domingo, 29 de março de 2015

PARA CALAR OS CRÍTICOS

Foto: Bild
Emblemática. Sensacional. Espetacular. Vitória à la Schumacher. Vettel mostrou para todos porque é um tetracampeão mundial. Na última madrugada, o Alemão conquistou uma das suas maiores vitórias na carreira e simbolizou o ressurgimento pessoal e a da sua equipe, a Ferrari. Ambos quebraram jejuns: A Ferrari não vencia desde maio de 2013 (GP da Espanha) e Seb desde Novembro do mesmo ano (No Brasil): Jejuns de 33 e 20 provas, respectivamente.

A vitória ferrarista se deveu a três fatores: Primeiro, a competência Italiana, obviamente. A estratégia de duas paradas deu certo. O SF15-T consome menos pneus (fruto do trabalho de James Allison, ex-Lotus) e, com isso, Vettel e Kimi conseguiram andar bastante com menos desgaste. Segundo, essa estratégia só foi concretizada graças ao Safety Car causado pelo Ericsson logo no início da prova, quando o Sueco tentou ultrapassar Verstappen e ficou na brita. Sem isso, talvez a estratégia da Ferrari fosse mais difícil de ser realizada positivamente. Terceiro, o erro da Mercedes. A distância das flechas de prata para as demais é tamanha que pode ser que tenha havido uma "subestimação" de Wolff, Lauda e Cia em relação as possibilidades da Ferrari de Vettel. O 'staff' da Mercedes bateu cabeça e não conseguiu recuperar terreno após Hamilton e Rosberg ficarem distante do "Alemão Italiano". Prova disso foi Hamilton, no fim da corrida, ter optado pelos pneus duros, ao invés dos médios. A Mercedes continua no topo da F1, mas a luz amarela acendeu. A Ferrari, em passos lentos e sóbrios, está chegando.

A corrida foi muito disputada, desde o início. O Safety Car embolou o grid e contribuiu para que as brigas por posição se mantivessem durante toda a prova. Vou destacar as brigas internas: Olhando para a classificação final, vimos, na ordem: Ferrari-Mercedes-Williams-Toro Rosso-Red Bull-Force India. Começando pela Williams: Massa fazia uma boa prova, guiando dentro das suas possibilidades, garantindo o 5° lugar sem sustos. Até que a Williams errou mais uma vez (dessa vez no pit) e o Brasileiro perdeu quase 2 segundos de vantagem para Bottas, que conseguiu sair da "zona da confusão", extraiu o máximo do carro e ultrapassou o Brasileiro na penúltima volta. Na primeira corrida em que ambos participaram, ponto para o Finlandês. Pelo lado da Toro Rosso, Verstappen foi um dos destaques da corrida. Chegando em sétimo, é o mais jovem da história a pontuar. Foi agressivo e ultrapassou muito. Sainz também teve um desempenho satisfatório e chegou em 8°. A ironia do destino: A filial está na frente da matriz. As Toro Rosso terminaram na frente da "titular" Red Bull, com Kyvat em 9° e Ricciardo em 10°, que teve problemas de freio durante a prova.

Outro destaque foi Kimi Raikkonen. Tocado por Felipe Nasr, o que custou um pneu furado logo no final da primeiro giro, o Finlandês teve que guiar uma volta inteira com "3" rodas. Entretanto, beneficiado pelo Safety Car e o ótimo ritmo de seu bólido, o Iceman conseguiu se recuperar e terminou num excelente 4° lugar. O Brasileiro, por sua vez, teve diversos problemas no fim de semana (Foi o que mais fez pit stop: 4 paradas) e não fez uma corrida destacável, terminando em 12°. Nada que desespere. A "histeria coletiva" de Melbourne não pode iludir as pessoas. A Sauber vai pontuar aproveitando as oportunidades que surgirem durante a temporada. Na Malásia, não surgiu. As McLarens seguem seu martírio: Alonso abandonou na 22a volta, enquanto Button durou o dobro.

