sexta-feira, 1 de julho de 2016

SEGUE O DOMÍNIO DAS MERCEDES

Foto: Reprodução/Twitter
Nico Rosberg venceu os últimos dois GPs da Áustria, e tem tudo para vencer pela terceira vez seguida, igualando o recorde de Alain Prost. O alemão foi o mais rápido nos dois treinos livres. No primeiro, inclusive, chegou a superar o recorde da pista de Schumacher, de 2003 (1:07.908): Fez 1:07.373, três décimos mais rápido que Hamilton, o segundo nas duas sessões.

As grandes notícias estão fora da pista, vamos a elas: Primeiro - Vettel trocou a caixa de câmbio e será punido com a perda de cinco posições no grid de largada. Segundo: A Sauber anunciou que conseguiu pagar os funcionários em dia pela primeira vez no ano. Dizem que, nas próximas semanas, a equipe suíça fará um "grande anúncio". A aguardar.

Terceiro: Bernie Ecclestone contra-ataca. Se foi ou não influenciado pela pressão da Force India e da Sauber na União Europeia sobre a distribuição do dinheiro na F1, não sabemos. Entretanto, o que podemos interpretar é que: Algo aconteceu, e Bernie precisa agir. Não é de hoje que há uma disputa entre Mercedes, Ferrari e Renault e o eterno mandatário da FOM. O inglês é contra o "cartel dos fabricantes", que estipulam cerca de 20 milhões de euros anuais para a distribuição das unidades motrizes, obrigando essas equipes a votarem junto dos seus interesses, para manter o acordo e o motor. Bernie deseja a distribuição mais igualitária do dinheiro da F1 entre as equipes, nos moldes da Premier League: Patrocínio, audiência e desempenho. Assim, diminuiria a diferença entre os ganhos anuais da Ferrari e da Manor, por exemplo. Para que isso aconteça, é necessária a aprovação unânime das equipes, o que é óbvio que não será aceito pelas equipes mais poderosas, que não desejam perder dinheiro. O atual Pacto de Concórdia, que rege os valores da F1, dura até 2020. Jean Todt está junto de Bernie para buscar alguma alternativa. Nas próximas semanas, a questão vai esquentar.

Foto: Reprodução
Voltando para a pista, o circuito do Red Bull Ring é clássico, e ainda possui brita, o que é ótimo: Um erro pode ser fatal. Muito melhor que os "tilkódromos", cheios de áreas de escape chatas e que não forçam o piloto. Os treinos tiveram diversas escapadas e rodadas. Rosberg escapou, Hamiton rodou. Grosjean, que vinha atrás do tricampeão, foi forçado a rodar para não colidir no W06 Hybrid. Max Verstappen teve problemas nos dois treinos: No primeiro, quebrou um pedaço da asa do carro ao atacar a zebra da curva 8. Depois, quebrou a suspensão do carro e ficou atolado na curva 6. No segundo treino livre, saiu da pista duas vezes e rodou. Vettel também escapou e ficou por lá, na brita.

Foto: Reprodução
O segundo treino livre ficou uma boa parte do tempo sem que os carros entrassem na pista, em virtude da chuva. Com isso, as equipes perderam bons minutos de acerto do carro. Com as Mercedes bem à frente, Hulkenberg foi o terceiro, seguido de Vettel e Raikkonen. No TL1, Massa foi o 7°, enquanto Bottas foi o 10°. No TL2, o brasileiro foi o 12°, e o finlandês o 9°. O futuro do brasileiro segue incerto para o ano que vem. Nasr ficou atrás de Ericsson nos dois treinos. Foi 20° e 21°, enquanto o sueco foi o 18° e 19°, respectivamente. O brasileiro se animou com a questão financeira da Sauber e chega a sonhar com os primeiros pontos na temporada. Muita calma. Aguardar.

