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quinta-feira, 21 de junho de 2018

GP DA FRANÇA - Programação

O Grande Prêmio da França foi o primeiro a ter justamente o nome "Grande Prêmio". A primeira edição aconteceu em 1906, nos arredores de Le Mans.

No calendário desde 1950, a corrida francesa passou por diversos circuitos, entre eles Reims (1950-1951, 1953-1956, 1958-1961, 1963 e 1966), Rouen-Les-Essarts (1952, 1957, 1962, 1964 e 1968), Charade (1965, 1969-1970), Dijon (1974, 1977, 1979, 1981 e 1984), Paul Ricard (1971, 1973, 1975-1976, 1978, 1980, 1982-1983, 1985-1990) e mais recentemente Magny Cours (1991-2008).

Dez anos depois de ter saído do calendário, a F1 retorna ao país no lendário circuito de Paul Ricard.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:09.593 (Ferrari, 1990)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:04.402 (Ferrari, 1990)
Último vencedor: Felipe Massa (Ferrari)
Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2002, 2004 e 2006) - 8x

ALFINETADAS

Foto: Motorsport

Talvez hoje a Ferrari esteja vivendo seu ambiente mais tranquilo na F1 nos últimos anos. Em virtude disso, é necessário manter a polêmica acesa. Luca di Montezemolo, ex-diretor esportivo que tirou os italianos da fila nos anos 1970 e presidente da Ferrari que liderou a escuderia em seu melhor momento na história no século XXI junto com Michael Schumacher, Ross Brawn e Jean Todt, afirmou em entrevista que seu sucessor, Sérgio Marchionne, tem inveja desse passado vencedor ferrarista.

“Fico triste por ver que o Marchionne tem muita inveja do passado”, disse Montezemolo. “Isso é ruim, porque ter inveja do passado significa que você está com algo estranho ocupando a mente. Tenho muito orgulho do que nós fizemos. Michael, Ross, Jean. Muito feliz pelo que fizemos”, seguiu.

Montezemolo foi presidente da Ferrari de 1991 até 2014, quando foi demitido após temporadas decepcionantes da equipe de Maranello. O então diretor esportivo Marchionne foi o seu substituto.

 Antes disso, Marco Mattiacci passou rapidamente pelo comando da equipe. Enfim, o que interessa é escrever que os dois não se davam bem naquela época, o que fica mais evidenciado agora, diante de alfinetadas sem sentido no momento em que Vettel lidera o Mundial de pilotos depois de tanto tempo de esforço para os italianos superarem as Mercedes. Deve fazer parte do modus operandi o eterno clima de tensão e drama, interna e externamente.

RETORNO? 

Foto: Motor Racing
A informação é do site inglês Grand Prix. A falta de resultados na McLaren pode provocar uma nova reviravolta interna. Martin Whitmarsh, que gerenciou a operação da equipe por 25 anos, teria sido procurado por um grupo de engenheiros da McLaren para voltar a equipe. Whitmarsh admitiu o contato inicial e afirmou que a negociação progrediu."“Algumas pessoas sugeriram me enviar uma carta pedindo que eu voltasse. Eu respondi que o destinatário dessa carta deveria ser Mansur Ojjeh (executivo maior do grupo McLaren), a quem já expliquei minha visão sobre a situação, onde vejo que alguns nomes devem partir. Agora cabe a ele e aos acionistas decidirem o que fazer.”, disse.

Diante de uma dura administração de Eric Boullier e Zak Brown mais preocupado em levar o nome da McLaren para outros campeonatos como a Fórmula Indy, entende-se que a capacidade da equipe da F1 está sendo diminuída. Outras pessoas apontam que o temperamento de Boullier é um fator complicador para o desenvolvimento para o time de Woking. A demisão de Tim Goss, no mês passado, teria sido a gota d'água.

Não vejo muito sentido nessa notícia. A McLaren, quando dirigida por Whitmarsh, começou a decadência que está hoje. Zak Brown talvez seja o grande responsável por ainda dar um pouco de carisma a essa gélida escuderia, através do carro laranja, Alonso na Indy e a provável própria equipe na categoria americana ano que vem. Substituí-lo seria um erro. Boullier veio para o lugar do inglês justamente para dar uma nova abordagem e oxigenar a administração da McLaren e vão retomar esse caminho que não deu certo de novo? Parece os times brasileiros do Rio Grande do Sul que apostam cegamente em Celso Roth ou os cariocas que contratam Joel Santana no momento do desespero...

