quarta-feira, 30 de março de 2016

FOTOS E CURTINHAS #20

Senna testando a Penske, em 1992
Fala, galera! GP do Bahrein nessa semana, F1 voltando depois da páscoa... Já comeram todo o chocolate?? Vamos a algumas notícias rápidas então:

Segundo o "Corriere della Sera", a FIA quer saber o porquê e como o resistente banco de fibra de carbono do carro de Alonso quebrou após o impacto de 46 vezes acima da gravidade. A entidade irá utilizar o recurso da câmera "Super Slow Motion" (capta 400 quadros por segundo e fica no cockpit) para compreender o quê de fato aconteceu.

Foto: Getty Images
A Mercedes se diz feliz com a competitividade da Ferrari na Austrália e nos últimos treinos. Hamilton se diz ansioso para travar mais disputas "emocionantes" com o cavalinho rampante. Até quando vai durar esse clima de "queremos que briguem de igual para igual conosco"? Até que a Mercedes seja surpreendida (o que é difícil, eu sei, por enquanto...).

Bernie disse no início da semana que há um contrato com Las Vegas para sediar uma corrida no lugar de Austin. O chefão descartou ter mais de 21 provas no calendário. Essa história eu leio e ouço desde que era pequeno (tanto em idade quanto em altura rsrsrs). Deve ser mais um blefe do tio...

Valentino Rossi testando o F2007

BURBURINHOS DO CORRADI: Possível interesse da McLaren em uma parceria com os motores BMW; Verstappen nos planos da Red Bull (a nave mãe), mas seu sonho é a Ferrari, que prefere (por enquanto) Romain Grosjean.

Por hoje é só, até breve, pessoal!

quarta-feira, 23 de março de 2016

BLEFE OU REALIDADE?

Foto: Bandeira Verde
Não é a primeira e certamente não será a última vez que será veiculado na imprensa notícias sobre o futuro de Monza na F1. O circuito, que é símbolo e deveria ser patrimônio mundial da humanidade (ou ao menos da categoria), corre sério risco de ter sua última prova nesse ano.

O presidente do Automóvel Clube da Itália, Sticchi Angelo Damiani, disse que Bernie Ecclestone recusou o dinheiro que Monza ofereceu para manter na F1. Além disso, o todo poderoso da F1 supostamente não estaria satisfeito com as mudanças feitas para receber o Mundial de Superbikes.

Supostamente Ímola ou Mugello seriam as favoritas para substituir o icônico circuito que participa da F1 desde 1950 e que só ficou fora em 1980, por reformas. As negociações está em curso há algum tempo, mas parece que emperrou. Bernie Ecclestone pediu 25 milhões de euros, mas Damiani ofereceu apenas 19 milhões. Além disso, Ecclestone não gostou das mudanças que Monza irá fazer para receber o Mundial de Superbikes.

Todo mundo já sabe que apenas o dinheiro interessa para Bernie. Milhares de circuitos tradicionais já estão fora por impossibilidades financeiras: Magny Cours, Ímola, Paul Ricard, etc. É mais rentável ter corridas em Abu Dhabi, Baku e Cingapura do que em lugares tradicionais como França, Itália e Portugal. A F1 está acabando. A tradição dos circuitos está se transformando em tilkometros artificais, sem alma, sem carisma, apenas modernos. Bernie está matando a F1 com uma mão pelo dinheiro e depois reclama da falta de competitividade na categoria: Não há dinheiro; os custos são elevadíssimos.

SENNA, 56 ANOS

Foto: Wikipédia
Homenagem atrasada: Ontem, Ayrton Senna da Silva completaria 56 anos de idade. Nosso eterno ídolo! Muitas saudades...
O site do Instituto Ayrton Senna criou um site, em português e em inglês, que conta a carreira do piloto baseado em manchetes de jornais de 1 de janeiro até 31 de dezembro. Sim, há material da imprensa em todos os dias do ano que citam o tricampeão. São notícias nacionais e internacionais da carreira e até de sua vida. Não foi fácil, mas foi um ótimo trabalho da equipe. Você pode acessar o site clicando AQUI.

É isso pessoal, até mais!

segunda-feira, 21 de março de 2016

ENREDO DIFERENTE, FINAL IGUAL

Foto: Getty Images
Confesso que achei que a corrida seria uma verdadeira procissão. Certamente embalado pelo péssimo novo e já finado sistema da classificação (o sistema de 2015 volta a ser utilizado na próxima corrida, no Bahrein), fui assistir sem grandes expectativas. Me enganei. Logo na largada, prenunciava-se que teríamos uma surpresa. Foi alarme falso. Foi menos chato, mas o fim todos já sabem: Dobradinha da Mercedes (quarta vitória seguida de Rosberg) e Vettel completando o pódio.