Foto: Bild
A 40a vitória de Sebastian Vettel (quarto piloto da história a atingir 40 vitórias - Além dele, só Schumi, Prost e Senna) mostra para seus "haters" que ele não ganha só com o melhor carro (Ele venceu com a Toro Rosso, mas a falácia continua...) e diminui a desconfiança de que ele não possa ser o líder da Ferrari, como um outro Alemão... De quebra, voltamos a ouvir a sequência de hinos Italianos e Alemães, tão nostálgica para mim, pessoalmente. Outro dado estatístico: Agora, Seb é o maior vencedor da história do GP da Malásia, com 4 triunfos (2010 ,2011, 2013 e 2015). Agora, Hamilton continua líder, com 43 pontos, três a mais que Vettel e dez a mais que Rosberg. Perguntinhas: Habemus campeonato? O que Alonso deve estar pensando sobre tudo isso? Confira a classificação final da corrida:

Foto: Arte Globoesporte.com
A próxima corrida será o Grande Prêmio da China, nos dias 10, 11 e 12 de abril. Até lá!

sábado, 28 de março de 2015

"ESQUENTA" PRÉ-QUALYFING

Depois de uma noite fantástica na última quinta-feira, volto para contar sobre os treinos livres realizados ontem em Kuala Lumpur. Destaques: Primeiras quilometragens oficiais de Alonso no retorno a McLaren, estreia da Manor, Ferrari se consolidando como segunda força, Williams perdendo terreno e a Red Bull aparentemente se preparando para uma corrida muito boa. Obviamente, não assisti ao primeiro treino livre, mas cheguei alucinado do show e tive adrenalina para acompanhar o FP2. Vamos lá:

1° TREINO LIVRE

Foto: Getty Images
Com apenas 4 voltas, o motor de Hamilton apresentou problemas e o Inglês abandonou o treino logo no seu começo. Com isso, abriu-se o caminho para que Rosberg fosse o mais rápido da sessão. A grande disputa foi na Ferrari: Vettel e Raikkonen duelaram volta a volta pelo segundo posto. Melhor para o Finlandês. Como me referi anteriormente, os destaques da sessão foram os retornos de Alonso, Bottas e Manor. Nasr ficou de fora, substituído por Marciello, que foi 6 décimos mais lento que Ericsson. O Espanhol da McLaren, mesmo sem estar 100% fisicamente (segundo suas próprias palavras), ficou à frente de Button, no 14° lugar (que fase, McLaren!). Confira os tempos:

Foto: Arte Globoesporte.com

2° TREINO LIVRE

Foto: Getty Images
Após a ausência no FP1, Hamilton retornou no FP2 e foi o mais rápido da sessão. Raikkonen voltou a andar muito bem e novamente ficou com o segundo posto, deixando o terceiro lugar para Rosberg. A Red Bull andou pouquíssimo nos treinos, visando poupar os pneus para o qualyfing e a corrida. Mesmo assim, Kyvat conseguiu um ótimo quarto lugar, animador para Adrian Newey e Cia, que andam em litígio com a Renault. Para a Williams, sobrou a terceira fila, com Bottas em quinto e Massa em sexto. Felipe Nasr finalmente foi para a pista com a Sauber, mas foi o 12°, 7 décimos mais lento que seu companheiro, Marcus Ericsson. Confira os tempos: 

Foto: Arte Globoesporte.com
P.S: Daqui algumas horas partirei em viagem e, portanto, não farei o post do treino. Contudo, escreverei sobre a corrida, quando voltar (provavelmente domingo à tarde/noite). Abraços!

quinta-feira, 26 de março de 2015

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999. Desde então acontece anualmente no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:33.074 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maiores vencedores: Michael Schumacher (2000, 2001 e 2004), Fernando Alonso (2005, 2007 e 2012) e Sebastian Vettel (2010, 2011 e 2013)

RETORNOS

Foto: F1
Agora há pouco, a FIA comunicou que Alonso e Bottas estão liberados para correr no GP da Malásia. O Espanhol retorna a F1 um mês após seu estranho acidente na Catalunha, enquanto que o Finlandês se ausentou da corrida da Austrália por sentir dores nas costas durante o treino classificatório. Espero que tenha 18 ou 20 carros no grid, dessa vez.