Confira os tempos dos treinos livres:




GP DA ÁUSTRIA - Programação

O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria em 2014, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:08.337 (Ferrari, 2003)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:08.082 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

"METRALHADORA" BERNIE SEGUE COM AMEAÇAS A EUROPA

Foto: Getty Images
Semana passada, o chefão da F1 já havia afirmado que o calendário de 2017 pode cair para "apenas" 18 provas (atualmente, são 21 corridas). Em entrevista ao jornal italiano "Gazetta dello Sport", Bernie disse que existe a possibilidade de dois circuitos tradicionais europeus caírem, visto que "a F1 é um campeonato mundial, e não europeu". Entretanto, existe a possibilidade das provas europeias serem substituídas por outros circuitos de países não-europeus. Por exemplo, não se descarta a entrada de um outro GP nos Estados Unidos.

Um dos países ameaçados é a Alemanha. De acordo com o sistema de rodízio entre as duas-pistas sede, ano que vem será a vez de Nurburgring. Todavia, os graves problemas financeiros da pista, que já a afastaram do GP da Alemanha do ano passado, pode complicar a realização da prova no país alemão ano que vem. Outras pistas alvos de "ameaças" de Bernie são Monza, Interlagos e Montreal. É um absurdo que esses circuitos tradicionais tenham sequer a possibilidade de estarem fora do grid. A F1 deveria pagar para correr nesses templos, ao invés de ir correr em países sem expressão automobilística com traçados enfadonhos.

SETTE CÂMARA IRÁ PILOTAR TORO ROSSO EM TESTE OFICIAL

Foto: Reprodução
O brasileiro, membro da academia de pilotos da Red Bull, tem data para estrear em um evento oficial da F1: 13 de julho, após o GP da Inglaterra. Ele vai guiar o bólido de Carlos Sainz Jr. Nessa semana, ele foi a fábrica da equipe, em Faenza, realizar os ajustes no banco do carro e conhecer as instalações da equipe. Atualmente, Sette Câmara está disputando sua segunda temporada na Fórmula 3 Europeia, sendo atualmente o 7° colocado na tabela de classificação. Na última prova em Nuremberg, foi o terceiro em uma das provas da corrida tripla e nas outras duas chegou a andar entre os primeiros, quando abandonou (pneu furado e foi acertado por outro carro). Boa sorte!

CURTINHA: Carlos Sainz Jr irá permanecer na Toro Rosso na próxima temporada. Com isso, um piloto a menos na especulação para as vagas da Renault.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 141 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 117 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 96 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 81 pontos
5 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 78 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 54 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 52 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 39 pontos
9 - Felipe Massa (Williams) - 38 pontos
10- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 22 pontos
11- Romain Grosjean (Haas) - 22 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 20 pontos
13- Fernando Alonso (McLaren) - 18 pontos
14- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 18 pontos
15- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 5 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 258 pontos
2 - Ferrari - 177 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 140 pontos
4 - Williams Mercedes - 90 pontos
5 - Force India Mercedes - 59 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 32 pontos
7 - McLaren Honda - 24 pontos
8 - Haas Ferrari - 22 pontos
9 - Renault - 6 pontos

TRANSMISSÃO







quarta-feira, 29 de junho de 2016

O BREXIT IRÁ AFETAR A F1?

Charge: Legal Business

Como todos sabem, o Reino Unido realizou um referendo na semana passada, perguntando para a população se o país deveria ou não deixar a União Europeia. O resultado foi sim, o voto da maioria das pessoas decidiu pelo "Brexit" (British + Exit), ou seja, que o Reino Unido deve deixar o bloco da União Europeia. Entretanto, os desdobramentos não são imediatos, e levarão algum tempo para serem cumpridos. Desde o período antes da votação e agora, o assunto está cercado de polêmica (e continuará ainda mais ativo no noticiário mundial).

Enfim, a pergunta que o blog tentará responder é: O que o "Brexit" poderá afetar no mundo da Fórmula 1?

