Blog destinado para aqueles que gostam de automobilismo (principalmente F1), mas que não acompanham com tanta intensidade ou que não possuem muito entendimento do assunto. "Blog feito por um aprendiz para aprendizes."
Os treinos livres serviram para colocar mais pulga atrás da orelha das equipes do que propriamente sanar dúvidas e definir estratégias de corrida. Tudo isso em virtude dos problemas que Felipe Massa e Magnussen enfrentaram nos pneu traseiro esquerdo de seus carros (Massa teve esse problema duas vezes), o que acendeu o alerta para as equipes e a fornecedora de pneus, a Pirelli.
O Safety Car Virtual não permitiu muitas voltas dos carros no 1° treino livre. Mesmo assim, o desempenho da Ferrari no 2° treino também é um fator que aumenta o suspense para o qualyfing de logo mais. Na parte da manhã, a Mercedes foi a mais rápida, com Rosberg na frente, seguido de Hamilton, com pneus macios. O alemão se encaminha para a mais uma vitória, pois o inglês largará, na melhor das hipóteses, em sexto.
Foto: Divulgação
Os primeiros dois estouros foram com o brasileiro. Na primeira vez, a direção de prova acionou o Safety Car Virtual para limpar a pista. Pouco depois, novo estouro do pneu traseiro esquerdo do FW37. Na sequência, foi a vez do pneu de Magnussen explodir. O paddock ficou tenso. Será que é um problema estrutural dos pneus da Pirelli? Muita gente lembrou de Indianapólis 2005, quando os carros com pneu Michelin ficaram de fora da corrida por um problema no pneu. Correram apenas as equipes com pneu Bridgestone (No caso, Ferrari, Jordan e Minardi).
Foto: Getty Images
No fim, foram desvendados os mistérios: No caso da Williams, a explosão aconteceu em virtude do mal acerto no carro, fazendo com que o duto encostasse na roda. Já na Renault. a causa foi uma falha na suspensão que fez com que o pneu raspasse no assoalho do carro.
No TL2, dobradinha da Ferrari: Raikkonen em primeiro, Vettel em segundo. Massa, que não anotou tempo no TL1, foi apenas o 14°. Dessa vez é Bottas quem utiliza o novo bico do FW37. Felipe Nasr segue sofrendo e andando atrás de Ericsson. A briga com a Manor vai ser dura. O brasileiro chegou a ser o último no treino da tarde (Magnussen e Gutiérrez não fizeram tempo).
As equipes ainda não sabem qual estratégia utilizar: Os pneus supermacios duram pouco. Os macios também. Os duros não tem bom rendimento. Resta saber como vai ser o comportamento no qualyfing. É certo que, em alguns casos, deverá se sacrificar a posição de largada por uma maior durabilidade de pneus na corrida. Parar no início pode comprometer a corrida, que deverá ser movimentada só pelo fato de Hamilton largar, no mínimo, na terceira fila. Ah, o treino promete: Está caindo o mundo na China! Promessa de emoção!
Confira os tempos dos dois primeiros treinos livres:
O Circuito Internacional de Shanghai teve sua primeira corrida em 2004, vencida por Rubens Barrichello. É o autódromo mais caro da história. A sua construção custou cerca de 240 milhões de dólares.
Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:32.238 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:33.706 (RBR, 2011)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 4x (2008, 2011, 2014 e 2015)
SONHANDO COM O PÓDIO
Foto: Globoesporte.com
Apesar do seu retrospecto não ser dos melhores, Felipe Massa está confiante para a próxima corrida no Autódromo de Xangai. O brasileiro conta com algumas "cartas na manga": Primeiro, o fanatismo dos fãs locais: "Acho que Xangai é uma bela pista, e é sempre fantástico voltar à China. Tenho muitos fãs lá e sempre curto vê-los. “Nós temos muita gente esperando no hotel o dia todo, então é realmente incrível estar com todos eles. Estou muito ansioso por isso. Os fãs sempre dão muito muitos presentes para mim e minha família, o que é sensacional”, disse o piloto em prévia divulgada pela Williams nesta segunda-feira (11).
