quinta-feira, 13 de julho de 2017

GP DA INGLATERRA - Programação

O Grande Prêmio da Inglaterra foi disputado pela primeira vez em 1948. Atualmente é disputado em Silverstone, perto da cidade de mesmo nome, em Northamptonshire. Juntamente com o GP Italiano, são as duas únicas corridas que figuram no calendário de todas as temporadas da Fórmula 1, desde 1950.
Já foi disputado em Aintree (1955, 1957, 1959, 1961 e 1962), Brands Hatch (1964, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974, 1976, 1978, 1980, 1982, 1984 e 1986) e Silverstone (1950 até 1954, 1956, 1958, 1960, 1963, 1965, 1967, 1969, 1971 1973, 1975, 1977, 1979, 1981, 1983, 1985, 1987 - presente), que teve seu traçado reformado em 2010.

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Fernando Alonso - 1:30.874 (Ferrari, 2010)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:29.287 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Jim Clark (1962, 1963, 1964, 1965, 1967) e Alain Prost (1983, 1985, 1989, 1990 e 1993) - 5x

HAMILTON ELOGIA TEMPORADA DE BOTTAS: "MELHOR QUE A MINHA"

Foto: This Is F1
Os comentários foram feitos pelo tricampeão após a vitória do finlandês no GP da Áustria. Agora, Lewis tem apenas 15 pontos de vantagem para Valtteri no campeonato (151 a 136). Portanto, é justo dizer que Bottas está na briga pelo título. Hamilton destacou a consistência do #77 durante a temporada e disse que o desempenho dele é superior ao próprio
.
"Valtteri fez um trabalho fantástico e mereceu vencer. Quando você olha os resultados, vê que ele possui apenas um abandono. No geral, ele vem tendo uma temporada melhor, eu diria. Ao menos até agora", destacou. O tricampeão também ressaltou que nunca considerou que Bottas estivesse fora da briga pelo título. "Ele sempre esteve na luta. Acho que vocês [jornalistas] é que talvez tenham sugerido que ele estava fora. Eu sempre o considerei na briga e agora o cenário mostra que ele realmente está", ressaltou.

De fato, Bottas faz um trabalho melhor do que se imaginava. A tendência era que Hamilton o vencesse com facilidade como nos tempos de Kovalainen na McLaren, mas não é o que tem sido. Pelo contrário. Bottas vem mostrando desempenho para ser campeão mundial. Basta continuar sendo constante e se aproveitando da briga de Hamilton e Vettel para roubar pontos de ambos. Carro ele tem para isso.

A declaração de Hamilton também pode ser interpretada da seguinte forma: "ele está melhor que eu, mas mesmo assim está atrás", valorizando seu desempenho. Não tenho dúvidas que Hamilton irá terminar o campeonato à frente de Bottas. Entretanto, diante de infortúnios do inglês e méritos do finlandês, a briga está mais equilibrada do que o imaginado. Até quando?

SILVERSTONE COM OS DIAS CONTADOS

Foto: Hauraton
O BRDC (Associação Britânica de Pilotos), entidade que controla o autódromo, acionou uma cláusula contratual que permite o fim do acordo atual com a F1 após a realização do GP da Inglaterra de 2019. O motivo é a tentativa de um novo acordo que seja financeiramente viável para a administração do autódromo.

John Grant, presidente do BRDC, afirma que "Tivemos prejuízo de £ 2.8 milhões (R$ 11.7 milhões) em 2015 e de £ 4.8 milhões (R$ 20.1 milhões) em 2016, e esperamos algo parecido neste ano. Chegamos ao ponto em que não podemos deixar nossa paixão pelo esporte guiar nossas cabeças. Isso não só arriscaria o futuro de Silverstone e do BRDC, como também do automobilismo britânico, que depende de nós”.

O contrato atual de Silverstone com a categoria prevê o pagamento de uma taxa que cresce em todos os anos. Em 2010, o autódromo precisou pagar £ 11.5 milhões (R$ 48.3 milhões) para receber a F1. Em 2026, último ano do contrato atual, este valor chegaria aos £ 25 milhões (R$ 105 milhões). O desejo do BRDC é firmar um novo contrato com a Liberty Media, que agora administra a F1.