Hamilton largou à la Mark Webber ou Rubens Barrichello nos tempos áureos. Rosberg foi menos pior. As Ferraris aproveitaram: Vettel pulou para a ponta, seguido de Raikkonen, com Rosberg em terceiro, Max Verstappen em quarto, Massa em quinto e Hamilton em sexto. Com o passar das voltas, Hamilton ultrapassou Massa, mas não conseguia passar Verstappen. Rosberg tentava encostar em Raikkonen, enquanto Vettel buscava abrir vantagem. Havia algo de errado no script.

Foto: Twitter
A volta 19 mudou a corrida. A princípio, a câmera mostrou a Haas de Gutiérrez na brita. Parecia que o mexicano já começava a justificar o apelido carinhoso de "Gutierros". Eis que surge o GC com o nome de Fernando Alonso e o piloto espanhol saindo dos metais retorcidos que se transformaram seu carro. Para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio, o espanhol soberbo nasceu de novo, feito uma fênix que renasce.


Alonso tentou ultrapassar por fora e errou o tempo de freada. Acertou Gutiérrez em cheio e capotou. Para sorte dele, ainda existe brita nesse ponto da pista, o que diminuiu o impacto, além da grade estar um pouco distante. Podia ter sido bem pior. A corrida ficou paralisada por 20 minutos e aí tudo mudou.

Foto: Getty Images
Com a bandeira vermelha na pista, todo mundo foi para o box. Desde o ano passado, os pilotos podem mudar os pneus, mesmo com a prova paralisada. Hamilton havia parado antes do acidente e apostou no stint de pneus médios. Rosberg estava com os macios e mudou também para os médios. Vettel, o líder, manteve os supermacios. 

Com o recomeço da prova, Vettel tentou abrir vantagem para as Mercedes. Entretanto, foi pouco. As flechas de prata treinaram exaustivamente o ritmo de corrida na pré-temporada e mostraram resultado. Raikkonen, que vinha muito bem, abandonou com problema de motor. Uma pena.

No pelotão intermediário, Massa se beneficiou da estratégia errada da Toro Rosso. A grande novidade do início da temporada, Verstappen e Sainz foram para os boxes e voltaram encaixotados atrás de Palmer. Ricciardo conseguiu um ótimo quarto lugar. Verstappen, aliás, se mostrou um mimado chorão. Pressionou a equipe para que Sainz cedesse a posição e não deu certo. O holandês é um ótimo piloto, promissor, mas tem que passar na pista. Não pode se deixar levar tão jovem. Terminou em 10°.

Foto: Getty Images
Vettel fez a parada inevitável e voltou atrás de Rosberg e Hamilton. No final, chegou a buscar a aproximação com o inglês, mas forçou demais e foi para a grama. Teve que se contentar com o terceiro lugar após liderar boa parte da corrida.

Duas decepções: Williams e Force India. Massa e Bottas fizeram corridas discretíssimas. O brasileiro aproveitou a bandeira vermelha para corrigir a estratégia e conseguiu um ótimo quinto lugar, diante das circunstância. Bottas foi o oitavo. Constrangedor levar passão da Toro Rosso com motor defasado da Ferrari. Os indianos também tiveram uma atuação apagada. Pérez foi o 13°, enquanto Hulk foi o 7°. 

Foto: Getty Images
Sem dúvida nenhuma que o grande fato esportivo do fim de semana foi o improvável e heroico sexto lugar conquistado por Romain Grosjean na sua estreia na também debutante Haas. O mais incrível é que a única parada foi durante a bandeira vermelha! É óbvio que os americanos ainda não tem cacife para estar entre os seis primeiros, mas aproveitar as oportunidades é fundamental para que uma equipe seja bem sucedida. Nas coletivas, Gene Haas agradecia a todo momento o apoio fundamental da Ferrari. Grosjean definitivamente evoluiu. Não lembra em nada o piloto inconstante e que provocava milhares de acidentes quatro anos atrás.

A última vez que uma equipe estreou na F1 pontuando com a Toyota, em 2002. Um feito e tanto! (Brawn e "Lotus" não contam).

A Sauber irá brigar com a Manor pelo posto de penúltima melhor equipe. Nasr foi discreto, fez o que pode e foi o 15°. Ericsson abandonou antes. Sem dinheiro, vai ser um ano dificílimo para os suíços, pior que o ano passado.

