terça-feira, 11 de agosto de 2015

AYRTON SENNA NO BARRA SHOPPING

Foto: JhonMotorSport

Li a notícia semana passada na Zero Hora e fiquei super empolgado, pesquisei na internet e me fui para o shopping no sábado e... Descobri que a exposição só começaria nesta semana! Maldita ansiedade! Hahaha



Então, vai rolar no Barra Shopping a exposição "Senna na cabeça e no coração", do Instituto Ayrton Senna e curadoria do designer Rodrigo Câmara. Será do dia 12 (quarta-feira) até 30 de agosto, com entrada franca.


A exposição conta com cinco capacetes originais utilizados por Senna em sua carreira nas temporadas de 1985, 1992, 1994, 1987 (em homenagem à FAB) e 1993 (utilizado no Elf Master Karting Indoor, em Bercy, na França). Além desses, há trinta cascos desenhados por inúmeras celebridades, sendo nove inéditas.

MAIS INFORMAÇÕES:

Quando: de 12 a 30 de agosto
Local: Praça Rosa dos Ventos – BarraShoppingSul (Avenida Diário de Notícias, 300)
Horário: Segunda-feira a sábado, das 10h às 22h
              Domingos, das 11h às 20h

Fonte: Site do Barra Shopping Sul

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

ANÁLISE DA PRIMEIRA METADE DA TEMPORADA

Foto: MotorSport

Fórmula 1 de férias e eu ainda tenho um tempinho para escrever nesse início trepidante de semestre algumas linhas de análise sobre a metade da temporada da F1, que mostrou a manutenção da supremacia da Mercedes, o crescimento da Ferrari com a chegada de Vettel (e 2 vitórias no ano, para delírio dos tifosi), a crise entre Red Bull e Renault e a iminente compra da Lotus pelos franceses, as primeiras corridas de Nasr e a briga de Massa pelas primeiras posições, entre outros. Vamos lá:

Foto: EFE/Diego Azubel
As primeiras provas tiveram sempre os mesmos pilotos no pódio: Hamilton, Rosberg e Vettel. Na Austrália, uma corrida atípica: Magnussen, que substituía Alonso, e Kvyat estouraram o motor no warm-up e sequer largaram. Um acidente na primeira curva proporcionou ao estreante Felipe Nasr e sua duvidosa Sauber a alcançarem um histórico quinto lugar! Mercedes na frente, a Ferrari crescendo e sonhando em incomodar. Williams como terceira força e a Red Bull estagnada com o problemático motor Renault. Por favor em problema, a unidade de potência da Honda segue atormentando a McLaren.

Foto: Getty Images

Mais cedo do que se poderia imaginar. Vettel venceu com a Ferrari logo na Malásia e quebrou um jejum pessoal e da equipe - Ambos não ganhavam desde 2013. Vitória construída na estratégia da Ferrari e numa tarde infeliz da Mercedes. Enfim, o recado para os Alemães foi dado: Qualquer vacilo e os Italianos estarão prontos para dar o bote.

Nas provas seguintes, a Mercedes manteve seu domínio, frustrando os tifosi. Principalmente Lewis Hamilton. Vitórias fáceis, dominantes. Rosberg não conseguia seguir o ritmo do britânico. Parecia já ser uma presa abatida e o tri de Lewis uma questão de tempo. Até chegar às voltas finais de Mônaco.

Foto: MotorSport
Vale destacar os novatos da Toro Rosso, Verstappen e Sainz Jr. O holandês de 17 anos tem mais mídia por trás, é filho de Jos Verstappen. Mais arrojado e polêmico, fez grandes ultrapassagens, acidentes e declarações de impacto para a imprensa. O Espanhol, meio "segundão" na equipe satélite da Red Bull, pareceu mais consistente até as útlimas corridas quando foi superado, mas sem tanto brilhantismo - Tanto para o bem quanto para o "mal".

