quinta-feira, 6 de maio de 2021

GP DA ESPANHA: Programação

 O Grande Prêmio da Espanha entrou definitivamente no calendário da Fórmula 1 em 1968. Desde então, já foi disputada em 4 pistas: Jarama, Montjuic, Jerez e Montmeló (desde 1991).

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:18.183 (Mercedes, 2020)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:15.406 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1996, 2001, 2002, 2003 e 2004)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 69 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 61 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 37 pontos

4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 32 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 28 pontos

6 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 22 pontos

7 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 16 pontos

8 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 14 pontos

9 - Esteban Ocon (Alpine) - 8 pontos

10- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 7 pontos

11- Lance Stroll (Aston Martin) - 5 pontos

12- Fernando Alonso (Alpine) - 5 pontos

13- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 101 pontos

2 - Red Bull Honda - 83 pontos

3 - McLaren Mercedes - 53 pontos

4 - Ferrari - 42 pontos

5 - Alpine Renault - 13 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 9 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 5 pontos


NOVOS RUMOS

Foto: Getty Images

Depois de subir, ser rebaixado e dar a volta por cima na Red Bull e Toro Rosso/Alpha Tauri, Pierre Gasly está pronto para novos desafios, caso não tenha novas oportunidades na equipe de cima.

Em algumas oportunidades, o francês deixou pública, inclusive em um texto no The Players Tribune, que ficou muito descontente com o tratamento recebido quando esteve na equipe, na primeira metade de 2019. Helmut Marko, o chefão, também joga algumas provocações para o francês sempre que pode, dando a entender que Gasly não deve ter uma segunda chance pelos taurinos.

Pessoalmente, meu objetivo máximo é competir no topo da Fórmula 1. Graças à Red Bull eu estou na F1 e sou muito agradecido, de verdade.

Por enquanto, tenho um contrato com eles e, se estiverem dispostos a trabalhar comigo, ficarei feliz. Senão, há outras opções”, disse para a revista Speedweek.

Faz sentido. Gasly atingiu o teto onde é líder de uma equipe B, sem muitas pretensões. No ano passado, mostrou potencial para ser algo mais. Um lugar que parece óbvio e que poderia encaixar é na Alpine. Ser francês conta muito e Ocon ainda não tem garantias de continuidade. 

Sempre bom lembrar que foi exatamente esse o caminho que Carlos Sainz fez quando deixou a Red Bull e agora está na Ferrari. Por quê não a história não possa se repetir com Gasly?

BATE E VOLTA

Foto: Getty Images

A questão dos motores da Red Bull a partir de 2022 ou 2025 é alvo de especulação constante, incluindo outras equipes. 

Durante a transmissão dos treinos livres do GP de Portugal, Toto Wolff deu a entender que a Red Bull pode fazer uma parceria com o Grupo Volkswagen, mais especificamente a Porsche para batizar os motores taurinos.

De um lado, eles estão interessados em construir o próprio motor, mas não é segredo que o Grupo Volkswagen, com suas duas marcas [Porsche e Audi] estão olhando para a F1 e estão participando das discussões. Então, a Red Bull pode a qualquer momento decidir se quer manter a sua unidade de potência ou ir com os alemães”, disse Toto.

Christian Horner não gostou nada da declaração:

 “Toto sempre gosta de pensar que sabe de tudo o que acontece no negócio dos outros. Ele precisa cuidar da vida dele. Vamos construir um departamento fantástico e temos pessoas talentosas chegando. Será integrado ao departamento de chassis. Seremos os únicos além da Ferrari a ter isso. Como vai ser chamado o motor é assunto para outra hora, mas por agora, é um motor Red Bull”, disse.

Esse é outro assunto bem chato que só vai ter definição muito lá no futuro, ou talvez a definição seja um próprio motor Red Bull. Próximo.

TRANSMISSÃO:
Treino Livre 1 (07/05) - 6h30 (Band Sports)
Treino Livre 2 (07/05) - 10h (Band Sports)
Treino Livre 3 (08/05) - 7h (Band Sports)
Classificação (08/05) - 10h (Band e Band Sports)
Corrida (09/05) - 10h (Band)








terça-feira, 4 de maio de 2021

A ETERNA MONTMELÓ

 

Foto: AutoCircuito

Presente há muito tempo no calendário da F1, Montmeló também virou a casa da pré-temporada regular da categoria. Apesar de uma reforma que extinguiu a última curva, em alta velocidade, transformando-a em uma chicane, isso piorou o traçado, maçante, repetitivo e com poucas variações de estratégia justamente porque todas as equipes conhecem todos os detalhes de Barcelona.

