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segunda-feira, 18 de junho de 2018

FELIZ SINA

Foto: José Maria Dias
Categoria esvaziada e o mundo com os olhos na Copa do Mundo. Lembrei de Le Mans apenas no intervalo de Alemanha e México, quando já tinha saído o vencedor. Para a nossa surpresa (rs), Fernando Alonso, junto com Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi, conquistou uma vitória histórica. Pena que as circunstâncias não lhe deram praticamente nenhuma repercussão.

Sem concorrentes, a corrida foi feita para a Toyota vencer, finalmente, pela primeira vez. O trauma de 2016, quando quebrou no último minuto, ficou para trás. O outro carro nipônico completou a dobradinha, composto de Kamui Kobayashi, José Maria López e Mike Conway. Desde 1971 um campeão mundial de F1 não vencia a charmosa etapa da WEC.

A diferença de rendimento é tanta que a vantagem para o terceiro colocado, que é de uma marca independente (Rebellion) foi de 12 voltas. O carro teve como pilotos Mathias Beche, Thomas Laurent e pelo norte-americano de ascendência brasileira Gustavo Menezes. O outro carro da equipe, guiado por Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani, ficou em quarto. Guiando pela SMP Racing junto com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin, Jenson Button e cia teve diversos problemas durante as 24 horas, abandonando nos últimos 60 minutos de prova.

Fernando Alonso está, indiscutivelmente, na história. Venceu uma das provas mais tradicionais da história, de novo. Só falta a Indy. Entretanto, também é necessário ressaltar que o cenário ficou muito mais fácil com as saídas de Audi e Porsche, que dominaram a categoria nas últimas décadas. Isso certamente tira o brilho e o peso da conquista da Fênix, ainda mais esvaziada com todo o foco na Copa.

É óbvio que ele não tem nada a ver com isso, de certa forma. A peregrinação por categorias em virtude da frustração fruto de seus na F1, algo inimaginável para quem era apontado como o "sucessor de Schumacher", pode terminar de forma épica caso consiga vencer a Indy 500. Para isso, é necessário migrar para lá o mais rápido possível, talvez ano que vem. Certamente a fênix não vai ter essa facilidade toda que encontrou no Endurance. Entretanto, é evidente que ele tem muito potencial para superar as dificuldades iniciais e marcar ainda mais seu nome no automobilismo como um dos GOATs.


Até!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

O FUTURO DA FÊNIX

Foto: Reprodução
Na categoria que se resumiu a uma disputa entre os dois carros da Toyota, ao que tudo indica os nipônicos finalmente irão vencer na mítica Le Mans. O trio formado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi vai largar na pole na principal prova de Endurance. Tudo isso graças a grande volta do japonês no fim da sessão, desbancando os parceiros de equipe Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria López.

No resto, André Lotterer, Neel Jani e Bruno Senna (remanescentes da Porsche) largam em terceiro. Outra novidade na prova francesa é a estreia de outro ex-campeão da F1: Jenson Button. pela SMP  Racing, vai largar em sétimo, formando um trio com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin. Sem grandes perspectivas de vitória, o que vale é a experiência para o britânico.

O foco do post de hoje não é falar sobre Le Mans em si, mas sim de Fernando Alonso. Ao mesmo tempo em que é pole pela WEC, ele respondeu questões sobre sua continuidade (ou não) na F1 para o ano que vem. Em linhas gerais, tudo depende de qual será a importância do piloto no novo regulamento da próxima temporada. Se o espanhol sentir que seu talento não irá ser um diferencial para brigar por vitórias e pódios, provavelmente vai dar adeus a categoria, ao menos por um ano.

Ontem, ao mesmo tempo, Zak Brown deixava claro que é questão de detalhes para que a McLaren volte a equipe como equipe no ano que vem. As negociações avançaram nas últimas semanas. Michael Andretti esteve acompanhando o GP do Canadá provavelmente para negociar um acordo, apesar de alguns especularem que o americano estaria de olho em comprar a endividada Force India. A chegada de Gil de Ferran na equipe de Woking recentemente também é mais um indício da preparação para essa transição.

Considerando que Alonso tem ótimas chances de vencer Le Mans nesse final de semana, faltaria somente a Indy 500 para completar a tríade das principais provas do esporte a motor. Diante de uma McLaren incapaz de lhe dar condições de títulos e trânsito fechado nas grandes equipes pelos erros do passado, a escolha natural seria migrar para a categoria estadunidense, onde há mais disputa e teria a motivação extra de vencer a corrida que lhe falta para igualar Graham Hill.

