Foto: Getty Images |
Com pneus macios, temperatura maior e tanque vazio, Daniil Kvyat fez o melhor tempo do dia: 1:17.704. Mais do que isso, a Honda comemora incríveis 137 voltas sem nenhum problema. Juntando com as 109 voltas de Verstappen, quinto colocado, são 246 voltas em um dia só! Ainda não sabemos em que estágio está a potência dos nipônicos e nem como esse motor vai se comportar em temperaturas mais elevadas, mas isso é um sinal de que houve um mínimo avanço, e isso é satisfatório.
Apenas 60 milésimos veio a Alfa Romeo de Kimi Raikkonen, com 138 voltas completadas. A Alfa parece ser a quarta força atual. Sim, ao menos até aqui. Com toda a estrutura da Ferrari mais os dois pilotos da Academia (um ex-campeão e o outro "novato"), os italianos (?) podem continuar o salto de qualidade que iniciaram ano passado.
Depois de dois dias com alguns problemas, a Renault começou a dar mostras de seu potencial. Pela parte da tarde, Daniel Ricciardo deu 80 voltas e foi o terceiro, enquanto Nico Hulkenberg andou de manhã e foi o sexto. Líder dos dois primeiros dias, a Ferrari manteve a velocidade mas dessa vez se preocupou com os long runs. Sebastian Vettel foi o quarto e completou 134 voltas.
Também pela manhã, Pietro Fittipaldi deu quase 50 voltas e foi o oitavo, apenas dois décimos mais lento que o titular Romain Grosjean, que ficou com o carro depois do almoço. Apesar de ter andado mais, o francês teve alguns problemas eletrônicas e será o responsável por guiar o bólido americano o dia todo. Pietro está mostrando uma boa evolução e foi elogiado publicamente pelo chefe Gunther Steiner.
Foto: Getty Images |
Claro que não. Os alemães sempre usam os primeiros dias para fazer um amplo teste de funcionamento do bólido. Velocidade? Só na semana que vem. Os alemães parecem tranquilos, apesar de aparentemente preocupados com a precoce demonstração de força da Ferrari.
Esqueci da Williams. George Russell deu 23 voltas na parte da tarde e ficou uns 5 segundos atrás do pessoal. O time de Grove usando os testes como shakedown, basicamente. Velocidade? Potência? Confiabilidade? Isso só vai ser plenamente testado na Austrália mesmo, com muito atraso, dúvidas e preocupações. O FW42 já nasce sem grandes expectativas e o futuro não parece muito promissor. Será que Kubica terá a capacidade de outrora para ajudar o jovem campeão da F2 do ano passado a reestruturar aos poucos uma equipe que já foi sinônimo de organização e vitórias?
Amanhã (ou daqui a pouco) começa o último dia de testes dessa semana. Até mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.