sábado, 7 de novembro de 2015

DECISÕES

Foto: Reprodução

Com ares épicos, a MotoGP define seu novo campeão neste final de semana, depois de dois anos de domínio impressionante de Marc Márquez. Obviamente que tudo tomou uma proporção gigante após a última prova na Malásia e o tão citado incidente entre Valentino Rossi e o atual bicampeão.

O fato é que: O CAS recusou a apelação do italiano e manteve a punição a Rossi, que  irá largar em último. Jorge Lorenzo, seu companheiro de equipe da Yamaha, passa a ser o favorito, mesmo que esteja sete pontos atrás na tabela. Além do fato de contar com o apoio da torcida espanhola (a prova será em Valência). É a final mais apertada desde 1992, quando Mick Doohan e Wayne Rainey estavam separados por dois em Ktayama. Na ocasião, Rainey foi o campeão.

Nos treinos livres, Jorge Lorenzo foi 3 décimos mais rápido que Rossi e foi o mais rápido. Dani Pedrosa foi o segundo e o italiano Andrea Iannone o terceiro.

Lorenzo, o mais rápido do dia. Foto: Yamaha
O treino classificatório é amanhã, às 11h30, com transmissão do SporTV. E aí, Rossi ou Lorenzo? DESCUBRA!

Foto: Duda Bairros Fotografia
E na Stock Car Brasil, Marcos Gomes pode garantir a taça inédita no domingo no autódromo de Tarumã, aqui pertinho, em Viamão. Mas para isso acontecer, vai precisar sair com uma vantagem igual ou maior que 48 pontos após a rodada dupla do final de semana (dependendo do número de vitórias de seus concorrentes). Tudo isso porque a corrida final, que será realizada em Interlagos no dia 13 de dezembro, terá pontuação dobrada.

Oito pilotos ainda têm chances matemáticas de título e farão de tudo para adiar a decisão do título para Interlagos. Dono de três vitórias e cinco poles na temporada, Gomes possui 220 pontos, 36 a mais que o pentacampeão da categoria, Cacá Bueno (RBR Mattheis), vice-líder do campeonato com 184. Outros competidores ainda na briga são: Thiago Camilo (RCM - 166 pontos), Max Wilson (RC - 162), Ricardo Maurício (RC - 161), Rubens Barrichello (Full Time - 161), Daniel Serra (RBR Mattheis - 156), Julio Campos (Mico’s Racing - 147) e Allam Khodair (Full Time - 140).

Vale a pena acompanhar (se possível em Tarumã mesmo - Alô, gauchada! Não poderei ir por outros motivos...) e é muito legal que provavelmente teremos novamente um novo campeão (Rubinho é o atual detentor do título), oxigenando a categoria, nada contra o multicampeão Cacá Bueno, por exemplo.

O SporTV transmite o treino classificatório ao vivo no sábado (11h30 de Brasília) e as duas corridas no domingo, a partir de 13h10. Tenham todos um ótimo final de semana!

O post da FE sai no domingo, provavelmente.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

POST ATRASADO

Foto: Motorsport
Esse post era para sair há uns 10 dias atrás... Infelizmente, por diversos problemas, só pude fazer agora. Vamos lá:

VIROU PASSEIO: Depois de perder por um pontinho o campeonato na primeira temporada, Sebastien Buemi fez barba, cabelo e bigode: Pole, vitória e melhor volta: No total, conquistou 100% dos pontos disponíveis (30 pontos) e pinta como favorito para o título na 2a temporada. Lucas di Grassi foi o segundo e Nick Heidfeld o terceiro (finalmente!). Nelsinho Piquet terá muitas dificuldades. Com o pior carro da FE, a China Racing, o Brasileiro largou em último e abandonou. Bruno Senna também não pontuou. A bizarrice é que a equipe do Trulli não conseguiu chegar na China e, portanto, não largou. Confira a classificação do campeonato após a primeira etapa:





A próxima etapa é em Putrajaya, na Malásia, nesse final de semana.