Olhando por esse cenário, parece provável que Alonso fique seduzido a deixar a F1 e ir para a Indy. Seria o mais lógico, analisando a carreira esportiva. Entretanto, os valores financeiros são importantes para essa equação: brigar para ser campeão ganhando muito menos ou continuar recebendo um dos maiores salários do esporte para ficar no máximo em sétimo?

Em poucos meses, saberemos a decisão de Fernando. Podemos, em breve, estar presenciando a história sendo feita. Quem viver verá.

Até!


terça-feira, 21 de novembro de 2017

CELEBRAÇÃO E DECEPÇÃO

Foto: Getty Images
O fim de semana foi de fortes emoções para o automobilismo brasileiro. Tudo começou na sexta-feira, quando Pietro Fittipaldi garantiu o título da Fórmula V8, no Bahrein. O neto de Emerson Fittipaldi tinha dez pontos de vantagem para o vice-líder e rival Matevos Isaakyan. Na classificação, Pietro fez o segundo tempo, mas foi punido por passar do limite de velocidade nos boxes e foi punido perdendo dois lugares, largando em quarto, enquanto o rival largou na pole. Entretanto, logo na volta de apresentação Isaakyan deixou o carro morrer, largando dos boxes.

Na largada, Pietro pulou para o segundo lugar e de lá não saiu, garantindo o título. Isaakyan foi o décimo. O brasileiro se junta a nomes como Fernando Alonso, Robert Kubica, Marc Gené, Kevin Magnussen e Heikki Kovalainen como campeões da categoria. A diferença fundamental é que antigamente a Fórmula V8 tinha apoio da Renault (era denominado World Series) e, portanto, era uma categoria mais valorizada. Pietro fez sua obrigação, tinha o melhor carro e encarou uma Fórmula V8 praticamente sucateada. Essa pode ser a última edição da categoria, que não existirá em 2018 por não ter inscrições suficientes.

Apesar disso, Pietro garantiu a Superlicença da FIA, necessária para chegar a F1. No entanto, o próximo passo do neto de Emerson rumo à F1 deve ser a F3 ou a F2, categorias mais competitivas e com desafios mais elevados, onde certamente deverá ser colocado à prova se Pietro terá condições de chegar à F1 nos próximos anos. Enfim, parabéns para o brasileiro!

Foto: Dutch Photo Agency
No dia seguinte, também no Bahrein, um Senna voltou a ser campeão mundial. Válido pela categoria LMP2 do Mundial de Endurance, o carro #31 da equipe Rebellion composto por Bruno Senna, Nicolas Prost e Julien Canal venceu a etapa final da temporada. A vitória veio com muito sofrimento, pois o carro #38 da Jackie Chan Racing pressionou nas voltas finais. O Rebellion #13 de Nelsinho Piquet e seus companheiros ficou em terceiro.

Por outro lado, na LMP1, a vitória foi do trio da Toyota composto de Anthony Davidson, Kazuki Nakajima e Sebastién Buemi. A corrida do Bahrein marcou a despedida da Porsche do Mundial. O trio já campeão Brendon Hartley (que agora ficará em definitivo na Toro Rosso), Timo Bernhard e Earl Bember ficou em segundo, seguido do também trio da marca alemã Neel Jani, Nick Tandy e André Lotterer.

Muito bom ver Bruno Senna e o Brasil vencendo um título mundial homologado pela FIA, 26 anos depois. Mais simbólico ainda com Nicolas Prost como companheiro de equipe. Quem imaginaria?

Foto: Divulgação

Se Bruno Senna e Pietro Fittipaldi viveram dias de glória no Bahrein, os brasileiros em Macau viveram um pesadelo. Sérgio Sette Câmara quase fez história. Largando em terceiro, assumiu a liderança na terceira volta, após a relargada. Durante toda a corrida, o brasileiro foi atacado pelo austríaco Ferdinand Habsburg nas últimas curvas da última volta. Na última curva, o descendente da família real austríaca tentou uma manobra na última curva e os dois carros perderam o equilíbrio e colidiram na barreira de pneus. Habsburg conseguiu se arrastar para terminar em quarto, enquanto o brasileiro ficou pelo caminho e terminou em 13°.