Silverstone recebeu a primeira corrida da F1, em 1950, além de outras 50 edições. Creio que não é do interesse da Liberty Media perder um circuito histórico justamente agora que movimentou peças para o retorno das corridas de Alemanha e França. Entretanto, se os valores forem inviáveis, não há o que fazer. Herança da Era Bernie. É preciso baratear os custos. Com exceção das corridas da Ásia e Oriente Médio, os circuitos tradicionais estão sempre ameaçados. Isso é um assinte para a F1. Que a Liberty resolva isso, apesar do atual traçado de Silverstone ser uma porcaria. O antigo era muito melhor.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 171 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 151 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 136 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 107 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 83 pontos
6 - Sérgio Pérez (Force India) - 50 pontos
7 - Max Verstappen (Red Bull) - 45 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 39 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 29 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 22 pontos
11- Lance Stroll (Williams) - 18 pontos
12- Nico Hulkenberg (Renault) - 18 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 18 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
15- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
16- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
17- Fernando Alonso (McLaren) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 287 pontos
2 - Ferrari - 254 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 152 pontos
4 - Force India Mercedes - 89 pontos
5 - Williams Mercedes - 40 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 33 pontos
7 - Haas Ferrari - 29 pontos
8 - Renault - 18 pontos
9 - Sauber Ferrari - 5 pontos
10- McLaren Honda - 2 pontos

TRANSMISSÃO


quarta-feira, 12 de julho de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #33

Foto: Reprodução
Fala, galera! Hoje vai ser curto e grosso (ou não):

Depois da especulação sobre a chegada de uma equipe chinesa na F1 nos próximos anos, um velho novo boato retorna: a excêntrica Stefan GP. A última tentativa da equipe do empresário Zoran Stefanovic foi em 2010, quando ele comprou chassis desenvolvidos pela Toyota, que se retirou da F1 meses antes, mas rapidamente se viu que a equipe sérvia não chegaria a lugar nenhum.

Pois bem, dessa vez a tentativa parece ser mais séria. Ficou definido que a sede da equipe será em Parma, na Itália. Também já existe o planejamento para a contratação de funcionários. Zoran se encontrou com Ross Brawn na Áustria, no último final de semana, para discutir detalhes da empreitada. A ideia do empresário é entrar na F1 em 2019, dessa vez com a construção dos próprios carros. Entretanto, a FIA ainda não sinalizou quando irá abrir um novo processo seletivo para a chegada de novas equipes.

Basta lembrar que Hispania, Caterham e Manor faliram. Óbvio que seria legal preencher o grid com mais uma ou duas equipes, principalmente aquelas com procedência duvidosa, pilotos folclóricos e gambiarras estilo Super Aguri correndo com a Arrows 2002 adaptada para 2006. Ou não.

Foto: MotorSport
Agora, duas notícias que envolvem a Honda:

Segundo a "Gazzetta dello Sport", dirigentes da McLaren estariam buscando acordo com a Ferrari para o fornecimento de motores para a próxima temporada. Convenhamos, isso seria uma humilhação, dada a rivalidade das duas equipes. Imagina um "McLaren Ferrari" na transmissão, ou "McLaren Fiat", "McLaren Alfa Romeo" ou qualquer coisa do tipo? Lamentável. Creio que seja apenas pressão para a negociação com a Mercedes e um aviso para a Honda. Uma dúvida: não chegou a hora da McLaren produzir seu próprio motor? Dinheiro é o que não falta...

Depois da demissão de Monisha Kaltenborn, a Honda teria desistido do acordo com a Sauber, válido a partir da temporada que vem. O clima de incerteza na equipe suíça seria o motivo dos japoneses voltarem atrás, o que é negado pela Honda. A Sauber não se manifestou. Realmente, investir em uma equipe cujo o Ericsson é a prioridade é complicado. Além do mais, seria o momento em que os japoneses percebem que estão desperdiçando dinheiro em um projeto fracassado e iriam se retirar para, quem sabe, retornar mais forte a partir de 2020? A própria McLaren na Áustria amenizou o clima com a equipe. Seria uma baixada de bola? Como tudo é fofoca, tudo é especulação e perguntas retóricas. Temos que pensar em todas as possibilidades, não é mesmo? O mundo da F1 é mais imprevisível que as corridas, sem dúvida alguma.

