terça-feira, 30 de maio de 2017

PITACOS PÓS-INDY 500

Foto: Reprodução
Mais uma edição histórica das 500 Milhas de Indianápolis, o segundo principal evento esportivo do final de semana, só perdendo para a emocionante despedida de Francesco Totti da Roma (não menti!). Pela primeira vez na história um asiático venceu a Indy 500. Takuma Sato, tão criticado e vítima de piadas preconceituosas sobre os japoneses não serem bons pilotos, deu a volta por cima. Essa foi apenas sua segunda vitória na categoria. No fim, a justiça foi feita: o japonês esteve perto de vencer em 2012, quando tentou passar Franchitti na última volta e bateu.

Diante de uma corrida sempre caótica e aleatória, Sato se deu bem nas estratégias e foi agressivo quando necessário. Mais uma bela história na Indy 500, coroando a carreira de um piloto que, com certeza, é um dos maiores (senão o maior) do automobilismo japonês. Curiosidade: seu melhor resultado na F1 também foi em Indianapólis, quando foi o terceiro, em 2004.

O delírio da televisão japonesa, que comemorou bebendo leite!


Quando se trata de Indy 500, Helio Castroneves é um gigante. Largou lá atrás, mas com a estratégia correta e um pouco sorte o fez subir, aos poucos a classificação. Chegou a assumir a ponta nas voltas finais, mas foi ultrapassado por Sato e teve que se contentar com outro segundo lugar, adiando "La Quarta", que o igualaria com nomes como Al Unser, Rick Mears e A.J. Foyt no hall dos maiores vencedores das 500 Milhas. Além disso, o #3 sai fortalecido na briga pelo tíitulo, líder da tabela. Que Helinho não se desanime e nem tenha uma queda de rendimento. É forte candidato ao título!

O brasileiro teve sorte demais. Ele passou por baixo do carro de Scott Dixon enquanto este decolava de ponta-cabeça para o muro, danificando apenas a asa traseira. O pole-position ficou vendido e decolou após Jay Howard bater no muro e voltar na sua frente. O neozelandês nasceu de novo. Teve muita sorte. Um ângulo minimamente diferente poderia ter causado uma trégia incalculável. Ainda bem que tudo correu conforme o que os boletins médicos informaram. Dixon saiu até caminhando! Um milagre!

Foto: Getty Images


Alonso mostrou o porquê de tanta badalação ao seu redor durante essa experiência. Novato, com os auxílios de Gil de Ferran e Marco Andretti, o espanhol se manteve entre os dez primeiros durante toda a corrida e liderou durante 22 voltas. O bicampeão aprendeu que, nas primeiras 150 voltas, o pessoal não é tão combativo, mas nas 50 finais é que realmente começa a Indy 500 e as dificuldades aumentam. 

Quando estava em sétimo, brigando com Sato e Kanaan, o motor Honda resolveu agir até no continente americano. Se antes já haviam tirado Hunter-Reay da disputa, Alonso não se livrou da zica e teve que abandonar, faltando cerca de 30 voltas. Fazia tempo que não se via o espanhol tão feliz, que prometeu retornar em breve para a disputa de uma (ou umas) edição (edições). Afinal, a missão não está completa. E até bebeu o leite dos vencedores. Alonso sai mais gigante dessa experiência do que quando entrou.

Foto: Getty Images
Por enquanto é isso. Até!


segunda-feira, 29 de maio de 2017

O FIM DOS TABUS

Foto: Reprodução
No sábado, Kimi Raikkonen quebrou uma sequência de quase uma década (!!!) sem largar na primeira posição. Hoje, Vettel interrompeu uma sequência de quatro vitórias consecutivas da Mercedes no Principado e venceu pela segunda vez em Monte Carlos, seis anos depois da então única vitória, pela Red Bull. A Ferrari não vencia em Mônaco desde 2001 e não fazia uma dobradinha desde 1999. Pessoas que nasceram nesse ano já são maiores de idade. Meu Deus.