E VAMOS PARA A GRANDE TRETA DO MOMENTO:



Líder do campeonato, Valentino Rossi brigava com o atual bicampeão da MotoGP ,Marc Márquez, pela terceira posição no GP da Malásia. Enquanto isso, o adversário do Italiano, Jorge Lorenzo chegava em 2° e diminuiu a vantagem para o Doctor para sete pontos (312 a 305). Márquez tentou passar o italiano e caiu após um toque (aparentemente um chute na moto da Repsol). Imediatamente, a direção de prova anunciou que iria avaliar acidente após a corrida, ouvindo os dois pilotos. Após a cerimônia do pódio, que contou com Rossi no terceiro lugar, o italiano e representantes da Yamaha se reuniram com Márquez e integrantes da Honda para avaliar o choque.

 O italiano foi considerado culpado pelo acidente e recebeu três pontos de punição. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último na Comunidade Valenciana. Foi o estopim de uma guerra que começou na coletiva da quinta-feira, quando Rossi acusou Lorenzo e Márquez de fazerem um complô espanhol para evitar o seu possível oitavo título.

Logo depois, virou uma guerra entre Italianos e Espanhóis. A imprensa dos dois países se acusando e defendendo os seus pilotos. Até os políticos se envolveram na situação. Segundo o jornal Marca, da Espanha, além de esportistas - como o zagueiro Materazzi - atores, pilotos e ex-pilotos, até políticos entraram na discussão. O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, que está no Peru, chegou a ligar para Valentino para transmitir o seu apoio ao piloto.

Além disso, Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Italiano foi mais além e afirmou que o Mundial estaria sendo adulterado.
Por outro lado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy Brey também já havia entrado na polêmica entre os pilotos e publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio a Marc Márquez dizendo que "Tanto no esporte quando na política, não vale tudo", de forma crítica a Valentino Rossi.

Agora, inimigos!
A confusão é tamanha que dois humoristas de uma espécie de "CQC Italiano" foram para a Espanha entregar um troféu em forma de genitália para Márquez na casa do Espanhol e foram barrados, com os equipamentos danificados. O bicampeão também acusa de ser agredido... Só para vocês terem uma noção...

Foto: Divulgação
Rossi chegou a afirmar que não correria a prova final, neste domingo, em Valência, mas voltou atrás. Ele enviou um pedido de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte. O recurso será julgado na sexta-feira. Jorge Lorenzo entrou com um pedido para participar do caso, o que foi negado.

Então, muita coisa vai rolar nessa prova final em Valência, território de Márquez, Lorenzo e Dani Pedrosa. A Espanha contra Valentino Rossi! Quem levará a melhor: Jorge Lorenzo, buscando o tri, ou Valentino Rossi, buscando o octa? DESCUBRA no domingo!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FINALMENTE, NICO

Foto: Getty Images
Fim de oito provas de jejum. Rosberg teve um fim de semana dominante e venceu de ponta a ponta o GP do México. Talvez tenha sido a sua melhor apresentação na temporada. Pena que foi tarde demais para tentar brigar pelo título. Entretanto, parece empenhado em ser bi-vice campeão mundial. Com o acidente de Vettel (Que corrida bizarra do Alemão - A pior da sua carreira), reassumiu a vice-liderança e abriu 21 pontos de vantagem para o tetracampeão da Ferrari.

Foi uma prova entediante. Os mexicanos não mereciam isso. Pelo traçado e pelos treinos, parecia que seria uma corrida empolgante, com ultrapassagens e muitos acidentes ("só" teve um). Só a panca de Vettel que reaproximou todo o grid e gerou alguns momentos de disputa.

Bottas garantiu o terceiro lugar após realizar uma ótima corrida. A Williams tentou ousar uma estratégia, que como sempre, não deu certo. Mesmo assim, teve que realizar algumas ultrapassagens e incidentes polêmicos. Como disse Cléber Machado na Rússia, a "Finlândia chorou", de novo. O troco veio. Bottas tentava ultrapassar Raikkonen e colocou por dentro. O IceMan não recuou e fez a curva mesmo assim. Acabou tocado pelo bico do carro #77, teve a traseira afetada e abandonou a prova. Ao contrário do incidente da Rússia, "no further action" - Não teve punição. Sinceramente, achei um erro: Nos dois casos, o carro que vinha atrás perdeu a freada e tocou no que estava a frente e somente Raikkonen foi considerado culpado. Foi dois pesos, duas medidas. Das duas uma: Ou os dois deveriam ser punidos, ou nenhum. Porém, Bottas aprendeu a lição e deu o recado: Não vai mais facilitar para ninguém e a "vingança é um prato que se come frio".