Bernie Ecclestone, por exemplo, comemorou o resultado, satisfeito com o agora "país dono de si mesmo". Também afirmou que a F1 não sofrerá mudanças e que a questão não influenciará as equipes.

Por outro lado, Ron Dennis está preocupado. Contrário ao "Brexit" ("virar as costas para o resto do continente é ilógico"), o dono da McLaren teme pela prosperidade das 3000 famílias dos funcionários da equipe, além da possibilidade do negócio da fábrica ser afetado. 

Mesmo que seja muito cedo para se fazer uma avaliação, já é possível traçar um traçado ruim. Oito equipes são sediadas no Reino Unido (McLaren, Williams, Force India, Manor, Haas, Mercedes, Red Bull e Renault). Elas devem perder a vantagem alfandegária no transporte de equipamento para as provas realizadas dentro da zona do Euro. Outro fator que pode prejudicar os negócios das equipes é a recente desvalorização da libra esterlina.

Por enquanto, só é possível escrever sobre isso. Os desdobramentos e consequências irão depender do tempo. Só no futuro poderemos saber se o "Brexit", afinal de contas, será nocivo as finanças das equipes da F1. O jeito é aguardar as cenas dos próximos episódios.

terça-feira, 21 de junho de 2016

COMO NÃO TER DÓ?

Foto: Rodrigo França
Era a quinta tentativa da Toyota em vencer Le Mans desde o retorno ao WEC. Tudo estava encaminhado para a vitória. Os japoneses estavam sorridentes. A vantagem sob o Porsche estava muito confortável  após um pit stop extra dos alemães. A essa altura, já haviam sido disputados 23 horas e 54 minutos de prova. Faltava uma volta...

Bem, o carro #5 começou a se arrastar na reta dos boxes... Ninguém entendia nada. Nakajima, os mecânicos, o público, a imprensa... E o carro parou. E a vantagem de mais de um minuto foi se esvaindo, até que finalmente a Porsche de Neel Jani, que dividiu o carro com Marc Lieb e Romain Dumas passou e rumou para a vitória. Foi a 18a vitória dos alemães, a segunda consecutiva.

Depois do apagão, Nakajima conseguiu fazer o carro nipônico funcionar e terminou a volta, chegando em segundo, certo? Não. A direção de prova deu o carro como não classificado. No regulamento, está escrito que os carros precisam terminar a prova até seis minutos depois do vencedor, e o #5 completou a volta 11 minutos depois. O segundo lugar ficou com a Toyota de Stéphane Sarrazin, Kamui Kobayashi e Mike Conway. O terceiro lugar ficou com a Audi do brasileiro Lucas di Grassi, Loic Duval e Oliver Jarvis.

Nakajima inconsolável. Foto: Rodrigo França
O trio Nelsinho, Nick Heidfeld e Nicolas Prost venceu com a Rebellion a categoria de equipe independente.

Na LMP2, a Signatech Alpine venceu fácil, com Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e Stéphane Richelmi. Os brasileiros Ozz Negri, Bruno Senna e Pipo Derani ficaram em nono, décimo e 16°, respectivamente.

Confira aqui todo o drama da Toyota e a vitória da Porsche:


Confira a classificação completa das 24 Horas de Le Mans:



segunda-feira, 20 de junho de 2016

VOLTANDO A ESTACA ZERO

Foto: Reprodução
Baku reservou muitas expectativas para os fãs e a imprensa. Um circuito "de rua", com retas e curvas estreitas, tinha tudo para ter acidentes e emoção. Definitivamente, não foi o caso. A corrida foi uma bela porcaria: Chata, monótona e sem graça. Rosberg não tinha nada a ver com isso e venceu de ponta a ponta, liderando todas as 51 voltas, com direito a volta mais rápida e tudo. O fato de Hamilton ter batido no sábado e largado em décimo, sem ter condições de brigar pela vitória, contribuiu com essa chatice. Em um péssimo fim de semana, Lewis foi apenas o quinto e viu a desvantagem para Nico voltar a ser de 24 pontos.