Para Vettel, mais importante do que esses dados foi conseguir abrir uma grande vantagem para Hamilton, de 25 pontos (ou seja, mais de uma corrida). O inglês, que saiu na 14a posição por uma sequência de erros, problemas e azares, conseguiu chegar em sétimo e diminuir um pouco o prejuízo, contando com uma boa estratégia. Se na quinta parecia que as flechas de prata seriam competitivas no fim de semana, o sábado e o domingo dissiparam essas impressões. Bottas em nenhum momento sequer ameaçou as Ferrari. E pior: ficou fora do pódio. A última vez que uma cerimônia de pódio (bem sem graça por sinal; voltem com a tradição!) foi na Espanha, ano passado, quando Lewis e Nico se bateram.

Foto: Getty Images
Daniel Ricciardo mostrou que guia muito bem em Mônaco. Outra grande corrida. Com a menor distância entre as diferenças dos carros, a Red Bull imprimiu um bom ritmo e pressionou Mercedes e Red Bull. Talvez isso seja possível outra vez somente na Hungria e em Cingapura. Largando em quinto, conseguiu se valer de dois undercuts na estratégia de parar depois para superar Verstappen, que completou a corrida de Mônaco pela primeira vez na carreira e Bottas, chegando a pressionar Kimi pelo segundo lugar.

O "undercut" também decidiu a vitória. Vettel ficou cinco voltas de pista livre para acelerar, fazer voltas rápidas e voltar a frente do IceMan, que estava bastante insatisfeito após a corrida, visivelmente frustrado por ter nas mãos a possibilidade de voltar a vencer depois de um sábado maravilhoso. Muitos acusam a Ferrari de um certo jogo de equipe calculado para favorecer o alemão. Eu não acredito nisso mas não colocaria minha mão no fogo, até porque seria o correto, pensando-se no campeonato. A Mercedes não pode falar nada. O mesmo foi feito com Bottas no Bahrein, de forma clara.

Foto: F1Fanatic

Sainz repetiu o ótimo qualyfing e terminou em sexto, segurando a pressão de Hamilton. Junto com Pérez, parece ser o melhor e mais regular piloto do pelotão intermediário. Por falar no mexicano, hoje ele não foi bem. Danificou o assoalho durante a corrida, obrigando-o a fazer uma parada que o tirou do top 10. Quando começou a recuperar posições, fez uma manobra grosseira e bateu em Kvyat, novamente causando estragos ao seu carro e forçando o abandono do russo, que também vinha bem durante o fim de semana, assim como a Toro Rosso. Largando atrás, Ocon pouco pode fazer e, pela primeira vez no ano, a Force India saiu zerada, sem aproveitar as oportunidades oferecidas pela corrida. Acontece.

Essa série de problemas e abandonos possibilitou a Haas colocar os dois pilotos na zona de pontuação. Magnussen foi o oitavo e Grosjean o décimo. Na acirrada disputa da equipe estadunidense, vantagem para o dinamarquês por enquanto. O francês não está sendo o líder que muitos esperavam, cometendo alguns erros. Massa, sem carro para fazer muita coisa, escalou o pelotão através da desgraça dos outros, que viraram refresco para ele: nono lugar, coroando o fim de semana combativo. Stroll não conseguiu terminar a corrida. Recolheu para os boxes no final. Pode ter tido um problema ou se cansado de ficar em último para recolher. Desperdício de assunto para a Williams, que está colhendo o que planta.

Foto: Reprodução

Barbeiragens. O último ato de Button, até aqui, será uma tentativa descabível de ultrapassagem em cima da Sauber de Wehrlein. O alemão ainda parece estar envolto em toques e acidentes estranho. O carro virou e ficou de lado no muro. Ele teve que sair lateralmente do bólido e realizou exames médicos que não constataram lesões graves, apenas novas consultas para avaliação das costas e do pescoço, ainda lesionados pelo acidente ocorrido em janeiro. Seu parceiro de McLaren, Vandoorne, também cometeu outro erro bobo. O belga, no geral, fez um bom fim de semana. Chegou pela primeira vez ao Q3, mas acabou batendo no Q2. Largou mal, mas graças a estratégia estava na briga e fatalmente iria conquistar os primeiros pontos da equipe de Woking outra vez. De novo, outro erro: batida na Saint-Devote após ser ultrapassado por Pérez, logo na relargada.

