quinta-feira, 17 de junho de 2021

GP DA FRANÇA: Programação

 O Grande Prêmio da França foi o primeiro a ter justamente o nome "Grande Prêmio". A primeira edição aconteceu em 1906, nos arredores de Le Mans.

No calendário desde 1950, a corrida francesa passou por diversos circuitos, entre eles Reims (1950-1951, 1953-1956, 1958-1961, 1963 e 1966), Rouen-Les-Essarts (1952, 1957, 1962, 1964 e 1968), Charade (1965, 1969-1970), Dijon (1974, 1977, 1979, 1981 e 1984), Paul Ricard (1971, 1973, 1975-1976, 1978, 1980, 1982-1983, 1985-1990) e mais recentemente Magny Cours (1991-2008).

Dez anos depois de ter saído do calendário, a F1 retorna ao país no lendário circuito de Paul Ricard. Em 2020, em virtude da pandemia do coronavírus, a corrida não foi disputada, retornando ao calendário em 2021.

Foto: Wikipédia


ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:09.593 (Ferrari, 1990)

Pole Position: Nigel Mansell - 1:04.402 (Ferrari, 1990)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2002, 2004 e 2006) - 8x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 105 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 101 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 69 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 66 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 52 pontos

6 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 47 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 42 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 31 pontos

9 - Sebastian Vettel (Aston Martin) - 28 pontos

10- Daniel Ricciardo (McLaren) - 26 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 13 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 9 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 8 pontos

15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto

16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


COSNTRUTORES:

1 - Red Bull Honda - 174 pontos

2 - Mercedes - 148 pontos

3 - Ferrari - 94 pontos

4 - McLaren Mercedes - 92 pontos

5 - Alpha Tauri Honda - 39 pontos

6 - Aston Martin Mercedes - 37 pontos

7 - Alpine Renault - 25 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos



"UM PASSO LÓGICO"

Foto: AFP

Assim define Helmut Marko, consultor da Red Bull, sobre a possível (e provável) ida de George Russell para a Mercedes em 2022, substituindo Valtteri Bottas. Essa é a grande movimentação da dança das cadeiras da F1 para a próxima temporada.

“Seria um passo lógico. Você não pode enrolar ele por muito mais tempo, a demora não faz mais sentido, mesmo se o Hamilton estiver infeliz”, afirmou.

Se o futuro de Russell parece lógico e desenhado, como ficaria Valtteri Bottas? Para Marko, certamente seu destino será a Red Bull, embora Pérez também tenha contrato até o final do ano. O austríaco deixou bem claro o que aguarda o finlandês caso ele deixe a Mercedes no fim do ano:

"Eu consigo apenas pensar na troca com o Russell. Creio que a Williams será a única opção para ele", completou, em entrevista para a F1 Insider.

Bottas afirma que deseja continuar na categoria, com ou sem Mercedes. Com as outras equipes com contratos bem amarrados a curto/médio-prazo, realmente voltar para onde tudo começou seria uma das poucas alternativas. Bottas aceitaria sair do luxo ao lixo? Acho difícil, mas por enquanto são apenas conjecturas.


O SONHO AMERICANO

Foto: Getty Images

Com duas corridas no calendário a partir do ano que vem e uma equipe do país, a F1 não tem um piloto estadunidense no grid desde 2015, quando Alexander Rossi correu no GP de Cingapura.

Gunther Steiner, chefão da Haas, afirmou nessa semana que a ideia é, no futuro, a Haas finalmente contratar um piloto do país.

Estamos continuamente à procura e também seguimos falando sobre isso com Stefano Domenicali. Estamos olhando para o que pode ser feito e tentando fazer um plano para o futuro”.

No entanto, esse futuro não é tão próximo. Atualmente, não há nenhum piloto americano com a superlicença, e todos são muito jovens, principalmente os da F1. Os pilotos da Indy não têm superlicença, o que é sempre uma controvérsia.

Além do mais, com dificuldades financeiras e a parceria técnica com a Ferrari, Mick Schumacher e Nikita Mazepin certamente vão permanecer algum tempo no time de Gene Haas. Portanto, para Steiner, o jeito é não ter pressa.

“Acho que não precisa ser algo imediato, você não pode fazer nada para conseguir alguém por causa da superlicença. Isso vai acontecer. Só precisamos ser pacientes por algum tempo. Existem alguns caras na Fórmula 2, na Fórmula 3, que parecem promissores. Vamos ver o que pode ser feito", completou.

