quinta-feira, 24 de setembro de 2015

GP DO JAPÃO - Programação

O Grande Prêmio do Japão foi disputado pela primeira vez em 1976, em Fuji. Foi disputada novamente em 1977 e ficou fora da categoria por 10 anos, até retornar com a pista de Suzuka em 1987. Desde então, o Japão sempre sediou um GP por ano na Fórmula 1.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:31.540 (McLaren, 2005)
Pole Position: Felipe Massa - 1:29.599 (Ferrari, 2006)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004)

PRETEOU O OLHO DA GATEADA: RED BULL AMEAÇA DEIXAR F1

Foto: Grande Prêmio
Em um beco sem saída depois de criticar duramente o motor Renault, não conseguir acordo com a Mercedes e a Honda não dispor uma boa unidade de potência, a Red Bull decidiu disparar. Em seu editorial na revista alemã "Speedweek", da qual a empresa taurina é proprietária, o dono Dietrich Mateschitz disse a Red Bull irá deixar a categoria caso não receba os mesmos motores da Ferrari. A decisão se extenderia a equipe satélite, a Toro Rosso.


"A Red Bull não quer ter motores clientes que podem ter 30 ou 40 cv a menos e podem ser manipulados pelo Construtor no caso de a equipe cliente superar seu trabalho", afirmou. Então é isso? A Red Bull vai pegar suas coisinhas e ir embora assim, feito um guri mimado? Tudo bem que o regulamento foi modificado justamente para terminar com o domínio dos taurinos, mas o que eles tem que fazer é trabalhar incessantemente para voltar ao topo, e isso inclui um melhor trato com sua parceira de unidade de potência. Seria péssimo para a F1 a saída da Red Bull e da Toro Rosso, o grid seria reduzido para 18 carros com a chegada da Haas. Bernie Ecclestone precisa agir, para o bem da F1.

ENQUANTO ISSO, NA WOLKS...

Foto: United Pictures
A especulação da semana passada aponta que a Wolkswagen estaria muito próxima de comprar a Red Bull e assumir o comando da equipe em 2018, através da Audi. Entretanto, essa aquisição pode sofrer um forte revés. Segundo o blog do Renan do Couto (Grande Prêmio), a EPA (agência ambiental do governo dos Estados Unidos) descobriu que o Grupo Volkswagen estava fraudando os testes de emissão de gases dos seus carros a diesel. Um software dos veículos era o ‘truque’ para fazê-los passarem nos testes.

Órgãos de vários outros países devem investigar também os procedimentos da VW, inclusive na União Europeia. Segundo a EPA, 500 mil veículos dentre os principais modelos do grupo, como o Passat, o Beetle, o Audi A3 e o Jetta foram descobertos irregulares, totalizando mais de 11 milhões de veículos no mundo inteiro. A punição financeira deve ser pesada: a multa pode chegar a até US$ 18 bilhões nos EUA. A Volkswagen já está separando US$ 7,2 bilhões. O grande incentivador da entrada do grupo alemão na F1 é o CEO Martin Winterkorn, que deve ser demitido nas próximas semanas.

Com isso, provavelmente o plano de comprar a Red Bull tenha que ficar em segundo plano, em virtude dessas multas. O grupo já sofre com quedas nas bolsas de valores. Todavia, anunciar uma parceria com os taurinos pode ser uma jogada interessante como cortina de fumaça para apagar um incêndio que está apenas começando no Grupo Wolks. Aguardemos os próximos episódios...

