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quarta-feira, 16 de maio de 2018

ELE VOLTOU (DE NOVO!)

Foto: Reprodução
Seis meses de se aposentar pela segunda vez da F1, Felipe Massa está de volta! Não, não é para a F1, mas sim para a Fórmula E. O brasileiro assinou contrato com a Venturi e irá disputar a categoria a partir da próxima temporada, que começa no final desse ano.

A F-E já era um caminho natural apontado pelo próprio piloto quando tinha saído da F1 em 2016. Antes de retornar às pressas para a Williams, Massa chegou a fazer testes pela Jaguar. No entanto, o que chama a atenção é a equipe que o brasileiro assinou. Em quatro temporadas na F-E, a Venturi foi para o pódio apenas três vezes. É uma equipe mediana. Existe a especulação de que seria comprada pela Mercedes, que estreia na F-E somente na temporada 2019/2020.

Enquanto não sabemos o que é verdade, Massa vai se divertir nessa nova jornada da carreira. Correu de Stock Car no início do ano e é presidente da Comissão de Kart da FIA. Vai precisar se adaptar a uma nova categoria, com novas regras e um novo funcionamento completamente diferente daquilo que viveu nos últimos 16 anos. Na Venturi, em tese, a missão será mais árdua, mas não podemos sofrer por antecipação.

Nessa nova temporada, a F-E irá estrear o seu novo carro, de aparência "futurista". No final de semana, será disputada a nona etapa, em Berlim. Jean Éric Vergne, da Tcheetah, é o líder com 147 pontos, seguido por Sam Bird (Virgin), com 116 pontos e Félix Rosenqvist (Mahindra), com 86 pontos. Atual campeão, Lucas Di Grassi (Audi) é o quinto (57 pontos) e Nelsinho Piquet (Jaguar) é o sétimo, com 45 pontos.

Foto: Divulgação
Até!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O FUTURO DO AUTOMOBILISMO - Parte 2

Foto: Wikimedia Commons
As grandes montadoras estão tomando decisões importantes que acarretam nas principais categorias de automobilismo nos próximos anos.

Algumas semanas atrás, a Mercedes anunciou que irá deixar a DTM no final do ano que vem para disputar a sexta temporada da Fórmula E, a partir de 2019. A categoria já vinha perdendo vagas nos últimos anos e, de acordo com a imprensa europeia, o fato de que a partir de 2019 os motores serão padrão quatro cilindros feitos pela Ilmor em parceria com Audi teria motivado a decisão dos alemães.

Nos últimos anos, a categoria perdeu emoção e competitividade, resumida a um torneio onde pilotos da Mercedes competem enquanto não são chamados para a Fórmula 1 (vale ressaltar que Pascal Wehrlein foi campeão da categoria em 2015). Se os custos não diminuírem também, ninguém irá sentir falta desta categoria.

Foto: Getty Images
A Porsche, atual campeã de Le Mans, anunciou na semana passada que está se retirando do Mundial de Endurance também para se juntar a Fórmula E. Vale lembrar que a Audi, no ano passado, também já tinha tomado essa decisão, onde passou a assumir o controle técnico da Audi Abt na categoria elétrica. Com isso, sobra apenas a Toyota na categoria para o ano que vem. O lado bom, para os japoneses, é ser quase impossível não vencer Le Mans pela primeira vez na história.

Entretanto, o WEC nunca teve um grande apelo comercial como campeonato. Na verdade, Le Mans é a grande exceção por motivos óbvios. Ela é muito, mas muito maior que a categoria. Com apenas uma montadora na categoria, ela também está fadada ao fracasso.

O que não é coincidência é o fato de Audi e Porsche fazerem parte do Volkswagen Group, que está no centro de um escândalo de emissões de diesel nos últimos anos. A história: A Comissão Europeia está investigando um suposto cartel entre as grandes fabricantes de automóveis alemãs. Além das três citadas, a BMW e a Daimler também estão sendo investigadas.

Segundo o jornal alemão "Der Spiegel", as cinco empresas teriam formado um cartel desde os anos 1990, articulando a redução das emissões de poluentes dos veículos a diesel. A informação consta em “um documento escrito que o grupo VW remeteu às autoridades de concorrência” em julho de 2016, como “uma espécie de autodenúncia”. A Daimler também teria se denunciado, segundo o semanário.

Os cartéis estão proibidos na UE porque prejudicam a concorrência e aos consumidores. A Comissão pode impor severas multas às empresas que façam esse tipo de arranjo.

Audi Abt, do campeão Lucas di Grassi. Foto: Getty Images
Portanto, a ida dessas empresas para um campeonato que utiliza motores elétricos é um sinal de que há o desejo de melhorar a imagem da empresas perante a opinião pública. Em breve, a Fórmula E terá BMW, Mercedes e Porsche, além das atuais Audi, Renault e Jaguar. Não duvido da Ferrari ingressar nesse ramo em breve.

O futuro são os carros elétricos e não poluentes. Há lobbies e empresas comprometidas com isso a médio-prazo. Com isso, torna-se mais lógico que essas empresas invistam na F-E por ela ser mais barata e atrativa porque é uma espécie de laboratório para o futuro, impossível de fugir nos próximos anos. O automobilismo tradicional, além de caro, não produz mais nada de interessante. A F-E, além de barata, tem um marketing muito e proporciona esses testes de laboratório, que é o intuito de qualquer montadora ao adentrar em qualquer categoria.

Diante disso, como já escrevi, o futuro da WEC e DTM é complicado. Eles terão que se reinventar. E a F1, perderá espaço para F-E? Talvez. Com os custos fora da realidade e a migração de diversas empresas para a outra categoria, a FIA e a Liberty buscam atrai-las para a partir de 2021, quando estiverem livres do Pacto de Concórdia assinado em 2013.