O que chamou de todos após a corrida foi a questão do problema de perda de potência do W06 Hybrid. Como a regra da FIA proíbe o contato dos engenheiros com os pilotos, eles mesmos tiveram que solucionar a questão. O carro teve um problema com a configuração do sistema de recuperação de energia, que fazia o carro perder de três a quatro décimos de segundo por volta. Rosberg mexeu rapidamente e conseguiu resolver, ao contrário de Hamilton. O tricampeão precisou de 12 voltas para fazer o mesmo. Enquanto isso, discutia com os engenheiros no rádio e mostrou-se incomodado pela proibição da orientação sobre os procedimentos do carro. Não pega mal um grande talento como Hamilton não conseguir resolver os problemas de sua Mercedes, ainda mais quando Rosberg o faz com grande facilidade. Também não podemos exigir que pilotos sejam engenheiros para conseguir elucidar o complexo funcionamento das unidades de potência e outras funções. Será que Hamilton realmente precisa priorizar mais a fábrica e as funções do carro ao invés das noitadas e a agitada vida de pop star nos Estados Unidos?

Foto: AP
 O grande destaque do fim de semana foi Sérgio Pérez, outra vez. Um desempenho fantástico: Se não fosse a troca de câmbio ocasionada pelo acidente no TL3, teria largado em segundo. Tudo bem, ficou em sétimo. Mesmo assim, imprimiu um ritmo forte com a Force India (graças a característica do circuito) e foi escalando as posições, até ultrapassar Raikkonen na última volta para garantir o terceiro lugar. Tudo bem que Kimi já tinha uma punição de cinco segundos por cortar a linha do pit lane na reta e que o mexicano iria herdar aquela posição de qualquer forma, mas Pérez foi lá e passou, dando o recado: Passei na pista. Foi o seu sétimo pódio na carreira, o segundo em sete corridas na temporada, o quarto na Force India... Sou fã do Checo e afirmo: Seria justíssimo se a Ferrari ou uma equipe maior oferecesse um contrato para ele no ano que vem! Enquanto isso, Hulkenberg foi o nono e Vettel chegou tranquilo em segundo.

Foto: Reprodução
A Red Bull teve um desempenho bem discreto. Os taurinos encontraram problemas no desgaste dos pneus e tiveram que parar duas vezes. Ricciardo foi o sétimo e Verstappen o oitavo. Bottas, que não fez um bom qualyfing, se recuperou na corrida e foi o sexto, parando apenas uma vez. O contrário de Massa. Seu desempenho foi pífio. Mesmo largando em quinto e com as características da pista favoráveis ao FW38, o brasileiro sofreu com a (falta de) aquecimento dos pneus e conquistou um suado décimo lugar. "Uma corrida para esquecer", segundo o próprio. Certo. Foi sua pior corrida no ano.

O outro Felipe, pelo contrário, teve seu grande desempenho no ano. Mesmo assim, não foi o suficiente para pontuar pela Sauber: Foi o 12°. Foi combativo, brigou, ganhou posições, disputou roda com roda, fez o possível para ficar próximo do pelotão intermediário. Foi muito superior que Ericsson, o 17°. É importante mostrar serviço para tentar impressionar alguma equipe (leia-se Renault) para o ano que vem. Mesmo tirando tudo do carro suíço, continuou zerado na tabela de classificação. Triste.

Confira a classificação do Grande Prêmio da Europa:


A próxima etapa será o Grande Prêmio da Áustria, em Spielberg, nos dias 1, 2 e 3 de julho. Até!

sábado, 18 de junho de 2016

O MOTOR MERCEDES VAI DOMINAR?