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 252 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 211 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 203 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 107 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 101 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 97 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 73 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 66 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 39 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 38 pontos
11- Max Verstappen (Toro Rosso) - 30 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 30 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 17 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 11 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 463 pontos
2 - Ferrari - 310 pontos
3 - Williams Mercedes - 168 pontos
4 - Red Bull Renault - 139 pontos
5 - Force India Mercedes - 69 pontos
6 - Lotus Mercedes - 50 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 41 pontos
8 - Sauber Ferrari - 26 pontos

9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO




quarta-feira, 23 de setembro de 2015

VÍDEO E CURTINHAS #14

Quem vai substituir Grosjean na Renault/Lotus? Foto: Wikipédia

Então galera, depois de um longo e tenebroso inverno (literalmente), voltei com esse clássico do blog que está prestes a completar 1 aninho de vida (eeeeeee). Poderia estar dormindo, mas o meu amor pela madruga e a rápida queda de luz me atrasaram bastante. Chega de choramingar, vamos lá!

Bom, a vaga da Renault/Lotus parece ser a mais interessante entre as disponíveis para o ano que vem. Após a corrida de Cingapura, Maldonado foi confirmado para a próxima temporada. A grana da PDVSA contribuiu para isso, óbvio. Com a provável ida de Grosjean para a novata Haas, surgem tímidas especulações sobre o companheiro do venezuelano. Vamos lá: Esteban Ocon e Vergne, dois franceses; Um é o atual campeão da F3 Europeia e atualmente é o vice-líder da GP3, além de ter guiado em alguns testes pela equipe de Enstone - Vergne estava no circo até ano passado pilotando pela Toro Rosso e atualmente é piloto reserva da Ferrari e disputa a Fórmula E. É uma opção interessante e aparentemente a melhor, pois tem experiência, e isso sempre é levado em conta na F1, ao menos na maioria dos casos. A última informação é que Sérgio Pérez, que ainda não renovou com a Force India, poderia ser o substituto do piloto franco-suíço. Maldonado + Pérez (apoiado pela grana do bilionário Carlos Slim) + Renault = Muito dinheiro, mas muito mesmo. A conferir.

Na americana, novata e misteriosa Haas, Gutiérrez está praticamente confirmado. Magnussen era o favorito a outra vaga, mas Grosjean deve ser anunciado em breve em um acordo com a Ferrari, que fornece motor para os americanos. Aliás, o francês ficaria uma temporada na equipe satélite dos italianos e em 2017 rumaria para a Ferrari para substituir Kimi Raikkonen. Faz sentido até, primeiro comer o pão que o diabo vai amassar para depois virar escudeiro de Vettel na Scuderia. Vamos aguardar.

Por falar em Magnussen, ele e o virtual campeão da GP2 desse ano e também piloto da academia da McLaren, Stoffel Vandoorne, devem disputar a vaga de Jenson Button na equipe de Woking ano que vem. Tudo isso porque, segundo a imprensa europeia, o campeão mundial de 2009 deve anunciar a sua aposentadoria da F1 na corrida do Japão. É um lugar especial para ele devido ao fato de sua esposa, a modelo Jessica Michibata, ter ascendência japonesa. Button pode seguir o rumo de Mark Webber e ir para o Mundial de Endurance ou virar um dos apresentadores do novo "Top Gear", da BBC.

Button deve se aposentar no final da temporada. Foto: GP Series
SE LASCOU - O maluco que invadiu a pista em Cingapura foi detido e, para sair da cadeia, terá que pagar uma fiança de 40 mil reais. O problema é que o cara não tem dinheiro - Segundo ele, gastou tudo na compra dos ingressos - É amigo, e agora?

QUE SUSTO! - O impressionante acidente do jovem Pedro Piquet, bicampeão da F3 Brasil durante a Porsche GT3 Cup, causou "apenas" uma fratura na mão e um leve trauma pulmonar. Ele já foi liberado do hospital após capotar nove vezes depois de ser tocado por Ricardo Baptista. Confira o vídeo do acidente:


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

COMO HÁ MUITO NÃO SE VIA

Foto: Getty Images
O Grande Prêmio de Cingapura foi mais movimentado pelos incidentes extra-pista do que pela corrida em si. Monótona, como sempre é na cidade-estado asiática, ela contou com os previsíveis Safety-Cars para tentar mudar o ritmo das coisas. Bom, não conseguiu alterar grandes coisas. Vettel venceu pela terceira vez na temporada e fez cumprir a expectativa inicial do chefão Arrivabene na temporada (será que ele vai dobrar a meta agora? seria ousado) de três vitórias dos tifosi no ano. De quebra, o alemão ultrapassou Ayrton Senna e agora é o 3° piloto da história da F1 com mais vitórias (42), atrás apenas de Prost (51) e Schumacher (91). É questão de tempo que ele e Hamilton superem o Francês.