A vitória caiu no colo do inglês Daniel Ticktum. Ele largou em oitavo e nas voltas finais fez uma bela ultrapassagem, passando dois carros de uma só vez na curva Lisboa para assumir a terceira posição. Lando Norris, agora piloto reserva da McLaren, foi o segundo e o estoniano Ralf Aron ficou em terceiro. Pedro Piquet, o outro brasileiro que participou da prova, fez uma corrida discreta e terminou em sexto. Confira:


Logo na primeira volta da etapa da Copa do Mundo de FIA GT, com carros de turismo, o piloto espanhol Daniel Juncadella perdeu o controle de sua Mercedes em uma das várias curvas apertadas do traçado e bateu. O pessoal que vinha atrás não conseguiu desviar e o que aconteceu? Os carros foram batendo e se empilhando, causando um Big One inacreditável e paralisando a prova. O único que conseguiu escapar foi Rafaelle Marciello. A batida envolveu 11 carros. A corrida foi vencida por Edoardo Mortara, da Mercedes, com o brasileiro Augusto Farfus em segundo e Rafaelle Marciello em terceiro. Veja o acidente:



Convenhamos que botar um monte de carro de Turismo em um circuito estreito como Macau não é uma boa ideia... mas que vale pelo espetáculo, entretenimento e principalmente para quem gosta de acidentes. Ainda bem que ninguém se feriu gravemente.

Fim de semana realmente atribulado para o automobilismo brasileiro, com festa e frustração.

Voltamos com algum post a qualquer momento. 

Até!


terça-feira, 21 de junho de 2016

COMO NÃO TER DÓ?

Foto: Rodrigo França
Era a quinta tentativa da Toyota em vencer Le Mans desde o retorno ao WEC. Tudo estava encaminhado para a vitória. Os japoneses estavam sorridentes. A vantagem sob o Porsche estava muito confortável  após um pit stop extra dos alemães. A essa altura, já haviam sido disputados 23 horas e 54 minutos de prova. Faltava uma volta...

Bem, o carro #5 começou a se arrastar na reta dos boxes... Ninguém entendia nada. Nakajima, os mecânicos, o público, a imprensa... E o carro parou. E a vantagem de mais de um minuto foi se esvaindo, até que finalmente a Porsche de Neel Jani, que dividiu o carro com Marc Lieb e Romain Dumas passou e rumou para a vitória. Foi a 18a vitória dos alemães, a segunda consecutiva.

Depois do apagão, Nakajima conseguiu fazer o carro nipônico funcionar e terminou a volta, chegando em segundo, certo? Não. A direção de prova deu o carro como não classificado. No regulamento, está escrito que os carros precisam terminar a prova até seis minutos depois do vencedor, e o #5 completou a volta 11 minutos depois. O segundo lugar ficou com a Toyota de Stéphane Sarrazin, Kamui Kobayashi e Mike Conway. O terceiro lugar ficou com a Audi do brasileiro Lucas di Grassi, Loic Duval e Oliver Jarvis.

Nakajima inconsolável. Foto: Rodrigo França
O trio Nelsinho, Nick Heidfeld e Nicolas Prost venceu com a Rebellion a categoria de equipe independente.

Na LMP2, a Signatech Alpine venceu fácil, com Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e Stéphane Richelmi. Os brasileiros Ozz Negri, Bruno Senna e Pipo Derani ficaram em nono, décimo e 16°, respectivamente.

Confira aqui todo o drama da Toyota e a vitória da Porsche:


Confira a classificação completa das 24 Horas de Le Mans:



segunda-feira, 29 de junho de 2015

COM MUITA EMOÇÃO!

Foto: Divulgação

A Fórmula E terminou do jeito que começou! Espetacular! Fantástica! Emocionante até o último metro! No estreito traçado montado em Londres, a primeira temporada da F-E tem título Brasileiro!!!! Roteiro digno de cinema. Bora recapitular os acontecimentos do final de semana.

SÁBADO:
Buemi largou na pole e venceu com tranquilidade. Di Grassi largou em 3°, mas chegou em 4°. Nelsinho foi o quinto. Os rivais brasileiros se enfrentaram na pista, onde Nelsinho tentou a ultrapassagem e Di Grassi o "fechou", causando polêmica e acirrando ainda mais a animosidade entre os dois concorrentes ao título. O Suíço Buemi não tem nada a ver com isso e ganhou fácil. Encostou em Piquet e diminuiu as chances de Di Grassi ser campeão. A decisão ficou para o dia seguinte.