RETORNO - Parte 2

Foto: Albert Fabrega
A Manor surpreendeu a todos quando anunciou seu retorno (ou continuação?) na F1. Entretanto, seu anúncio em cima da hora teve consequência: O carro não esteva pronto para a abertura da temporatura (softwares da equipe foram deletados dos computadores da ex-Marussia, pois seria leiloado) e, com isso, a ausência na Austrália. A FIA cobrou explicações e a Manor explicou de forma convincente. Duas semanas depois, a equipe que marcou 2 pontos no Mundial 2014 graças a Jules Bianchi está de volta, com Roberto Merhi e Will Stevens ao volante. A participação da equipe servirá apenas para que a McLaren não largue na última fila, como ocorreu na corrida passada.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 25 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 18 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 15 pontos
4 - Felipe Massa (Williams) - 12 pontos
5 - Felipe Nasr (Sauber) - 10 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 8 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
8 - Marcus Ericsson (Sauber) - 4 pontos
9 - Daniel Sainz Jr (Toro Rosso) - 2 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 43 pontos
2 - Ferrari - 15 pontos
3 - Sauber Ferrari - 14 pontos
4 - Williams Mercedes - 12 pontos
5 - Red Bull Renault - 8 pontos
6 - Force India Mercedes - 7 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 2 pontos

TRANSMISSÃO:

Foto: Arte Globoesporte.com

P.S: Amanhã terei compromissos à noite e não poderei assistir, no mínimo, as duas primeiras sessões de treino. Na sexta, também não sei se conseguirei postar algo, já que viajo no sábado de manhã. Ou seja, teremos poucos posts, ou nenhum. Quando retornar, farei o post da corrida, como sempre. Abraços!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Vídeos e (nem tão) curtinhas #10

Fala, galera! Essa sessão estava sumida por alguns meses, mas ela está de volta agora! Temos algumas informações importantes que foram veiculadas pela imprensa nos últimos dias, vou colocar as mais relevantes aqui:

Foto: Divulgação
* DE VOLTA: A McLaren anunciou que Fernando Alonso irá fazer sua reestreia na McLaren no GP da Malásia, neste final de semana. Após ser vetado da corrida da Austrália pelos médicos da FIA, Alonso passou por uma série de exames de reflexo e memória e foi liberado. Entretanto, fará um teste na quinta-feira para sacramentar sua confirmação na corrida de Sepang. O que deve preocupar bastante o Asturiano é o fraco motor Honda, que nas longas retas da Malásia não beneficiará seu MP4-30.

* SEM UM TREINO LIVRE, OUTRA VEZ: A Sauber já havia anunciado antes da abertura da temporada que o Italiano Rafaelle Marciello, piloto da Academia de pilotos da Ferrari, iria pilotar o C34 em um dos treinos livres do GP da Malásia. Todavia, somente nessa semana que os suíços comunicaram que Felipe Nasr ficará de fora do TL1, mais uma vez. Na Austrália, a Sauber não entrou na pista na primeira sessão de treinos em virtude do imbróglio com Van der Garde. Com a situação solucionada, Ericsson terá uma hora e meia a mais que o Brasileiro para fazer o acerto do carro. Nada que coloque em perigo a superioridade de Nasr em relação ao Sueco.

Foto: Divulgação
* "ACOBOU A PAZ": A crise entre Red Bull e Renault ganhou mais um capítulo nessa semana. Desde o ano passado que Helmut Marko e cia criticam sistematicamente a Renault e sua ineficiente unidade motriz. Mesmo com a mudança de regulamento, que permitiu que as fabricantes (Mercedes, Ferrari, Renault e Honda) pudessem mudar alguns tokens do motor, a Renault tem menos potência que Mercedes e Ferrari. Com isso, as reclamações dos taurinos tornam-se cada vez mais frequentes. Após Adrian Newey declarar que todos os problemas do RB11 estavam no motor, Cyril Abiteboul (representante da Renault) respondeu que "é difícil ter uma parceira que mente" e que "Newey passou a vida inteira reclamando de motores". Vale ressaltar que após o GP da Austrália, onde a Red Bull teve problemas com Kyvat e Ricciardo foi apenas o 6° (beeem distante do pelotão da frente), Christian Horner pediu mudanças no regulamento para "equilibrar" a categoria e ameaçou a saída dos Taurinos da F-1. Quer dizer que até 2013 tava tudo legal né? A Red Bull mostra que não sabe perder, e deveriam trabalhar mais e chorar menos. Com a relação cada vez pior com os franceses, a imprensa chegou a especular alternativas de novos fornecedores de motores para a Red Bull em 2016: Audi (onde está Stefano Domenicali, ex-Ferrari), Cosworth ou até mesmo fabricação própria, com a Infiniti. Dias nebulosos em Milton Keynes.