No futuro, a F1 não será mais a categoria do "pioneirismo em desenvolvimeento tecnológico", e sim a F-E. Com isso, espero que a F1 retorne aos garagistas, com custos acessíveis a todos, igual antigamente, quando todo mundo tinha a grana das empresas de tabaco como carro-chefe de seus orçamentos.

Até!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A LÓGICA E A FALTA DELAS

Foto: Reprodução
Vou começar em ordem cronológica.

Na madruga de sexta para sábado, rolou a segunda etapa do eP de Putrajaya, na Malásia. Parecia que seria mais um passeio de Buemi na dominante e.DAMS dessa temporada 2015/2016. Parecia...

O suíço e seu companheiro de equipe, Nicolas Prost, tiveram problemas devido a alta temperatura da pista e ficaram para atrás. Abandonaram. Quem agradece é Lucas di Grassi. Em uma corrida sensacional, cheia de ultrapassagens e acontecimentos improváveis o piloto da Audi ABT venceu a prova e assumiu a liderança do campeonato. Com a quebra de Loic Duval e o acidente de D'Ambrosio, Sam Bird, da Virgin, e Robin Frijns, da Andretti, batalharam até o fim para garantir o segundo e terceiro lugares. Bruno Senna, da Mahindra, foi o quinto, enquanto Nelsinho Piquet, com a carroça China Racing, foi o oitavo.

A FE volta dia 19 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai. Confira a classificação do campeonato e dos construtores:



MOTOGP:

Foto: Reuters

Se na Fórmula E as coisas não saíram do jeito que todo mundo esperava que fosse acontecer, não podemos dizer o mesmo da etapa final da decisão do Mundial de Motovelocidade da temporada 2015.

Jorge Lorenzo largou na pole e disparou na ponta até receber a bandeira quadriculada e sagrar-se tri-campeão mundial na frente dos fãs espanhóis. Só um milagre de Valentino Rossi poderia evitar a consagração do piloto da Yamaha.

E em certo ponto, foi uma exibição espetacular do Doctor. Largando em último, ultrapassou 11 motos só na primeira volta! (Tudo bem que alguns "abriram" para ele, mas mesmo assim... que volta!). Rossi foi abrindo caminho até chegar a quarta posição. Com Lorenzo na frente, precisava ficar em segundo ou torcer para que houvesse um "enrosco" entre os ponteiros... 

11 segundos atrás de Dani Pedrosa, o terceiro colocado, era impossível se aproximar, os pneus já estavam gastos. Na frente, o trio espanhol: Lorenzo, Márquez e Pedrosa, para delírio dos espanhóis. Pois bem, claramente Márquez foi "escudeiro" de Lorenzo, não forçou para tentar ultrapassar como normalmente faz e não deixou que Pedrosa, mais rápido, se aproximasse, e chegou a fechar o compatriota para garantir a segunda posição e "escoltar" a Yamaha rumo ao título.

No fim, festa dos espanhóis e de Lorenzo, com sete vitórias na temporada, não se pode dizer que foi injusto. Mas poderia ter vencido de forma diferente. Ficou feio, mas ele não tem nada a ver com isso, não é verdade?

Rossi foi ovacionado pelos fãs (espanhóis!!!) e pelo paddock, enquanto Márquez foi vaiado na própria terra. VR46 soltou uma série de acusações ao jovem bicampeão, afirmando que havia um complô dos três espanhóis para evitar o oitavo título do Doctor. "Macaco velho", Rossi não poderia ter caído na provocação logo na penúltima etapa e também é cúmplice de tudo que aconteceu. Não há mocinhos. E até o ano que vem, quando esses bravos cavalheiros irão se enfrentar duramente - dentro e fora das pistas.

Foto: Reprodução

STOCK CAR

Ficou tudo para a Interlagos, que vale pontuação dobrada, no dia 13 de dezembro. No autódromo de Tarumã, Allan Khodair venceu a primeira prova e Cacá Bueno venceu a segunda. Marcos Gomes foi o terceiro na primeira e 12° na segunda etapa. Com isso, a vantagem de Marcos Gomes para o piloto da Red Bull manteve-se em 31 pontos. Para levantar o título inédito, Gomes precisa novamente de um 12º lugar. Já o piloto carioca precisa vencer em São Paulo e ainda torcer para que Marquinhos chegue de 13º em diante.

Foto: Duda Bairros
Classificação da primeira prova: 
1) 100 Allam Khodair (Full Time Sports)
2) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 1s313
3) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s863
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 7s073
5) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 17s520
6) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 20s420
7) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 21s564
8) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 24s486
9) 0 Cacá Bueno ( (Red Bull Racing) - a 25s359
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 28s707
11) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 32s490
12) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 33s209
13) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 35s308
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 41s851
15) 28 Galid Osman (Ipiranga) - a 43s855
16) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 44s509
17) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 46s467
18) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 59s232
19) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 01min00s1
20) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 01min00s9
21) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 01min14s9
22) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - a 1 Voltass
23) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 1 Voltass
24) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 4 Voltass
25) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 5 Voltass
26) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 12 Voltass
27) 21 Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) - a 14 Voltass
28) 9 Gustavo Lima (ProGP) - abandonou
29) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - abandonou
30) 66 Felipe Guimarães (Boettger Competições) - abandonou
31) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - abandonou
32) 65 Max Wilson (Eurofarma) - abandonou
33) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - abandonou

Classificação da segunda prova:

1) 0 Cacá Bueno (Red Bull Racing)
2) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 0s463
3) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 1s211
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 1s586
5) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 1s876
6) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 2s418
7) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - a 2s742
8) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 2s983
9) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 3s249
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 3s808
11) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 4s986
12) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s262
13) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 7s208
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 9s134
15) 65 Max Wilson (Eurofarma) - a 9s716
16) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 10s904
17) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - a 11s675
18) 9 Gustavo Lima (ProGP) - a 12s472
19) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 13s375
20) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 4 Voltaa
21) 66 Felipe Guimarães (Boettger) - a 5 Voltaa
22) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 5 Voltaa
23) 28 Galid Osman (Ipiranga-RCM) - a 7 Voltaa
24) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 7 Voltaa
25) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 8 Voltaa
26) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 9 Voltaa
27) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 11 Voltaa
28) 100 Allam Khodair (Full Time Sports) - a 14 Voltas
29) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 14 Voltas
30) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 15 Voltas
31) 21 Thiago Camilo (Ipiranga) - a 20 Voltas
32) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - não largou
33) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - abandonou

Classificação:

1) Marcos Gomes: 241 pontos
2) Cacá Bueno: 210
3) Rubens Barrichello: 188
4) Allam Khodair: 184
5) Daniel Serra: 181



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

POST ATRASADO

Foto: Motorsport
Esse post era para sair há uns 10 dias atrás... Infelizmente, por diversos problemas, só pude fazer agora. Vamos lá:

VIROU PASSEIO: Depois de perder por um pontinho o campeonato na primeira temporada, Sebastien Buemi fez barba, cabelo e bigode: Pole, vitória e melhor volta: No total, conquistou 100% dos pontos disponíveis (30 pontos) e pinta como favorito para o título na 2a temporada. Lucas di Grassi foi o segundo e Nick Heidfeld o terceiro (finalmente!). Nelsinho Piquet terá muitas dificuldades. Com o pior carro da FE, a China Racing, o Brasileiro largou em último e abandonou. Bruno Senna também não pontuou. A bizarrice é que a equipe do Trulli não conseguiu chegar na China e, portanto, não largou. Confira a classificação do campeonato após a primeira etapa:





A próxima etapa é em Putrajaya, na Malásia, nesse final de semana.


E VAMOS PARA A GRANDE TRETA DO MOMENTO:



Líder do campeonato, Valentino Rossi brigava com o atual bicampeão da MotoGP ,Marc Márquez, pela terceira posição no GP da Malásia. Enquanto isso, o adversário do Italiano, Jorge Lorenzo chegava em 2° e diminuiu a vantagem para o Doctor para sete pontos (312 a 305). Márquez tentou passar o italiano e caiu após um toque (aparentemente um chute na moto da Repsol). Imediatamente, a direção de prova anunciou que iria avaliar acidente após a corrida, ouvindo os dois pilotos. Após a cerimônia do pódio, que contou com Rossi no terceiro lugar, o italiano e representantes da Yamaha se reuniram com Márquez e integrantes da Honda para avaliar o choque.

 O italiano foi considerado culpado pelo acidente e recebeu três pontos de punição. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último na Comunidade Valenciana. Foi o estopim de uma guerra que começou na coletiva da quinta-feira, quando Rossi acusou Lorenzo e Márquez de fazerem um complô espanhol para evitar o seu possível oitavo título.

Logo depois, virou uma guerra entre Italianos e Espanhóis. A imprensa dos dois países se acusando e defendendo os seus pilotos. Até os políticos se envolveram na situação. Segundo o jornal Marca, da Espanha, além de esportistas - como o zagueiro Materazzi - atores, pilotos e ex-pilotos, até políticos entraram na discussão. O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, que está no Peru, chegou a ligar para Valentino para transmitir o seu apoio ao piloto.

Além disso, Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Italiano foi mais além e afirmou que o Mundial estaria sendo adulterado.
Por outro lado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy Brey também já havia entrado na polêmica entre os pilotos e publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio a Marc Márquez dizendo que "Tanto no esporte quando na política, não vale tudo", de forma crítica a Valentino Rossi.

Agora, inimigos!
A confusão é tamanha que dois humoristas de uma espécie de "CQC Italiano" foram para a Espanha entregar um troféu em forma de genitália para Márquez na casa do Espanhol e foram barrados, com os equipamentos danificados. O bicampeão também acusa de ser agredido... Só para vocês terem uma noção...

Foto: Divulgação
Rossi chegou a afirmar que não correria a prova final, neste domingo, em Valência, mas voltou atrás. Ele enviou um pedido de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte. O recurso será julgado na sexta-feira. Jorge Lorenzo entrou com um pedido para participar do caso, o que foi negado.

Então, muita coisa vai rolar nessa prova final em Valência, território de Márquez, Lorenzo e Dani Pedrosa. A Espanha contra Valentino Rossi! Quem levará a melhor: Jorge Lorenzo, buscando o tri, ou Valentino Rossi, buscando o octa? DESCUBRA no domingo!!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

COM MUITA EMOÇÃO!

Foto: Divulgação

A Fórmula E terminou do jeito que começou! Espetacular! Fantástica! Emocionante até o último metro! No estreito traçado montado em Londres, a primeira temporada da F-E tem título Brasileiro!!!! Roteiro digno de cinema. Bora recapitular os acontecimentos do final de semana.

SÁBADO:
Buemi largou na pole e venceu com tranquilidade. Di Grassi largou em 3°, mas chegou em 4°. Nelsinho foi o quinto. Os rivais brasileiros se enfrentaram na pista, onde Nelsinho tentou a ultrapassagem e Di Grassi o "fechou", causando polêmica e acirrando ainda mais a animosidade entre os dois concorrentes ao título. O Suíço Buemi não tem nada a ver com isso e ganhou fácil. Encostou em Piquet e diminuiu as chances de Di Grassi ser campeão. A decisão ficou para o dia seguinte.