O belga estreia em um ambiente pesado, com inúmeras pressões para conquistar qualquer resultado minimamente positivo e com um bicampeão do mundo como companheiro. São erros normais para um estreante nessas condições. Me parece injusto já tecer uma avaliação definitiva para Vandoorne. Ele tem muito potencial. Basta que as situações ao seu redor melhorem, pois certamente ao ficar mais experiente ele conseguirá dar conta do recado. Calma, pessoal.

Ericsson conseguiu bater durante o Safety Car. Desde o início ele reclamava de problemas nos freios e carro "inguiável". Do trio "ternura", apenas Palmer fez um papel digno e foi o 11°, quase pontuando. Que coisa.

Confira a classificação do Grande Prêmio de Mônaco. A próxima etapa será o Grande Prêmio do Canadá, nos dias 9, 10 e 11 de junho. Até!



sábado, 27 de maio de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #30 - Especial Indy

Foto: Divulgação
Fala, galera! Esse post traz um resumão com vídeos e estatísticas da Indy 500, que terá sua 101ª disputada no domingo.

Começando com os maiores vencedores:  A.J. Foyt (1961, 1964, 1967 e 1977), Al Unser (1970, 1971, 1978 e 1987) e Rick Mears (1979, 1984, 1988 e 1991) são os maiores vencedores da prova.
Logo atrás, está o brasileiro Helio Castroneves (2001, 2002 e 2009), Dario Franchitti (2007, 2010 e 2012), Johnny Rutherford (1974, 1976 e 1980) e Bobby Unser (1968, 1975 e 1981).


Helinho, além de ser o brasileiro que mais venceu a Indy 500, é o único que venceu as duas primeiras edições consecutivamente (como rookie e na sequência) e, na terceira corrida, foi o segundo. Um retrospecto excelente!



Emerson Fittipaldi tem duas vitórias (1989 e 1993); Gil de Ferran (2003) e Tony Kanaan (2013) uma, totalizando sete. Excetuando os EUA, que têm 70 triunfos e desconsiderando o Reino Unido, o Brasil é o país que me venceu as 500 Milhas de Indianapólis.


Alexander Rossi pode repetir um feito e tanto: ser o sexto piloto da história a vencer duas Indy 500 consecutivas. O último foi justamente Hélio Castroneves, o único novato bicampeão em sequência. Outros pilotos que venceram consecutivamente as 500 Milhas: Wilbur Shaw (1939-1940), Mauri Rose (1947-1948), Bill Vukovich (1953-1954) e Al Unser (1970-1971).

Foto: USA Today
Scott Dixon conquistou a sua terceira pole em Indianápolis, mas só venceu em 2008, quando largou na posição de honra pela primeira vez. O recorde é de Rick Mears, com seis. O último pole a vencer foi Hélio Castroneves, em 2009.


O vencedor mais jovem da história das 500 Milhas é Troy Ruttman. Ele tinha 22 anos e 80 dias em 1952. O mais velho é Al Unser, que tinha 47 anos e 360 dias quando venceu em 1987. A.J.Foyt é quem mais participou da Indy 500: 35 vezes.
O vencedor que saiu da pior posição de largada foi a 28°, com Ray Harroun (1911) e Louis Meyer (1936).

Graham Hill é o único que venceu a tríplice coroa do automobilismo: Indy, Le Mans e Mônaco. Ele venceu em Indianápolis em 1965, cinco vezes em Mônaco (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969) e uma vez as 24 Horas de Le Mans (1972)

Além de Hill, outros quatro pilotos foram campeões mundiais da Fórmula 1 e vencedores da Indy 500: Jim Clark (1965 na Indy e campeão em 1963 e 1965 na F1), Mario Andretti (1969 na Indy e 1978 na F1), Emerson Fittipaldi (1989 e 1993 na Indy; 1972 e 1974 na F1) e Jacques Villeneuve (1995 na Indy e 1997 na F1). A.J. Foyt venceu Le Mans e Indy.


Além de Graham Hill, Montoya também venceu o GP de Mônaco (2003) e as 500 Milhas (2000 e 2015).