DOMINGO:
Buemi novamente largou melhor que os outros dois candidatos ao título: Sexto lugar. A essa altura, Di Grassi tinha chances mínimas: 11°. Piquet se complicou: 15°. Entretanto, os três largaram bem. Buemi ultrapassou Bruno Senna (melhor corrida dele na F-E!) e era o quinto, Di Grassi foi para o nono lugar e Piquet em 12°, atrás do companheiro de equipe Oliver Turvey. Naquele instante, Buemi era o campeão. Di Grassi pressionava Salvador Durán, enquanto Piquet poupava energia para tentar ganhar posições nas "fastest laps" enquanto o resto do grid ia para os pit stops.

Após a parada, Buemi manteve-se na quinta posição, Di Grassi passou Durán e era o sétimo:Nelsinho ganhou 2 posições, pulando para décimo. Nos primeiros metros após sair dos boxes, o Suíço, com os pneus 'frios', acabou rodando e perdeu o lugar para o Bruno Senna. Mal sabia ele que isso custou seu campeonato. Na rabeira do grid, Fabio Leimer bateu e o Safety Car entrou. A corrida mudou.

Enquanto isso, a China Racing fez o jogo de equipe e Piquet ultrapassou Turvey, pulando para nono. Logo em seguida, passou com extrema habilidade Salvador Durán e foi para o oitavo lugar. Era o suficiente. Com esse resultado, sagrava-se campeão.

Buemi pressionava Senna de todos os jeitos e maneiras, desesperado. Tentava fazer a volta mais rápida, o que daria pontos extras e poderia lhe dar a taça. Tocou, balançou, tentou, fez de tudo. Não deu. Senna segurou a taça de Piquet. Que ironia... Di Grassi veio logo em seguida e Piquet guiou com cuidado (afinal, a frente estava seu desafeto...) até o fim.

Foto: Divulgação/FIA
Na briga pela vitória, o Francês Stephanie Sarrazin, da Venturi, cruzou em primeiro. Seria sua primeira vitória na categoria. Seria. Ele foi punido por ultrapassar o "limite de potência", sendo acrescentado 45 segundos ao seu tempo final de corrida. Com isso, foi para o último lugar. Obviamente, todos ganharam uma posição. Suspense. Havia a suspeita de que, com a mudança, o rumo do campeonato fosse outro. Nananinanão. Sam Bird (Virgin) conquistou sua segunda vitória na F-E, seguido de D'Ambrosio e Loic Duval, ambos da Dragon Racing. Nelsinho CAMPEÃO.

O título cair nas mãos da China Racing foi uma tremenda surpresa. Desde o início, a e.DAMS (que se sagrou campeã dos construtores), a Audi Abt de Di Grassi (que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes da categoria estrear) e a Virgin eram as favoritas. No final, o Brasileiro que chegou "de última hora" foi crescendo, principalmente nesse ano, até ficar com a taça.

Em sua temporada inaugural, cheia de dúvidas e desconfiança por parte dos fãs de automobilismo, a Fórmula E termina com o saldo muito positivo. Emocioanante, imprevisível e cheia de alternativas, é uma baita categoria para ser acompanhada, além dos conceitos de motor elétrico e a ligação com o meio ambiente, um conceito tão polêmico. Por outro lado, os fãs mais tradicionais, adeptos do "som do motor", da potência e alta velocidade se frustra, pois a F-E não é nada disso. Gosto dos dois, do som ensurdecedor do carro de um motor V10 ou V8 passando na reta e do "motorzinho futurista" da F-E (e dos V6 turbo da F1), desde que se saiba diferenciar as categorias e que ELAS NÃO COMPETEM ENTRE SI, embora tenham o mesmo nome e sejam homologadas pela FIA.