Por isso, é difícil de lembrar grandes corridas inesquecíveis nos tempos modernos. Tentando puxar para a antiguidade: 

1996: primeira vitória de Michael Schumacher com a Ferrari - isso dispensa comentários:



2001: Mika Hakkinen liderava de ponta a ponta pra vencer a primeira na temporada 2001, mas o motor mercedes estourou na última volta e a vitória caiu no colo de Schumacher. Esse, entre outros motivos, fez o finlandês se aposentar no final do ano.



2016: na primeira corrida na Red Bull após a troca com Daniil Kvyat, Max Verstappen aproveitou a batida entre as duas Mercedes de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, segurou Kimi Raikkonen e venceu pela primeira vez na Fórmula 1, o mais jovem da história a conseguir tal feito.



Montmeló estava (ou está?) em vias de sair do calendário, só não saiu por problemas em outros circuitos como o Vietnã e a pandemia do coronavírus que cancelou muitas provas ano passado e nesse também. Pode ser uma das últimas edições nesse circuito tão tradicional e cheio de histórias, mas que há tempos não existe uma corrida empolgante. 

Espero que seja dessa vez. 

Até!


segunda-feira, 3 de maio de 2021

ADAPTAÇÃO

 

Foto: RaceFans

Mudar de um ambiente de trabalho sempre requer um tempo para se acostumar e adequar a novos padrões, rotinas, caminhos, colegas, entre outras coisas. Na Fórmula 1, é claro, não é diferente. A mudança de equipe, fábrica, país, engenheiros e a barreira do idioma (embora todos falem inglês) são algumas das realidades. A situação fica mais agravada quando não há mais testes privados e poucos dias de pré-temporada.

Nesse ano, houveram muitas mudanças de equipe, e destaco quatro casos interessantes: simplesmente Daniel Ricciardo, Fernando Alonso e Sebastian Vettel, três dos melhores pilotos da F1, chegaram em um ambiente onde o mais jovem, o novato e menos midiático, já estava adaptado a equipe. Falo de Lance Stroll, Esteban Ocon e Lando Norris. Isso que não mencionei Carlos Sainz na Ferrari, mas Charles Leclerc é uma situação diferente em relação aos três jovens já citados.

Até aqui, o que estamos vendo é uma verdadeira surra de Stroll e Norris em Ricciardo e Vettel, dois dos maiores salários na F1. Ocon também está vencendo Alonso, mas o espanhol deu mostras de evolução na corrida de Portimão.

Ricciardo também demorou para se adaptar a Renault, em 2019, e apenas na metade da temporada que começou a se impor diante de Nico Hulkenberg. O caso de Vettel é mais conhecido: vive uma péssima fase e está em decadência, mas ser tão superado por Stroll, que é somente o filho do dono, é constrangedor para quem é tetracampeão.

O caso de Alonso também já foi amplamente escrito por aqui. É o mais velho dos três, quase quarentão e dois anos afastado da categoria. São desafios imensos para o bicampeão. Quando foi confirmado o retorno para a categoria, sempre deixei claro: aquele Alonso não existe mais. O tempo passa. O Alonso atual é mais para desfrutarmos da nossa nostalgia. No entanto, na primeira corrida o espanhol foi para o Q3 e em Portugal mostrou recuperação. É o que menos preocupa e o que menos deve ser cobrado.

Três pilotos de alto calibre em situações e ambientes diferentes, mas com resultados iguais até aqui. Até os grandes precisam de tempo e paciência para a adaptação.

Até!

domingo, 2 de maio de 2021

IMPERFEIÇÕES

 

Foto: Getty Images

Chega um determinado momento onde, no topo da cadeia alimentar, estão aqueles que são considerados os "melhores". No alto rendimento e na competição, não há margem para o erro, o descuido ou a concentração porque basta um pisar em falso para que o espaço, conquistado diante de tanto suor e sacrifício, seja superado pelo leão mais jovem ou forte.

Na F1, onde um campeonato é disputado por dois pilotos, um erro ou uma tarde/noite pouco inspirada podem comprometer um projeto, por mais que agora tenham muitas corridas - 23. Os dois protagonistas, Hamilton e Verstappen, tiveram desempenhos parecidos: imperfeitos, porém com resultados diferentes.