DOMINGO:
Buemi novamente largou melhor que os outros dois candidatos ao título: Sexto lugar. A essa altura, Di Grassi tinha chances mínimas: 11°. Piquet se complicou: 15°. Entretanto, os três largaram bem. Buemi ultrapassou Bruno Senna (melhor corrida dele na F-E!) e era o quinto, Di Grassi foi para o nono lugar e Piquet em 12°, atrás do companheiro de equipe Oliver Turvey. Naquele instante, Buemi era o campeão. Di Grassi pressionava Salvador Durán, enquanto Piquet poupava energia para tentar ganhar posições nas "fastest laps" enquanto o resto do grid ia para os pit stops.

Após a parada, Buemi manteve-se na quinta posição, Di Grassi passou Durán e era o sétimo:Nelsinho ganhou 2 posições, pulando para décimo. Nos primeiros metros após sair dos boxes, o Suíço, com os pneus 'frios', acabou rodando e perdeu o lugar para o Bruno Senna. Mal sabia ele que isso custou seu campeonato. Na rabeira do grid, Fabio Leimer bateu e o Safety Car entrou. A corrida mudou.

Enquanto isso, a China Racing fez o jogo de equipe e Piquet ultrapassou Turvey, pulando para nono. Logo em seguida, passou com extrema habilidade Salvador Durán e foi para o oitavo lugar. Era o suficiente. Com esse resultado, sagrava-se campeão.

Buemi pressionava Senna de todos os jeitos e maneiras, desesperado. Tentava fazer a volta mais rápida, o que daria pontos extras e poderia lhe dar a taça. Tocou, balançou, tentou, fez de tudo. Não deu. Senna segurou a taça de Piquet. Que ironia... Di Grassi veio logo em seguida e Piquet guiou com cuidado (afinal, a frente estava seu desafeto...) até o fim.

Foto: Divulgação/FIA
Na briga pela vitória, o Francês Stephanie Sarrazin, da Venturi, cruzou em primeiro. Seria sua primeira vitória na categoria. Seria. Ele foi punido por ultrapassar o "limite de potência", sendo acrescentado 45 segundos ao seu tempo final de corrida. Com isso, foi para o último lugar. Obviamente, todos ganharam uma posição. Suspense. Havia a suspeita de que, com a mudança, o rumo do campeonato fosse outro. Nananinanão. Sam Bird (Virgin) conquistou sua segunda vitória na F-E, seguido de D'Ambrosio e Loic Duval, ambos da Dragon Racing. Nelsinho CAMPEÃO.

O título cair nas mãos da China Racing foi uma tremenda surpresa. Desde o início, a e.DAMS (que se sagrou campeã dos construtores), a Audi Abt de Di Grassi (que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes da categoria estrear) e a Virgin eram as favoritas. No final, o Brasileiro que chegou "de última hora" foi crescendo, principalmente nesse ano, até ficar com a taça.

Em sua temporada inaugural, cheia de dúvidas e desconfiança por parte dos fãs de automobilismo, a Fórmula E termina com o saldo muito positivo. Emocioanante, imprevisível e cheia de alternativas, é uma baita categoria para ser acompanhada, além dos conceitos de motor elétrico e a ligação com o meio ambiente, um conceito tão polêmico. Por outro lado, os fãs mais tradicionais, adeptos do "som do motor", da potência e alta velocidade se frustra, pois a F-E não é nada disso. Gosto dos dois, do som ensurdecedor do carro de um motor V10 ou V8 passando na reta e do "motorzinho futurista" da F-E (e dos V6 turbo da F1), desde que se saiba diferenciar as categorias e que ELAS NÃO COMPETEM ENTRE SI, embora tenham o mesmo nome e sejam homologadas pela FIA.

Para completar: O último grande título Brasileiro no Automobilismo havia sido com Tony Kanaan, na Indy de 2004. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

Foto: Divulgação

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO:

1. N. Piquet Jr 144
2. S. Buemi 143
3. L. di Grassi 133
4. J. D’Ambrosio 113
5. S. Bird 103
6. N. Prost 89
7. JE Vergne 70
8. A. Felix da Costa 51
9. L. Duval 42
10. B. Senna 40

Até mais!

sábado, 27 de junho de 2015

DECISÃO NA FÓRMULA E

Foto: AP
Neste final de semana encerra-se a primeira temporada da Fórmula E. Será realizada uma rodada dupla em Londres, com uma corrida no sábado e outra no domingo. Não tem pontuação dobrada. Em ambas, o vencedor leva 25 pontos, como em todas as outras etapas.

Obviamente, a FOX Sports transmitirá as duas provas e treinos. A qualificação será às 8h e a corrida às 11h30 nos dois dias. Fique atento.

Três candidatos ao título: Nelsinho Piquet, o líder (China Racing - 128 pontos), Lucas Di Grassi, o vice-líder (Audi Abt - 111 pontos) e Sebastien Buemi (e.DAMS - 105 pontos). Logicamente que pela vantagem em relação aos demais, Nelsinho é o favorito. O fato de apenas depender de si é uma pressão a menos para correr as 2 provas, ao contrário de seus concorrentes, que precisarão vencer as corridas e torcer para uma combinação de resultados que possam ajudá-los.