A BMW irá ingressar na Fórmula E.

Kvyat e Sainz devem permanecer na Toro Rosso no ano que vem.

Kubica irá participar de outro teste com a Renault em Paul Ricard com o Lotus 2012 e de um treino com o RS17 em Hungaroring. Ele já pilota o modelo 2017 no simulador. A ideia é fazer um comparativo com os tempos de Hulkenberg. Caso o polonês seja aprovado, a última etapa seria a liberação da FIA, certificando-se que Kubica tenha condições físicas de dirigir um F1, mesmo com as limitações impostas pelo acidente de rali, em 2011. Na torcida!

Para finalizar, relembre duas edições do GP da Inglaterra, em Silverstone. Escolho a vitória de Emerson Fittipaldi, a primeira das quatro vitórias brasileiras na Inglaterra, há 45 anos atrás e a vitória de Kimi Raikkonen, campeão mundial uma década atrás. Relembre:




Até!

terça-feira, 11 de julho de 2017

A ZICA DE VERSTAPPEN

Foto: AutoSport
Virou cena rotineira. A transmissão mostra Verstappen fora da prova, saindo do carro e mais tarde conversando com Christian Horner. Max abandonou cinco das nove corridas até aqui na temporada. Com apenas um pódio na temporada (na China, segunda etapa do ano), o holandês vê seu companheiro de equipe Ricciardo com cinco pódios (incluindo uma vitória, no Azerbaijão) brilhando.

Com mais um abandono na Áustria, Max foi ultrapassado até pela Force India de Pérez no campeonato (50 a 45). Evidente que isso será rápido, mas mostra o quanto o holandês está lidando com problemas em 2017, seja por culpa da equipe, dele mesmo ou simplesmente azares.

Domingo, por exemplo. Um problema na embreagem ocasionou a péssima largada de Verstappen. Perdendo posições, ficou no bololô da primeira curva, onde foi acertado por Alonso, tocado por Kvyat, em um efeito dominó. O suficiente para que sua corrida não durasse mais que uma volta.

Batida na primeira curva também aconteceu, na Espanha. De resto, Max vem sofrendo com inúmeros problemas no carro. Um grande azar, porque Ricciardo não vem sofrendo com isso até então, muito pelo contrário. Os "teóricos da conspiração" acreditam que não é apenas azar, mas vai acreditar no que esses malucos acham...

De fato, a temporada do holandês é frustrante, pois ele vem batendo Ricciardo nos treinos e todos sabemos que ele tem extrema capacidade, um futuro campeão do mundo. A ânsia pela briga pelas vitórias e títulos é tanta que, segundo os "especulacionistas", Max está insatisfeito com a Red Bull e gostaria de ir para a Ferrari ano que vem, o que é negado por todas as partes.

É óbvio que Verstappen fica na Red Bull para o ano que vem. A expectativa é que no futuro os taurinos briguem pelo título, não só pelas migalhas deixadas por Mercedes e Ferrari. Do contrário, caso os problemas continuem surgindo sem existir soluções, aí sim creio que Max irá optar por outros rumos. Interessados é o que não faltam.

Resta saber se Silverstone será o início de sua reabilitação no ano. Que a metade final da temporada seja completamente diferente que o início. A F1 torce para isso.

Até!

segunda-feira, 10 de julho de 2017

TERCEIRA VIA?

Foto: Getty Images
Um GP da Áustria chatíssimo, resumido na largada e nas voltas finais. Sem muitas emoções, Bottas venceu de ponta a ponta pela segunda vez na carreira. Com 136 pontos no campeonato (15 a menos que Hamilton), é possível pensar em título? Teoricamente sim. Apesar de ser o segundão não-oficial da Mercedes, Bottas tem feito mais do que eu esperava, aproveitando as oportunidades e capitalizando nos erros e problemas de Hamilton, além de roubar pontos de Vettel, ajudando o inglês e a equipe alemã no campeonato.

