilotos no cockpit e a aerodinâmica.

O projeto conta com o apoio de Claire Williams, principal dirigente da equipe da Grove. “O mais importante é a peça que proporcione o máximo de segurança aos pilotos e, até que isso seja determinado, estou de apoio a qualquer conceito que possa funcionar melhor”, explicou. Aparentemente, parece ser mais seguro que o modelo da Mercedes. Todavia, não seria o suficiente para salvar a vida de Bianchi e Justin Wilson, mas Surtees e Massa não teriam se ferido tanto. No fim das contas, continuo conservador: Não gostaria de ver essa proteção no carro. Automobilismo é um esporte de risco.

CHAMADAS:

Veja as chamadas da Globo e da Sky Sports, do Reino Unido, para a temporada 2016 da F1:




Até!


sexta-feira, 4 de março de 2016

BARCELONA, DIA 7 - F1 indo para o Halo

No penúltimo dia de atividades antes do GP da Austrália, daqui duas semanas, o que chamou a atenção foi a Ferrari de Kimi Raikkonen. O finlandês anotou o melhor tempo da pré-temporada até então (1:22.785, com os pneus ultramacios). Entretanto, o destaque foi o SF16-H ter dado algumas voltas com o "halo", uma proteção de cockpit produzida pela Mercedes e que provavelmente deve ser implantada pela FIA nos carros no ano que vem.

Foto: Globoesporte.com
Esteticamente, é horrível. Outra: Esse trambolho atrapalha a visão do piloto e não evitaria os acidentes que aconteceram nos últimos dias. A ação da FIA é evitar os acidentes recentes que ocorreram na F1, especialmente os de Felipe Massa (2009) e Jules Bianchi (2014). Todavia, a mola que atingiu o brasileiro ainda poderia passar facilmente pelo halo e atingir o capacete do piloto e o francês acabou falecendo na bruta e rápida desaceleração do carro ao atingir o trator, no Japão. É louvável que a FIA esteja preocupada com a integridade dos pilotos, mas esse "troço" aí não vai ser a solução de nada. Mais: Pouquíssimos fãs gostaram dessa tal novidade. Mas quem disse que a F1 se importa com a opinião de seu público?

Carros mais lentos, corridas monótonas, regras confusas, ações que não agradam, o distanciamento da F1 com os fãs e as redes sociais... Tudo isso mostra que a FIA, FOM e equipes estão jogando a F1 para o halo. Do jeito que está, a categoria não atrai ninguém, e ainda repele os fãs que ficam desapontados com a falta de emoção, competitividade e interatividade do esporte. Enfim, a F1 parece querer morrer aos poucos.

A zueira foi forte no Twitter rsrs Foto: Reprodução/Twitter
Voltando para o treino, o dia foi muito bom para os brasileiros. Felipe Massa foi o segundo mais rápido (1:23,193, pneus macios, 117 voltas). O brasileiro elogiou muito o FW38 e afirmou que esse foi o melhor dia de trabalho nos testes. Ele volta amanhã para encerrar sua participação na pré-temporada. A Williams mostra força e dá indícios de que irá permanecer como terceira força da F1. Se vai conseguir incomodar a Ferrari? Difícil saber. Chutando, creio que é improvável.

Felipe Nasr conseguiu coletar mais dados do seu C35. Dessa vez, foram 114 voltas e o sexto tempo (1:24.768, pneus macios). Aparentemente, o carro não tem nenhum problema crônico de nascença. Dos três dias, o time suíço completou mais de 100 voltas em dois, apenas ontem que a roda traseira direita saiu do carro de Ericsson. Todavia, os suíços estão 4 dias atrás do resto, o que pode prejudicá-los nas primeiras corridas. Nasr só volta a pilotar no primeiro treino livre do GP da Austrália, daqui exatas duas semanas.

Foto: Getty Images
Outros destaques foram a Toro Rosso, como sempre. O STR11 mostrou resistência e foi, novamente, o carro que mais andou no dia: 159 voltas. Carlos Sainz Jr e Verstappen dispõem de um carro confiável. Entretanto, o fato de estarem utilizando o motor Ferrari 2015 não vai ajudar muito durante a temporada, caso Honda e Renault consigam evoluir e igualar ou ultrapassar o motor ferrarista do ano passado. A McLaren, de novo, conseguiu andar muito. Alonso deu 116 voltas e foi o sétimo, utilizando pneus supermacios. O novo motor e a chegada de Yusuke Hasegawa, novo diretor e engenheiro chefe da Honda em assuntos de F1, otimizou a integração de trabalho entre britânicos e japoneses, o que era rechaçado pelo antigo diretor, Yasuhisa Arai. Pequenos, porém importantes passos dados pelo MP4-31 na busca da recuperação da McLaren.

Confira os tempos do penúltimo dia de testes da pré-temporada, em Barcelona:

Foto: ArteGloboesporte.com
Até!