Será o capítulo final da antiga  rivalidade Brasileira (ao menos nessa FE) entre Di Grassi e Piquet, que começou em Mônaco, com troca de acusações sobre um atrapalhar o outro no treino classificatório. O kissuco ferveu em Berlim, quando Di Grassi venceu e foi desclassificado. Acabou disparando contra tudo e todos. Piquet respondeu. Ambos ficaram trocando acusações e ironias em entrevistas para diversos veículos de comunicação. Certamente trouxe mais atenção para a categoria emergente, de corridas emocionantes, imprevisíveis e muitíssimo bem disputadas, cheia de alternativas. Muito bom rever pilotos renegados da F1 brilhando em outras categorias, mostrando que o automobilismo não se resume só a Fórmula 1. E os próximos anos prometem ser muito melhores, com o desenvolvimento das tecnologias e a busca constante por melhorias, o que certamente deixará a competição muito melhor, mais organizada, disputada e com a expectativa de crescer cada vez mais.

Até!

domingo, 7 de junho de 2015

LEWIS HAMILTON, 44

Foto: Divulgação
Bom, ontem não fiz o post por motivos de: Fiquei frustrado por ter assistido só alguns minutos do TL2 (antes da chuva) e acabei dormindo, além de ter feito outras coisas depois... Enfim.

Como o título diz, Lewis Hamilton #44 fez sua pole número 44 na carreira. Com mais uma, iguala Vettel e se tornará o terceiro maior poleman da história, atrás de Schumi (68) e Senna (65). O Britânico teve dificuldades ontem e hoje, quando rodou e bateu ontem e no treino da manhã de hoje não conseguiu completar muitas voltas. Apesar disso, sobrou em relação a Rosberg (3 décimos mais rápido). Entretanto, nada está garantido para amanhã. Historicamente, o pole position do GP canadense não costuma vencer tanto (ano passado o vencedor foi Ricciardo, lembram?). Logo, nada está decidido. Atrás da dupla da Mercedes, está a dupla finlandesa: Raikkonen em 3° (primeira vez que largará na frente de Vettel) e Bottas em 4°.

Gostaria de salientar o grande trabalho da Lotus. Desde os treinos de sexta se mostrou forte, e o resultado é a sua dupla de pilotos largando na terceira fila (Grosjean em 5° e Maldonator em 6°). O motor Mercedes certamente é o diferencial em relação ao ano passado, mas é nítida a evolução da equipe em comparação a temporada passada. Agora é ver se os dois (principalmente Maldonado, ainda zerado no ano) conseguem transformar esse desempenho em muitos pontos para o pessoal de Enstone.

Massa e Vettel. Azarados. Problemas na perda de potência do motor fizeram ambos ficarem fora do treino ainda no Q1. Para piorar, o tetracampeão ainda foi punido por ultrapassar uma Manor em bandeira vermelha durante o TL3, largando em 18°. Com isso, o Brasileiro vai largar em 15°, beneficiado pelas punições de Vettel e Verstappen (5 posições pelo GP de Mônaco + 10 posições por trocar o motor pela quinta vez na temporada).

Button irá largar dos boxes outra vez, a exemplo do Bahrein. Um problema no ERS ainda no TL3 o impediu de fazer o classificatório. Alonso não conseguiu nada melhor que o 13° lugar. Era previsível que a McLaren ia sofrer no veloz circuito de Montreal, mesmo com alterações na potência do motor Honda. Logo atrás da fênix está Felipe Nasr. O novato cometeu seu primeiro erro na F1. No TL3, acabou acionando o botão da asa móvel ao invés do rádio e acabou batendo na reta que antecede a curva final do circuito enquanto aquecia os pneus. Graças ao esforço dos mecânicos, conseguiu treinar, mas não pode fazer muita coisa. Sem dinheiro, a Sauber vai ficando para atrás, e não há muita perspectiva quanto a isso. Resta ter "sorte" e aproveitar as oportunidades que aparecerem. Confira o grid de largada:

1 -    Lewis Hamilton (Mercedes) 1m14s393
2 - Nico Rosberg (Mercedes) 1m14s702 0s309
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) 1m15s014 0s621s
4 - Valtteri Bottas (Williams/Mercedes) 1m15s102
5 - Romain Grosjean (Lotus/Mercedes) 1m15s194
6 - Pastor Maldonado (Lotus/Mercedes) 1m15s329
7 - Nico Hulkenberg (Force India/Mercedes) 1m15s614
8 - Daniil Kvyat (RBR/Renault) 1m16s079
9 - Daniel Ricciardo (RBR/Renault) 1m16s114
10 - Sergio Perez (Force India/Mercedes) 1m16s338
11 - Carlos Sainz (STR/Renault) 1m16s042
12 - Marcus Ericsson (Sauber/Ferrari) 1m16s262
13 - Fernando Alonso (McLaren/Honda) 1m16s276
14 - Felipe Nasr (Sauber/Ferrari) 1m16s6201
15 - Felipe Massa (Williams/Mercedes) 1m17s886
6 - Roberto Merhi (Marussia/Ferrari) 1m19s133
17 - Will Stevens (Marussia/Ferrari) 1m19s157
18 - Sebastian Vettel (Ferrari) 1m17s344*
19 - Max Verstappen (STR/Renault) 1m16s245**
20 - Jenson Button (McLaren/Honda) sem tempo***

DOBRADINHA BRASILEIRA!

Foto: AP/Alexander Zemlianichenko


Se na Fórmula 1 o sábado dos brasileiros não foi muito bom, pode-se dizer que foi o contrário na Fórmula E. No ePrix de Moscou, disputado na manhã de ontem, tivemos dobradinha brasileira: Vitória de Nelsinho Piquet, com Lucas di Grassi em 2° e Sebastien Buemi em 3° (com uma ultrapassagem polêmica e digo mais, irregular sobre Vergne na última volta). Os três candidatos ao título no pódio. Atualização: O Suíço foi punido por uma saída irregular dos boxes e caiu para a nona posição. Com isso, Heidfeld (finalmente!) foi o terceiro e Di Grassi recuperou a vice-liderança do campeonato.