Daniel Ricciardo foi o segundo, capitalizando pontos importantes para a Red Bull e dando o recado: Se nos derem uma unidade de potência um pouquinho melhor... Os taurinos darão trabalho. Estranho Kimi Raikkonen não superar o sorridente australiano com o mesmo equipamento do alemão. Ao menos conseguiu o pódio, dessa vez. Vettel dominou do início ao fim, lembrando os tempos hegemônicos da Red Bull 2010-2013.

Rosberg, burocrático, foi o quarto, beneficiado pelo abandono de Hamilton e o pit stop ruim de Kvyat no primeiro stint da prova. O britânico teve perda de potência no motor e começou a ser ultrapassado por todo mundo, até as Manors. Recolheu para os boxes. Sua confortável vantagem no Mundial caiu de 53 para 41 pontos. Nico deve se preocupar com Vettel - 211 a 203 - . Tão deixando o alemão de Heppenheim sonhar.

Felipe Massa teve uma corrida difícil. Abandonou com problema de câmbio, provavelmente consequência do incidente que ele teve com Hulkenberg ao sair dos boxes. O alemão da Force India bateu, abandonou e foi punido com 3 posições no grid de largada do GP do Japão. De quebra, o brasileiro foi ultrapassado pelos dois finlandeses (Kimi e Bottas, que foi o 5°) e voltou para a sexta colocação na tabela. Nenhum ponto marcado nas três corridas de rua disputadas. Isso evidencia a deficiência aerodinâmica dos carros da Williams.

Foto: AP
Felipe Nasr fez uma ótima corrida, dadas as expectativas após o qualyfing de ontem. Conseguiu ganhar várias posições com a série de pit stops no primeiro safety car e chegou na zona de pontuação. Depois da segunda entrada do carro de segurança, houve um esfriamento dos pneus supermacios, o que fez perder rendimento e sair dos dez primeiros. No final, estabilizou o ritmo e foi para cima de Grosjean, pressionando-o a cometer erro de escapar na curva já com o pneu desgastado para conquistar o décimo lugar e encerrar uma série de seis corridas sem pontuar. Bom trabalho do brasileiro.

Foto: Divulgação
Esse maluco invadiu a pista, andou alguns minutos e saiu como se nada tivesse acontecido. Causou a entrada do segundo Safety Car na pista. Em Hockenheim 2000 e Silverstone 2003, tivemos invasões e Rubinho ganhou. Dessa vez, Vettel. Ferrari 100% de aproveitamento quando malucos invadem o circuito...

O grande destaque da corrida foi Max Verstappen. O Holandês não largou, caiu para último e estava uma volta atrás de todo o pelotão. Devido aos incidentes da prova, foi galgando posições e no final optou por colocar os supermacios enquanto os carros que estavam na sua frente ficaram com os pneus macios. Com isso, ele e seu companheiro de equipe Carlos Sainz foram ultrapassando vários carros, ficando em oitavo e nono, respectivamente. Empacaram em Pérez. Sainz pediu no rádio para que Verstappen o deixasse passar, pois estava com pneus menos gastos e iria para cima do mexicano. Caso não conseguisse ultrapassá-lo, devolveria a posição para Max (igual Kvyat e Ricciardo em Mônaco nessa temporada). Max soltou um sonoro "Nooooooo" no rádio e ficou por assim mesmo. Boa! A briga por posição tem que ser na pista, e não por rádio ou via engenheiros!