Outro fator que pode ser positivo para Massa (depende da Williams e suas estratégias) é o circuito ser favorável ao motor Mercedes, em virtude das longas retas. O circuito possui 5451 km de extensão, sendo que em 51% o trajeto é feito em aceleração total. "“Tive boas corridas lá, inclusive no ano passado, quando terminei em quinto. Estou ansioso em ter outra boa corrida e, talvez, ainda terminar no pódio”, afirmou. O melhor resultado do brasileiro foi um 2° lugar em 2008. Ano passado, foi o 5°.
SAUBER CONFIRMADA NA CHINA (ATÉ QUANDO?)
Foto: Motorsport
É repetido de forma exaustiva que a equipe suíça enfrenta sérias dificuldades financeiras, tanto é que a chefe Monisha Kalterborn não foi ao Bahrein para negociar e buscar novos investidores para a equipe (dizem que a Ferrari quer comprar a Sauber e transformá-la em Alfa Romeo; até o dono da Tetrapak, que é sueco, foi especulado como interessado em adquirir a escuderia).
Enfim, o que Felipe Nasr mais deseja é não enfrentar tantos problemas no seu c35. “Espero que a equipe possa ter conseguido resolver os problemas que tive com o C35 no Bahrein. O objetivo, claramente, é ser mais competitivo. Estou ansioso pela chegada do GP da China para ver se as caraterísticas da pista se adaptam bem ao nosso carro”, comentou.
Ano passado, o brasileiro foi o oitavo e o Marcus Ericsson o décimo. Provavelmente a Sauber não vai repetir esse feito. A briga é com a Manor pelo posto de 10° melhor equipe do grid. Nada pode ser pior que o desempenho da equipe nas duas primeiras corridas da temporada. Será?
UPDATE: Hamilton trocou a caixa de câmbio e vai perder cinco posições no grid de largada. Em tese, ficou ainda mais fácil para Rosberg.
Fala, galera! O bicho tá pegando na faculdade, por isso o post será bem curtinho mesmo (prometo!). Sem mais delongas, vamos lá:
VOLTA AS ORIGENS = Foi oficializado o retorno do treino classificatório nos moldes antigos, que vigoram na F1 desde 2006 (Q1, Q2 e Q3). No Q1, serão 18 minutos de sessão e os 6 mais lentos serão eliminados. No Q2, 15 minutos e mais 6 fora. No Q3, os 10 carros restantes tem 12 minutos para brigar pela pole position. O problema da F1 não está no treino classificatório. Na categoria, tem que prevalecer o melhor. A disputa não pode virar um falso entretenimento, baseado em sorte. Que tratem de mudar o regulamento e buscar o equilíbrio entre as equipes, principalmente na parte financeira para que todos saiam ganhando: F1, equipes, pilotos e o público.
Foto: Motorsport
"EU ANTI-SOCIAL?" - Sebastian Vettel tem um comportamento diferente dos outros pilotos. Em relação a Lewis Hamilton, os dois são totalmente opostos: Enquanto o inglês "ostenta" nas redes sociais fotos em pontos turísticos, com rappers, carrões e o mundo da fama e glamour, Seb sequer possui redes sociais e não gosta de selfies. "Essa geração que constantemente tira selfies está longe de mim”, afirmou Vettel ao PS Welt, suplemento do diário alemão ‘Die Welt’, no último fim de semana.
Geralmente, os pilotos que estão na Ferrari ganham muito mais fama e exposição em relação a quem pilota por outras equipes. Apesar de ter muitos fãs nas redes sociais desde os tempos do tetracampeão na Red Bull e agora conquistar o exigente coração tifosi, Seb se vê mais no estilo "povão", "gente como a gente". “Sou uma pessoa normal como qualquer outra. Não sou melhor só porque posso guiar mais rápido que outra pessoa. Não salvei a vida de ninguém, não sou um herói", comentou o alemão.