Para completar: O último grande título Brasileiro no Automobilismo havia sido com Tony Kanaan, na Indy de 2004. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

Foto: Divulgação

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO:

1. N. Piquet Jr 144
2. S. Buemi 143
3. L. di Grassi 133
4. J. D’Ambrosio 113
5. S. Bird 103
6. N. Prost 89
7. JE Vergne 70
8. A. Felix da Costa 51
9. L. Duval 42
10. B. Senna 40

Até mais!

sábado, 27 de junho de 2015

DECISÃO NA FÓRMULA E

Foto: AP
Neste final de semana encerra-se a primeira temporada da Fórmula E. Será realizada uma rodada dupla em Londres, com uma corrida no sábado e outra no domingo. Não tem pontuação dobrada. Em ambas, o vencedor leva 25 pontos, como em todas as outras etapas.

Obviamente, a FOX Sports transmitirá as duas provas e treinos. A qualificação será às 8h e a corrida às 11h30 nos dois dias. Fique atento.

Três candidatos ao título: Nelsinho Piquet, o líder (China Racing - 128 pontos), Lucas Di Grassi, o vice-líder (Audi Abt - 111 pontos) e Sebastien Buemi (e.DAMS - 105 pontos). Logicamente que pela vantagem em relação aos demais, Nelsinho é o favorito. O fato de apenas depender de si é uma pressão a menos para correr as 2 provas, ao contrário de seus concorrentes, que precisarão vencer as corridas e torcer para uma combinação de resultados que possam ajudá-los.

Será o capítulo final da antiga  rivalidade Brasileira (ao menos nessa FE) entre Di Grassi e Piquet, que começou em Mônaco, com troca de acusações sobre um atrapalhar o outro no treino classificatório. O kissuco ferveu em Berlim, quando Di Grassi venceu e foi desclassificado. Acabou disparando contra tudo e todos. Piquet respondeu. Ambos ficaram trocando acusações e ironias em entrevistas para diversos veículos de comunicação. Certamente trouxe mais atenção para a categoria emergente, de corridas emocionantes, imprevisíveis e muitíssimo bem disputadas, cheia de alternativas. Muito bom rever pilotos renegados da F1 brilhando em outras categorias, mostrando que o automobilismo não se resume só a Fórmula 1. E os próximos anos prometem ser muito melhores, com o desenvolvimento das tecnologias e a busca constante por melhorias, o que certamente deixará a competição muito melhor, mais organizada, disputada e com a expectativa de crescer cada vez mais.

Até!

domingo, 5 de abril de 2015

35 ANOS DEPOIS, A HISTÓRIA SE REPETE

Foto: Getty Images
1980: Um Piquet, o Nelson, vence a corrida de Long Beach, a primeira de sua carreira. Um brasileiro (E não é um qualquer, é Emerson Fitipaldi!) chegou em terceiro.
2015: Um Piquet, o Nelsinho, vence a corrida de Long Beach, a primeira na Fórmula E. Um brasileiro (Lucas di Grassi, líder da F-E) chegou em terceiro.

Assim, como um roteiro de cinema, foi sacramentada a vitória de Nelsinho Piquet. Jean-Éric Vergne ficou em segundo. Buemi foi o quarto e Bruno Senna, numa excelente corrida de recuperação, foi o quinto. Os três Brasucas no top 5. Muito bom!

Piquet Jr assumiu a liderança logo na largada, quando se livrou de uma vez de Abt e Vergne e depois manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi uma das poucas corridas em que o final foi "tranquilo" e o Brasileiro não correu muitos riscos. A prova teve 2 Safety Cars. Speed bateu logo no início e, na volta que o SC saiu da pista, o Indiano Chandhok acertou em cheio o veterano (e azarado) Jarno Trulli, que não está fazendo um bom trabalho. Sorte que ele é o chefe da sua própria equipe.

No fim da corrida, outro veterano continuou com sua série de azares: Nick Heidfeld foi tocado em uma disputa com Sarrazin e terminou em 11°. Os Brasileiros contaram com uma pitada de sorte durante a prova. Adversários diretos na briga pelo campeonato, Sam Bird e Nicolas Prost não pontuaram, após problemas em seus carros.