Confira a classificação final do GP de Cingapura:


A F1 volta na semana que vem, com o Grande Prêmio do Japão, nos dias 25, 26 e 27 de setembro. Até lá!

domingo, 20 de setembro de 2015

JEJUNS QUEBRADOS

Foto: Getty Images
Não era despiste. Olhe bem para essa imagem. Fácil de reparar, não é? Na tradicional foto dos três primeiros do grid de largada, nenhum piloto da Mercedes presente. Por essa ninguém esperava. Pois bem, os resultados dos treinos livres se confirmaram nos treinos, e de quebra tivemos dois jejuns encerrados na noite de ontem, em Cingapura.

Vou começar pelo fim do grid. As atualizações da Sauber não surtiram efeito. Os suíços voltaram a sentir dificuldades e foram eliminados logo no início. Dessa vez, a explicação de Nasr foi um problema de aquecimento dos pneus supermacios. Ao menos largará na frente de Ericsson, em 16°. Maldonado é o 18° e as Manors ficam na última fila (como sempre), com Stevens e Rossi.

No Q2, a batida de Sainz no muro e a consequente bandeira amarela não pôde mudar muita coisa no fim, embora eu ache que nada seria muito diferente. Hulkenberg, Alonso, Pérez, Sainz e Button fora. A disputa que todos estavam prestando atenção era no topo. Dessa vez, muito bem disputado, sem a predominância de somente um ou dois pilotos. Possivelmente o melhor qualyfing da temporada.

Ferrari/Red Bull, Mercedes e Williams. As forças estavam distribuídas assim em Cingapura. Pela primeira vez na temporada, os alemães foram batidos inapelavelmente. Após o treino, Hamilton afirmou que os pneus supermacios não aqueceram direito. Desculpa? Será que o teste de pressão dos pneus da Mercedes na Itália, há duas semanas, se relaciona com a queda de desempenho da equipe ou é apenas um caso à parte na temporada? Hamilton não igualou o recorde de oito poles seguidas de Ayrton Senna e a Mercedes não alcançou a 24a pole consecutiva, recorde da Williams entre 1992 e 1993.

Enfim, os taurinos e os tifosi alternavam na primeira posição desde sexta-feira, lembrando as acirradas disputas do início da década. Assim como antigamente, Vettel se saiu melhor. Dessa vez, a Ferrari triunfou, ao menos no sábado. O alemão conquista a sua primeira pole pela escuderia italiana. Ele não largava na posição de honra desde o GP Brasil de 2013. Já a Ferrari não estava no topo no Q3 desde o GP da Alemanha de 2012, quando Alonso foi o pole. Raikkonen larga em terceiro e Kvyat em quarto. Bottas é o sétimo e Massa o nono, pois errou no Q3.

Será uma corrida muito interessante, com a Ferrari como ampla favorita, seguida pela Red Bull e a Mercedes correndo por fora (!). Como é comum em Cingapura, deveremos ter Safety Car e uma corrida com quase 2 horas de duração. Fiquem ligados.

Confira o grid de largada para amanhã:


sábado, 19 de setembro de 2015

SURPRESA OU DESPISTE?

Foto: Getty Images
Diferentemente dos últimos finais de semana, tivemos um dia de treinos interessante até. Como o título do post diz, não sabemos até que ponto a Mercedes está blefando: Os tempos mostram um equilíbrio entre as forças, principalmente Red Bull, Ferrari e Mercedes. Mas sabe como é, treinos livres...

Pois bem, no TL1, Rosberg foi o mais rápido, seguido por Lewis Hamilton, que pode igualar os recordes de seu ídolo Senna: Se for pole, chegará a 8 consecutivas, igual o brasileiro em 1988/1989; Se vencer, chegará a 41 vitórias em 161 corridas, exatamente o que fez Ayrton até o fim da sua carreira. Ricciardo completou o top 3, mostrando a força da Red Bull quando o circuito não depende exclusivamente da potência do motor, Vettel em 4° e Raikkonen em 5°. Bottas foi o 6°. Com novo pacote aerodinâmico, a Sauber de Nasr foi o 13°. É esperar para ver se vai ter algum efeito. Massa e a sempre misteriosa Williams foi o 17°. Na estreia de Alexander Rossi, o americano bateu no final da sessão.


Repare que a diferença dos tempos é bem pequena entre as Mercedes e a Ferrari/Red Bull. Entretanto, no Q2, Daniil Kvyat foi o mais rápido, com Raikkonen em 2° (ultimamente, está andando bem nos treinos - falta confirmar na corrida) e Ricciardo novamente em 3°, com Hamilton somente em 4°. Blefe? Saberemos em breve. Felipe Massa foi o 11° e Nasr o 12°.

A grande notícia do paddock é o furo de Eddie Jordan: Segundo o ex-dirigente, a Wolkswagen está muito próxima de comprar a Red Bull. Os taurinos seriam apenas patrocinadores, e a Wolks-Red Bull usaria motor Ferrari em 2016 e 2017. O motor alemão só estrearia em 2018.  Ainda não está certo qual de suas marcas o conglomerado usaria em sua empreitada: Volks, Porsche, Lamborghini, Bugatti, Seat, Bentley ou Skoda. Com certeza seria uma bomba. Porém, o paddock não está acertando as últimas informações, e a boato da Wolkswagen está presente há um tempão e até agora nada foi concretizado. Mas vale o registro.


Até!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

GP DE CINGAPURA - Programação

O Grande Prêmio de Cingapura é disputado desde 2008 e foi a 1a corrida noturna da história da Fórmula 1, que foi vencida de forma polêmica por Fernando Alonso, pilotando a Renault, após se beneficiar de um Safety Car oriundo de uma batida proposital de seu companheiro de equipe Nelsinho Piquet e o abandono do então líder da corrida Felipe Massa, da Ferrari, após a mangueira de reabastecimento ter ficado presa em seu carro. O caso ficou conhecido como Cingapuragate.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:45.599 (Ferrari, 2008)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:42.841 (RBR, 2013)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 3x (2011, 2012 e 2013)

PRESIDENTE DA RENAULT ADMITE QUE ACORDO COM RED BULL ESTÁ PERTO DO FIM

Foto: AFP
Ao que tudo indica, Red Bull e a Renault seguirão caminhos distintos a partir do ano que vem. Em entrevista a revista inglesa Autocar, o presidente e diretor-executivo da Renault, Carlos Ghosn culpou a parceira e disse que não quer ver mais a marca sendo acusada de ser a culpada pelo mal desempenho dos taurinos nas duas últimas temporadas. "Um time tem de ganhar e perder junto", criticou. Os franceses deixaram bem claro para os austríacos: Não contem com a gente para o ano que vem (embora exista mais 1 ano de contrato no acordo, o que obviamente deve ser quebrado). Com isso, é cada vez mais evidente que a Renault vai com tudo para comprar a endividada Lotus e voltar a ser uma equipe própria na F1, o que não acontece desde 2011.

LOTUS PODE ENTRAR EM ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL POR PROBLEMAS FINANCEIROS

Foto: AP
Segundo informação da Gazzetta dello Sport, uma audiência será realizada nesta sexta-feira em Londres para para que seja reavaliado o pedido da receita britânica para que a equipe de Enstone seja colocada em processo de administração judicial. Estão em jogo impostos atrasados por parte da escuderia. A compra da Lotus pela Renault amenizaria e muito o problema, e até fortaleceria o pessoal de Enstone, pois uma equipe de fábrica e com muita história no automobilismo seria de extrema importância para o desenvolvimento da equipe nas próximas temporadas. Infelizmente, esses problemas administrativos não são mais novidade, e até é uma tendência, se levarmos em conta as outras equipes menores e intermediárias do grid. Basta ver o fim lamentável e melancólico que teve a Caterham e todo o sacrifício que a Manor/Marussia está fazendo hoje - Correndo com chassi e motor de 2014 e só irá estrear o "novo carro" ano que vem -. O retorno da Renault como equipe é ótimo, o problema é que ninguém faz a mínima ideia de quanto tempo essa aventura irá durar novamente. 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 252 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 199 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 178 pontos
4 - Felipe Massa (Williams) - 97 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 92 pontos
6 - Valtteri Bottas (Williams) - 91 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 58 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 55 pontos
9 - Romain Grosjean (Lotus) - 38 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 33 pontos
11- Nico Hulkenberg (Force India) - 30 pontos
12- Max Verstappen (Toro Rosso) - 26 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
17- Marcus Ericsson (Lotus) - 9 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 451 pontos
2 - Ferrari - 270 pontos
3 - Williams Mercedes - 188 pontos
4 - Red Bull Renault - 113 pontos
5 - Force India Mercedes - 63 pontos
6 - Lotus Mercedes - 50 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 35 pontos
8 - Sauber Ferrari - 25 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com