"V de Valtteri"

Vale ressaltar o bom rendimento das Red Bulls. E Daniil Kvyat segue à frente do sorriso Ricciardo na tabela do campeonato. O Russo foi o quarto e o australiano o quinto. Desde Mônaco que Kvyat cresceu no campeonato. Coincidência ou não, logo após ser cobrado publicamente - e com razão - por Helmut Marko. Embora Ricciardo tenha enfrentado mais problemas mecânicos, nada apaga a ótima estreia do Russo na equipe-mãe austríaca.

Massa foi combativo, mas não saiu do sexto lugar. Foi prejudicado, como sempre, pela estratégia pífia da Williams: Durante o Safety Car, foi colocado pneus médios no carro do brasileiro, ao invés dos macios, que possuem maior aderência e também pelo fato de faltar poucas voltas para o final da prova.

Felipe Nasr, como sempre, teve problemas nos freios e abandonou na 58a volta, após a relargada. Problema no freio na Sauber é pleonasmo, é chover no molhado. Mais uma corrida difícil para o brasileiro. A Sauber perdeu muito terreno e infelizmente isso não surpreende ninguém.

Foto: Reprodução
Os holofotes estavam sob Sérgio Pérez, e não era para menos. Depois de 23 anos de ausência, o México voltou a sediar uma corrida de F1, e dessa vez  com um conterrâneo. Cada vez que o mexicano passava perto do estádio, a torcida ia ao delírio. Muita animação e empolgação. Os latinos realmente são mais vibrantes. Mais de 300 mil pessoas no Hermanos Rodríguez! Show! Pérez foi o 8°, superado por seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg.

Confira a classificação final da corrida:


A próxima corrida é o Grande Prêmio do Brasil, nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Interlagos (São Paulo). Até lá!

sábado, 31 de outubro de 2015

DE VOLTA PARA O PASSADO


Foto: AutoSport
Depois de toda a repercussão de quando o filme "De volta para o Futuro" veio para 2015, parece que a F1 quer retroceder... Vejamos: O eterno desejo de "humanizar" a categoria, onde o piloto seria o destaque, o domador das máquinas ferozes do terceiro milênio, um showman, no estilo oitentista ou noventista (e até para mais atrás...)

Outra: O retorno para o México, depois de 23 anos. Pelo pouco que eu acompanhei, achei um traçado travado, um típico "Tilkódromo". Os pilotos estão reclamando do asfalto, novinho em folha, estar liso demais, o que causou várias rodadas e erros, aliado a pista úmida (Existe a possibilidade de chuva no treino e na corrida). A atmosfera dos fãs é espetacular: Eventos de luta livre e as máscaras típicas dessa luta, os mariachis, A F1 precisava do México. Que bom que estão de volta.

Mais de vinte anos depois, vemos um Verstappen na frente. Mesmo que não signifique muita coisa, é ao mesmo tempo algo interessante. Jos, o pai, teve dois terceiros lugares na carreira em 1994, naquela Benetton dominante de Schumacher. Max, o filho, foi o mais rápido no TL1. O que chamou a atenção foi o superaquecimento do freio de Rosberg, que forçou a ele e Lewis (por precaução) abandonarem o treino na metade. As Red Bulls e a Ferrari parece que despontam como outras forças que podem dominar as primeiras posições. Kvyat em 2° Raikkonen em 3°, Vettel em 4° e Ricciardo em 5° e Rosberg em 6°, Bottas em 7°. Massa o 10°, seguido de Hamilton. Nasr e a Sauber ficando cada vez mais para atrás, o que infelizmente não é novidade, mas triste mesmo assim: 14°.

Foto: Divulgação


Uma notícia que surgiu algum tempo e que não passava de um mero boato (ou chute jornalístico) parece que ganhou muita força e, aparentemente, está próximo de se tornar realidade: Trata-se da Aston Martin. Segundo a "AutoSport", os britânicos estão concluindo um acordo para tomar o controle da equipe indiana já no ano que vem. A Mercedes fornece motor para a escuderia de Vijay Mallya e detém 5% das ações da Aston Martin, que deu seu aval para a união. Antigamente, a informação os ligavam para a Red Bull.