Long Beach, 1980. Foto: GP Expert


Com o resultado, Di Grassi e Nelsinho lideram a Fórmula E, separados por um ponto (75 a 74). Em seis corridas, seis vencedores diferentes, 2 vitórias Brasileiras. Tivemos o hino da China!!! (inédito para mim no automobilismo), já que Nelsinho corre pela China Racing. Confira a classificação final da corrida:

Foto: Arte Globoesporte.com
Classificação do campeonato:

Foto: Do meu celular vagabundo

Classificação dos construtores:

Foto: Do meu celular vagabundo  2
O próximo E-Prix será em Mônaco, dia 9 de Maio. Semana que vem tem F1, Gp da China! Até lá!

sábado, 4 de abril de 2015

F-E NA PÁSCOA

Nicolas Prost, líder do campeonato (Foto: Getty Images)

Feriado para descansar, curtir e ver Fórmula E, é claro! Daqui a pouco começa o treino classificatório do e-Prix de Long Beach (EUA) ás 16 horas no Fox Sports. A corrida será às 19h, no Fox Sports 2!

Enquanto isso, no TL1, tivemos dobradinha brasileira: Piquet e Senna na frente, seguidos por Speed, Vergne e Abt. O líder Prost foi o 12° e Lucas di Grassi o 10°.

ATUALIZAÇÃO: Lucas di Grassi acaba de ser o mais rápido no último treino livre antes da classificação oficial, seguido por Vergne e Prost.

Mais tarde, haverá o post sobre a corrida (Sim, dessa vez #vaiterpost!) Até lá!

sábado, 10 de janeiro de 2015

FÓRMULA E - Etapa #4 - ePrix de Buenos Aires

Lucas di Grassi, líder do campeonato. Foto: Autosport

Galera, cheguei agora. Não pensem que eu esqueci de vocês, hahaha. Então...

Hoje, daqui algumas horas, será realizada a quarta etapa da Fórmula E, em Buenos Aires. O traçado possui 2,4 km e passa pela zona sul de Puerto Madero.

Como sempre, o FOX Sports 2 transmitirá ao vivo o treino (12h) e a corrida (16h30). Acompanharemos tudo por aqui e no meu twitter (Sim, eu voltei): @sazon0895.


Até mais!

sábado, 13 de dezembro de 2014

FÓRMULA E - Etapa #3 - eP de Punta del Este

Foto: Victor Martins/Grande Prêmio

Chamada de "Monte Carlo da América do Sul", Punta del Este recebe neste sábado a terceira etapa da Fórmula E. Algumas novidades: Vergne, agora ex-F1 na Andretti, e Salvador Durán na Amlin Aguri.

A FOX Sports transmitirá o treino ao meio-dia e a corrida às 15h30, no FOX Sports 2.

Segue aí a classificação de pilotos e construtores até o momento. Até amanhã!


Mundial de Pilotos:

01    Lucas di Grassi        (Audi Sport ABT)    43
02    Sam Bird            (Virgin Racing)    40
03    Franck Montagny        (Andretti)    18
04    Nicolas Prost        (e.dams Renault)    18
05    Jerome D’Ambrosio    (Dragon Racing)    18
06    Karun Chandhok        (Mahindra Racing)    18
07    Sébastien Buemi        (e.dams Renault)    15
08    Charles Pic        (Andretti)    12
09    Oriol Servià        (Dragon Racing)    12
10    Nelson Piquet        (China Racing)    4
11    Antonio Felix da Costa    (Amlin Aguri)    4
12    Jaime Alguersuari        (Virgin Racing)    4
13    Stéphane Sarrazin        (Venturi)        2
14    Daniel Abt        (Audi Sport ABT)    2
15    Takuma Sato        (Amlin Aguri)    2

Mundial de Construtores:

1. Audi Sport ABT 45 Pontos
2. Virgin Racing 44 Pontos
3. e.dams-Renault 33 Pontos
4. Andretti Formula E 30 Pontos
5. Dragon Racing 30 Pontos
6. Mahindra Racing 18 Pontos
7. Amlin Aguri 6 Pontos
8. China Racing 4 Pontos
9. Venturi 2 Pontos
10.Trulli GP 0 Ponto

domingo, 23 de novembro de 2014

O VOO DO PÁSSARO

Foto: Divulgação
Ontem de madrugada o Inglês Sam Bird venceu o Eprix da Malásia. A corrida foi movimentada do início ao fim. Na largada, Daniel Abt teve problemas e ficou para trás. Na 1a volta, houve o incidente entre Katherine Legge (Super Aguri) e Michela Cerruti (Trulli), que provocou um Safety Car. Na relargada, Bird ultrapassou o pole Servià e foi abrindo vantagem, vencendo de forma tranquila.