A vitória de Nelsinho começou a ser construída na primeira curva, quando ultrapassou o pole Vergne e não perdeu mais a liderança. Ele conseguiu abrir vantagem para Di Grassi, que ficou preso atrás do Francês e só o ultrapassou na estratégia dos boxes. No final, Nelsinho administrou tranquilamente e venceu a segunda corrida na temporada, aumentando a vantagem no campeonato para os seus concorrentes. Agora, ficou tudo para a rodada dupla de Londres, palco final da Fórmula E. Bruno Senna não foi bem mais uma vez e foi somente o 16°. Confira a classificação da corrida:

Foto: Arte Globoesporte.com
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:
1 - Nelsinho Piquet (China Racing) - 128 pontos
2 - Lucas di Grassi (Audi Abt) - 111 pontos
3 - Sebastien Buemi (e.DAMS) - 103 pontos

Até amanhã!

domingo, 11 de janeiro de 2015

CORRIDA MALUCA

Foto: Reprodução/Twitter
Cara, que loucura foi essa na tarde de hoje em Puerto Madero, Buenos Aires??? Tá certo que as outras provas também foram intensas e emocionantes, mas hoje superou todos os limites. Típico do desenho "Corrida Maluca" mesmo. A Fórmula E tá se firmando e tem tudo para melhorar ainda mais, com o desenvolvimento e adaptação das tecnologias.

Então, a corrida foi excelente para quem estava atrás no campeonato, já que os três primeiros tiveram problemas: Di Grassi e Buemi abandonaram após quebra de suspensão no mesmo ponto - a Chicane "assassina". Chandhok foi o primeiro a ficar por lá. Sam Bird, que poderia ter aproveitado a chance, sofreu punição e terminou apenas em sétimo. O Brasileiro estava fazendo uma corrida fantástica, já tinha ultrapassado Bird, Alguersuari e Heidfeld. Se encaminhava para vitória. Uma pena. Ao menos se manteve líder, com 58 pontos, 10 a mais do que o Suíço, vice-líder.

O azar e a zica de Heidfeld parecem ser infinitos. Entra ano e sai ano, quando a gente acha que a coisa vai deslanchar... Faltando 2 voltas para o final, o Alemão foi punido por uma irregularidade no pit e terminou em 9°.

Com isso, a corrida caiu no colo do Português Antônio Félix da Costa, da Amlin Aguri, que só teve o trabalho de guiar com carinho até a bandeirada final. Nicolas Prost terminou em 2° e Nelsinho Piquet, que poupava o equipamento para atacar no fim e foi prejudicado pelo longo tempo de Safety Car em virtude do acidente de Chandhok, terminou em terceiro. Em entrevista, ele ficou surpreso quando lhe contaram que estava no pódio. Por falar em pódio, ele foi histórico: Hino Português (que nunca tinha escutado em provas de automobilismo) e Piquet e Prost no pódio, o que não acontecia desde o GP dos EUA de 1991, que Senna venceu.

Bruno Senna largou em penúltimo depois de errar no treino classificatório e, com a loucura da corrida, conseguiu o 5°. Boa posição. Até agora, tivemos brasileiros no pódio em todas as corridas:

Pequim - Di Grassi
Malásia - Di Grassi
Punta del Este - Di Grassi e Nelsinho Piquet
Buenos Aires - Nelsinho Piquet

Buemi fez a pole e ganhou três pontos extras. Sam Bird, da Virgin, fez a volta mais rápida e teve dois pontos extras: 1:11.540

Com problemas na suspensão, Di Grassi abandonou a prova. Foto: Getty Images

A próxima corrida será daqui dois meses, em Miami, dia 14/03. Até lá!

RESULTADO:

1 ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA POR AMLIN AGURI 40 voltas
2 NICOLAS PROST FRA E.DAMS +5.354
3 NELSINHO PIQUET BRA CHINA +8.552
4 JAIME ALGUERSUARI ESP VIRGIN +11.148
5 BRUNO SENNA BRA MAHINDRA +11.535
6 JEAN-ÉRIC VERGNE FRA ANDRETTI +13.319
7 SAM BIRD ING VIRGIN +13.617
8 SALVADOR DURÁN ESP AMLIN AGURI +14.724
9 NICK HEIDFELD ALE VENTURI +15.464
10 ORIOL SERVIÀ ESP DRAGON +19.334
11 STÉPHANE SARRAZIN FRA VENTURI +28.973
12 HO-PIN TUNG CHI CHINA +37.858
13 MARCO ANDRETTI EUA ANDRETTI +1 volta
14 DANIEL ABT ALE AUDI ABT +2 voltas NC
15 JÉRÔME D´AMBROSIO BEL DRAGON +2 voltas NC
16 JARNO TRULLI ITA TRULLI +5 voltas NC
17 LUCAS DI GRASSI BRA AUDI ABT +9 voltas NC
18 SÉBASTIEN BUEMI SUI E.DAMS +12 voltas NC
19 MICHELA CERRUTI ITA TRULLI +15 voltas NC
20 KARUN CHANDHOK IND MAHINDRA +20 voltas NC

*PS: Salvador Durán foi desclassificado. Com isso, Heidfeld foi para 8°, Serviá para 9° e Sarrazin em 10°.



sábado, 10 de janeiro de 2015

FÓRMULA E - Etapa #4 - ePrix de Buenos Aires

Lucas di Grassi, líder do campeonato. Foto: Autosport

Galera, cheguei agora. Não pensem que eu esqueci de vocês, hahaha. Então...