Foto: Getty Images
* SEM "GROSSER PREIS": Pela primeira vez em 55 anos, não teremos corrida na Alemanha, dona de 11 títulos mundiais na categoria. Desde 2008 que os circuitos de Nurburgring e Hockenheim revezavam. Dessa vez, seria em Nurburgring. Contudo, devido a dívidas do autódromo e a falta de acordo comercial com Bernie Ecclestone, Nurburgring caiu fora. A prova chegou a ser marcada em Hockenheim, que também não se acertou economicamente com Bernie e desistiu. A Mercedes chegou a apresentar proposta para a FIA/FOM, tentando bancar o projeto, mas não foi adiante.Com isso, teremos apenas 19 provas em 2015.


* PREPARAÇÃO DIFERENTE: Nico Rosberg já está na Malásia e participou de um desafio inusitado para melhorar sua preparação física: Subir os 2170 degraus do Petronas Tower (patrocinador da Mercedes) e chegar a torre 1. Confira!



* SENNA 55: No último sábado (21), o eterno Ayrton Senna completaria 55 anos de vida. E no dia 24 de Março de 1991, 24 anos atrás, o tricampeão venceu de forma heroica pela primeira vez o Grande Prêmio do Brasil, após perder a terceira, quarta e quinta marcha. Vale a pena ver (e se emocionar) de novo!




domingo, 15 de março de 2015

SOBERANO E HISTÓRICO

Foto: Voando Baixo
Amigos, começarei o post me desculpando por duas coisas: Primeiramente, por não ter feito o post do treino. Não tive tempo para realizá-lo durante o dia de ontem. Segundamente, estive muito ocupado e não consegui acompanhar a F-E no ePrix de Miami. Tentei gravar a corrida pela NET, mas deu problema naquela porcaria e não consegui. Estou devendo.

Enfim, falaremos da primeira corrida da temporada 2015, que começou como uma continuação natural de 2014, pelo menos na parte da frente. Mais uma vitória de Hamilton, com Rosberg em segundo. A soberania da Mercedes é abissal: 34 segundos de vantagem sobre Vettel, que estreia na Ferrari no pódio, após superar Massa na estratégia e no ritmo de corrida. Na primeira batalha pela disputa do posto de segunda força da F1 atual, deu Ferrari.

Vários eventos inusitados e históricos aconteceram em Melbourne nesse fim de semana. Começando pelo caso 'VDG', que será resolvido através de um pagamento de uma multa ao holandês. Depois, a Manor não conseguiu correr, em virtude de problemas no software de seus computadores (foram 'formatados', já que seriam vendidos em leilão). A ex-Marussia fez o que pode, se explicou e convenceu a FIA. Entretanto, sua participação na Malásia ainda é um mistério.

Uma hora e meia antes do início da corrida, a primeira baixa: Bottas, que sentiu dores nas costas após o treino, foi vetado pelos médicos da FIA e não correu. Ok, 17 carros. Nada pode piorar. Nada? Pois é... Na volta de instalação ao grid, o motor Honda de Magnussen foi pra banha. Menos um. Simultaneamente, a Red Bull de Kvyat parou, com problemas na caixa de câmbio. 15 carros no grid, menor número desde o GP de San Marino de 1982, que contou com 14 bólidos.

Foto: Grande Prêmio
Falando em história, impossível não mencionar Felipe Nasr. Aproveitando-se da ausência de Bottas, largou em 10°. Na largada, aproveitou o fato de Raikkonen ter espalhado na curva 1 e ganhou posições de Grosjean (que abandonou logo em seguida) e Ricciardo. Espremido, acabou tocando em Maldonado e este, vendido, acabou batendo no muro. Sem intenção e culpa. Safety Car. Apenas 13 carros na pista. Na relargada, o Brasileiro ultrapassou Carlos Sainz Jr e assumiu o 5° lugar, pressionado por Ricciardo. O Australiano teve que se preocupar com as investidas de Kimi e o Brasileiro pode andar sem pressão e desgaste. No fim, após Raikkonen abandonar por um erro no pit stop do Finlandês (roda traseira esquerda solta), Nasr reassumiu o 5° lugar e abriu vantagem para Ricciardo, mostrando sua especialidade: Bom ritmo de corrida e capacidade de não desgastar o equipamento.