Confira a classificação final do GP da Austrália. A próxima corrida é o GP do Bahrein, em Sakhir, nos dias 1,2 e 3 de abril. Até lá!



sábado, 19 de março de 2016

ANTÍCLIMAX CONSTRANGEDOR

Foto: EFE
O mundo da F1 aguardou com intensa ansiedade o tal novo (e confuso!) formato da classificação. A expectativa é que isso provocasse um "fato novo" e, consequentemente, surpresas no grid. Era a esperança de que talvez fosse a chance da Mercedes ser surpreendida. Talvez.

Na prática, não. Lewis Hamilton conquistou sua 50a pole na carreira. É o terceiro maior "poleman" da história. Dominou todos os treinos até aqui e mostra estar muito mais forte que seu companheiro de equipe em "modo campeão". Mas isso fica em segundo plano.

O Q1 e o Q2 foram bem movimentados. Previsível até, e bem confuso. Todo mundo foi rapidamente para a pista e cravou os tempos. Wehrlein e Haryanto foram os primeiros a caírem fora. Gutiérrez estava prestes a realizar uma boa volta, mas seu tempo de "contagem" acabou e o mexicano foi eliminado. Depois, Grosjean, Kvyat (com problemas), Nasr e no fim, Ericsson, superado por Palmer após a bandeirada final.

No Q2, muitas equipes tinham apenas um jogo de pneus para utilizar. E o que parecia emocionante e diferente começou a ficar chato. Magnussen, Palmer, Button e Alonso andaram uma volta e já ficaram fora. Bottas tinha tudo para passar ao top-8, mas errou na última curva e vai largar em 11°. Massa 1 x 0 Bottas. A dupla da Force India também ficou de fora: Pérez em 9° e Hulkenberg em 10°.

Nos últimos dois minutos da sessão, os "eliminados" já estavam se pesando e saindo do Albert Park. O tiro saiu pela culatra. Antes, a emoção estava no fim da sessão. Agora, no início.

Foto: Getty Images
O Q3 foi uma barbaridade: Composto por Mercedes, Ferrari, Toro Rosso, Ricciardo e Massa, os quatro últimos tinham apenas um jogo de pneu para andar. Entraram no início da sessão, deram suas voltas e voltaram aos boxes. Fim de treino para eles, faltando no mínimo uns 6 minutos para acabar o tempo.

A Ferrari não quis arriscar gastar pneu e também se retirou. Vettel e Raikkonen na segunda fila, nesta ordem. Com quatro minutos restantes, apenas Rosberg e Hamilton batalhavam pela pole. Deu Hamilton, três décimos mais rápido. Faltando dois minutos, as próprias flechas de prata estavam nos boxes e os pilotos na pesagem. Clima de constrangimento total, de todo mundo. A Globo, por exemplo, ficou mais tempo transmitindo os boxes do que os carros fazendo volta rápida. Ninguém no paddock gostou. Foi uma verdadeira merda.

O ideal, talvez, fosse misturar o Q1 e o Q2 "mata-mata" com o Q3 antigo, com a distribuição de um jogo de pneus exclusivo para uso no treino. O problema é que nenhuma regra será suficiente para impedir o domínio da Mercedes. A transformação da F1 em entretenimento equivale a igualar o treino a um Mário Kart: Indefinido, com emoção, só faltando as bananas na pista para os pilotos escorregaram.

Ficou pior do que antes. As equipes e a FIA já desejam acabar com isso para o próximo treino no Bahrein, daqui duas semanas. Foi realmente ridículo. A F1 se afunda cada vez mais ao não modificar o que é mais crítico: A falta de competitividade, desigualdade e chatice das corridas. Com isso, nenhuma regra será o suficiente.

P.S; Haryanto foi punido em três posições pelo incidente com Grosjean no treino livre e vai largar em último.
Até!

AUSTRÁLIA, TREINOS LIVRES - Mercedes e a imprevisibilidade

TÁ CHEGANDO A HORA! Daqui a pouco é para valer: A primeira classificação da temporada 2016 da Fórmula 1. Por enquanto, pudemos matar um pouquinho da saudade com os treinos livres (Pra falar a verdade, apenas no último treino que as equipes andaram "à vera"). Vamos conferir!

1° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Muita chuva em Melbourne. Certamente não era o que as equipes estavam imaginando. O tempo instável não serviu para muitos testes, apenas para a adaptação nas condições climáticas do momento. Durante a sessão, a pistava secava e molhava. No fim das contas, Hamilton foi o mais rápido, mas não dá para tirar conclusões baseando-se nos primeiros 90 minutos da temporada. Com a pista traiçoeira e escorregadia, muitos pilotos escaparam, com destaque para Ricciardo, que atolou na brita logo após a sessão ser finalizada. 

Foto: Divulgação
Foto: Arte Globoesporte.com

2° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Chuva mais forte e contínua. O panorama piorou para as equipes. Quase ninguém se atreveu a andar muito na pista. Os brasileiros Massa e Nasr, por exemplo, sequer marcaram tempo. Apenas 15 carros registraram tempo na sessão. O "destaque" foi Nico Rosberg. Com a pista muito molhada, o alemão perdeu a traseira do carro e bateu de frente no muro, quebrando a asa dianteira e comprometendo o restante de seu treino. 

Foto: Divulgação
Foto: Arte Globoesporte.com

3° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Sem chuva, o terceiro treino livre serviu para que todas as equipes pudessem andar o máximo possível com diversas estratégias: pneu macio, supermacio, pouco combustível, muito combustível, etc. Indiscutivelmente, a sessão trouxe algumas respostas, mas que deverão ser confirmadas daqui a pouco, na classificação.

Logo nos primeiros segundos de treino, o primeiro ENTREVERO aconteceu. Grosjean estava saindo dos boxes da Haas quando o novato Rio Haryanto, erroneamente orientado pela Manor, saiu simultaneamente e acabou atingindo o carro estadunidense. Ambos tiveram que retornar aos boxes para reparar aos danos.

Na pista, ficou evidente que a Mercedes está sobrando. Com os pneus macios (amarelos), Hamilton foi o mais rápido, de novo, um décimo mais veloz que Rosberg. Logo depois, a Ferrari. Vettel em terceiro e Raikkonen em quinto (dois e oito décimos mais lentos que o inglês, respectivamente). Entre eles,a surpresa Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso. Outra equipe que impressionou até agora foi a Red Bull. Com os pneus supermacios (vermelhos), Kvyat e Ricciardo estiveram o tempo inteiro no topo da classificação. Resta saber se foi apenas pelo fato de estarem com o tanque vazio ou as modificações nos tokens do  motor "Renault" Tag Heuer já surtiram efeito. 

Priorizando ritmo de corrida, Massa foi o nono. Nasr, o 20°. Confira a classificação do 3° treino livre do GP da Austrália:

Foto: Arte Globoesporte.com

quinta-feira, 17 de março de 2016

GP DA AUSTRÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Austrália completará 30 anos de edição e é disputado em Melbourne desde 1996. Anteriormente, o circuito de rua de Adelaide foi o palco australiano (1985-1995).

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:24.125 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:23.529 (RBR, 2011)
Último vencedor: Lewis Hamiltoon (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 4x (2000, 2001, 2002, 2004)

TREINO COM "MATA-MATA"

Foto: Examiner
Contrariaram meu post. A novidade não chega mais em maio. Ela veio para agora. Tentando acabar com a previsibilidade dos qualyfings, onde todo mundo sabe que a Mercedes irá largar na primeira fila, a Ferrari na segunda e a Manor na última, a FIA resolveu fazer algumas alterações no treino classificatório. Agora, ele será mais ou menos assim:

No Q1, com os 22 pilotos, o treino terá uma duração de 16 minutos. Após 7 minutos, o mais lento será eliminado. Em seguida, a cada 90 segundos, o último colocado estará fora. No final sobrarão 15 pilotos para a disputa do Q2.

O Q2 terá 15 minutos de duração. Após 6 minutos, o mais lento sairá do treino. E, a partir daí, um piloto será eliminado a cada 90 segundos. Sobrarão 8 pilotos para a última fase da classificação. 

O Q3, por sua vez, durará 14 minutos e o primeiro eliminado entre os 8 pilotos acontecerá depois de 5 minutos de treino. A partir daí, o mais lento sairá do treino oficial a cada 90 segundos. Nos últimos 90 segundos, os dois últimos brigarão pela pole position. Nesse momento a demais posições do grid – do 3º ao 22º lugar – já serão conhecidas.

Ou seja: Os carros terão que andar no limite desde a primeira volta do Q1, o que não era comum (a não ser para as nanicas). Com muito tráfego na pista, carros mais lentos podem atrapalhar quem estiver em volta rápida. Com isso, muitas polêmicas podem acontecer e as regras precisam estar claras para que os comissários possam aplicar o regulamento. Todavia, isso não está muito bem esclarecido pela FIA. Diria eu que nem eles sabem direito como proceder. Os primeiros treinos serão caóticos pelo fato de ser uma novidade. Depois, com as equipes se acostumando ao sistema, tudo voltará ao normal: Mercedes na pole, Ferrari e Williams atrás... Será que essa ordem vai mudar?