Hoje, daqui algumas horas, será realizada a quarta etapa da Fórmula E, em Buenos Aires. O traçado possui 2,4 km e passa pela zona sul de Puerto Madero.

Como sempre, o FOX Sports 2 transmitirá ao vivo o treino (12h) e a corrida (16h30). Acompanharemos tudo por aqui e no meu twitter (Sim, eu voltei): @sazon0895.


Até mais!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


sábado, 13 de dezembro de 2014

FÓRMULA E - Etapa #3 - eP de Punta del Este

Foto: Victor Martins/Grande Prêmio

Chamada de "Monte Carlo da América do Sul", Punta del Este recebe neste sábado a terceira etapa da Fórmula E. Algumas novidades: Vergne, agora ex-F1 na Andretti, e Salvador Durán na Amlin Aguri.

A FOX Sports transmitirá o treino ao meio-dia e a corrida às 15h30, no FOX Sports 2.

Segue aí a classificação de pilotos e construtores até o momento. Até amanhã!


Mundial de Pilotos:

01    Lucas di Grassi        (Audi Sport ABT)    43
02    Sam Bird            (Virgin Racing)    40
03    Franck Montagny        (Andretti)    18
04    Nicolas Prost        (e.dams Renault)    18
05    Jerome D’Ambrosio    (Dragon Racing)    18
06    Karun Chandhok        (Mahindra Racing)    18
07    Sébastien Buemi        (e.dams Renault)    15
08    Charles Pic        (Andretti)    12
09    Oriol Servià        (Dragon Racing)    12
10    Nelson Piquet        (China Racing)    4
11    Antonio Felix da Costa    (Amlin Aguri)    4
12    Jaime Alguersuari        (Virgin Racing)    4
13    Stéphane Sarrazin        (Venturi)        2
14    Daniel Abt        (Audi Sport ABT)    2
15    Takuma Sato        (Amlin Aguri)    2

Mundial de Construtores:

1. Audi Sport ABT 45 Pontos
2. Virgin Racing 44 Pontos
3. e.dams-Renault 33 Pontos
4. Andretti Formula E 30 Pontos
5. Dragon Racing 30 Pontos
6. Mahindra Racing 18 Pontos
7. Amlin Aguri 6 Pontos
8. China Racing 4 Pontos
9. Venturi 2 Pontos
10.Trulli GP 0 Ponto

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 1

O ócio está me matando, por enquanto. Enquanto não começa Roma x Man City, deixo aqui a tão prometida e aguardada (só que não) análise da temporada de 2014. Procurarei fazer comentários individuais de cada piloto, juntamente com o desempenho (ou a falta de) das equipes que disputaram o campeonato em 2014. Hoje, começarei falando das três principais equipes dos últimos anos - Mercedes, RBR e Ferrari. Vamos lá:

MERCEDES - É óbvio que devemos começar falando da melhor equipe da temporada. Com a mudança de regulamento, os Alemães viraram a "RBR da vez". Usando o motor como pulo do gato, Rosberg e Hamilton disputaram tranquilamente entre si (no sentido de não haver concorrência de outras equipes, né). Com 16 vitórias na temporada e o título inédito de construtores garantido na Rússia, Hamilton e Rosberg travaram batalhas épicas durante o ano.

Começando pelo Bahrein, o kisuco começou  a ferver, quando Nico "errou" (?) no treino de Mônaco, garantindo a pole e prejudicando seu companheiro, que ficou irado e colocou a amizade dos dois, desde os tempos de kart, em prova. Áustria e Espanha também tiveram disputas quentes, chegando no ápice na Bélgica, onde Rosberg tocou e furou o pneu de Hamilton. O público vaiou Nico, e apartir daí, Hamilton reagiu, venceu várias corridas em sequência e sagrou-se bicampeão, com justiça. Acredito que a vantagem poderia ter sido maior, devido aos problemas que Hamilton enfrentou na temporada, principalmente Austrália, Alemanha e Áustria. Rosberg teve menos contratempos, mas na hora decisiva o carro teve problemas, como em Abu Dhabi e em Cingapura, quando Hamilton assumiu de vez a liderança do campeonato.

Resumindo: Título justo, Hamilton provou que a balela de tremer e problemas psicológicos ficaram para trás. Rosberg fez um bom ano também, fez mais poles que seu rival, mas não foi suficiente para bater Lewis. É menos piloto que o Inglês.

RED BULL - A até então detentora dos dois títulos em disputa decepcionou, por sequer impor alguma dificuldade a Mercedes (Ok, nenhuma foi capaz disso também). Mas olhando o panorama do início do ano, a RBR ficou no lucro. Só lembrar a pré-temporada, quando o carro sequer andou na pré-temporada. Vettel enfrentou problemas durante o ano inteiro e foi misteriosamente tratado como um segundão durante a temporada (Com direito a "faster than you"). Muito estranho, para um tetracampeão. Será que a negociação com a Ferrari já estava em andamento?

A equipe cresceu durante o ano e conquistou 3 vitórias, todas com Ricciardo. O Australiano, que tinha contrato até o meio da temporada e todos acharam que seria triturado com facilidade pelo Alemão, foi a grande novidade do ano (revelação não,afinal é a sua 4a temporada na F1). Ricciardo foi superior a Vettel do início ao fim, salvo raras exceções. É fato que ele se adaptou ao novo carro melhor que seu companheiro, e isso fez a diferença. O pessoal comenta que Vettel ficou "desmotivado" com as dificuldades e que não se dedicou, por já ter uma carta na manga para o ano que vem. Existe também uma certa desconfiança sobre a capacidade do Alemão em andar em carros difíceis de guiar, e esse ano, ele não andou. Para os detratores; "Vettel só ganha com carro bom, Newey help me." Será que a Toro Rosso era um carrão? Enfim, Vettel agora terá que fazer a bagunçada Ferrari andar nos trilhos. Tarefa nada fácil.