Foto: Getty Images
O tão aguardado treino em Baku mostrou alguns aspectos interessantes. Naturalmente, é um circuito desafiador. Mais ainda quando ninguém conhece de forma concreta a pista, a não ser por simulador ou video game. Algumas previsões já podem ser feitas:

A Mercedes está sobrando, principalmente Hamilton. Ele foi o mais rápido nos dois treinos, metendo três e seis décimos em Rosberg. Importante salientar que o alemão abandonou o TL2 nos 20 minutos finais, com problemas no carro. Enfim, Lewis tem tudo para ser pole position amanhã, no treino classificatório.

Além das flechas de prata, o top 5 foi composto de carros com o motor Mercedes. Em um circuito com retas intermináveis, não é surpresa. No TL2, Pérez em 3°, Bottas em 4° e Hulkenberg o 5°. No TL1, Bottas foi o 3° e uma surpreendente McLaren de Fernando Alonso em 4° (Honda com bons indicadores no speed trap - será que aguentam a corrida inteira?) e Vettel em 5°. Ferrari e Red Bull não tiveram um bom dia de treinos, terminando aquém da onde normalmente ficam. Ricciardo foi o primeiro a bater no muro de Baku, no TL1, destruindo a suspensão e a roda traseira esquerda.

Foto: Reprodução
Outro piloto que teve um dia preocupante foi Felipe Massa. Enquanto Bottas andou muito bem, o brasileiro foi apenas o 16°, apresentando extrema dificuldade no aquecimento dos pneus. A Williams corre contra o tempo para solucionar o problema. A pista de Baku passou por alguns ajustou durante as sessões: Depois do primeiro treino livre, foi constatado que a maioria dos pneus (aliás, a Pirelli segue como fornecedora exclusiva da F1 até 2019) estavam danificados, com cortes no composto traseiro esquerdo. As zebras seriam as responsáveis pelos talhos na borracha. O problema foi causado por parafusos e rebites, usados para prender as zebras, que acabaram se soltando e ficando expostos. A pista passou por diversas inspeções e, por conta disso, o treino classificatório da GP2 foi adiado.

Foto: Reprodução
A Sauber de Nasr sempre nos surpreende. Quando acho que a situação não tem como piorar, é capaz de nos depararmos com algo pior. O brasileiro está usando o mesmo motor da Austrália (com quilometragem ultrapassada), o resultado foi a última posição. O novo pacote aerodinâmico talvez vá para a pista em Silverstone, no dia 10 de julho. Até lá, Nasr precisa se acostumar com um C35 inguiável. Também não há garantia nenhuma de que o tal pacote irá de fato ser útil a equipe. Só ver o exemplo do ano passado.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!

GP DA EUROPA - Programação

 Grande Prêmio da Europa foi disputado pela primeira vez em 1983, no circuito de Brands Hatch (1983 e 1985). Também foi disputado em duas oportunidades em Jerez (1994 e 1997) e uma vez em Donington (1993).
A corrida é mais conhecida por ter sido sediada em Nurburgring em 12 edições (1984, 1995, 1996, 1999 até 2007) e posteriormente em Valencia (2008 até 2012).
Depois de três anos fora do calendário, o GP da Europa retorna em um novo palco: O circuito de rua de Baku, capital do Azerbaijão.

Um circuito urbano tão estreito como o de Mônaco, com retas tão rápidas como em Montreal, no Canadá, e com quase tantas curvas quanto o de Singapura.

O traçado é de autoria do arquiteto Hermann Tilke, responsável pelos desenhos de diversas pistas do calendário. A prova passará por diversos pontos turísticos, mostrando a mescla entre a arquitetura medieval e os modernos arranha-céus da cidade.

O traçado terá 6km, apenas menor que uma volta ao circuito de Spa-Francorchamps. A pista terá 20 curvas, perdendo apenas para Singapura, com 23, e Abu Dhabi, com 21.

Mas a grande característica do circuito é sua largura. Ainda que o regulamento exija que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, em Baku isso será consideravelmente menor, com o máximo de 13m e, em determinados pontos apenas 7,6m. Os carros atualmente têm 1,8m de largura.