O mandatário da Force India afirmou que, assim que as negociações forem encerradas, anunciará tudinho para os fãs. Estamos no aguardo! Como um torcedor confesso dos indianos, espero que a Aston Martin melhore cada vez mais o ótimo trabalho que a Force India desempenha na F1 desde 2008. E o mais importante: Que não abandonem o projeto depois de alguns anos... Eles já estiveram presentes na categoria nas temporadas de 1960 e 1961. Pode ser que a Force India/Aston Martin seja a nova "segunda equipe" dos alemães, renegando a Williams ao terceiro posto. O carro da Aston seria assim (?):

Foto: Deviantart.net
No TL2, Verstappinho bateu logo no início e ficou de fora. Rosberg se recuperou do problema de seu W06 e foi o mais rápido. Grosjean, que cedeu sua Lotus para o futuro estreante Palmer, teve problemas e abandonou no fim do treino. As Red Bulls de Kvyat e Ricciardo ficaram em 2° e 3°, com Hamilton em 4° e as Ferraris de Vettel e Raikkonen em 5° e 6°. Bottas de novo foi o 7°, assim como Massa o 10°, Nasr também foi outra vez o 14°, porém dessa vez superou Ericsson, o 17° (No TL1, o sueco foi o 12°).


"You used to call me on my cellphone...": É amigos, a situação da Red Bull não tá nada fácil. Sem motor para o ano que vem, os taurinos estão carentes. Nada melhor do que rir da situação, não é mesmo? Pois bem, os austríacos colocaram nos classificados o RB12 na pista: "Solitário com muito a oferecer para o parceiro correto". Interessados? (Honda e Renault, caiam fora)

Foto: Reprodução
O pessoal da Honda afirma que está negociando com Helmut Marko, Christian Horner e cia, embora Ron Dennis já tenha desaprovado uma possível união dos dois pombinhos...

Para finalizar, surpreendendo a todo mundo, a Haas finalmente confirmou Esteban Gutiérrez como companheiro de equipe de Romain Grosjean na estreante Haas ano que vem. Uma pena que Vergne e Magnussen tenham ficado de fora do grid. O México volta a ter dois representantes na categoria.

Por hoje é isso, até amanhã!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Voltará em 2015 á fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Nigel Mansell (Williams)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967)

ELE NÃO DESISTE...

Foto: ESPN

O aniversariante do dia 28, Bernie Ecclestone, 85 anos. Parabéns, chefão (Escrevo isso na madrugada de terça para quarta-feira). Enfim, parece que finalmente a F1 empolgou na terra dos yankees. O Circuito das Américas é uma embriaguez de sucesso de público desde a sua primeira edição, em 2012.

Entretanto, Bernie quer mais. Muito mais. Seu sonho de consumo sempre foi e sempre será uma corrida nas ruas de Nova York, em Manhattan. Com a presença da equipe americana Haas a partir do ano que vem, ele já faz planos: Tentar retornar com provas na Califórnia. “Vamos ver o que é possível fazer, mas acho que vamos ter de ir para a Califórnia”, declarou o chefão da F1 em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

Sobre Manhattan, houve negociações para que a prova fosse lá em 2013, mas o projeto foi adiado para o ano seguinte e posteriormente engavetado por falta de acordo financeiro. “Ainda estamos lutando com isso”, assegurou o britânico. Aparentemente, Bernie ama os EUA e principalmente Nova York.

FIA CONTRA-ATACA; MERCEDES e McLAREN SÃO CONTRA MOTOR "INDY" PARA 2017

Foto: Grande Prêmio
Max Mosley sugeriu, Bernie atendeu. Para tentar evitar que as montadoras sejam as protagonistas e montem um "cartel", Bernie e a FIA estão planejando a adoção de motores mais baratos como alternativa às equipes dentro dos próximos dois anos. Além do novo regulamento estrear em 2017, a proposta de adoção de uma montadora independente para fabricar motores mais baratos (€ 6 milhões - R$ 27 milhões, contra os cerca de € 15 milhões anuais dos v6) e com características diferentes do que é empregado atualmente na F1. 

