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quinta-feira, 25 de junho de 2020

ESPECIAL JORDAN: Final


Eaí pessoal, agora está na hora da parte final do Especial Jordan. Por ser a última parte, é obviamente a mais triste, delicada e dramática. Vamos lá!

2000: O INÍCIO DO FIM

Trulli na Jordan. Aos poucos, time foi perdendo competitividade. Foto: Getty Images

A temporada 2000 poderia ser a continuação da ascensão dos amarelos, mas desde o início as coisas começaram a ficar estranhas. Com a chegada da BAR e a parceria com a Honda, sobrou para a Jordan os motores Mugen Honda de segunda qualidade. Hill foi substituído pelo italiano Jarno Trulli, ex-Prost e Minardi.

Durante a temporada, vários engenheiros, técnicos e outros membros do staff acabaram saindo da Jordan, fruto do início da crise financeira da equipe. Na pista, as coisas estavam melhores do que parecia. Apesar de Trulli fazer bons treinos, isso não se resultou em pódios. Com 17 pontos, a Jordan volta para o 6°, o que esconde um pouco a fragilidade financeira do time.

Em Mônaco, uma dupla lamentação: Trulli liderava até abandonar com problema no câmbio; faltando oito voltas para o fim, Frentzen bateu na Saint Devote quando era o segundo.

Para 2001, uma boa notícia: depois de muitas negociações, a Jordan conseguiu um acordo para voltar a usar os motores Honda, que fornecia para eles e a BAR. A rivalidade estava escancarada. A dupla de pilotos foi mantida até a metade da temporada quando Frentzen, depois de uma série de desentendimentos com Eddie, acabou demitido. O brasileiro Ricardo Zonta chegou a correr na Alemanha, mas depois foi feita uma troca: Jean Alesi, nos momentos finais da carreira, foi para a equipe, enquanto o alemão foi parar na Prost.

Enquanto isso, Trulli carregava a Jordan para o quinto lugar nos construtores, com 19 pontos, a frente da BAR. Para tentar agradar os japoneses, Jordan contratou Takuma Sato para a equipe na temporada 2002.

No entanto, a Jordan seguia perdendo dinheiro e funcionários. Naquele ano, foi estampado o famoso tubarão no bico do carro com os dizeres “Bitten Heroes”.  Por outro lado, foi o último da Benson & Hedges como patrocinadora principal do time.

"Bitten Heroes": a última temporada da icônica Benson & Hedges como patrocinadora principal da Jordan. Foto: Getty Images


Para 2002, Eddie Jordan passou a acumular funções em sua própria equipe, cada vez mais endividada. Trulli para a recém-retornada Renault e para seu lugar o compatriota Fisichella acabou retornando após sair da Benetton (que havia virado a Renault). A DHL virou a patrocinadora principal, mas a Benson & Hedges ainda aparecia em corridas eventuais, agora sem os mascotes e sim “Be On Edge” (de Benson & Hedges).


Fisichella até fazia bons treinos, mas com menos grana a Jordan não se mostrou competitiva. O máximo que pode fazer foram três quintos lugares e um sexto. O inexperiente Sato pontuou apenas na última corrida, no Japão, quando chegou em quinto para delírio da torcida local. Ainda assim, os amarelos ficaram em sexto no campeonato e novamente superaram a BAR.

Sato na Jordan e o "Be On Edge" na traseira. Foto: Getty Images
2003: ÚLTIMA VITÓRIA

Fisichella sobreviveu a uma corrida caótica para vencer pela primeira vez - a última da Jordan. Cerimônia da vitória só foi realizada duas semanas depois, em Ímola. Foto: Getty Images
Sem dinheiro, o pesadelo aumentava para Eddie Jordan. Nessa temporada, a Honda deixou a equipe para se concentrar nos esforços com a BAR. Restou aos amarelos acertar com a Ford, que tinha mais de dois anos de atraso em relação aos demais. Para fechar as contas, a equipe manteve Fisichella e contratou o desconhecido Ralph Firman.

No entanto, ainda deu tempo para o “canto do cisne” de Eddie Jordan e companhia. No caótico GP do Brasil que terminou depois dos acidentes de Alonso e Webber, Fisichella estava na frente, com Kimi Raikkonen em segundo. No entanto, devido a um erro da FIA, Kimi foi considerado vencedor e Fisichella o segundo. 