Bom, tudo depende do talento e, o mais importante, de grana. Americanos ricos não são raridade, mas quais deles estão inseridos no automobilismo europeu? São universos diferentes. 

Alexander Rossi mostrou na Indy que poderia pleitear por uma vaga, assim como Colton Herta e Josef Newgarden, por exemplo. Entretanto, a questão é mais complexa. Só o tempo pode nos responder isso.

TRANSMISSÃO:
18/06 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
18/06 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
19/06 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
19/06 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
20/06 - Corrida: 10h (Band)

terça-feira, 15 de junho de 2021

A INSUPORTÁVEL PAUL RICARD

 

Foto: Getty Images

Espero que isso seja um texto zica, mas essa não é a intenção. Ao retornar ao calendário, Paul Ricard mostrou corridas insuportáveis, chatíssimas, torturantes, com essas linhas confusas onde ninguém sabe o que é pista e o que é área de escape. 

Minhas expectativas são nulas, existe até um sentimento de frustração. É um pouco de trauma também. A última prova eu assisti à noite, gravada, depois de trabalhar na Copa América. No meio do caminho, me perguntei: por que eu ainda assisto isso? Por que estou assistindo isso numa noite fria de domingo?

Esse meu post resume toda a raiva que eu estava com aquela corrida e com a F1. Estou suportando mais. Talvez seja a velhice que me acomodou minha raiva e mal humor. Talvez seja também porque em pandemia não dá pra fazer nada de diferente, mas também não faria domingo de manhã. Tá no inferno, abraça o capeta.

O traçado não ajuda. Difícil algo imprevisível acontecer. É claro que a Fórmula 1 e o automobilismo não foram feitos para o imponderável, ainda mais com a tecnologia de hoje. Acho que agora a diferença é que realmente estou preparado mentalmente para uma corrida insuportável, adaptando Lédio Carmona para a Fórmula 1.

A França, tão tradicional, merecia uma pista melhor e mais relevante. Volta, Magny Cours! Paul Ricard, desse jeito, não dá mais. Em uma temporada de 23 corridas, talvez essa seja uma das mais dispensáveis. Até que me provem o contrário, dormir no frio não é uma opção ruim, mas é claro que não farei isso. Estarei "acordado" só para ter o prazer de escrever, no fim, que eu avisei, ou de que zica forçada funciona também.

A insuportável Paul Ricard... ah, pelo menos nesse ano vai ter a Eurocopa no mesmo horário. Qualquer coisa, já sabem. 

Até!

segunda-feira, 7 de junho de 2021

SEM RISADINHA

 

Foto: Getty Images

Se tem alguém que ainda não tem motivos para sorrir na temporada, esse é Daniel Ricciardo. Recém chegado na McLaren, o australiano ainda está claramente se adaptando a um novo ambiente de equipe e um carro diferente da Renault, com características distintas. 

Diante disso e ao mesmo tempo, o sorriso precisa tentar se entender o mais rápido possível enquanto está sendo sumariamente batido por Lando Norris. A diferença entre os dois é de 40 pontos, desproporcional a qualidade dos dois pilotos.

Diferentemente de Alonso e Vettel, que voltaram ao topo da hierarquia interna com os resultados do GP do Azerbaijão, Ricciardo parece ainda não ter confiança no novo carro, tampouco adaptado as características. Apagado, ainda bateu na classificação e vem sendo muito mais lento, inclusive levando uma volta de Norris em Mônaco, o que foi constrangedor.

Na Renault, o cenário foi semelhante. Ricciardo encontrou dificuldades pontuais com Hulkenberg, mas depois pegou o ritmo e superou o companheiro de equipe, assim como fez com Ocon no ano passado. Norris é um desafio mais difícil, então Ricciardo precisa apertar o passo. É o que todo mundo espera, principalmente a McLaren, que não pagou barato pela sua contratação.

Pode-se dizer que o bonde da história passou para Ricciardo. O tempo e o esporte são cruéis com o timing e o contexto das situações. No entanto, ganhando bem e numa equipe de fábrica, o tempo precisa ser amigo do australiano, o que não vem sendo.

Nesse momento, o carismático sorriso está no modo sem risadinha. A situação não está divertida para ele.