Hamilton não largou bem e na relargada causada pelo Safety Car e o acidente de Kimi Raikkonen (onde claramente parece já estar sentindo a idade nos reflexos) foi presa fácil para Max. Caiu para terceiro e parecia em dificuldades. No entanto, encontrou o ritmo e, escalando degraus, deixou o holandês e Bottas para trás para vencer a segunda na temporada. Em entrevista após a corrida, o próprio reconheceu que esteve longe de ser um dia tão bom ou inspirado, mas o que valeu foram os 25 pontos e o aumento da vantagem no Mundial.

Verstappen foi o contrário: tirou Hamilton para nada na relargada mas depois sucumbiu no ritmo de corrida. Contou um problema de sensor e aquecimento de pneus na Mercedes de Bottas para conseguir o segundo lugar. No sábado e domingo, voltas anuladas custaram uma pole e um ponto extra de volta mais rápida. Detalhes assim podem fazer a diferença num campeonato que parece estar muito equilibrado, mesmo que os alemães ainda sigam levemente soberanos.

Bottas, o pole, mostra que está um degrau abaixo e é desperdício de vaga na Mercedes. Norris parece muito mais maduro e já constrange Ricciardo. Por falar em constrangimento, escrever sobre Sebastian Vettel é chover no molhado. Cansei. Na Ferrari, uma estratégia equivocada com o segundo piloto (sempre com o segundo!) custou uma corrida sem pontos para Carlos Sainz, que completou a primeira volta em primeiro.

Esteban Ocon se destaca na Alpine, enquanto Fernando Alonso fez uma corrida espetacular. Escrevi há tempos que o espanhol na Renault que trocou de nome seria igual a Jordan no Wizards: dane-se o desempenho, o que vale é a magia. E hoje ele teve ambos, o espanhol soberbo, para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio.

Mick Schumacher é outra grande notícia. No pior carro do grid, pressionou Latifi, forçou o canadense a errar e fez uma ultrapassagem. Muito seguro, além de colocar um minuto no dono da equipe. 

O final de semana em Portimão permitiu que as imperfeições e desvios de rendimento nem sempre tem o mesmo peso e consequência para diferentes competidores. No entanto,a chance de recuperação é rápida: em Barcelona, no dia das mães, o quarto round dessa temporada que será tão cansativa para todos os envolvidos.

Confira a classificação final do GP de Portugal:


Até!

sexta-feira, 30 de abril de 2021

VENTANIA

Foto: Getty Images

 

Nesta sexta-feira, o vento foi um fator que dificultou o trabalho das equipes nos treinos, embora não tenha acontecido nenhum incidente digno de nota.

O que chamou a atenção é que os tempos do TL1 foram superiores ao do TL2, quando geralmente é ao contrário. Isso aconteceu, claro, por influência da ventania.

Bottas e Hamilton, com Verstappen colado. O mesmo de sempre. Destaco a briga do pelotão intermediário. As Alpine bem, com Alonso no papel de líder e até George Russell ficando entre os 10. A Alpha Tauri um pouco mais atrás, as McLaren tímidas (mas em Ímola mostraram a que veio nos treinos; talvez estejam escondendo o jogo) e a Aston Martin mais atrás.

O que preocupa é Vettel. Três corridas e parece que serão três cassetadas de Lance Stroll. É um abismo sem fim. Na Alfa Romeo, Ilott estreou na primeira sessão, o que claramente foi um prêmio de consolação da Ferrari pelo vice-campeonato na F2. Mick Schumacher fazendo o que se espera: surrando o Mazepin.

Com ventania ou não, teremos mais um final de semana equilibrado e, espero eu, com emoção também, embora esse circuito de Portimão não me inspire grandes expectativas, mas é o que temos para o momento.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!


quinta-feira, 29 de abril de 2021

GP DE PORTUGAL: Programação

 O Grande Prêmio de Portugal foi disputado em duas fases: primeiro entre 1958 e 1960 em Boavista e Monsanto e entre 1984 e 1996 em Estoril. Em virtude da pandemia, a corrida retorna para solo português, agora sendo realizada pela primeira vez no Autódromo Internacional do Algarve.

Em 2021, a corrida novamente entra de última hora no calendário em virtude de alterações decorrentes da pandemia do Coronavírus.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:16.652 (Mercedes, 2020)

Volta mais rápida: Lewis Hamilton - 1:18.750 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Alain Prost (1984, 1987 e 1988) e Nigel Mansell (1986, 1990 e 1992) - 3x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 44 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 43 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 27 pontos

4 - Charles Leclerc (Ferrari) - 20 pontos

5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 16 pontos

6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 14 pontos

7 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 14 pontos

8 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 10 pontos

9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 6 pontos

10- Lance Stroll (Aston Martin) - 5 pontos

11- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 2 pontos

13- Fernando Alonso (Alpine) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 60 pontos

2 - Red Bull Honda - 53 pontos

3 - McLaren Mercedes - 41 pontos

4 - Ferrari - 34 pontos

5 - Alpha Tauri Honda - 8 pontos

6 - Aston Martin Mercedes - 5 pontos

7 - Alpine Renault - 3 pontos


TAPA BURACO (DE NOVO)

Foto: Getty Images

O Canadá vive uma nova onda de coronavírus e, com a F1 querendo mais dinheiro do governo canadense como compensação a ausência de público, o cancelamento do GP é uma questão de tempo, o que aconteceu nesta quarta-feira (28).