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 121 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 120 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 86 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 84 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 68 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 50 pontos
7 - Fernando Alonso (McLaren) - 32 pontos
8 - Nico Hulkenberg (Renault) - 32 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Renault) - 24 pontos
10- Kevin Magnussen (Haas) - 19 pontos
11- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 18 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 17 pontos
13- Esteban Ocon (Force India) - 11 pontos
14- Charles Leclerc (Sauber) - 10 pontos
15- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
16- Lance Stroll (Williams) - 4 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 2 pontos
18- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 206 pontos
2 - Ferrari - 189 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 134 pontos
4 - Renault - 56 pontos
5 - McLaren Renault - 40 pontos
6 - Force India Mercedes - 28 pontos
7 - Toro Rosso Honda - 19 pontos
8 - Haas Ferrari - 19 pontos
9 - Sauber Ferrari - 12 pontos
10- Williams Mercedes - 4 pontos

TRANSMISSÃO






segunda-feira, 11 de abril de 2016

O PANAMA PAPERS E A F1


Edward Snowden afirmou que é o maior vazamento da história, e não é a toa. No último dia 3, o jornal alemão Sueddeustche Zeitung divulgou, distribuindo mundialmente pelo mundo pelas organizações de imprensa que possuem parceria com o ICIJ (International Consortium of Investigative Journalists) mais de 11,5 milhões de documentos com dados financeiros de mais de 200 mil companhias. Esses documentos estão ligados ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

Essa empresa trabalho junto a alguns dos maiores bancos do mundo na administração de ativos offshore de clientes. Mas o que são offshores São empresas localizadas legalmente em um país diferente da sua origem, por isso comumente utilizadas para acordos dos famosos "paraísos fiscais" (ou refúgio fiscal...)

A grande questão é a fama de criação em paraísos fiscais dessas empresas justamente para a fuga de seus associados das cargas de tributação de seu país de origem, sendo essa a única função da empresa. Ou seja: A Mossack Fonseca atua, desde os anos 1970, para que empresários soneguem impostos.

Os documentos vazados datam de 1977 até o final do ano passado, e diversos nomes da cultura, política e esporte estão inclusos nele, como por exemplo Lionel Messi, Gianni Infantino (atual presidente da FIFA), os presidentes da Rússia,Vladimir Putin, e Argentina,  Maurício Macri, o diretor de cinema espanhol Pedro Almodóvar e diversos políticos do Brasil, além de pilotos, ex-pilotos e dirigentes da F1 (o que fica explícito no título do texto, né? Hahaha)

Foto: Flatout
Começamos pelo ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. A ICIJ encontrou documentos de 2007 que mostram contratos assinados em 2007 pelo italiano como advogado do grupo de advocacia Lenville. A suspeita é de que trata-se de uma sociedade na qual Montezemelo opera uma conta na Suíça. Ele negou as acusações.

Foto: FOM
Jarno Trulli: O ex-piloto italiano, com 252 GPs e uma vitória (em Mônaco 2004) aparece como acionista da Baker Street S.A (???), sociedade registrada nas Ilhas Seichelles.

Foto: Encicloédia F1
Nico Rosberg: O atual líder do campeonato, segundo a emissora pública alemã NDR e o Jornal "Bild", teria se beneficiado de uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas, relacionado a renovação de seu contrato com a Mercedes. O acordo seria entre a equipe alemã e uma empresa intitulada Ambitious Group Limited. A assessoria de imprensa do piloto não se manifestou, enquanto seu advogado afirmou ao "L'Équipe" que isso é um assunto privado. A Daimler, empresa dona da Mercedes, mencionou a confidencialidade de seus negócios para negar que a empresa está registrada sob sua propriedade ou mesmo da Mercedes. A empresa alemã afirma que não vê indícios de que nenhuma das partes praticou alguma atividade ilegal.

Foto: Renan Prates
 Felipe Massa e Rubens Barrichello: A informação é do blog do Fernando Rodrigues, do UOL. No caso de ambos, a Mossack Fonseca apenas reteve as cópias de contratos envolvendo direito de imagem. As operações foram legais e nenhum dos dois foram donos de companhias da Mossack. O advogado de Massa esclareceu a situação: Segundo ele, não houve qualquer irregularidade e que devido ao fato do piloto não morar no Brasil desde 2002, ele estaria desobrigado em relação ao pagamento de impostos no país. Barrichello ainda não se pronunciou.


Enfim, essa é a ponta do iceberg. Agora é aguardar a divulgação de novos documentos...