P.S.: Gostaria de me desculpar pela ausência de posts nos últimos dias. A faculdade e o estágio estão me sugando e infelizmente não estou conseguindo postar tanto quanto eu gostaria. Espero arranjar um tempinho para fazer posts com mais detalhamentos e abordando outras questões.

Saibam que Alexander Rossi vai correr 5 das 7 corridas restantes pela Manor no lugar do Roberto Merhi (exceção Rússia e Abu Dhabi, quando o americano irá disputar a GP2, aí o espanhol retorna). É isso, por enquanto. Até!






domingo, 6 de setembro de 2015

PROCISSÃO RUMO AO TRI

Foto: AP
O Grande Prêmio da Itália foi bem morno e sonolento. Sorte que ele é o mais curto da temporada - Dura mais ou menos 1 hora e 15 minutos - O grande burburinho aconteceu no pós-corrida, que tentarei explicar durante o texto. Lewis Hamilton liderou de ponta a ponta e venceu pela quadragésima vez na carreira, a uma vitória de igualar seu ídolo Ayrton Senna. A vantagem para seu companheiro Nico Rosberg agora é de 53 pontos em virtude do motor do alemão ter estourado faltando 2 voltas para o fim. Além da superioridade técnica, os problemas afastam cada vez mais a tentativa de reação do piloto alemão. É questão de tempo para Lewis ser tri.

Na largada, Raikkonen lembrou Mark Webber. O Finlandês simplesmente não largou e caiu para último, tendo que fazer uma corrida de recuperação. Chegou em quinto. Com isso, Vettel pulou para segundo, seguido de Massa, Bottas e Rosberg (ele, assim como o resto que largou no lado direito, largaram mal). Felipe Nasr fez uma ótima largada e pulou para oitavo, mas acabou tocando no carro de Pastor Maldonado e teve o pneu furado, caindo para o final do grid. Chegou em 13°, atrás do companheiro Ericsson (foi o 9°) pela quarta corrida consecutiva. É preocupante o momento que vive Felipe Nasr. Apesar de conviver com problemas crônicos no freio, não é bom ficar atrás do companheiro de equipe de forma tão frequente. Sorte do brasileiro é que seus pontos na Austrália ainda o deixam na frente na tabela do mundial.

Na parte da frente seguia o desfile, com Hamilton, Vettel, Massa, Bottas e Rosberg. Nico, com motor mais antigo e menos potente, não conseguia se aproximar das Williams para fazer a ultrapassagem. Mas isso não era problema. Deve-se sempre contar que a equipe de Grove vai errar no pitstop. Foi o caso. Rosberg antecipou a parada, colocou os pneus duros e com a pista livre foi ganhando terreno. Massa veio aos pits na volta seguinte. Sua troca de pneus foi um segundo mais lenta que a de Rosberg. Com isso, foi o suficiente para o alemão ultrapassar a dupla da Williams (Bottas parou voltas depois).

