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Voltamos com a
segunda parte da análise parcial da temporada 2023. Agora, com as equipes
restantes: Alfa Romeo, Aston Martin, Haas, Alpha Tauri e Williams.
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Valtteri Bottas – 6,5
– Praticamente um figurante na
temporada, mal aparece nas corridas e nos treinos. Bottas faz o que pode, mas a
futura Sauber/Audi só pensa no futuro. Está jogada às traças. Não há muito o
que escrever.
Guanyu Zhou – 6,5 – Parece mais adaptado e melhor que no ano de
estreia, mas o problema é o mesmo de Bottas: a equipe simplesmente não está lá.
Alguns brilharecos no sábado e olhe lá. Maior definição de coadjuvante
melancólico não há para uma equipe que só pensa em um futuro diferente,
incluindo os nomes.
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Fernando Alonso – 9,0
– Parecia que seria outro erro, o
agora fatal, de gerenciamento de carreira da Fênix. No entanto, a evolução da
Aston Martin é notável, e ter um dos melhores pilotos da história do time na
hora certa faz a diferença. Muitos pódios, algumas possibilidades de vitória e
consistência. Alonso também é um dos únicos que pontuou em todas as corridas. A
Aston perdeu o terreno e vai precisar remar muito para voltar ao topo, mas
talvez 2024 seja o outro grande pulo do gato. É uma temporada que já foi paga,
independentemente do retorno das férias.
Lance Stroll – 6,5 – Colocar alguém como Alonso no mesmo bólido é
evidenciar as limitações do filho do dono. Isso todos sabemos. Então, Stroll
não faz o suficiente pelo carro que tem, mas quem se importa? É o piloto menos
pressionado do grid hoje em dia, então não faz diferença alguma fazer qualquer
ponderação além do que já foi escrito até aqui.
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Kevin Magnussen – 6,5
– Está sendo o Mick Schumacher da
vez. Se ano passado o retorno foi impressionante pelo domínio interno e a pole
mágica na sprint race em Interlagos, o 2023 é um choque de realidade. Batido
pelo rival Hulkenberg, a Haas também não permite fazer muita coisa, mas ser
constantemente superado pelo companheiro de equipe que ficou fora da categoria
por alguns anos não é bom sinal.
Nico Hulkenberg – 7,0
– Parece que o tempo ausente não
fez diferença. Hulk continua com os mesmos vícios e virtudes. Muito rápido no
sábado, mas sucumbe no domingo. Claro que o carro também tem uma dose de
responsabilidade, mas parece que o alemão não tem sorte na F1. Pelo menos ele
relembra a competência na consistência interna e está tirando Magnussen para
pouco caso.
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Yuki Tsunoda – 7,0 – Está
melhor que o ano passado, mas isso não quer dizer muita coisa. A Alpha Tauri
está à deriva e o japonês causa mais dúvidas que respostas. Ele está bem porque
De Vries é que é fraco ou o carro pode mais a partir da chegada de Ricciardo?
Nyck De Vries – 5,0 –
Desde sempre foi um boi de piranha
na equipe, sem alternativas viáveis para subir alguém. No desespero e estreando
na F1 num matadouro, também pouco se ajudou. Não teve ritmo e nenhum momento e
fez parecer Tsunoda um piloto promissor e evoluído. É uma pena, mas parece que
o holandês entrou num jogo de cartas marcadas.
Daniel Ricciardo – Sem
nota. Desempenho será avaliado apenas a partir de agora.
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Alexander Albon – 8,0 – Corre mais que o carro. Está
evoluindo e merece uma equipe melhor, nem que seja meio de tabela. Espreme os
resultados, tem ritmo, velocidade e briga de igual para igual com o resto do
grid. Parece que finalmente desabrochou o talento do tailandês nascido e criado
na Inglaterra. Estar longe da Red Bull parece ser bom negócio até aqui.
Logan Sargeant – 5,5
– Subiu para a F1 sem estar pronto,
pela necessidade de ter um americano no grid. Não é ruim mas repito, ainda não
está preparado. A comparação com Albon só torna as coisas piores. O ritmo é
inexistente. Ainda há margem para evolução para minimamente ser competitivo e
combativo. A melhora da Williams nas últimas atualizações é um alento para
isso, principalmente no médio prazo. Não vou ser tão taxativo assim, ainda
acredito no potencial, nem que seja mínimo, do Sargeant.
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