FERRARI - Desorganização. Essa palavra resume o ano Ferrarista. Sem nenhuma vitória no ano (fato inédito desde 1991), os tifosi passarão por uma reestruturação em todos os setores: Técnica, administrativa e organizacional. Tudo começou com a chegada de Dirk de Boer, e James Allison, da Lotus, juntamente com Kimi para melhorar o carro. O resultado não surtiu efeito. Depois do Bahrein, Domenicali foi pra rua e um vendedor de carros nos EUA, Marco Mattiaci, chegou. Sem experiência nenhuma, peitou Alonso e contratou Vettel para o seu lugar. Luca di Montezemolo, lendário presidente, foi posto para a rua também. Sérgio Manchionne, presidente da Fiat, assumiu o comando da Ferrari também.

No fim do ano, Mattiaci saiu também, menos de 6 meses depois da sua chegada. Maurizio Arrivabene, ligado a Marlboro, chegou. Outro que não tem experiência nas pistas. A Ferrari está voltando aos tempos dos anos 90, onde torrava dinheiro e não ganhava nada, até chegar um certo Jean Todt. Alonso fez um ano mais burocrático, pouco pode fazer. Teve 2 pódios, um na China e outro na Hungria. Brigou com Mattiaci e saiu da Ferrari após 5 temporadas. Triturou Raikkonen, a grande decepção do ano. Em seu retorno a Ferrari, seu alto salário não condiz com o seu desempenho: Pífios 56 pontos, atrás até de Sérgio Pérez, da Force India.

* CURTINHAS: Vergne pilotará pela Andretti na Fórmula E no sábado, em Punta del Este. Acompanharemos tudo, em breve teremos postagens. A Amlin Aguri mantém Félix da Costa e troca Katherine Legge pelo mexicano Salvador Durán, com passagens pela World Series entre 2007 e 2009.
- A McLaren anunciou para a imprensa que amanhã terá um evento na fábrica, em Woking. Ao que tudo indica, serão anunciados a dupla de pilotos da temporada 2015 (É a única equipe que possui vagas disponíveis, tirando a Caterham, que é uma incógnita). Alonso, Magnussen, Button e Vandoorne pleiteiam esses postos.
- Saiu na imprensa Alemã que Alonso pode realmente tirar um ano sabático. Depois dos inúmeros problemas do novato motor Honda nos testes de Abu Dhabi, o Espanhol parece que ficou com uma pulga atrás da orelha. Outra questão de discórdia é saber quem será o chefe da equipe, se é Ron Dennis ou Mansur Ojjeh, que estão em conflito pela escolha dos pilotos da equipe inglesa. A publicação ainda afirma que, caso Alonso fique de fora da F1, ele já teria acertado com a Porsche para corre as 24 horas de Le Mans e as 6 horas de Spa, juntamente com Nico Hulkenberg.
- A GP2 divulgou o calendário de 2015, igual ao de 2014. 11 pistas, 22 corridas. A temporada começa dia 18 de Abril, no Bahrein. Veja o calendário completo:

18/4 Bahrein - Sakhir
9/5 Espanha - Barcelona
22/5 Mônaco - Monte Carlo
20/6 Áustria - Spielberg
4/7 Inglaterra - Silverstone
18/7 Alemanha - A ser confirmado
25/7 Hungria - Hungaroring
22/8 Bélgica - Spa-Francorchamps
5/9 Itália - Monza
10/10 Rússia - Sochi
28/11Abu Dhabi  - Abu Dhabi


É isso galera, em breve teremos a Parte 2 da análise e tudo sobre o Eprix em Punta del Este, neste sábado. Não perca! Até mais!

sábado, 22 de novembro de 2014

FÓRMULA E - Eprix da Malásia

Tá tarde pra c$#$#%#%$#$, mas não poderia deixar de postar: Vai começar daqui a pouco (4h) o 2 EP da Fórmula E, na cidade de Putrajaya (sede administrativa da Malásia, com 70 mil habitantes). Nicolas Prost fez a sua 2a pole na temporada, mas largará em 11° em virtude do acidente com Nick Heidfeld em Pequim, 2 meses. Com isso, o Espanhol Oriol Servià irá largar em 1°, seguido por Sam Bird e Jerome D'Ambrosio.

Foto: Twitter Oficial da FIA

Confira aí o grid, que agora eu vou dormir, antes que me apaguem! Até!

*1. Nicolas Prost, 1:21.779
2. Oriol Serviá, 1:22.010
3. Jerome d’Ambrosio, 1:22.205
4. Sam Bird, 1:22.235
5. Daniel Abt, 1:22.342
6. Jarno Trulli, 1:22.347
7. Karun Chandhok, 1:22.612
8. Nelsinho Piquet, 122.620
9. Nick Heidfeld, 1:22.720
10. Bruno Senna, 1:22.816
11. Matt Brabham, 1:22.941
12. Antônio Félix da Costa, 1:23.194
13. Stephane Sarrazin, 1:23.240
14. Franck Montagny, 1:23.697
15. Michela Cerruti, 1:23.857
16. Ho-Pin Tung, 1:23.894
17. Sebastien Buemi, 1:25.319
18. Katherine Legge, 1:25.823
19. Jaime Alguersuari, Sem Tempo
20. Lucas di Grassi, Sem Tempo

* Larga em 11°