Com certeza é um motivo para um post futuro (talvez): Pode um atleta ficar completamente desconectado das redes sociais? (Ainda mais no caso do alemão, que é talentoso, popular e carismático). Óbvio que ninguém precisa saber o que os pilotos fazem durante as 24 horas do dia, mas o mínimo de interação é sempre muito bem-vinda: Promoção de camisas, bonés, brindes, perguntas e respostas no Twitter, chat com os fãs, etc, o piloto só tem a ganhar com isso. Será que Vettel precisa repensar seu estilo ou é justamente seu jeito simples, do povo e que não tá nem aí para selfies e redes sociais que lhe confere um perfil diferenciado e, por isso, com mais seguidores dos fãs? Repito, seria um bom debate. Preciso de um tempo para pensar e responder essa pergunta, hahaha
DIRETO DO BLOG DO CORRADI - Nico Rosberg é o não-campeão com maior sequência de vitórias na história da F1 e, se vencer na China, irá superar Lewis Hamilton e se igualar a uma das sequências de Schumacher. Interessante.
RELEMBRAR É VIVER - Dois vídeos para refrescar a memória do pessoal no GP da China. Vamos começar com a primeira corrida no autódromo, em 2004, vencida nada mais nada menos por Rubens Barrichello, a sua última vitória pela Ferrari!
Kimi Raikkonen venceu e começou a reação que lhe deu o título em 2007, mas o GP da China daquele ano ficou marcado pela lambança do jovem Lewis Hamilton, que poderia até ser campeão nessa corrida. Relembre!
Edward Snowden afirmou que é o maior vazamento da história, e não é a toa. No último dia 3, o jornal alemão Sueddeustche Zeitung divulgou, distribuindo mundialmente pelo mundo pelas organizações de imprensa que possuem parceria com o ICIJ (International Consortium of Investigative Journalists) mais de 11,5 milhões de documentos com dados financeiros de mais de 200 mil companhias. Esses documentos estão ligados ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
Essa empresa trabalho junto a alguns dos maiores bancos do mundo na administração de ativos offshore de clientes. Mas o que são offshores São empresas localizadas legalmente em um país diferente da sua origem, por isso comumente utilizadas para acordos dos famosos "paraísos fiscais" (ou refúgio fiscal...)
A grande questão é a fama de criação em paraísos fiscais dessas empresas justamente para a fuga de seus associados das cargas de tributação de seu país de origem, sendo essa a única função da empresa. Ou seja: A Mossack Fonseca atua, desde os anos 1970, para que empresários soneguem impostos.
Os documentos vazados datam de 1977 até o final do ano passado, e diversos nomes da cultura, política e esporte estão inclusos nele, como por exemplo Lionel Messi, Gianni Infantino (atual presidente da FIFA), os presidentes da Rússia,Vladimir Putin, e Argentina, Maurício Macri, o diretor de cinema espanhol Pedro Almodóvar e diversos políticos do Brasil, além de pilotos, ex-pilotos e dirigentes da F1 (o que fica explícito no título do texto, né? Hahaha)
Foto: Flatout
Começamos pelo ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. A ICIJ encontrou documentos de 2007 que mostram contratos assinados em 2007 pelo italiano como advogado do grupo de advocacia Lenville. A suspeita é de que trata-se de uma sociedade na qual Montezemelo opera uma conta na Suíça. Ele negou as acusações.
Foto: FOM
Jarno Trulli: O ex-piloto italiano, com 252 GPs e uma vitória (em Mônaco 2004) aparece como acionista da Baker Street S.A (???), sociedade registrada nas Ilhas Seichelles.
Foto: Encicloédia F1
Nico Rosberg: O atual líder do campeonato, segundo a emissora pública alemã NDR e o Jornal "Bild", teria se beneficiado de uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas, relacionado a renovação de seu contrato com a Mercedes. O acordo seria entre a equipe alemã e uma empresa intitulada Ambitious Group Limited. A assessoria de imprensa do piloto não se manifestou, enquanto seu advogado afirmou ao "L'Équipe" que isso é um assunto privado. A Daimler, empresa dona da Mercedes, mencionou a confidencialidade de seus negócios para negar que a empresa está registrada sob sua propriedade ou mesmo da Mercedes. A empresa alemã afirma que não vê indícios de que nenhuma das partes praticou alguma atividade ilegal.