Até!

domingo, 6 de junho de 2021

CÉU, INFERNO E PURGATÓRIO

 

Foto: Getty Images

Baku é a melhor adição ao calendário da Fórmula 1 em muito tempo. Obrigado Bernie Ecclestone pela fidalguia. Um circuito de rua que permite brigas, defesas, ultrapassagens e imprevisibilidades. Um pacote completo contra o marasmo.

Leclerc, mais uma vez pole, foi naturalmente perdendo terreno. Hamilton sustentava a ponta, com Verstappen e Pérez, com grande largada, na sequência. Pela primeira vez em muito tempo, a Red Bull tinha vantagem numérica contra a Mercedes na disputa, o que abria mais possibilidades de estratégia para fazer o undercut. Dito e feito. Hamilton parou primeiro e perdeu tempo. Max veio imediatamente e voltou na ponta, assim como Pérez. O momento da corrida?

Enquanto Max disparava para mais uma vitória, Pérez era o herói do dia ao segurar Lewis Hamilton praticamente a corrida inteira. Dobradinha da Red Bull, aumentando a vantagem no campeonato de pilotos e construtores. O cenário dos sonhos, o céu cheio de touros e energéticos e o inferno prateado.

No meio do caminho, Vettel e Gasly já davam indícios de uma boa corrida. Stroll, que não tinha parado, bateu sozinho. Um furo no pneu. Safety Car e todo mundo colado outra vez.

Max conseguiu disparar novamente, enquanto o mexicano seguia segurando Hamilton, com Vettel e Gasly. Tudo controlado. Eis que na volta 47, Max Verstappen bate sozinho. Furo no pneu. Não só perdia uma vitória fundamental, mas Hamilton, com um carro muito inferiorizado no final de semana, lucrava um segundo lugar, reassumia a liderança e ainda poderia ter uma última tentativa de vencer atacando Pérez. Mudança de endereço.

Foto: Getty Images

Inexplicavelmente, tivemos duas voltas de Safety Car e bandeira vermelha faltando três voltas para o fim. Uma decisão no mínimo questionável, aquela altura do campeonato. Todo mundo poderia trocar tudo e apostar na largada para definir a prova. Parecia que aquilo tinha sido feito para Hamilton finalmente se livrar de Pérez e vencer. 

E por alguns segundos, isso realmente aconteceu. Hamilton largou melhor, mas acabou, por acidente, acionando um botão do volante que simplesmente "tira" o freio do carro. Passou reto e perdeu não só a vitória e o segundo lugar, mas também os pontos. Uma raridade: Lewis desperdiçou uma oportunidade de ouro de abrir boa margem no campeonato de novo. 

Foto: Getty Images

Enquanto isso, Pérez aproveitou para vencer a primeira pela Red Bull, tirando a pressão que sempre carrega de Helmut Marko. Em uma declaração na sexta-feira, ele disse que finalmente tinha entendido o carro. Coincidência ou não, sai com uma vitória importantíssima. 

No meio do caminho, Sebastian Vettel se livrou de Leclerc e Gasly e herdou um segundo lugar mágico. Nas últimas duas semanas, ressurgiu o piloto tetracampeão que talvez nem Vettel se lembrava. Além da sorte, foi um grande desempenho. Todos os pilotos o cumprimentaram depois, inclusive o eterno rival Don Alonso. Uma imagem bacana.

Gasly, outro com um forte final de semana, segurou na marra Charles Leclerc em uma grande disputa, conquistando um pódio importante com a Alpha Tauri. É evidente que o francês merece um carro melhor. Com o caminho abreviado na Red Bull, é interessante olhar para novos ares e se inspirar num certo Carlos Sainz Jr...

Don Alonso usou da experiência para sair do décimo até um improvável sexto lugar nas últimas duas voltas. O espanhol encontra-se em dificuldades mas dessa vez o resultado veio, os mesmos casos para Raikkonen e Tsunoda. Na McLaren, quem não se encontra é Ricciardo, que ainda segue sendo facilmente batido por Norris.

Na Mercedes, Bottas esteve desaparecido a corrida toda. Num misto de incapacidade e sensação de abandono por parte da Mercedes, é melancólico essa provável fim de passagem na equipe. Russell deve estar feliz da vida...

Hamilton e Verstappen passaram pelo céu e o inferno, terminando no purgatório. O lugar nos céus, neste domingo, foram para Pérez, Vettel e Gasly. Qualquer uma das partes pode lamentar o ocorrido e pensar em algo além, mas no fundo ambos saíram no lucro. O campeonato agradece.