Fisichella e Jordan: última celebração da equipe não foi no pódio. Foto: Getty Images

A lambança só foi desfeita na corrida seguinte, em Ímola quando Eddie e Fisichella receberam os troféus de vencedor de Ron Dennis e Raikkonen. Aquela seria a quarta e última vitória da Jordan na F1 e a primeira de Fisico na categoria, mas ambos não puderam comemorar no topo do pódio.

Foi a famosa corrida de exceção porque a Jordan terminou a temporada fazendo mais três pontos e em nono nos construtores. Firman fez apenas um pontinho na Espanha e ficou mais conhecido pelo forte acidente que sofreu no treino livre do GP da Hungria, tendo sido substituído às pressas pelo piloto local Zvolt Baumgartner.


Para piorar, Jordan processou a Vodafone, alegando que a marca tinha feito um acordo verbal com a equipe antes de ir para a Ferrari. A alegação não deu resultado e Eddie teve que pagar indenizações para a Vodafone. Isso foi quase o tiro de misericórdia na organização.

A decadência da Jordan já estava escancarada. Sem dinheiro para 2004, o carro mal tinha patrocinadores e a equipe teve que se virar. Heidfeld e o pagante Giorgio Pantano foram os escolhidos. 

O alemão até fazia o que dava, mas o carro era muito ruim. Por atraso de pagamento, Pantano ficou fora da corrida do Canadá e foi substituído pelo alemão Timo Glock, que chegou em sétimo na estreia, apesar de que só foi possível chegar nessa posição porque Williams e Toyota foram desclassificados. Na sequência, ele substituiu Pantano até o fim do ano.

Como desgraça pouca é bobagem, a Ford anunciou que estava de saída da F1 no fim do ano. Sem motor e sem dinheiro, a Jordan só conseguia superar a Minardi. Com muito esforço, o time se manteve para 2005, mas o estado era crítico.

2005: O FIM

Narain Karthikeyan: coube a ele fazer parte da "última dança" da Jordan. Foto: Getty Images
Sem motor e sem dinheiro. O que fazer? De última hora, a Toyota assinou com a Jordan para fornecer motores, mas a situação era irreversível. No início do ano, Eddie Jordan vendeu o grupo para a Midland por U$$ 60 milhões.

No entanto, a Jordan ainda existiria para aquele ano, como se fosse uma “turnê de despedida”. O aspecto de abandono estava visível na dupla de pilotos: os desconhecidos Narain Karthikeyan e o português Tiago Monteiro.

O que seria uma despedida melancólica acabou não sendo tão ruim assim. Graças ao motim das equipes de pneu Michelin que não correram em Indianápolis 2005, a famosa “corrida de seis carros”, isso permitiu a Jordan um último pódio. Não importa se as circunstâncias eram constrangedoras. Enquanto a Ferrari fazia a primeira dobradinha do ano e a primeira vitória de Schumacher em uma temporada difícil, o português Tiago Monteiro foi o responsável por fazer história duas vezes: o primeiro português a estar no pódio da F1 e o último da equipe Jordan. As imagens do pódio dizem tudo.


Tiago Monteiro: o primeiro pódio de um português e o último da Jordan. Foto: Getty Images

Monteiro ainda conquistou um último pontinho da história do time ao chegar em oitavo em Spa. Na corrida derradeira, no Japão, o português foi o 11°, enquanto o indiano bateu. Uma boa metáfora. Com 12 pontos e em nono (e penúltimo) lugar, assim se encerrava uma trajetória de 15 temporadas na F1.

Coube também ao português o último ponto da equipe na categoria. Foto: Getty Images

A Jordan virou a Midland F1, que durou apenas uma temporada. Em 2007, ela virou a Spyker, que também durou um ano e foi comprada pelo excêntrico (e picareta) indiano Vijay Mallya, que a transformou na Force India. Essa, por sua vez, sobreviveu até meados de 2018, quando virou a Racing Point e que, em 2021, será a montadora Aston Martin, sob administração de Lawrence Stroll.