Com sorte e competência, é um milagre o fato de Vettel ser líder do campeonato e com 20 pontos de vantagem para Hamilton. O feito é maior quando é constatado que o alemão está correndo sozinho contra as flechas de prata. Raikkonen é quinto em um campeonato de quatro carros. Em duas corridas onde provavelmente não só perderia a liderança, Seb consegue superar Lewis diante das polêmicas, azares e problemas de câmbio do tricampeão. Até quando irá durar essa "sorte e azar" dos dois?

Foto: Reprodução
Ricciardo merece ser campeão só pelo carisma, mas o australiano bebedor de champagne pelo sapato pilota demais. Outra vez beneficiado pelas circunstâncias, teve competência em ultrapassar Raikkonen na largada e segurar Hamilton nas voltas finais. Mais um merecido pódio para o aussie, que tem incríveis 62 pontos de vantagem para seu companheiro de equipe (107 a 45).

Quinto abandono nas últimas sete corridas. A zica de Verstappen não para. Ao ficar para trás depois de largar mal, foi vítima do "boliche" causado por Kvyat, que bateu em Alonso, que por sua vez tocou no carro do holandês. Os dois abandonaram a prova. É inexplicável. Max foi ultrapassado por Pérez no campeonato. Isso dá uma noção de seu desempenho esse ano, onde evidentemente ele não é o culpado. Deve ser mais frustrante e irritante ainda ver o companheiro de equipe se destacando na frente e conquistando pódios que poderiam ter sido de Verstappen, pois na maioria das vezes em que abandonou ele estava a frente do australiano.

O novo motor Ferrari impulsionou a Haas no seu melhor fim de semana do ano, coroado com o sexto lugar de Romain Grosjean. Poderia ter sido melhor se Magnussen não tivesse tanto azar, com problemas no treino e na corrida. O dinamarquês certamente estaria na frente do francês, o que tem sido uma tônica nessa temporada. Mas o "se" não existe, então...

Foto: Getty Images
O fim de semana da Williams estava sendo horrível até sábado. No domingo, deu tudo certo. Massa e Stroll largaram bem e aproveitaram os incidentes da corrida para conquistar nono e décimo lugares, respectivamente. Era o que dava para ser feito, apesar de Massa chegar a atacar Ocon em alguns momentos. Stroll estava levando sufoco de Magnussen até a Haas do dinamarquês abandonar. O canadense pontua pela terceira vez seguida. De fato está evoluindo: parou de bater e aproveita os abandonos dos outros para pontuar. É isso aí.

Renault: sabemos que a situação está tensa quando Palmer termina a frente de Hulkenberg. Os franceses sonham com Alonso e Kubica... 

Vandoorne segue zerado, aumentando a pressão em cima do belga. Ainda acredito que a cobrança é desmedida, mas é mais um obstáculo para Stoffel superar.

A Toro Rosso vive um sério problema: Sainz está desesperado querendo sair; Kvyat parece não ter mais solução. Mais uma barbeiragem para a conta. O pior de tudo é que, aparentemente, Pierre Gasly é pior que o russo. O que fazer? Sem pilotos da academia da Red Bull para abastecer a equipe, a Toro Rosso está perdida.

Confira a classificação do GP da Áustria:


A próxima corrida será o Grande Prêmio da Inglaterra na semana que vem, nos dias 14, 15 e 16 de julho.

Até!

sábado, 8 de julho de 2017

DURO GOLPE

Foto: Getty Images
Líder das duas sessões de treinos até aqui, Lewis Hamilton não terá a oportunidade de conquistar sua 67a pole position na Áustria e a possibilidade de igualar o recorde de Michael Schumacher em casa, em Silverstone. Tudo porque a Mercedes irá trocar sua caixa de câmbio em menos de seis corridas, como consta o regulamento. Com isso, o tricampeão irá largar, no máximo, em sexto.

Caminho mais livre para Vettel. O alemão parece estar com sorte e se beneficiando de tudo. Hamilton, saindo de trás, com certeza irá proporcionar uma grande e disputada corrida domingo. Certamente os dois rivais irão se reencontrar no circuito de Spielberg, e aí só Deus sabe o que vai acontecer.