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão:


Até!


sexta-feira, 4 de junho de 2021

CHEGARAM DE NOVO?

 

Foto: Getty Images

Em Baku, outro circuito de rua com muitas armadilhas, alguns resultados se repetiram. Red Bull e Ferrari na frente, Leclerc forçando demais e batendo e as Mercedes muito abaixo. Então parece definitivo?

Mais ou menos. Que Red Bull e Ferrari estarão fortes eu não tenho a menor dúvida. São os grandes favoritos. Para isso, Max e Leclerc não podem errar, Pérez precisa melhorar nas classificações e Sainz manter a consistência. A Mercedes não conseguiu acertar a volta nos treinos e está com um novo motor. Talvez tenha andado com a potência mínima. Não acredito em um desempenho tão fraco quanto parece.

Na porção intermediária, Gasly segue bem e Alonso reagiu. Com o motor Ferrari, a Alfa Romeo tenta novos pontos com Giovinazzi. Num circuito cheio de armadilhas e atribulações, Baku promete ser uma corrida agitada, incerta e emocionante como sempre foi, seja por qualquer acidente virar Safety Car, seja por não existir áreas de escape e as frenagens resultar em escapadas que façam com que o carro dê ré.

Diferente de Monte Carlo, o treino não é tão decisivo assim. Portanto, uma bagunça no grid não seria ruim para os protagonistas porque domingo vai ter emoção de sobra, seja nas ultrapassagens, seja no Safety Car. Será que a Red Bull e a Ferrari vão chegar de novo?

Confira a classificação dos treinos livres para o GP do Azerbaijão:






quinta-feira, 3 de junho de 2021

GP DO AZERBAIJÃO: Programação

 O circuito de rua de Baku, capital do Azerbaijão, irá receber a F1 pela quinta vez na história. Em 2016, foi com a alcunha de GP da Europa. Desde 2017 que o autódromo recebe o Grande Prêmio do Azerbaijão. O circuito retorna ao calendário depois de estar ausente em 2020 em virtude do coronavírus.

Um circuito urbano tão estreito como o de Mônaco, com retas tão rápidas como em Montreal, no Canadá, e com quase tantas curvas quanto o de Singapura.

O traçado é de autoria do arquiteto Hermann Tilke, responsável pelos desenhos de diversas pistas do calendário. A prova passará por diversos pontos turísticos, mostrando a mescla entre a arquitetura medieval e os modernos arranha-céus da cidade.

O traçado tem 6km, apenas menor que uma volta ao circuito de Spa-Francorchamps. A pista terá 20 curvas, perdendo apenas para Singapura, com 23, e Abu Dhabi, com 21.

Mas a grande característica do circuito é sua largura. Ainda que o regulamento exija que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, em Baku isso será consideravelmente menor, com o máximo de 13m e, em determinados pontos apenas 7,6m. Os carros atualmente têm 1,8m de largura.

A partida e chegada terá lugar na praça Azadliq, um dos principais pontos turísticos de Baku. A velocidade máxima deverá rondar os 340 km/h no final da enorme reta do circuito.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Charles Leclerc - 1:43.009 (Ferrari, 2019)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:40.495 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)

Maior vencedor: Daniel Ricciardo, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas - 1x (2017), (2018) e (2019)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 105 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 101 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 56 pontos

4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 47 pontos

5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 44 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 40 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 38 pontos

8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 24 pontos

9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 16 pontos

10- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos

11- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 10 pontos

12- Lance Stroll (Aston Martin) - 9 pontos

13- Fernando Alonso (Alpine) - 5 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos

15- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull Honda - 149 pontos

2 - Mercedes - 148 pontos

3 - McLaren Mercedes - 80 pontos

4 - Ferrari - 78 pontos

5 - Aston Martin Mercedes - 19 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 18 pontos

7 - Alpine Renault - 17 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 1 ponto

SEM PRESSA

Foto: Getty Images

Em meio a disputa do título, a Red Bull entende que ainda não é a hora de discutir sobre a renovação de contrato de Sérgio Pérez ou a busca de outro parceiro para Max Verstappen em 2022. 

O motivo é simples: a briga pelo título, onde atualmente a Red Bull lidera tanto nos pilotos quanto nos construtores, mas também porque os taurinos entendem que certamente Max terá um piloto competitivo ao seu lado, por entender que a Red Bull sempre será visada no mercado de pilotos.

