Foto: Getty Images |
A notícia do final de semana foi a confirmação da chegada da
Audi na F1. Depois de tantas idas e vindas e boatos ao longo das décadas, parece
que finalmente estamos próximos disso ser verdade, de fato.
Só mais quatro aninhos: A Audi anunciou a parceria com a Sauber
para 2026, quando estreia o novo regulamento de motores. Resta saber o que será
da Porsche, que flertou com a Red Bull, mas ainda não arrumou nada.
A Sauber vai correr por duas temporadas com o nome original,
visto que “Alfa Romeo” vai acabar no final do ano que vem. Serão, portanto,
dois anos de transição antes de finalmente ter uma parceria forte novamente.
Alfa Romeo era só um nome para o marketing. Agora, é Audi. É
motor, é investimento. Tentando sair do ostracismo, esse pode ser o grande pulo
do gato para o ex-time de Peter.
Os alemães tem dinheiro e know how, terão muito tempo para
testar e entender como funciona a F1. A desvantagem é justamente essa: o tempo
e o fato de serem inexperientes na categoria. Pode ser que, assim como foi o
retorno da Honda, seja necessário alguns anos de ajustes, sacrificando o
desempenho.
Para uma empresa desse porte, ficar nas últimas posições é
fiasco, ainda mais no universo absurdamente caro da F1. No entanto, devo
entender que eles sabem dos riscos e do
projeto a longo-prazo que está sendo realizado.
Para a Sauber, é uma parceria que chega na hora certa. Desde
os tempos de BMW que o time não vive com uma boa expectativa de protagonismo ou
um pouco mais de atuação. Foi com os alemães que o time venceu a única corrida
na categoria e chegou a liderar o campeonato de 2008 com Kubica.
Muito arriscado tecer um comentário sobre quatro anos, mas é
o seguinte: os dois têm muito a ganhar e se completar. A Sauber precisa de uma
parceira que injete dinheiro e seja exclusiva para se desenvolver na categoria;
a Audi precisa de uma estrutura para começar a entender desse universo chamado
F1 sem a pressão do resultado imediato caso já se envolvesse com alguma equipe
maior e tradicional.
O que será da Porsche, Andretti e os outros boatos? Quatro
anos é muito, mas mesmo assim é divertido pensar numa categoria mais barata,
inclusiva e com mais equipes no grid, dando mais oportunidades para pilotos,
funcionários, fãs, mídia, etc.
Até!
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