Segundo a revista alemã "Auto Motor und Sport", seriam motores V6 biturbo de 2,2 L (contra os atuais V6 turbo 1,6 L), iguais aos que são utilizados pela Fórmula Indy desde 2012. Tal atitude seria tomada para limitar os altos custos das equipes do grid e tirar o protagonismo das fornecedoras de motor da categoria.

A princípio, a Cosworth (sempre ela!) e a Ilmor, responsável pelos motores Chevrolet na Indy, aparecem interessadas no projeto.

Diretor-esportivo da Mercedes, Toto Wolff afirmou que a proposta deve ser aprovada (ela não precisa de unanimidade) e expôs seu ponto de vista: “O [motor] híbrido é importante, e é isso o que está acontecendo nas estradas hoje. Mas se você quer ir ‘de volta para o futuro’, não é essa a filosofia que nós acreditamos que deve ser. Vamos ver o que o corpo diretivo e todo mundo vai decidir”, declarou o austríaco, se mostrando contra a proposta.

Diretor de corridas da McLaren, Eric Boullier disse que a F1 ficaria desequilibrada com um regulamento que permite a utilização de dois tipos de motores diferentes.“Será extremamente difícil equilibrar a performance entre duas diferentes tecnologias como essas. Nós ainda acreditamos que o melhor é ajudar a Renault e a Honda a chegar lá do que já diversificar isso”, comentou.

“Embora seja muito cedo para ter um posicionamento claro, será um pesadelo equilibrar isso em face às regras e não necessariamente ter um motor mais barato vai se converter em uma performance de um motor de ponta”, complementou o engenheiro francês, preocupado com os rumos que a F1 poderá adotar caso vá em frente com a adoção dos ‘motores Indy’ em 2017.

A FIA é a maior culpada de tudo. Priorizou os motores para tirar a hegemonia da Red Bull e sua aerodinâmica e agora se vê em outro domínio, das Mercedes. E pior: Com congelamento dos motores, é quase impossível que haja adversários para as flechas de prata. claramente o intuito da proposta é oferecer uma alternativa para a Red Bull, que encontra-se no momento sem motor para o ano que vem. Mais conflitos nos bastidores estão por vir. 
FONTE: Grande Prêmio

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 327 pontos (CAMPEÃO)
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 251 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 247 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 123 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 109 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 76 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 74 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 64 pontos
10- Max Verstappen (Toro Rosso) - 45 pontos
11- Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 27 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 26 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 20 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 14 pontos
17- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 574 pontos (CAMPEÃ)
2 - Ferrari - 374 pontos
3 - Williams Mercedes - 220 pontos
4 - Red Bull Renault - 150 pontos
5 - Force India Mercedes - 102 pontos
6 - Lotus Mercedes - 70 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 65 pontos
8 - Sauber Ferrari - 36 pontos
9 - McLaren Honda - 25 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte globoesporte.com



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CORRIDAÇA PARA COROAR O TRI

Foto: AFP
Meus amigos, que final de semana foi esse para o automobilismo? (Me desculpem, prometo escrever algo sobre a Fórmula E - Ainda não vi a corrida e até sobre a polêmica MotoGP... Aguardem :) )

Na Fórmula 1, um dia de F-E: Treino e corrida no mesmo dia. Algo que não acontecia desde o GP de Austrália de 2013, quando o Q2 e o Q3 foram realizados pela manhã, antes da prova.

O pole foi Nico Rosberg, sem direito a Q3, devido a forte chuva que caia no estado texano. Mas, ninguém se importa... Vamos direto para a corrida:

Para a grande maioria, foi a melhor corrida do ano: Pista úmida, ultrapassagens, emoção até o fim, acidentes, safety car, etc. Ainda acho que a corrida da Hungria foi a melhor, mas sou minoria.. Mas é inegável que o GP dos EUA de 2015 está na galeria das grandes corridas da história da categoria, por todo o seu contexto e significado: O furacão que adiou treinos e assustou milhares de pessoas que mesmo assim não foi o suficiente para impedir o tri de Lewis Hamilton. O resultado da corrida foi o tradicional da temporada: Hamilton, Rosberg e Vettel, mas em circunstâncias totalmente diferentes:

Na largada, Rosberg já caiu para quarto e Hamilton assumiu a ponta. Depois que foi alterado o procedimento de largada, Massa passou a ter problemas na largada. Foi superado por Alonso e, espremido, rodou para evitar o acidente na primeira curva. Acabou tocando no espanhol que, finalmente quando estava com possibilidades de pontuar, caiu para último - é o karma, parte 5242.