Foto: Renan Prates
Felipe Massa e Rubens Barrichello: A informação é do blog do Fernando Rodrigues, do UOL. No caso de ambos, a Mossack Fonseca apenas reteve as cópias de contratos envolvendo direito de imagem. As operações foram legais e nenhum dos dois foram donos de companhias da Mossack. O advogado de Massa esclareceu a situação: Segundo ele, não houve qualquer irregularidade e que devido ao fato do piloto não morar no Brasil desde 2002, ele estaria desobrigado em relação ao pagamento de impostos no país. Barrichello ainda não se pronunciou.
Enfim, essa é a ponta do iceberg. Agora é aguardar a divulgação de novos documentos...
Semana passada, estava lendo em um fórum uma discussão sobre o Emmo. Eis que, no meio da conversa, surgem links da Justiça de São Paulo com milhares de ações contra o ex-campeão da F1 e da Indy. A informação era que Fittipaldi estava com sérias dificuldades financeiras, o que me causou, primeiramente, estranhamento. Sendo a figura pública que é, imaginei que seria muito bem resolvido financeiramente. Apoia seus filhos e netos no automobilismo europeu e americano, além de frequentemente postar merchandising em suas redes sociais.
Pois bem, dias depois o que era um dado curioso de um fórum estourou como uma surpresa (nem tanto assim no paddock, diga-se de passagem): Uma longa reportagem foi exibida no "Domingo Espetacular", da Record, detalhando os problemas financeiros de Emerson Fittipaldi.
Nessa semana passada, todos os seus objetos foram penhorados pela justiça, incluindo o carro em que Emmo venceu as 500 milhas de Indianapólis em 1989, que foi retirado do escritório do ex-piloto, na Avenida Rebouças, em São Paulo. Além do carro, foram levados todos os troféus conquistados durante a carreira, que irão servir como pagamento das dívidas.
Emmo possui dez empresas (sendo que muitas nem existem mais). Há pedidos de há pedidos de penhora, duplicatas e hipotecas que somam dívidas avaliadas em R$ 27 milhões. Os credores entraram na Justiça exigindo o pagamento pelas prestações de serviços.
Foto: Arquivo
Os carros penhorados chegaram a ir para o Autódromo de Interlagos, mas atualmente estão em um galpão que pertence a um dos bancos que pediu a penhora dos bens, conforme apurou o GRANDE PRÊMIO.
A Justiça também chegou às fazendas de laranja do ex-piloto em Araraquara, interior de São Paulo. Por estar largada e abandonada, as frutas não puderam ser penhoradas. Em dezembro, foram penhorados R$ 393 mil de suas contas bancárias. Em outras 26 contas, foram encontrados apenas R$ 256,13. Outro pedido de bloqueio foi feito em março do ano passado. Na ocasião, a Justiça reteve R$ 8.500 de uma dívida de mais de R$ 2,6 milhões.
Segundo a Record, Emerson começou a se endividar na década de 1970, quando criou a Copersucar e teria recuperado parte desse valor quando correu na Indy nos anos 1980 e 1990. O alvo da Justiça agora são os bens que estão no exterior e devem ser repatriados para quitação. Apesar dos problemas financeiros, Fittipaldi teria comprado uma casa no valor de R$ 16 milhões em Miami, situado num condomínio residencial de luxo, segundo reportagem do UOL.
Foto: Grande Prêmio
Segundo apuração do GRANDE PRÊMIO, a situação financeira de Fittipaldi voltou a piorar quando o ex-piloto passou a organizar as Provas do Mundial de Endurance sediadas em Interlagos entre 2012 e 2014. Na época, os fãs e a FIA criticaram as obras e a estrutura do circuito para a realização da prova, sendo um dos motivos da saída do circuito de Interlagos do calendário da WEC. Émerson ficou devendo a grande parte das empresas contratadas, de cathering, informática e assessoria de imprensa.
Difícil comentar sobre o tema. Emmo foi uma lenda nas pistas e isso jamais será apagado e esquecido. Agora, sua imagem pública fora das pistas pode ser seriamente manchada e, a esta altura do campeonato, difícil de ser limpa. Enfim, que a Justiça tome as providências que deve tomar e que Fittipaldi consiga quitar suas dívidas e dar a volta por cima.
18 vitórias na carreira. Quinta vitória consecutiva, a segunda na temporada. Será que o jogo virou? É inegável que o momento é de Nico Rosberg, 100% na F1 em 2016.