Historicamente, como não poderia deixar de ser, quem larga nas primeiras posições tem grande chance de ganhar a prova. O pole venceu 20 vezes, a última com Hélio Castroneves, em 2009. 11 vencedores da Indy 500 largaram em segundo e terceiro. Alonso, que larga em quinto, pode quebrar um tabu de 21 anos: o último vencedor que largou nessa posição foi Buddy Lazier, em 1996. Nunca o último do grid conseguiu vencer as 500 Milhas de Indianápolis.

Agora, é só aguardar o domingo para que a história continue sendo feita...

Até mais!

Antes, faltou as vitórias de Gil de Ferran (2003), com três brasileiros nas três primeiras posições (Castroneves em segundo e Tony Kanaan em terceiro) e de Tony Kanaan (2013)




sexta-feira, 26 de maio de 2017

O NOVO E O VELHO

Foto: Getty Images
Faz parte da tradição de Monte Carlo lembrar-se durante ou depois dos treinos que a sessão é, excepcionalmente no Principado, na quinta-feira. Pois bem. Os testes foram bastante inconclusivos, mas é possível tirar algumas coisas interessantes.

No TL1, Hamilton foi o mais rápido. Seu companheiro de equipe Bottas foi o quarto. Entre eles, Vettel e Verstappen. Apenas três décimos separaram a Mercedes da Red Bull. Ricciardo ficou em quinto e Kvyat, o grande destaque do dia, foi o sexto. Completando o top 10: Raikkonen, Pérez, Sainz e Ocon. Massa foi o 11°. Button, para quem estava aposentando e mal treinou no simulador, ficou em 14°, apenas dois décimos mais lento que Vandoorne.

O que foi movimentado mesmo foi o TL2. Com direito a quebra de recorde de pista, Vettel é o primeiro a fazer um tempo abaixo de 1:13 na atual configuração da pista (1:12.720). Quatro décimos depois, veio Ricciardo e Raikkonen. Completaram o top 5 as duas Toro Rosso, com um desempenho acima da média por enquanto, mas tudo está ainda bastante indefinido (Sainz e Kvyat). As flechas de prata priorizaram a simulação para corrida e Hamilton foi o oitavo, duas posições à frente de Bottas. Massa foi o 13°.

Foto: Getty Images
O que era esperado aconteceu. Movimentando as casas de apostas bolões dos fãs, estava tudo mundo preparado para o momento em que Lance Stroll iria bater. Foi logo no segundo treino, na subida após a primeira curva e uma mini-reta. Mais um carro danificado. Antes disso, o canadense já era um segundo mais lento que Massa. Mais do que acumular quilômetragem em um circuito inédito e o mais complicado da temporada, Stroll está pressionado pela crítica e pelos fãs. A Williams certamente irá se questionar se valerá a pena perder três posições nos construtores em troca do dinheiro de Sr. Lawrence, quantia essa utilizada no reparo dos FW40 que o novato arrebenta pelo mundo.

Fica cada vez mais claro que o passo foi muito além da perna. O staff de Lance se precipitou. Uma experiência na GP2 seria muito melhor para o amadurecimento do piloto, que poderia chegar na F1 com outro status além de ser filho de um rico patrocinador.

Confira o vídeo do acidente:


Outro que está com a batata assando é Palmer, embora hoje ele tenha andado pouco, vítima de um problema de vazamento de óleo no início do segundo treino livre. A imprensa europeia especula que o inglês pode ser substituído no meio da temporada. Até o momento, o favorito seria o piloto reserva da escuderia, o russo Sergey Sirotkin, que chegou a ser especulado como piloto titular da Sauber em anos anteriores, o que obviamente não se confirmou. O sonho de consumo da equipe é Fernando Alonso para 2018. Enquanto isso, Hulk sofre com as dificuldades do projeto francês, que ficou pelas últimas posições nos treinos de hoje.