Com a pista úmida, houveram alguns toques. Bottas e Nasr caíram para as últimas posições. P.S: Será que existe algum ser pensante que organiza as estratégias da Williams? Não é possível que depois de mais de três dias de puro temporal os caras tenham pensado na possibilidade de colocar pneus macios logo na segunda volta para tentar dar o "pulo do gato". Resultado: O finlandês era 30 SEGUNDOS mais lento por volta e acabou abandonando mais tarde por problemas nos amortecedores.

Lá na frente, o pau quebrava: Com acerto de carro para a pista úmida/molhada, Kvyat e Ricciardo pressionavam Hamilton. Depois do Safety Car virtual ser acionado por excesso de detritos na curva 1, o australiano da Red Bull assumiu a ponta e abriu vantagem. Kvyat buscava pressionar o britânico, mas nada deu certo. O problema para os taurinos é que pouco depois a pista secou, e o brilho foi-se embora: Kvyat bateu no meio/fim e Ricciardo perdeu rendimento, foi tocado por Hulkenberg e caiu para décimo. Só 1 pontinho para a Red Bull.

"Fica assim não, miga". Foto: Reuters
Massa, após a rodada, ficou em décimo terceiro até abandonar no início da prova. Obviamente, não foi um bom final de semana para a Williams. Não podemos dizer o mesmo de Felipe Nasr, o guerreiro: O Brasileiro da Sauber ficou a maior parte do tempo em último, com CINCO (!!!!!) paradas (em virtudes de erros de estratégia) e graças aos Safety Cars e acidentes que causaram isso, ele conseguiu a proeza de terminar em nono, após andar pouquíssimas voltas no TL3 e no Q1 do domingo. Realmente, Nasr saiu no lucro!

Outros destaques: Toro Rosso! Max Verstappen tá guiando muito. Foi seu melhor desempenho na temporada, sem dúvida nenhuma. Quarto lugar e chegou a incomodar Vettel em alguns momentos. O moleque, se mantiver a cabeça no lugar, tem potencial para no futuro ser um dos protagonistas da nova F1! Carlos Sainz: Largou em último e chegou em sexto. Foi combativo, brigou o tempo inteiro com Raikkonen, as Force India e as McLarens. Se não fossem os problemas durante a temporada e os fortes acidentes (como o do treino pela manhã e na Rússia), poderia ter mais pontos.

Button, sempre efetivo em pistas úmidas/malucas. Sexto lugar com o motor defasado da Honda e, de quebra, ultrapassou a Fênix na tabela - 14 a 11 -, para delírio daqueles que acompanhavam o Grande Prêmio. Alonso estava em quinto até que o novo motor Honda teve queda de rendimento e perdeu potência GP2 engine. De quebra, foi ultrapassado nas voltas finais e foi o 11°, de novo. Que karma!

Maldonado. Dá pra acreditar que tivemos um final de semana com furacão, tempestade, aquaplanagens, batidas, várias batidas, Safety Car e o Venezuelano não esteve envolvido em nenhum dos acontecimentos! INCREÍBLE! Nono lugar para ele.

Destaques negativos: Começando por Rosberg. Outra vez, largou mal. "Ah, mas o Hamilton me espalhou para fora da pista." Se largasse bem, não teria sido espalhado. Simples. O Alemão até se recuperou e estava com a corrida ganha, pronto para adiar a festa do tri, mas... Uma erradinha e uma saída de pista que o próprio não entendeu até agora garantiu a vitória e o título de Hamilton. Agora, é brigar muito para ser o vice, de novo. Nico foi completamente surrado pelo seu companheiro de equipe em 2015.