Entre eles (ou não), tem Bottas. Ele briga com o alemão pela pole. As Red Bull estão andando bem outra vez. Verstappen espera completar uma corrida na temporada. A situação tá difícil. Raikkonen está muito abaixo dos demais. A Ferrari B não consegue roubar pontos de Lewis, ao contrário do compatriota da Mercedes, que vez ou outra faz frente a Vettel.

Foto: Reprodução
É cedo dizer, mas aparentemente a atualização de motor da Honda deu mais potência para a McLaren. Aliado ao bom chassi da equipe, permitiu que Vandoorne e Alonso ficassem entre os dez primeiros no TL1. Animador, desde que o carro não quebre, é claro.

Sainz x Red Bull: cada um olha o lado que convém. Sem perspectiva de ser alçado a equipe-mãe nos próximos anos, o piloto espanhol disse que quer trocar de equipe ano que vem. Christian Horner respondeu forte, chamando Sainz de ingrato, e que sem a Red Bull ele jamais estaria na F1. Verdade, assim como Sainz também quer o melhor para a sua carreira e, em seu entendimento, o melhor seria que os taurinos lhe dessem asas para outras equipes, buscando um protagonismo que não terá na própria Red Bull. O programa de pilotos da equipe não tem ninguém para substituir a fraca temporada de Kvyat, imagina substituir dois de uma vez só? Esse é o drama de Helmut Marko e Horner.

As atualizações da Williams não deram certo, por enquanto. Mesmo em circuito de alta, os tempos de Massa e Stroll não foram bons. É de praxe os ingleses esconderem o jogo nos primeiros treinos, mas não sei até que ponto o rendimento fraco até aqui é apenas um despiste ou não. Só amanhã para sabermos.

Confira a classificação dos treinos livres do GP da Áustria:



Até!


sexta-feira, 7 de julho de 2017

GP DA ÁUSTRIA - Programação

O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria em 2014, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:08.337 (Ferrari, 2003)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:07.922 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

ALONSO DEFENDE VANDOORNE: "DIFÍCIL PARA TODOS NÓS"

Foto: F1Fanatic
O belga, juntamente com Ericsson e Palmer (sem contar Giovinazzi e Button), é um dos três que ainda não pontuou na temporada. Badalado pelas conquistas nas categorias de base (destaque para o título avassalador da GP2 em 2015, com o melhor aproveitamento da história da categoria), o comentário do paddock é de que Vandoorne está abaixo de seu potencial. Muitos já duvidam se ele é tudo isso.

Não é, definitivamente, o caso de Fernando Alonso. O bicampeão, de saída iminente da equipe, disse que a temporada está sendo difícil para todos, especialmente para Stoffel, que nunca correu em várias corridas do circo da F1. Eric Boullier, o chefe, fez uma análise de que o desempenho do belga está abaixo do esperado.

“É difícil e frustrante para ele porque ele não conhece a maioria das pistas, tem de aprender os circuitos e toda a F1”, afirmou o espanhol. “E isso não é possível porque você não pode treinar. Então, nos primeiros treinos, se o carro quebra, aí você tem de ir direto para a classificação sem preparo algum”, salientou.

Então, Vandoorne não tem um pai com um caminhão de dinheiro para bater e fazer o que quiser, embora esteja em uma equipe historicamente gigante. É injusta e desproporcional as cobranças sobre o belga. A busca pelo imediatismo irrita. O que pode, sim, cobrá-lo são os incidentes na Espanha e em Mônaco, onde teve a grande chance de marcar muitos pontos e bateu tolamente.


Lembrem-se que seu companheiro de equipe tem apenas dois pontos no campeonato arrancados à forceps na corrida passada e dispõe dos melhores equipamentos para ser testados, ajustados e aprovados. Não é certo colocar Vandoorne na mesma prateleira que Ericsson e Palmer, por exemplo. Um tempo para Vandoorne.

KUBICA: 80 OU 90% DE CHANCES DE VOLTAR À F1

Foto: F1Fanatic
Se Cyril Abiteboul, chefe da Renault, resolveu esfriar os ânimos dos fãs, o polonês voador resolveu esquentá-los outra vez. Durante o final de semana passada ele guiou outra vez um Lotus 2012 pintado de Renault no tradicional Festival Goodwood, na Inglaterra. Lá, ele revelou ao site "Auto Express" que suas chances de retornar a categoria aumentaram bastante. O motivo?

