Foto: Autosport |
O anúncio oficial deve ser nessa semana ou na próxima, quando os taurinos correm em casa, no circuito de Spielberg. A relação, depois de 2013, sempre foi tensa. A coisa melhorou depois que o motor foi rebatizado de Tag Heuer. A Renault já estava impaciente. Segundo o contrato, a Red Bull tinha até o dia 31 de maio para decidir se iria renovar ou não o contrato. Horner, Marko e cia postergaram a decisão.
Observando os desafios e a evolução do motor nipônico na Toro Rosso, equipe satélite, os manda-chuvas da Red Bull esperaram o Canadá para dar uma resposta definitiva. Lá, gostaram do que viram. Motor mais veloz e com maior durabilidade.
O risco é enorme para as duas partes. Podem ser suas últimas chances. Um fracasso nesses dois anos podem sacramentar a saída de ambas da categoria, mesmo que o pensamento esteja em 2021, no novo regulamento da F1. Vendo que a Renault vai gradativamente crescer até voltar a ser uma equipe de ponta, o caminho natural para os taurinos seria de continuar sendo uma equipe cliente, muito possivelmente recebendo depois as atualizações dos motores. Com a Honda, o risco é enorme. Entretanto, o acordo é exclusivo com as suas duas equipes, o que acende a possibilidade de ser uma terceira potência na disputa dos motores sem depender de pagar para os franceses ou depender de versões mais antigas e menos potentes, muito pelo contrário.
A própria escolha pela Honda no último ano para auxiliar a Toro Rosso já indicava o que seria feito: temporada de testes com a equipe B, vendo se os nipônicos seriam capazes de produzir motores bons e confiáveis. Em relação aos últimos anos, mudou da água para o vinho. Em relação a Ferrari e Mercedes, a distância é ocêanica.
Terão Red Bull e Honda paciência para lidar com dois anos antes do novo regulamento sem rompimentos ou falência? Só saberemos quando esse acordo for oficialmente analisado. Como já escrevi: os dois apostaram suas últimas fichas nesse empreendimento. Veremos o que acontece.
Até!
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