Foto: Zumbio |
Cheguei a ler que a frase foi proferida em tom de brincadeira, aos risos, mas transformada em muito mais sério do que deveria. Esse tipo de comentário é complicado de se fazer, principalmente quando esse alguém é uma pessoa pública, de muitos fãs e que representa uma marca de penetração mundial, como é a Red Bull em diversos segmentos. Por isso, também, que internamente o rebelde holandês levou um leve "puxão de orelhas".
Não vou me estender no debate sociológico de quem acredita que isso resume o pensamento de um europeu do primeiro mundo sobre alguém do terceiro mundo. Especificamente, Max vive em sua "bolha", nascido e criado para guiar karts e monopostos, alienado a todos os aspectos de vivência e conhecimento de outras línguas, lugares e pessoais. O que prefiro escrever é que não é a primeira vez e não será a última em que o adolescente irá proferir uma declaração infeliz. Desde os tempos de Toro Rosso, Max mostra sua personalidade, com frases fortes e rusgas com outros pilotos, tudo isso com 18 anos. É natural que, com o passar da idade, ele ficará ainda mais indomável. Todo o talento e arrojo, motivos de admiração de muitos (sempre tem que ter a comparação com o Senna) pode o transformar em vilão e figura antipática dentre os próprios torcedores. Lembram do que ele falou ao Villeneuve?
Como disse o Massa, Max terá que vir ao Brasil no fim do ano. Muitos talvez o perdoem, mas certamente também haverá uma série de manifestações negativas em solo tupiniquim. Como superar? Talvez com outra atuação espetacular em Interlagos.
Foto: Daily Star |
Foto: Autosport |
Que todos (inclusive o próprio staff) tenham muita calma com Pietro e toda a garotada que ainda está começando nas categorias de baixo na Europa. O segredo é seguir com os pés no chão e aproveitar as oportunidades. Assim, quem sabe, o Brasil não volte a ter um piloto na F1 nos próximos anos?
Até!