sábado, 11 de junho de 2016

CAÇA AO LÍDER

Foto: Getty Images
Não sinto meus dedos. Clima gelado. Achei que conseguiria ver mais treinos nesse semestre devido ao fato de não ter aula de manhã. Ledo engano. Não consigo ver nem de manhã e nem de tarde :( Acontece.

Bom, como sempre, Lewis Hamilton chega muito forte no Canadá, buscando a quinta vitória em Montreal. Foi o mais rápido dos dois treinos. Rosberg teve alguns problemas com o equilíbrio do carro e ficou um pouco para atrás (três décimos no TL1 e em terceiro no TL2). Vettel foi o intruso no segundo treino, ficando entre as flechas de preta. Em seguida, Max Verstappen supera Raikkonen e seu companheiro de equipe Ricciardo, preocupado com o acerto para a corrida. Por ser um circuito de retas, a Ferrari está mais forte que os taurinos. Nesse final de semana, se nada der errado, serão a segunda força e tentarão incomodar a Mercedes. Será difícil.

A Red Bull também deverá se preocupar com a Williams, pelo mesmo motivo em que deve ser superada pelos italianos: As retas e a potência do motor Mercedes. Bottas foi o sexto nos dois treinos. Massa não teve um bom dia. No TL1, o DRS de seu carro não fechou no momento em que freou para fazer a curva 1 e acabou batendo forte, danificando a parte traseira do FW38. Embora tenha conseguido retornar aos trabalhos no TL2, o ritmo não foi o mesmo. Anotou apenas o 13° tempo e, em tese, deverá ficar atrás de Bottas (VEJA O VÍDEO DA BATIDA DE MASSA)

Foto: Reprodução

O pelotão intermediário deverá ter uma briga intensa: Toro Rosso, Force India e McLaren vão duelar com foice no escuro pelas últimas posições no top 10. Em tese, a vantagem é da Force India, impulsionado pelo motor alemão contra a unidade híbrida italiana de 2015 e dos nipônicos, que estão em evolução, mas ainda não podem bater de frente com a Mercedes. Por falar nisso, no TL1, o carro de Button saiu dos boxes já cheio de fumaça. Metros depois, o MP4-30 andou lento, expondo os problemas no motor.

Foto: Reprodução
Na rabeira do grid, Manor e Sauber seguem o duelo particular. Wehrlein e Nasr superaram seus parceiros de equipe (que são inferiores, aliás). A Monisha disse em público que os suíços não detectaram nada de errado com o antigo chassi do carro do brasileiro. Quem fez esse relatório? Como eles podem explicar o fato de que Nasr passou a andar mais rápido que Ericsson (como de costume) após a troca? Isso é para queimar o piloto. Motivos? Quem realmente está arcando com os custos da escuderia é a Tetrapak (sueca, de Ericsson) ou Nasr está acertado com outra equipe...

Great times are coming... Open your world!Foto: Grande Prêmio
A grande notícia do fim de semana foi a confirmação da Heineken como nova patrocinadora da F1. Dizem que o acordo foi assinado até 2023, com valores em torno de US$ 250 milhões (ou R$ 843 milhões, na cotação atual). A expectativa é que a empresa holandesa cuide do marketing da categoria com o mesmo sucesso que gere as campanhas publicitárias da UEFA Champions League, por exemplo. Além disso, eles irão patrocinar pontualmente algumas corridas mais pontuais (e tradicionais, da Europa). A imprensa já especula que talvez uma ou algumas pistas possam retornar para a F1 com a ajuda da cervejaria...

Mais importante do que isso: Que a Heineken consiga fazer a tão sonhada interação com os fãs nas redes sociais. Bernie é avesso a elas, e a F1 historicamente sempre foi: Só criou um site oficial em 2003 e apenas nos últimos meses abriu uma conta no Facebook. Que isso seja um sopro de novos fãs e ações espetaculares para arejar a categoria e a cabeça do Tio Bernie. A F1 precisa estar num alto nível de competitividade também, afinal, ninguém faz milagre sozinho. Estamos no aguardo. Boa sorte e vida longa a Heineken!

Confira os tempos dos primeiros treinos livres para o Grande Prêmio do Canadá:



Até!



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