Houve disputas da primeira à última volta, com várias ultrapassagens, reviravoltas e, é claro, acidentes. O eterno azarado Nick Heidfeld foi tocado por Franck Montagny (O Francês tava animado ontem, se envolveu em várias polêmicas e foi punido por excesso de velocidade nos boxes) e parou no muro novamente, obrigando o retorno do Safety Car.

Logo após, Trulli, Di Grassi, Nelsinho Piquet, Bruno Senna, Buemi e Nicolas Prost brigavam incessantemente pelas primeiras posições. Antes de cumprir punição por uma irregularidade, Trulli espremeu Nelsinho no muro, e o Brasileiro acabou danificando o carro, abandonando logo em seguida. Lucas Di Grassi fez uma grande corrida e comemorou demais após o resultado. Largando em 17°, apostou em uma estratégia correta e terminou em 2°, suportando a pressão do Suíço Buemi, 3°. Prost e Senna relembraram os tempos áureos e duelaram na pista. O Brasileiro ultrapassou o Francês, mas na última volta ele acabou se precipitando ao tentar encostar em Buemi e bateu no muro. Prost foi o 4°.

A Fórmula E retorna daqui 3 semanas, no dia 13 de Dezembro, em Punta Del Este/Uruguai. Confira a classificação da corrida:

1)    Sam Bird     (Virgin Racing)    31 voltas em 51m11s979
2)    Lucas di Grassi    (Audi Sport ABT)    +4s175
3)    Sébastien Buemi     (e.dams-Renault)    +5s739
4)    Nicolas Prost     (e.dams-Renault)    +9s552
5)    Jerome d'Ambrosio     (Dragon Racing)    +13s722
6)    Karun Chandhok     (Mahindra Racing)    +17s158
7)    Oriol Servia     (Dragon Racing)    +18s621
8)    Antonio Felix da Costa     (Amlin Aguri)    +19s926
9)    Jaime Alguersuari     (Virgin Racing)    +20s053
10)    Daniel Abt     (Audi Sport ABT)    +45s663
11)    Ho-Pin Tung     (China Racing)    +55s833
12)    Stephane Sarrazin     (Venturi)    +56s626
13)    Matthew Brabham     (Andretti)    +1m05s036
14)    Bruno Senna     (Mahindra Racing)   +1 volta
15)    Franck Montagny      (Andretti)    +1 volta
16)    Katherine Legge      (Amlin Aguri)    +3 voltas
17)    Jarno Trulli      (Trulli)    +3 voltas
Não completaram:
Nelson Piquet     (China Racing)  - acidente
Michela Cerruti     (Trulli)   - acidente
Nick Heidfeld      (Venturi)    - desclassificado

sábado, 22 de novembro de 2014

FÓRMULA E - Eprix da Malásia

Tá tarde pra c$#$#%#%$#$, mas não poderia deixar de postar: Vai começar daqui a pouco (4h) o 2 EP da Fórmula E, na cidade de Putrajaya (sede administrativa da Malásia, com 70 mil habitantes). Nicolas Prost fez a sua 2a pole na temporada, mas largará em 11° em virtude do acidente com Nick Heidfeld em Pequim, 2 meses. Com isso, o Espanhol Oriol Servià irá largar em 1°, seguido por Sam Bird e Jerome D'Ambrosio.

Foto: Twitter Oficial da FIA

Confira aí o grid, que agora eu vou dormir, antes que me apaguem! Até!

*1. Nicolas Prost, 1:21.779
2. Oriol Serviá, 1:22.010
3. Jerome d’Ambrosio, 1:22.205
4. Sam Bird, 1:22.235
5. Daniel Abt, 1:22.342
6. Jarno Trulli, 1:22.347
7. Karun Chandhok, 1:22.612
8. Nelsinho Piquet, 122.620
9. Nick Heidfeld, 1:22.720
10. Bruno Senna, 1:22.816
11. Matt Brabham, 1:22.941
12. Antônio Félix da Costa, 1:23.194
13. Stephane Sarrazin, 1:23.240
14. Franck Montagny, 1:23.697
15. Michela Cerruti, 1:23.857
16. Ho-Pin Tung, 1:23.894
17. Sebastien Buemi, 1:25.319
18. Katherine Legge, 1:25.823
19. Jaime Alguersuari, Sem Tempo
20. Lucas di Grassi, Sem Tempo

* Larga em 11°