E assim seguia a trilha de Monza. Entretanto, faltando duas voltas para o final da corrida, o velho motor de Rosberg estourou. O destino sorriu para Massa conquistar mais um pódio em Monza, mas não sem segurar seu companheiro finlandês, que pressionou muito e chegou coladinho pois foi aos boxes depois e seus pneus estavam menos gastos. Enquanto isso, a Mercedes ordenava Hamilton, sem questionamentos: "Senta a bota! Acelere, extraia o máximo do carro!" (Não foram exatamente estas as palavras, mas acredito que fui claro o bastante na mensagem). O britânico chegou 25 segundos à frente de Vettel, segundo colocado, para alegria do tetracampeão e dos sempre efusivos tifosi.

Foto: Getty Images


O motivo da ordem foi descoberto no pós-corrida. Nem Hamilton sabia. Os carros da Mercedes começaram a ser investigados durante a corrida por uma possível irregularidade na pressão dos pneus traseiros. Segundo informações do GloboEsporte.com, um delegado-técnico da FIA aferiu as calibragens dos carros das Mercedes e Ferrari no grid cinco minutos antes do início da prova e detectou que a pressão dos pneus da dupla alemã estavam, respectivamente, 0,3 psi (libra força por polegada quadrada) e 1,1 abaixo do limite mínimo de 19,5 psi determinado pela Pirelli. Vale ressaltar que tal medida foi imposta pela fornecedora após o estouro dos pneus de Rosberg e Vettel na Bélgica, 2 semanas atrás. Muita coisa foi especulada nas redes sociais, inclusive de que a Mercedes e a Ferrari estariam desclassificadas e a vitória cairia no colo de Massa. Nada disso aconteceu. Após duas horas e meia de reunião, a FIA deixou tudo como estava. Nada de punição, segue o jogo. A entidade entendeu que os carros estavam dentro das normas antes de deixarem os boxes e tiveram perdão de pressão no grid em virtude de especificações relacionadas ao cobertor térmico dos pneus. "Fiarelli", "Fiacedes"...

A falta de critério da FIA é impressionante, beira ao amadorismo, igual na CBA. Mitch Evans foi desclassificado de uma corrida da GP2 pelo mesmo motivo. Estranho não terem feito a mesma coisa com a Mercedes... As regras devem ser cumpridas. Do contrário, abre-se um precedente perigoso, além da choradeira da imprensa e das equipes. Enfim, agora Hamilton tem incríveis 53 pontos de vantagem no campeonato e a tendência é só aumentar... O tri do britânico está chegando.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1 - Lewis Hamilton    (Mercedes)    1h18m00s688
2 - Sebastian Vettel    (Ferrari)    25s042
3 - Felipe Massa    (Williams/Mercedes)    47s635
4 - Valtteri Bottas    (Williams/Mercedes)    47s996
5 - Kimi Raikkonen    (Ferrari)    1m08s860s
6 - Sergio Perez    (Force India/Mercedes)    1m12s783
7 - Nico Hulkenberg    (Force India/Mercedes)    1 volta
8 - Daniel Ricciardo    (RBR/Renault)    1 volta
9 - Marcus Ericsson    (Sauber/Ferrari)    1 volta
10 - Daniil Kvyat    (RBR/Renault)    1 volta
11 - Carlos Sainz    (STR/Renault)    1 volta
12 - Max Verstappen    (STR/Renault)    1 volta
13 - Felipe Nasr    (Sauber/Ferrari)    1 volta
14 - Jenson Button    (McLaren/Honda)    1 volta
15 - Will Stevens    (Marussia/Ferrari)    2 voltas
16 - Roberto Merhi    (Marussia/Ferrari)    2 voltas
17 - Nico Rosberg    (Mercedes)    Motor
18 - Fernando Alonso    (McLaren/Honda)    6 voltas
- Romain Grosjean    (Lotus/Mercedes)    Abandono
- Pastor Maldonado    (Lotus/Mercedes)    Colisão

A próxima etapa do Mundial de F1 será o Grande Prêmio de Cingapura daqui duas semanas, nos dias 18, 19 e 20 de setembro. Até lá!