Mais do que revelar grandes talentos na base e que chegaram na F1. A Jordan foi o ponto de partida de Michael Schumacher, deu visibilidade para Rubens Barrichello, Eddie Irvine, Ralf Schumacher e também foi o canto do cisne para Damon Hill e Jean Alesi, além do auge de Hainz Harald Frentzen.

O carro amarelo bonito com bico irreverente sempre vai ter um lugar no coração dos fãs que puderam acompanhar aquela época, torcendo para que aquele patinho feio ficasse bonito e que até hoje lamenta seu fim.

Eddie Jordan, assim como Peter Sauber, podem ser considerados os “últimos românticos”, que representam uma época onde qualquer um poderia fundar uma equipe e correr por aí apenas pelo amor no automobilismo. Hoje, as garagistas não existem mais. O mundo é dominado pelas montadoras. Assim como Frank Williams, infelizmente o tempo é cruel, mas a história não se apaga.

Qualquer fã de 30-40 anos lembra com carinho da Jordan. Ela não ficou marcante por títulos, mas todo mundo lembra de suas vitórias e pódios improváveis, quando a F1 ainda estava na era das tabagistas e coisas do tipo. Agora o que restou foi saudade, saudosismo e vídeos do YouTube para conhecer e relembrar esses momentos.

E assim termina o Especial Jordan, que serve como uma espécie de aquecimento para o início desta temporada diferente nesse ano diferente que virou 2020. Espero que tenham gostado.

Até mais!




terça-feira, 18 de outubro de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #25

Foto: Divulgação
Depois de mais de três meses, essa sessão tão querida está de volta! Vamos dar uma pausa na F1 para falar de duas categorias que eu infelizmente não consegui falar tanto ultimamente. Bora lá!

* MOTO GP: A foto diz tudo. Marc Márquez é o tricampeão mais jovem da categoria. A vitória em Motegi, na casa da Honda, mais os abandonos de Rossi e Lorenzo permitiram o título antecipado faltando três provas para o final do campeonato. A festa foi completa! Apesar de Rossi sair na pole, ele foi logo ultrapassado pelo líder e Lorenzo na largada. Faltando 17 voltas para o fim, o italiano caiu sozinho.

A Formiga Atômica fez um campeonato perfeito. Márquez amadureceu muito e aprendeu a segurar o ímpeto. A idade está chegando para o Doutor? Ele caiu muitas vezes esse ano... Normal, ele é um supercampeão e nada do que ele fez será esquecido. A questão é que não há ninguém para competir com Márquez no futuro. Ele vai reinar soberano. Pedrosa e Lorenzo também não conseguem acompanhar o compatriota. Uma esperança é o Maverick Viñales (que chegou em terceiro). Andrea Dovizioso foi o segundo. A próxima prova da MotoGP é nessa semana, em Philip Island, na Austrália.


P.S: A narração de Guto Nejaim e comentários de Fausto Macieira está aqui! Espetacular!

Foto: Reprodução
A Fórmula E 2016/2017 começou há duas semanas, no mesmo dia do GP do Japão. Não pude acompanhar. Buemi aproveitou a entrada do Safety Car e começou com vitória a busca pelo bicampeonato. Lucas di Grassi largou em último, se envolveu em um acidente na primeira volta e ainda assim chegou em segundo, beneficiado por ter trocado de carro na hora certa. Nick Heidfeld foi o terceiro.

Nelsinho Piquet foi o pole e se encaminhava para uma vitória, mas para não bater no carro do estreante Jose Maria López, passou reto na chicane e encostou na barreira de proteção dos pneus, perdendo tempo. Terminou em 11°. Confira os melhores momentos da corrida:


A próxima etapa será em Marrakesh, Marrocos, no dia 12 de Novembro. Até!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

POST ATRASADO

Foto: Motorsport
Esse post era para sair há uns 10 dias atrás... Infelizmente, por diversos problemas, só pude fazer agora. Vamos lá:

VIROU PASSEIO: Depois de perder por um pontinho o campeonato na primeira temporada, Sebastien Buemi fez barba, cabelo e bigode: Pole, vitória e melhor volta: No total, conquistou 100% dos pontos disponíveis (30 pontos) e pinta como favorito para o título na 2a temporada. Lucas di Grassi foi o segundo e Nick Heidfeld o terceiro (finalmente!). Nelsinho Piquet terá muitas dificuldades. Com o pior carro da FE, a China Racing, o Brasileiro largou em último e abandonou. Bruno Senna também não pontuou. A bizarrice é que a equipe do Trulli não conseguiu chegar na China e, portanto, não largou. Confira a classificação do campeonato após a primeira etapa:





A próxima etapa é em Putrajaya, na Malásia, nesse final de semana.