Confira a classificação dos dois primeiros treinos livres:



Até!




quinta-feira, 25 de maio de 2017

GP DE MÔNACO - Programação

O Grande Prêmio de Mônaco é um dos GPs mais conhecidos do automobilismo, juntamente com as 500 milhas de Indianopólis e as 24 horas de Le Mans. É um circuito de rua de Monte Carlo, com 3340 metros de extensão e que exige  muita precisão, devido a uma grande quantidade de curvas e a estreita largura das ruas que formam o percurso.
Passou a integrar o calendário da Fórmula 1 em 1955.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:14.439 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:13.556 (RBR, 2011)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Ayrton Senna - 6x (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)

MUDANÇA DE TRADIÇÃO

Foto: Grand Prix
Você já sabe que em Mônaco tudo é diferente. Os treinos livres são na quinta para que a sexta os pilotos fiquem livres para os compromissos comerciais e festas. O Principado é o único que não é agraciado com a estrutura padrão do pódio. A premiação acontece nos degraus do primeiro andar do camarote da família real, os Grimaldi. Acontecia.

O Automóvel Clube de Mônaco (ACM), organizador da corrida, optou por montar, nesse ano, o pódio no segundo andar do camarote, com a presença das chatas e sem graças bandeiras em LED que aparecem acima dos pilotos durante toda a cerimônia de premiação.


Pela primeira vez em muito tempo, não será possível ver a celebração dos pilotos na rua, com as equipes, jogando champanhe em todo mundo: mecânicos, fiscais, câmera e na família real também, principalmente. Uma tradição a menos em 2017.

OI E TCHAU

Foto; Motorsport
O retorno de Jenson Button chega a ser despercebido por todos. Também, todos os olhos estão em Alonso na sua aventura das 500 Milhas de Indianápolis. O campeão mundial de 2009 irá competir na categoria pelo 18° ano seguido. Como já escrevi inúmeras vezes, desde que eu me conheço como gente, lá estava Button na corrida, e em 2017 isso não será diferente.

Button realiza testes no simulador da equipe de Woking. Ele chegou a declarar que caiu duas vezes na Marina. Ele sentiu a diferença dos carros, mais pesados e difíceis de serem guiados nessa temporada. "Depois da curva um e subida da colina, deslizei para o lado direito e rodei. Tive sorte porque o impacto não é tão grande quanto na realidade, mas notei uma sacudida e um pouco de força G", comentou.

Segundo o inglês, o MCL-32 pode evoluir de produção com a atualização de componentes. Ao mudar as configurações do bólido e encaixá-las na sua característica de pilotagem, Jenson gostou do resultado: Quando entrei no carro, inicialmente não gostei da sensação do carro - isso foi antes das atualizações. Fizemos algumas mudanças na configuração e melhorou bastante, se adequou muito mais ao meu estilo. Com as atualizações é bastante impressionante de pilotar", disse

O retorno relâmpago de Button, de fato, não é muito empolgante. Aposentado e em uma equipe errática que dicilmente conseguirá algo de destaque, a McLaren opta pelo conservadorismo (como sempre) ao invés de talvez apostar em algum outro nome. Button, já aposentado, cumpre tabela. 

Nesse momento, a McLaren precisa de pontos e referências. O que torna, talvez, a decisão de "ressuscitar" Jenson é o fato de que, mesmo inativo, sua experiência é mais importante que a inexperiência de um jovem talento em um carro ruim e um contexto todo adverso.

Vai que Button roube as manchetes de Alonso e consiga pontuar no domingo, não?

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 104 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 98 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 63 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 49 pontos
5 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 37 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 35 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 34 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 19 pontos
9 - Felipe Massa (Williams) - 18 pontos
10- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 17 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 14 pontos
12- Romain Grosjean (Haas) - 5 pontos
13- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 4 pontos
15- Pascal Wehrlein (Sauber) - 4 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 161 pontos
2 - Ferrari - 153 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 72 pontos
4 - Force India Mercedes - 53 pontos
5 - Toro Rosso Renault - 21 pontos
6 - Williams Mercedes - 18 pontos
7 - Renault - 14 pontos
8 - Haas Ferrari - 9 pontos
9 - Sauber Ferrari - 4 pontos

TRANSMISSÃO





terça-feira, 23 de maio de 2017

UMA SINGELA HOMENAGEM

Foto: Reprodução
A situação já era quase irreversível e foi confirmada hoje. Campeão da Moto GP em 2006, o americano Nicki Hayden morreu aos 35 anos. Na quarta-feira passada, ele foi atropelado enquanto andava de bicicleta em Riccione, na Itália. Ele estava internado em Cesena, no Hospital Maurizio Bufalini.