Outra vez, Nico contou com mais uma péssima largada de Lewis Hamilton. Assumiu a ponta logo na primeira curva. Hamilton, outra vez, teve "azar". Ao invés de perder apenas a posição para seu companheiro de equipe, foi tocado por Bottas e quase rodou. Seu carro chegou a ficar de lado. Sua Mercedes ficou com o assoalho do carro danificado, o que comprometeu na tentativa de se reaproximar de Rosberg e Raikkonen. Daí em diante, o terceiro lugar era o máximo a se fazer. A distância entre os dois já é de 17 pontos (o pessoal vai me dizer, com razão, que em 2014 começou com 25...), o que não é confortável para o inglês tri-campeão. Precisa reagir logo e se acertar depressa com o novo sistema de largada.
Foto: Reprodução/VK
Segunda corrida e já é o segundo motor da Ferrari que vai para o brejo. Dessa vez, o agraciado da vez foi Sebastian Vettel. O motor do SF16-H estourou durante a volta de aquecimento e o alemão sequer largou, assim como Jolyon Palmer. Definitivamente, não foi um bom fim de semana para Vettel, que já havia sofrido com problemas no carro no TL2. Coube a Raikkonen conseguir um bom segundo lugar para a Ferrari e mostrar que os italianos são capazes de tentar um enfrentamento com as Mercedes. O incidente de Hamilton também contribuiu para que o finlandês não fosse atacado durante a prova. Foi o 81° pódio do IceMan na carreira (já repararam que Kimi só pega pódio em países que não tem o champagne na cerimônia?), que segue à risca o papel de piloto 1B da Ferrari.
A Williams é um capítulo à parte. Ao final da primeira volta, Massa estava em segundo e Bottas em terceiro. Diante dos acontecimentos, parecia que ia tudo dar certo para a equipe de Grove. Parecia. Voltas depois, Bottas foi punido pelo incidente com Hamilton e despencou na classificação. Enquanto todo mundo optou por três paradas e utilização dos pneus macios e supermacios, a Williams foi na contramão e apostou em duas paradas de pneus médios, para ficar mais tempo na pista e poupar uma parada, tentando segurar o pessoal que viria de trás com pneus novos e mais rápidos. Na prática foi um desastre. Massa foi superado por todo mundo e conseguiu terminar em oitavo. Só não foi superado por Bottas pela punição que sofreu o finlandês. É incrível como a Williams erra quase todas as suas "estratégias". Quem sempre se ferra são os pilotos, mas agora há o agravante: O rendimento da equipe é fraco. Red Bull, Toro Rosso e até a Haas (por enquanto) estão dando melhores que o time de Frank Williams.
Foto: Divulgação
Além de Rosberg, os outros protagonistas dessa corrida: Grosjean, de novo. Não é novidade nenhuma que o francês é um piloto completamente diferente daquele que surgiu na categoria em 2009 e retornou em 2012. Depois de inúmeros erros e críticas, Grosjean amadureceu e atingiu o ápice em sua pilotagem. Em duas corridas com a novata Haas, dois resultados espetaculares: Dessa vez, foi o quinto. O modelo de gestão da Haas parece ser muito acertado: Conseguiu o que pôde da Ferrari e fabricou seu próprio chassi Dallara. Inimaginável estar tão bem assim logo de cara, mas não podemos nos empolgar muito.
O outro é o cara que confirmou as ótimas expectativas que cercam o seu nome: Stoffel Vandoorne! A McLaren de Button abandonou logo no início, então sobrou apenas o belga na pista, que se mostrou muito combativo e competitivo. Brigando a corrida inteira no pelotão intermediário, foi seguro e preciso para garantir a décima posição e estrear na F1 pontuando. Com essa McLaren aí, é um baita feito! Ainda se considerarmos que Button e Alonso estão zerados... Quem sabe Vandoorne não esteja de volta na China, caso Alonso não se recupere?
Menção honrosa para Pascal Wehrlein: Pela primeira vez a Manor brigou "de verdade" por posições Deu passão na Sauber e Force India, terminando à frente deles num bom 13° lugar. Mais um alemão promissor na F1. Futuro piloto da Mercedes?