E VAMOS PARA A GRANDE TRETA DO MOMENTO:



Líder do campeonato, Valentino Rossi brigava com o atual bicampeão da MotoGP ,Marc Márquez, pela terceira posição no GP da Malásia. Enquanto isso, o adversário do Italiano, Jorge Lorenzo chegava em 2° e diminuiu a vantagem para o Doctor para sete pontos (312 a 305). Márquez tentou passar o italiano e caiu após um toque (aparentemente um chute na moto da Repsol). Imediatamente, a direção de prova anunciou que iria avaliar acidente após a corrida, ouvindo os dois pilotos. Após a cerimônia do pódio, que contou com Rossi no terceiro lugar, o italiano e representantes da Yamaha se reuniram com Márquez e integrantes da Honda para avaliar o choque.

 O italiano foi considerado culpado pelo acidente e recebeu três pontos de punição. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último na Comunidade Valenciana. Foi o estopim de uma guerra que começou na coletiva da quinta-feira, quando Rossi acusou Lorenzo e Márquez de fazerem um complô espanhol para evitar o seu possível oitavo título.

Logo depois, virou uma guerra entre Italianos e Espanhóis. A imprensa dos dois países se acusando e defendendo os seus pilotos. Até os políticos se envolveram na situação. Segundo o jornal Marca, da Espanha, além de esportistas - como o zagueiro Materazzi - atores, pilotos e ex-pilotos, até políticos entraram na discussão. O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, que está no Peru, chegou a ligar para Valentino para transmitir o seu apoio ao piloto.

Além disso, Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Italiano foi mais além e afirmou que o Mundial estaria sendo adulterado.
Por outro lado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy Brey também já havia entrado na polêmica entre os pilotos e publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio a Marc Márquez dizendo que "Tanto no esporte quando na política, não vale tudo", de forma crítica a Valentino Rossi.

Agora, inimigos!
A confusão é tamanha que dois humoristas de uma espécie de "CQC Italiano" foram para a Espanha entregar um troféu em forma de genitália para Márquez na casa do Espanhol e foram barrados, com os equipamentos danificados. O bicampeão também acusa de ser agredido... Só para vocês terem uma noção...

Foto: Divulgação
Rossi chegou a afirmar que não correria a prova final, neste domingo, em Valência, mas voltou atrás. Ele enviou um pedido de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte. O recurso será julgado na sexta-feira. Jorge Lorenzo entrou com um pedido para participar do caso, o que foi negado.

Então, muita coisa vai rolar nessa prova final em Valência, território de Márquez, Lorenzo e Dani Pedrosa. A Espanha contra Valentino Rossi! Quem levará a melhor: Jorge Lorenzo, buscando o tri, ou Valentino Rossi, buscando o octa? DESCUBRA no domingo!!

domingo, 11 de janeiro de 2015

CORRIDA MALUCA

Foto: Reprodução/Twitter
Cara, que loucura foi essa na tarde de hoje em Puerto Madero, Buenos Aires??? Tá certo que as outras provas também foram intensas e emocionantes, mas hoje superou todos os limites. Típico do desenho "Corrida Maluca" mesmo. A Fórmula E tá se firmando e tem tudo para melhorar ainda mais, com o desenvolvimento e adaptação das tecnologias.

Então, a corrida foi excelente para quem estava atrás no campeonato, já que os três primeiros tiveram problemas: Di Grassi e Buemi abandonaram após quebra de suspensão no mesmo ponto - a Chicane "assassina". Chandhok foi o primeiro a ficar por lá. Sam Bird, que poderia ter aproveitado a chance, sofreu punição e terminou apenas em sétimo. O Brasileiro estava fazendo uma corrida fantástica, já tinha ultrapassado Bird, Alguersuari e Heidfeld. Se encaminhava para vitória. Uma pena. Ao menos se manteve líder, com 58 pontos, 10 a mais do que o Suíço, vice-líder.