NOVOS E VELHOS CONCORRENTES

Foto: Divulgação
Desde 2010 que a F1 não abrigava novas equipes. Em 2016, a F1 voltará a ter 22 carros. A primeira mudança era já anunciada há dois anos, no mínimo: A estreia da estadunidense Haas, com larga experiência na Nascar e Indy e que agora busca se estabelecer na F1. O próprio proprietário da equipe, Gene Haas, admitiu que está encontrando dificuldades com as quais ele não esperava lidar: A F1 prima pela qualidade técnica e perfeição, enquanto as categorias americanas priorizam o show e a emoção. 

Com amplo apoio da Ferrari, que forneceu túnel de vento, motor e peças do carro, a Haas parece que irá estrear em melhor condição que as últimas três novatas (Hispania, Lotus e Virgin). Com a experiência de Grosjean e o mexicano Gutiérrez, piloto reserva da Ferrari, os americanos buscam engatilhar na categoria e evoluir aos poucos. O circo da F1 está ansioso para ver como a novata irá estrear.

Outro rumor que ganhou força no ano passado e se confirmou foi o retorno (mais um!) da Renault. A terceira passagem dos franceses na F1 como escuderia acontece cinco anos depois dos mesmos venderem a equipe para Gerard Lopez, renomeada Lotus. Dono de dois títulos de pilotos e de construtores (2005 e 2006, ambos com Alonso), a Renault promete investir muito a partir de 2017. Para essa temporada, pouco puderam fazer. 

Sem tempo, o chassi da ex-Lotus foi adaptado ao motor francês (a Lotus tinha motor Mercedes temporada passada). Os pilotos mudaram. Maldonado foi chutado e Grosjean foi para a Haas. Entraram Magnussen e Jolyon Palmer. Os franceses admitem publicamente que o foco é para 2017 e que 2016 será uma temporada difícil, sem muitos resultados expressivos. Os pilotos declararam que não esperam pontuar nas primeiras corridas e apostam na evolução do motor e o novo regulamento de 2017 para que a Renault retorne aos seus dias de glória. Por enquanto, é apenas um delírio.

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com






quarta-feira, 16 de março de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #19 - Vai começar!

Finalmente!! Depois de quase quatro meses sem corridas, a F1 está de volta! A Austrália sempre nos traz expectativas de olhar e ouvir os carros e seus sons, o que há de diferente em relação a última temporada, etc. Todo mundo na esperança de que nessa temporada tenhamos muitas disputas e que tudo seja decidido na última corrida, na última curva de preferência (ok, estou me empolgando muito, mas me deixem sonhar!). Vamos a notícias fresquinhas e rapidinhas:

Foto: Reprodução Twitter
RENAULT: Depois de apresentar um carro preto, os franceses honraram a palavra de que iriam mudar a pintura do bólido. Para a felicidade geral da nação, ao que parece (como mostra a foto), a Renault irá com a tradicional pintura amarela, que ainda não foi oficializada.  O carro está numa prancha porque provavelmente haverá alguma ação promocional da equipe na Austrália. A pintura oficial será lançada ainda hoje.

Foto: Giorgio Piola
HALO: A Red Bull mostrou, através do desenho do projetista Giorgio Piola, uma alternativa ao elemento de proteção apresentado pela Mercedes e testado pela Ferrari nos testes de pré-temporada, na Espanha. A diferença é que a peça possui um para-brisa revestido em acrílico, é transparente, mas pode prejudicar a visão dos pilotos no cockpit e a aerodinâmica.

O projeto conta com o apoio de Claire Williams, principal dirigente da equipe da Grove. “O mais importante é a peça que proporcione o máximo de segurança aos pilotos e, até que isso seja determinado, estou de apoio a qualquer conceito que possa funcionar melhor”, explicou. Aparentemente, parece ser mais seguro que o modelo da Mercedes. Todavia, não seria o suficiente para salvar a vida de Bianchi e Justin Wilson, mas Surtees e Massa não teriam se ferido tanto. No fim das contas, continuo conservador: Não gostaria de ver essa proteção no carro. Automobilismo é um esporte de risco.

CHAMADAS:

Veja as chamadas da Globo e da Sky Sports, do Reino Unido, para a temporada 2016 da F1:




Até!