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Além da Williams, é incrível a decadência de Force India e Sauber. O caso dos suíços não é surpresa nenhuma, a falta de grana é recorrente há muito tempo. Circula uma informação de que a Alfa Romeo ia comprar a equipe, mas não acredito muito. Outros jornalistas do paddock afirmam que a Sauber sequer irá para a China, tamanho os problemas financeiros (pior do que Lotus, Caterham e Marussia?). Nasr ficou apenas na frente do Haryanto e foi superado por Ericsson, o que está virando rotina e não deveria ser. O brasileiro precisa se impor para tentar buscar uma vaga em uma equipe melhor no ano que vem.
E a Force India, será que é o fogo de palha da temporada? Pelos testes da Espanha, parecia que iria brigar com Williams e Red Bull. Não é o que estamos vendo. Pérez e Hulkenberg foram péssimos. Será, também, um indício da crise financeira do dono da equipe, Vijay Mallya? A conferir.
Confira a classificação final do GP do Bahrein:
A próxima prova será o Grande Prêmio da China, nos dias 15, 16 e 17 de abril. Até!
O péssimo e entediante sistema de classificação foi mantido para o Bahrein. Resolveram dar uma segunda (e última, todos esperamos) chance. Mais um treino ridículo, onde os carros ficaram mais tempo nos boxes do que na pista. Como sempre, o trio dominante larga na frente: Hamilton, Rosberg e Vettel.
Difícil escrever muita coisa sobre o que ocorreu. Graças a SporTV resolvar passar entrevistas e muitos minutos de comerciais, a transmissão começou já no fim do Q1. Nasr já era o primeiro eliminado. Após o treino, o brasileiro afirmou que muitas coisas precisam mudar no C35. Sem dinheiro, vai ser complicado. A Sauber se encaminha para ser o pior carro do grid. E, novamente, Nasr foi superado por Ericsson (17°). Preocupante.
Foto: Reprodução
Depois veio Haryanto e a dupla da Renault (lembrando que Magnussen larga dos boxes). A surpresa negativa do Q1 foi Sérgio Pérez. O mexicano não começou bem a temporada e dessa vez larga em 18°. A grande novidade do Q1 foi o alemão Pascal Wehrlein, que conseguiu a proeza de colocar a Manor em 16° e quase se classificar para o Q2. Se o alemão mantiver esses desempenhos, não demorará muito a ser chamado pela equipe-mãe nas próximas temporadas. O Q1 foi finalizado faltando três minutos para acabar o tempo. As câmeras focavam nos pilotos prestes a serem eliminados, e todos já estavam fora do carro se pesando. Constrangedor.
Chegou o Q2. Kyvat novamente foi vítima dessa fórmula e não conseguiu um bom tempo, largando em 15°. Depois, vieram Jenson Button, Gutiérrez, Vandoorne (botando tempo no campeão do mundo, logo no seu primeiro qualyfing!), Sainz, Verstappen e Grosjean (excelente outra vez; a Haas conseguiu ir para o Q2). Apenas Hulkenberg conseguiu se safar da eliminação e se classificou para o Q3. Outra vez, constrangedores três minutos sem ninguém na pista. A Williams inventou de colocar seus dois carros na pista só para que a TV pudesse transmitir algo dentro da pista... Olha o nível.
Foto: Getty Images
Q3: Ao menos Mercedes e Ferrari usaram dois jogos de pneus supermacios para "batalhar" pela pole. Antes disso, Ricciardo, Bottas, Massa e Hulk completaram o top 8. O brasileiro da Williams estreou o novo bico que promete um aumento de perfomance no FW38. Todavia, a peça só chegou no TL3, e não foi possível obter o melhor acerto aerodinâmico. Bottas foi dois milésimos mais rápido. Nada que desanime Massa, que fez o possível, mas a Williams precisa de mais para superar Red Bull e até a Toro Rosso.
Hamilton foi pela primeira vez no fim de semana mais rápido que Rosberg e garantiu sua 51a pole da carreira. Resta saber se a dupla da Mercedes terá uma largada tão ruim quanto na Austrália. O público torce para isso, desejando uma corrida mais movimentada e emocionante.
Confira o grid de largada do Grande Prêmio do Bahrein: