O Japão sempre teve uma aura de fim de festa ou de decisão.
Até o início da década passada, Suzuka fechava a temporada. Lá, era sinônimo de
emoção. Exemplos inesquecíveis são os três títulos de Ayrton Senna, além de
outras lembranças interessantes como o título de James Hunt em Fuji, os títulos
de Damon Hill e Mika Hakkinen nos anos 1990 e o hexacampeonato de Michael
Schumacher.
Com mais corridas no calendário, o Japão ficou na reta final
do calendário e, desde então, somente Sebastian Vettel conseguiu levantar o
caneco por lá, quando dominou o campeonato de 2011. Mesmo com a Mercedes
construindo uma hegemonia, a posição no calendário impedia o Japão de retomar
essa tradição.
No entanto, nesse 2022 cheio de corridas e nuances
particulares, Max Verstappen tem grandes chances de ser o bicampeão mais
precoce da história da F1, seja pela idade ou pela antecedência, o que
superaria outros campeões muito antecipados como Nigel Mansell, Michael
Schumacher e o próprio Sebastian Vettel.
É um retorno para a nostalgia, até mesmo para o fato de
passar a madrugada assistindo F1, o que só voltou esse ano com a Austrália.
O bicampeonato de Max Verstappen também teria um grande
valor simbólico para a Honda que, embora tenha saído oficialmente da nominata
da F1 e da Red Bull, ainda fornece motores e tem uma parceria técnica com os
taurinos, que desenvolvem o motor a partir das especificações dos japoneses.
Seria uma repetição da dobradinha com os títulos do tempo de McLaren, lá com
Ayrton Senna.
Ademais, é isso que resta para escrever sobre a F1 atual: é
questão de tempo para Max ser consagrado, enquanto aguardamos as notícias do
mercado de pilotos, principalmente a vaga da Alpine. Um pouco sem criatividade
e cansado demais do calendário extenso que a F1 ainda aumentou para o ano que
vem.
Seguimos.
Até!
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