Com isso, a organização já correu atrás de mais um circuito tampão. Trata-se de outro velho conhecido: a Turquia, palco da caótica corrida que deu a Lewis Hamilton o heptacampeonato no ano passado.

A corrida está marcada para o dia 13 de junho. O que credenciou os turcos foi o fato da distância em relação ao Azerbaijão, palco da corrida do dia 6 de junho, ser a metade (2000 km) em relação a Nurburgring, outro circuito que estava concorrendo a vaga.

A Turquia foi fantástica no ano passado pela chuva e as zebras que isso proporcionou. Como qualquer circuito atual da F1, no seco é uma incógnita. No entanto, os turcos merecem um voto de confiança. O Canadá, por sua vez, fica de fora de novo, mas ultimamente as corridas em Montreal não foram tão marcantes assim, tirando a polêmica da placa do Vettel, justamente a última edição por lá. Uma boa troca dentro das opções disponíveis.

LÁ VAMOS NÓS... (DE NOVO)

Foto: Red Bull Content

Essa parece uma notícia copiada de qualquer outro post que eu tenha feito nos últimos quase sete anos, mas não. A Red Bull, que vai fabricar o próprio motor a partir do ano que vem, tenta alguma parceria com a Audi para 2025, quando um novo regulamento técnico específico vai entrar em vigor.

Quem diz isso é o próprio Helmut Marko, em entrevista para a Servus TV:

“Nosso plano é construir nosso próprio motor até 2025, mas se a Audi se apresentar nesse ínterim, avaliaremos se a cooperação é possível”, afirmou.

Vale ressaltar que Marko jogou no ar essa possibilidade. A Audi sequer procurou a Red Bull e nem o contrário. Bom, se os alemães jamais entraram na F1, não é agora que isso vai acontecer. Próximo!

TRANSMISSÃO:



terça-feira, 27 de abril de 2021

DO LADO OPOSTO

 

Foto: Reprodução/ Motorsport.com

Mesmo sem estar competitiva lá na frente, o fato é que a F1 teve corridas muito boas e uma ótima temporada em 2020, muito em virtude da utilização de palcos diferentes em virtude da pandemia do coronavírus.

Os circuitos mais antigos, os “clássicos”, desconhecidos pela maioria dos pilotos e sem as grandes áreas de escape dos tilkódromos propiciaram emoção, drama e disputas. A presença de Portimão, Mugello, Ímola, Turquia, entre outros, foi a grande notícia de um ano muito complicado na categoria. O desejo seria que esses circuitos ganhassem espaço em um calendário normalizado.

2021 chegou e, embora houvesse a tentativa de normalizar tudo, mudanças são necessárias porque o covid não deu trégua. Austrália foi adiada, Vietnã cancelado, Canadá deve ser cancelado, São Paulo é um grande ponto de interrogação. Tudo isso permitiu que Ímola, Portimão e agora até a Turquia possam voltar de novo. Em Ímola, tivemos uma grande corrida, muito em virtude dos erros cometidos na pista serem fatais, sem chance de volta e fazendo os pilotos andarem no limite.

Ao mesmo tempo, horas antes da prova, a F1 finalmente confirmou que o GP de Miami acontece já no ano que vem. Assim como a Arábia Saudita, essa vai ser uma prova de rua. Com tantos circuitos americanos, por que diabos correr em um local sem história no automobilismo, somente pelos interesses comerciais? Isso se aplica a Miami e Jeddah, é claro.

A F1 vê diante dos olhos que o caminho é um, mas prefere seguir o outro: mais dinheiro e glamour? Com certeza. Corridas medonhas? Provavelmente. Artificialidade igual as corridas classificatórias e mostrando a incompetência da categoria em dar emoção genuína para o público ao invés de medidas vazias? Com certeza.

Assim, a F1 caminha para o lado oposto de sua história de sucesso e engajamento com os fãs. É uma pena, mas não é algo que nos surpreenda, francamente.

Até!