A partida e chegada terá lugar na praça Azadliq, um dos principais pontos turísticos de Baku. A velocidade máxima deverá rondar os 340 km/h no final da enorme reta do circuito.

Foto: Flávio Gomes/Grande Prêmio

ESTATÍSTICAS:
Último vencedor: Fernando Alonso (Ferrari)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1994, 1995, 2000, 2001, 2004 e 2006)

RICCIARDO RENOVA COM A RED BULL ATÉ 2018

Foto: CDN

A imprensa europeia noticiou na terça-feira (14) que o australiano renovou com a equipe taurina por mais duas temporadas, com aumento de salário. Ricciardo teria um reajuste e seu salário anual seria, a partir de agora, de 20 milhões de Euros. Um dos nomes mais cotados para ir a Ferrari, a Red Bull novamente se antecipou a concorrência e fechou a dupla de pilotos da equipe nas próximas temporadas, pois Max Verstappen também tem longo contrato.

Parece ser uma decisão acertada do menino sorriso. Como o novo regulamento entra em vigor no ano que vem, é sempre interessante estar debaixo das asas de Adrian Newey. A Red Bull também renovou com o contrato com a Renault para fornecimento de motores até 2018 (a partir do ano que vem, a Toro Rosso volta a utilizar a unidade de potência francesa), mas continuará utilizando o nome da TAG Heuer. Os austríacos vêm com tudo para retomar a hegemonia da F1 no futuro!

ÚLTIMA EDIÇÃO DO GP DO BRASIL?

Foto: Piervi Fonseca
2016 pode ser o último ano do Grande Prêmio do Brasil no calendário da F1, embora tenha contrato com a FIA até 2020. O motivo do impasse: A briga entre a FOM e a Rede Globo. Desde meados de 2014, a emissora carioca deixou de exibir os treinos classificatórios, passando apenas as corridas (mas não todas, como sabemos). Ecclestone estaria insatisfeito com a forma como a TV tem agido com a F1. A Globo alega que, em virtude do país não ter mais pilotos brigando por títulos e vitórias, o esporte perdeu atratividade e não gera mais audiência
.
O chefão disse, ainda no Canadá, que Interlagos não está garantido para o ano que vem. Outro entrave seria a crise econômica. Bernie não acredita que a Prefeitura de São Paulo tenha condições de cumprir as exigências do contrato que ficaram pendentes, como a recapeamento completo da pista. Essas cláusulas permitem o rompimento do contrato.

Em nota oficial, a Prefeitura de São Paulo respondeu que está "seguindo à risca o projeto de reforma do autódromo de Interlagos que, este ano, está em sua terceira fase. Para o GP desse Para o GP deste ano, a área de paddock será ampliada, melhorando ainda mais as condições de trabalho das equipes." A Organização ainda completou afirmando que não existe condição legal para que o contrato seja rompido e sugeriu que as pessoas ignorem as declarações do chefão da F1.


Realmente, não é a primeira vez (e nem será a última) que esses boatos circulam. Todo ano é a mesma ladainha. E, como quase sempre, não dá em nada. Espero que dessa vez também seja assim. Entretanto, não ter nenhum piloto e não ter a corrida na F1 seria, definitivamente, o fim da categoria em solo tupiniquim.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 116 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 107 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 78 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 72 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 69 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 50 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 44 pontos
8 - Felipe Massa (Williams) - 37 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 24 pontos
10- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 22 pontos
11- Romain Grosjean (Haas) - 22 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 18 pontos
13- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 18 pontos
14- Fernando Alonso (McLaren) - 18 pontos
15- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 5 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 223 pontos
2 - Ferrari - 147 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 130 pontos
4 - Williams Mercedes - 81 pontos
5 - Force India Mercedes - 42 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 32 pontos
7 - McLaren Honda - 24 pontos
8 - Haas Ferrari - 22 pontos
9 - Renault - 6 pontos