O azar e a zica de Heidfeld parecem ser infinitos. Entra ano e sai ano, quando a gente acha que a coisa vai deslanchar... Faltando 2 voltas para o final, o Alemão foi punido por uma irregularidade no pit e terminou em 9°.

Com isso, a corrida caiu no colo do Português Antônio Félix da Costa, da Amlin Aguri, que só teve o trabalho de guiar com carinho até a bandeirada final. Nicolas Prost terminou em 2° e Nelsinho Piquet, que poupava o equipamento para atacar no fim e foi prejudicado pelo longo tempo de Safety Car em virtude do acidente de Chandhok, terminou em terceiro. Em entrevista, ele ficou surpreso quando lhe contaram que estava no pódio. Por falar em pódio, ele foi histórico: Hino Português (que nunca tinha escutado em provas de automobilismo) e Piquet e Prost no pódio, o que não acontecia desde o GP dos EUA de 1991, que Senna venceu.

Bruno Senna largou em penúltimo depois de errar no treino classificatório e, com a loucura da corrida, conseguiu o 5°. Boa posição. Até agora, tivemos brasileiros no pódio em todas as corridas:

Pequim - Di Grassi
Malásia - Di Grassi
Punta del Este - Di Grassi e Nelsinho Piquet
Buenos Aires - Nelsinho Piquet

Buemi fez a pole e ganhou três pontos extras. Sam Bird, da Virgin, fez a volta mais rápida e teve dois pontos extras: 1:11.540

Com problemas na suspensão, Di Grassi abandonou a prova. Foto: Getty Images

A próxima corrida será daqui dois meses, em Miami, dia 14/03. Até lá!

RESULTADO:

1 ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA POR AMLIN AGURI 40 voltas
2 NICOLAS PROST FRA E.DAMS +5.354
3 NELSINHO PIQUET BRA CHINA +8.552
4 JAIME ALGUERSUARI ESP VIRGIN +11.148
5 BRUNO SENNA BRA MAHINDRA +11.535
6 JEAN-ÉRIC VERGNE FRA ANDRETTI +13.319
7 SAM BIRD ING VIRGIN +13.617
8 SALVADOR DURÁN ESP AMLIN AGURI +14.724
9 NICK HEIDFELD ALE VENTURI +15.464
10 ORIOL SERVIÀ ESP DRAGON +19.334
11 STÉPHANE SARRAZIN FRA VENTURI +28.973
12 HO-PIN TUNG CHI CHINA +37.858
13 MARCO ANDRETTI EUA ANDRETTI +1 volta
14 DANIEL ABT ALE AUDI ABT +2 voltas NC
15 JÉRÔME D´AMBROSIO BEL DRAGON +2 voltas NC
16 JARNO TRULLI ITA TRULLI +5 voltas NC
17 LUCAS DI GRASSI BRA AUDI ABT +9 voltas NC
18 SÉBASTIEN BUEMI SUI E.DAMS +12 voltas NC
19 MICHELA CERRUTI ITA TRULLI +15 voltas NC
20 KARUN CHANDHOK IND MAHINDRA +20 voltas NC

*PS: Salvador Durán foi desclassificado. Com isso, Heidfeld foi para 8°, Serviá para 9° e Sarrazin em 10°.



sábado, 10 de janeiro de 2015

FÓRMULA E - Etapa #4 - ePrix de Buenos Aires

Lucas di Grassi, líder do campeonato. Foto: Autosport

Galera, cheguei agora. Não pensem que eu esqueci de vocês, hahaha. Então...

Hoje, daqui algumas horas, será realizada a quarta etapa da Fórmula E, em Buenos Aires. O traçado possui 2,4 km e passa pela zona sul de Puerto Madero.

Como sempre, o FOX Sports 2 transmitirá ao vivo o treino (12h) e a corrida (16h30). Acompanharemos tudo por aqui e no meu twitter (Sim, eu voltei): @sazon0895.


Até mais!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.