Foi a melhor estreia de um Brasileiro na história da F1. De quebra, tirou a Sauber do zero e garantiu os 40 milhões de Euros que cada equipe "pontuante" detém para 2016 (Ericsson chegou em 8°) Muito promissor. Porém, muita calma. A Sauber não tem carro para ficar em 5° lugar em todas as corridas. Foi circunstancial em virtude dos inúmeros problemas ocorridos antes e durante a prova. Todavia, nada tira o mérito do Brasileiro, que estreou com muita naturalidade e tranquilidade, apesar de todo o caos pré-corrida instalado na equipe Suíça.

Foto: Globoesporte.com
No término da 1a volta, haviam apenas 13 carros. Na rabeira da corrida, a McLaren passava vexame. Button, de pneu macio, tentava controlar Pérez de pneu médio (Isso que os indianos ficaram 8 dias sem treinar na pré-temporada). Além do Mexicano, Sainz e Ericsson também travaram batalhas interessantes. O que deu para ver, ao menos em Melbourne, é que a Sauber está melhor que a Toro Rosso. A Lotus é uma incógnita, já que não correu ao ter seus dois carros fora logo no começo. O que era 13 carros virou 11: Verstappen, com problemas no motor, encerrou sua participação; O mais jovem da história: 17 anos e 6 meses.

Logo após, Raikkonen. A Italianada cometeu uma baita lambança nos boxes. O Ice Man já havia perdido alguns segundos na primeira parada, com problemas na roda traseira esquerda. Na segunda tentativa, o SF15-T saiu com essa mesma roda solta, o que ocasionou o abandono do campeão do mundo e a consequente perda de alguns pontos importantes para a Ferrari nessa disputa particular com a Williams, que só teve Massa como seu representante. O mais constrangedor: Mesmo com 11 carros na corrida: A McLaren ficou em último, muito distante das demais. Será que Alonso vai querer voltar ás pistas?

Confira a classificação final do GP da Austrália:

Foto: Arte Globoesporte.com
A Fórmula 1 retorna em 2 semanas no GP da Malásia nos dias 27, 28 e 29 de Março, em Kuala Lumpur. Até lá!

sábado, 14 de março de 2015

O RECOMEÇO DO CIRCO

Foto: Getty Images

Chega de ver em streaming e tempo real os testes. A Fórmula 1 voltou, senhores! Por motivos de cansaço e preguiça (tudo junto), decidi esperar os três treinos livres para fazer o post. Os destaques: A Fórmula paralela da Mercedes e a novela Sauber (> Império). Vamos lá:

O primeiro treino não teve grandes emoções dentro da pista. As atenções estavam voltas para a Sauber e Giedo Van der Garde. A corte só julgou o caso após o fim do primeiro treino. Com isso, como medida de segurança e para não desrespeitar a ordem judicial Australiana, os suíços não entraram na pista. A FIA havia recusado o pedido de superlicença do holandês, que desistiu oficialmente do assento do C34 para essa corrida. Entretanto, ambas as partes ainda buscam um acordo para resolver a situação.

Na pista, Rosberg foi o mais rápido, com Hamilton em segundo. Red Bull, Ferrari e Williams se estapeiam pela terceira posição. Toro Rosso andou muito bem com a jovem dupla Verstappen-Sainz Jr. McLaren no fundão. Manor, com problemas de software, provavelmente não irá correr. Confira a classificação do 1° treino livre:

1) Nico Rosberg: 1:29.557
2) Lewis Hamilton: 1:29.586
3) Valtteri Bottas: 1:30.748
4) Carlos Sainz Jr.: 1:31.014
5) Sebastian Vettel: 1:31.029
6) Max Verstappen: 1:31.067
7) Felipe Massa: 1:31.188
8) Kimi Raikkonen: 1:31.310
9) Pastor Maldonado: 1:31.451
10) Daniel Ricciardo: 1:31.570
11) Daniil Kvyat: 1:32.073
12) Sergio Perez: 1:32.247
13) Nico Hulkenberg: 1:32.261
14) Jenson Button: 134.542
15) Kevin Magnussen: 1:34.785
16) Romain Grosjean: 2:17.782