Segundo a BBC, o polonês foi chamado para outro teste, em data e local não definidos. "Se você me perguntasse o quão realisticamente eu estava pensando que uma volta à F1 fosse possível antes (do teste), eu daria 10% ou no máximo 20% de chances. Porque o relógio está correndo, não só o da classificação, mas também estou ficando velho. Hoje, como sou realista, tenho meus pés no chão, então colocaria as chances em 80% ou 90%", revelou.

Anteriormente, já havia sido veiculado que Kubica havia sido mais veloz que o russo Sergey Sirotkin, piloto de testes da equipe francesa. Outras informações apontam que o polonês, em testes nos simuladores da equipe, está andando no mesmo ritmo de Hulkenberg, o líder da Renault.

Palmer está fora do baralho. Como já disse antes, a conta não fecha. Hulk, Kubica e Alonso, um vai ficar de fora.

Meu temor é que o pessoal fique decepcionado caso o desempenho de Kubica seja decepcionante. É preciso lembrar que ele praticamente tem apenas um braço. É sempre bom desconfiar das outras informações. Na "nova F1", o retorno de Kubica depois de tantos anos afasatado pelo seu acidente e do jeito que foi seria um baita enredo para a categoria e também para o público médio. Uma história de suor, talento e superação.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 153 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 139 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 111 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 92 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 73 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 45 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 44 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 35 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 29 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 20 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 18 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 17 pontos
13- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
14- Romain Grosjean (Haas) - 10 pontos
15- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
16- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
17- Fernando Alonso (McLaren) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 250 pontos
2 - Ferrari - 226 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 137 pontos
4 - Force India Mercedes - 79 pontos
5 - Williams Mercedes - 37 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 33 pontos
7 - Haas Ferrari - 21 pontos
8 - Renault - 18 pontos
9 - Sauber Ferrari - 5 pontos
10- McLaren Honda - 2 pontos

TRANSMISSÃO


quarta-feira, 5 de julho de 2017

RECOMENDAÇÕES

Foto: Reprodução
Olá! O post de hoje será sobre o lançamento de dois documentários essencialmente interessantes e indispensáveis para nós, amantes do automobilismo, principalmente da F1. Nesse fim de semestre onde estou acamado, vale e muito a dica. Vamos lá:

McLaren - O homem por trás do volante: O documentário sobre o piloto neozelandês Bruce McLaren, que fundou a equipe homônima, foi lançado em DVD faz quase um mês. O longa, dirigido por Roger Donaldson, apresenta passagens sobre a vida do piloto, sua carreira na F1 e a fundação da equipe McLaren, onde competiu e é hoje uma das maiores equipes da categoria.

O documentário está disponível nas lojas, na internet e nos serviços on demand das TVs por assinatura. Confira!


Foto: Reprodução
No mês que vem, será a vez da Williams lançar seu documentário. Dirigido por Morgan Matthews, o filme irá contar a trajetória de 40 anos da equipe na F1, com imagens "inéditas e lendárias" de grandes figuras da equipe, incluindo entrevistas exclusivas com Jackie Stewart, Alan Jones, Nigel Mansell e Nelson Piquet. Não se sabe se o documentário será exibido no Brasil. Preferem passar filme de super-heróis...

De acordo com o anúncio da equipe, o documentário "é um retrato honesto, autêntico e incrivelmente revelador de uma das histórias mais extraordinárias no automobilismo."

Williams terá sua estreia mundial na terça-feira que vem, dia 11 e chegará aos cinemas europeus no dia 4 de agosto.

Muito ansioso! Confesso que já deveria ter assistido ao do McLaren mas a preguiça me consome... parece de propósito as duas equipes terem lançados documentários no mesmo ano em um curto espaço de tempo entre os dois. Fantástico!

É a chance de mostrar a história e a paixão por trás das equipes, através das pessoas, que muitas vezes ficaram perdidas no tempo, diante da modernidade e que nós precisamos entender e resgatar esse sentimento para a atual F1.

Diante dessa filosofada sem sentido, confesso, me despeço. E assistam! Me cobrem para vê-los também!

Até!