O piloto, que corria no Mundial de Superbike, treinava em grupo com outros ciclistas quando foi acertado por um carro. O impacto fez com que Hayden girasse pelo capô, quebrando o para-brisas, para depois ir ao chão. Ele sofreu um grave hematoma cerebral, além de uma fratura exposta na perna.

O americano correu na MotoGP entre 2003 e 2015, na Honda, Ducati e Aspar. Em sua única temporada na Superbike, terminou o campeonato em quinto lugar. Nesse ano, era o 13°.

Ele não tem filhos, mas deixa a noiva, Jackie, os pais Earl e Rose, além de dois irmãos e duas irmãs: Roger Lee, Tommy, Jenny e Kathleen.

Para homenagear o campeão, nada como alguns clipes para exaltar a sua brilhante carreira. Vá com Deus, Hayden!
#RideOnKentuckyKid




Confira a batalha que Hayden travou com Valentino Rossi em 2006 para sagrar-se campeão do mundo:



Até!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

NÃO É SORTE DE INICIANTE

Foto: Chris Owens
A relação Alonso-Indy-Oval começou em menos de um mês. Com muitos ajustes e adaptação (ainda não plena por necessidades óbvias de tempo), o rookie de 35 anos foi evoluindo aos poucos nos testes que participava. A expectativa geral (ou a impressão particular do autor do post) foi a de que o espanhol conseguiria largar, no máximo, na metade do grid, o que já seria um resultado satisfatório.

Nesse momento, a Fênix mostra porque é diferenciada e leva ao delírio os milhares de aficionados pela Alonsomania e pelo automobilismo. Com muito trabalho e talento, o bicampeão conseguiu avançar para o Fast Nine (os nove que disputam a pole das 500 Milhas) com o sétimo tempo.

Ontem, fez melhor e irá largar na segunda fila, em quinto, na estreia e em um dos palcos mais importantes do automobilismo mundial. Deixou o filho do dono da equipe para trás. De tirar o chapéu. Tudo isso não é sorte de iniciante. Tudo o que ele quer é repetir o feito de Rossi, vencedor no ano passado e que irá largar em terceiro. Tudo para se eternizar mais ainda na história.

Foto: Reprodução
O pole, pela terceira vez, será Scott Dixon, com Ed Carpenter em segundo. Sato, outro ex-F1, é o quarto. Tony Kanaan larga em sétimo. Hélio Castroneves, buscando o tetracampeonato da Indy 500 para se igualar a nomes como A.J. Foyt, Al Unser e Rick Mears e se tornar o maior vencedor da prova, é o 19°. Os 33 carros que irão disputar a prova terão a semana livre para fazer os testes e ajustes necessários para a corrida.

O quinto lugar de Alonso ficou de bom tamanho. O resultado valoriza e ratifica seu imenso talento sem desmerecer os pilotos da Indy, como certamente seria injustamente feito por fãs da F1 que não acompanham muito a outra categoria. Assim sendo, há de se exaltar Alonso e Dixon, os grandes nomes do final de semana da Indy. A próxima semana será espetacular para quem gosta de automobilismo!

Confira o grid de largada da 101a edição das 500 Milhas de Indianápolis:

Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter
No sábado, Sebastian Bourdais (ex-Toro Rosso) sofreu um forte acidente e acabou quebrando a bacia e o quadril. O francês já foi operado e passa bem, mas irá perder todo o restante da temporada. Nesse momento, isso é o que menos importa. É uma pena, pois fazia uma bela temporada na nanica Dale Coyne e certamente seria um dos candidatos a vitória porque era um dos mais rápidos nos treinos livres. Que tenha uma ótima recuperação:

Para quem não viu o acidente:



Aguardem que durante a semana teremos material especial sobre a Indy... Até!