2° TREINO LIVRE
Foto: Getty Images
No 2° treino livre, as Mercedes mantiveram a vantagem e Rosberg continuou em primeiro, um décimo mais rápido que Hamilton. Vettel e Raikkonen fizeram a dobradinha da Ferrari em 3° e 4°, com Bottas em 5°. Massa, com problema de vazamento de água, não treinou; assim como Ricciardo, com problemas no motor Renault. As Saubers foram para a pista e Nasr ficou à frente de Ericsson. O único incidente de bandeira vermelha foi quando Magnussen bateu na curva que finaliza o 1° setor. Confira a classificação do FP2:

Foto: Arte Globoesporte.com

3° TREINO LIVRE

Foto: Getty Images

Mercedes, Ferrari e Williams. Em dobradinhas, foi assim que terminou o FP3. Hamilton deu o troco e terminou na frente. Vettel em 3°, Massa em 5°. Felipe Nasr terminou em 10°. A Red Bull teve problemas: Kyvat reclamou da falta de potência do motor Renault e praticamente não treinou. Ricciardo sofreu uma pane logo na saída dos boxes e também teve seu treino finalizado de forma precoce. Confira os tempos: 

Foto: Arte Globoesporte.com

Amanhã, texto sobre o treino classificatório, que já acabou. Preciso dormir DE NOITE. Até!

quinta-feira, 12 de março de 2015

GP DA AUSTRÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Austrália completará 30 anos de edição e é disputado em Melbourne desde 1996. Anteriormente, o circuito de rua de Adelaide foi o palco australiano (1985-1995).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:24.125 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:23.529 (RBR, 2011)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher (2000, 2001, 2002, 2004)


QUERENDO O TRI

Foto: F1 Fanatic

Lewis Hamilton é, sem dúvidas, o grande candidato a mais um título mundial. Após conseguir o bicampeonato no ano passado depois de 6 anos de jejum, o inglês de 30 anos está mais preparado do que nunca para buscar o tricampeonato e se igualar com seu maior ídolo, Ayrton Senna.
Os testes da pré-temporada não mentem: A Mercedes aumentou sua vantagem em relação aos demais concorrentes. Seu único adversário será, novamente, Nico Rosberg. Hamilton ainda não renovou seu contrato com a equipe alemã, que encerra-se no final da temporada. Entretanto, a imprensa europeia já noticia que o inglês irá renovar por 2 anos com a opção de mais 1 ano.


NOVOS (E VELHOS) RUMOS

Foto: Twitter

O mercado da Fórmula 1 teve mudanças de peso em relação ao ano passado. Desde  Outubro, sabia-se que Vettel e Alonso, considerado os dois melhores pilotos do grid na atualidade, iriam sair de suas equipes. Eis que o tetracampeão foi para a Ferrari de Alonso, que retornou para a McLaren, onde saiu brigado com Ron Dennis em 2007 por causa das brigas com Hamilton e o caso de espionagem que fez os ingleses pagarem uma quantia considerável para a FIA. Contudo, o Espanhol está fora da estreia da temporada pois ainda se recupera do misterioso acidente sofrido nos testes de Barcelona, no dia 22 de fevereiro. Só retorna na Malásia, em 2 semanas.

Para o lugar de Vettel na Red Bull, os taurinos efetivaram Daniil Kvyat, o russo promissor. Na Toro Rosso, duas vagas ficaram abertas: Max Verstappen, o mais jovem piloto da história da F1 e Carlos Sainz Jr formam a dupla de equipe mais precoce da história: 18,5 anos de média de idade.
Na Sauber, muitas mudanças. A começar pela cor do carro (azul e branco) e as chegadas do sueco Marcus Ericsson (ex-Caterham) e o Brasileiro Felipe Nasr, que estava defendendo a Carlin nos últimos 3 anos na GP2 e era piloto de testes da Williams no ano passado. Entretanto, a vaga de um dos dois está ameaçada pelo processo que Giedo van der Garde deu na equipe suíça, exigindo um dos cockpits da Sauber após, segundo ele, ter sido "prometida sua vaga para 2015".

Na Manor (ex-Marussia), que voltou a F1 aos 45 do 2° tempo, mudança de nomes e de pilotos: Will Stevens fará sua 2a corrida na categoria e Roberto Merhi, Espanhol nascido no Brasil, foi confirmado como o 2° piloto na noite de segunda-feira.

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com