“Nós começaremos a conversar sobre isso no verão, pelo menos. Somos muito visados no mercado de pilotos. Eu não creio que um piloto vá entrar em negociações ou acordo com outra equipe antes de tentar um acordo conosco.

Agora estamos totalmente focados no Mundial e não vemos problemas aqui sobre quem será o companheiro de equipe de Max Verstappen no próximo ano. Certamente será um piloto competitivo. Mas ainda há tempo”, disse.

Marko ainda esclareceu que Gasly, na Alpha Tauri, ainda tem mais dois anos de contrato com a Red Bull, mas que o assunto "pilotos" vai começar a ser discutido somente a partir de agosto ou setembro.

Faz sentido. Nem estamos próximos da metade da temporada ou das férias de verão. Até lá, muita coisa precisa acontecer. Todo mundo que mudou de equipe ou chegou agora está em processo de adaptação. Precocidade demais, agora, pode ser um problema. Calma, sem pressa.

PONTE PARA O FUTURO


Ainda no embalo da Indy 500, onde foi comentarista da britânica Sky Sports na transmissão, Lando Norris viu o colega de McLaren Pato O'Ward chegar em quarto lugar. O britânico foi além: em um futuro distante, deseja tentar a sorte na prova mais importante do automobilismo mundial.

“Eu assisto, com certeza. Normalmente, é no fim de semana de Mônaco. Assisto como costumo fazer com o máximo de corridas possíveis da Indy. No momento, não é algo que gostaria de fazer agora, prefiro focar apenas na F1. Mas é algo para pensar no futuro. Eu adoraria correr em algum momento, mas não agora”, disse para a revista Racer.

Norris ainda comparou a Indy com Mônaco, destacando que o Brickyard envolve mais estratégia e o carro/piloto no limite para vencer, o que dá mais prestígio:

O legal em Mônaco é a história do lugar. Se você for pole e liderar na curva 1, a vitória está praticamente garantida de alguma forma, então não é tão incrível de vencer. Na Indy, você precisa fazer esse algo incrível com a estratégia, o combustível, coisas assim. Mônaco, não.

“Acho que a Indy é um evento de mais prestígio porque as pessoas observam como algo único e diferente do que normalmente veem. Então, é algo que gostaria de tentar”, finalizou.

Bom, certamente isso será lembrado quando Norris tentar daqui uns 15 ou 20 anos. Não é para agora, embora a McLaren tenha voltado para o grid da Indy recentemente. Muito legal ver essa integração, mostrando que existe um mundo muito além da F1.

TRANSMISSÃO:

04/06 - Treino Livre 1 - 5h30 (Band Sports)

04/06 - Treino Livre 2 - 9h (Band Sports)

05/06 - Treino Livre 3 - 6h (Band Sports)

05/06 - Classificação - 9h (Band e Band Sports)

06/06 - Corrida - 9h (Band)


terça-feira, 1 de junho de 2021

FOGO ALTO

 

Foto: Motorsport Images

Além do desempenho muito abaixo do que se espera de um piloto da Mercedes, o processo de fritura de Valtteri Bottas da equipe parece ter chegado no seu principal apoiador desde a base: o chefe Toto Wolff.

Tudo porque, em entrevista na semana passada, Toto culpou o finlandês pelo abandono em Mônaco. A justificativa do alemão foi que Bottas não parou no lugar exato, o que influenciou em todo o problema subsequente. Parece inacreditável colocar qualquer culpa em Bottas nesse incidente, mas a palavra veio não só de forma oficial, como de alguém que está no topo da pirâmide da Mercedes.

O que esse tipo de declaração pode acarretar? Defender a equipe e jogar o piloto aos leões não é uma maneira muito inteligente de gerar um bom clima interno. Se isso acontecesse com Hamilton, Toto falaria assim em público? Vocês sabem que não. Em outras ocasiões onde Bottas até mereceria um puxão de orelha público Toto não o fez, e age assim justamente agora, quando o finlandês está com o contrato acabando e parece iminente a chegada de George Russell para 2022. Sem contar que até o futuro de Lewis Hamilton é uma grande dúvida.

Diante de todos os fatos e as palavras de quem falou publicamente, para mim é mais do que evidente que Bottas está sendo fritado em fogo alto. É questão de tempo para que o ciclo na Mercedes chegue ao fim, carbonizado igual o carro preto da Mercedes.

Até!