Foto: Divulgação/ Red Bull |
Vai ser bem curto. Ainda não assisti a corrida e talvez não
assista a reprise, algo que seria pessoalmente inédito em dez anos. Ainda não
sei o porquê, mas vamos lá, que as últimas horas foram intensas, malucas e
emocionantes.
Pelo que li, a Mercedes estava no páreo para brigar pela vitória.
No primeiro stint, Hamilton estava próximo de Verstappen. A Red Bull é um carro
tão avassalador que o ritmo, de macios, foi duradouro.
Os alemães reclamaram que os compostos eram duros demais,
mas a verdade é que a Mercedes deve nas estratégias. Os taurinos sempre levam
vantagem na leitura da corrida e no segundo stint, com os pneus duros, Hamilton
não teve o que fazer. Foi mais um passeio de Max.
Quatorze vitórias no ano. Recorde em uma temporada. Max Verstappen
já é histórico, assim como a Red Bull. 16 vitórias em 19 corridas. Um domínio
impressionante e acachapante. Não deu para Pérez tentar vencer em casa, mas
outro pódio foi o suficiente para fazer os mexicanos delirarem de alegria pelo herói
local. No próximo ano, quem sabe?
A Ferrari virou terceira força, de fato. Que papel
coadjuvante e deprimente nesse final de temporada. Deu a lógica: os italianos
perdem a força durante o ano e a Mercedes naturalmente se recupera do prejuízo
e ganha terreno. Será o suficiente para ganhar uma das duas provas que faltam
para não saírem zerados em 2022?
Outro destaque pelos melhores momentos foi Daniel Ricciardo.
Mesmo atropelando Tsunoda, por algum motivo o australiano conseguiu um bom
sétimo lugar, o melhor do resto. Foi no México que Ric fez a última pole dele com
a Red Bull, então é um palco que ele pode se dar bem. O estilo casa.
Alonso e seu azar habitual, além de Ocon e Norris, os regulares,
nos pontos, e Bottas no top 10. Fazia tempo que o finlandês não pontuava.
O México mostra a força avassaladora da Red Bull, no ritmo,
na estratégia e no talento de Max Verstappen.
Se no início nós imaginávamos outra guerra com a Mercedes, o
2022 mostrou um Max mais completo e maduro, sem o fantasma e a pressão do
primeiro título. Sim, Verstappen já está na prateleira dos grandes pilotos da
história. 2022 é um ano espetacular para o bicampeão.
Até!
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