Foto autoexplicativa. Foto: Getty Images
Raikkonen e Hulkenberg: Obliterados por Vettel e Pérez, que novamente brilharam nesse fim de semana. O que tá acontecendo com esses dois? Trocaram de identidade com o "Maldomito" e o Yuji Ide? Mais um fim de semana com barbeiragens - Raikkonen perdeu o controle do carro logo após colocar os pneus macios quando a pista estava úmida e bateu. Não chegou a abandonar, mas comprometeu a sua prova e abandonou logo depois. Hulkenberg era o sexto e foi tentar passar Ricciardo: Errou o cálculo e acertou a Red Bull do sorridente aussie. Na última corrida, ele já havia rodado sozinho na largada e em Cingapura acertou a Williams de Massa na saída dos boxes. De contrato renovado para o ano que vem, talvez o melhor para a carreira do Hulk seja o Endurance em 2017... E o Kimi, provavelmente, estará se aposentando no fim do ano que vem.

7 títulos mundiais nesse pódio. Foto: AP
Foto: Globoesporte.com
Confira a classificação final da corrida:


A próxima prova será o Grande Prêmio do México, nos dias 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro. Até lá!

P.S: O texto da FE e MotoGP sairá na terça, juro!

sábado, 24 de outubro de 2015

SÓ PATRÍCIA PODE IMPEDIR HAMILTON?

Foto: Blog do Fábio Seixas

Esse post era para ter saído ontem. Era... Enfim, a grande questão é se teremos classificação e corrida.

O Furacão Patrícia, que veio do México, chegou aos EUA (Austin/Texas fica na divisa com o território mexicano). Com ventos de mais de 22 km/h, ele está assustando até os especialistas em clima.

O governo americano emitiu alerta máximo. Se possível, as pessoas não devem sair de suas casas. Obviamente, a F1 foi afetada. Até houve TL1, onde Nico Rosberg foi o mais rápido. Mas isso não é tão revelante assim no momento.

Foto: Reprodução
Não houve TL2. A forte chuva (ah vá) e a possibilidade de raios, mais a falta de iluminação natural fizeram com que a direção de prova optasse por cancelar o evento. A organização do circuito pediu que as pessoas fossem embora, pois os raios poderiam atingir as arquibancadas.

Algumas notícias de ontem: A Red Bull está negociando com a Honda para o ano que vem. E Bernie Ecclestone (sempre ele) está envolvido nisso. O próprio Christian Horner admitiu que existem "25%" de chances do negócio acontecer. E a Toro Rosso, ao que tudo indica, vai correr com o motor Ferrari desse ano em 2016. Os taurinos bem que tentaram espernear, mas podem estar pensando: "Bom, pior do que tá, não fica" - Mas a Honda hoje é inferior a Renault. Sei não, viu... Deveriam ter pensado melhor antes de humilhar publicamente a montadora francesa.

A Renault/Lotus anunciou o companheiro de Pastor Maldonado para o ano que vem. Trata-se de outro campeão da GP2: Jolyon Palmer, filho de Jonathan Palmer (que correu na F1 nos anos 1980), campeão em 2014 e rival de Felipe Nasr. Com Magnussen e Vergne no mercado, acredito que não foi a decisão mais correta tomada pelo pessoal de Enstone. Possivelmente a dupla mais fraca do grid da próxima temporada. O lado bom é que um campeão da GP2 volta a figurar o grid. O último foi o próprio Romain Grosjean, em 2011 (agora novo piloto da Haas). Depois, Fabio Leimer e Sam Bird não tiveram oportunidades num cockpit titular (excetuando em treinos livres).

Foto: Getty Images
Algumas horas atrás tivemos o TL3 e que pode possivelmente definir o grid de largada. Faça chuva ou faça sol, Lewis Hamilton sempre é o mais rápido. O treino começa daqui a pouco, a princípio. Caso não ocorra, este será o grid de largada (Vettel e Raikkonen perderão 10 posições por estarem utilizando o quinto motor na temporada; Só é permitido quatro, à exceção da Honda):


Combinações de título para que Lewis Hamilton seja (e será mesmo) tricampeão mundial já nesse fim de semana:


P.S: À noite, prometo fazer um post sobre a Fórmula E. Abraços