Felipe Nasr, enquanto teve carro, aproveitou as chances. Pontuou bastante. Errou pouco (apenas no acidente do treino livre do Canadá). Na Lotus, Maldonado sempre errando muito e depois conseguindo alguns pontos. Crise financeira fez o pessoal de Enstone perder terreno. Grosjean, constante. Fazia uma temporada impecável até se envolver em um toque bobo com uma Manor no Canadá, quando estava em 5°. Depois, perdeu rendimento, como toda a Lotus.

Nas Williams, Bottas sempre constante, aproveitando as oportunidades, mas nunca brilhante. Felipe Massa teve o melhor começo no campeonato dos últimos anos - Não pontuou somente em Mônaco e Hungria, e ainda não abandonou na temporada. Entretanto, alguns problemas o deixam 3 pontos atrás do finlandês na tabela.

Voltando para Mônaco, Hamilton estava com a vitória nas mãos, até que o Safety Car provocado por Verstappen enfileirou os ponteiros. Com medo do desgaste de pneus, foi para os boxes. Rosberg e Vettel não foram, e voltaram à frente. Hamilton não conseguiu ultrapassá-los, e uma vitória que era certa virou frustração ao cair no colo de Rosberg. Aí as coisas começaram a equilibrar.

Rosberg cresceu de produção e conseguiu mais 1 vitória (já havia vencido com autoridade na Espanha), na Áustria e Hamilton sentiu. A vantagem foi caindo e a corrida da Hungria poderia ter mudado tudo, mas no fim das contas Hamilton aumentou a diferença de pontos para Nico (21).

Foto: Getty Images
Considerações finais: Hamilton continua o grande favorito para ser tri. Entretanto, se a Mercedes vacilar, Vettel vai ganhar. Rosberg precisa ser mais combativo e agressivo, aliando com sua "frieza" e pragmatismo. Raikkonen caminha para a aposentadoria. Em Monza o novo companheiro do Alemão será anunciado - Bottas? Hulk? Ricciardo? - Williams, sem "ousadia" da equipe, não vai ganhar nada, só alguns pódios e olhe lá. Red Bull depende de um motor decente para brigar lá em cima; Do contrário, só serão competitivos em circuitos travados. Lotus e Force India são incógnitas. Endividados, nem sabemos se continuarão. Toro Rosso fazendo um bom trabalho nessa temporada com os novatos. Sauber, com poucos recursos, tem que investir bem nas melhorias aerodinâmicas da segunda metade e pontuar o máximo possível. McLaren Honda, uma eterna indefinição - Que não se enganem com Hungaroring; Todos esperam evolução do motor para o ano que vem. A informação do momento é que Vandoorne, futuro campeão da GP2, seja companheiro de Alonso em 2016, decretando a aposentadoria de Jenson Button. E as Manors... Bom, só de estar ali já é razoável, espero que consigam ser minimamente competitivos nos próximos anos - Se sobreviverem.

É isso galera, até mais!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

INÍCIO E FIM DAS FÉRIAS

Foto: Globoesporte.com
Tô vivo! Voltei quinta-feira e era para esse post estar pronto ontem, mas um apagão fdp acabou frustrando meus planos...

Aconteceram muitas coisas desde o último post! O GP da Hungria foi, sem dúvida nenhuma, a melhor corrida do ano. Espetacular, incrível!

Sebastian Vettel. Largada fantástica. Depois, foi só administrar. Parecia que estava tudo encaminhado para uma dobradinha com Kimi Raikkonen, mas um problema no ERS do finlandês o fez ficar para trás. Chegou a ser ameaçado por Rosberg e Ricciardo após o safety car provocado pelo acidente de Hulkenberg, mas o toque do australiano sorridente em cima do Alemão selou de vez sua vitória.

Curiosidade inútil: As 2 corridas que eu não assisti em casa (Canela e Rio de Janeiro), 2 vitórias de Vettel e da Ferrari. Para o campeonato ficar emocionante, vou ter que viajar sempre? Hahaha
Curiosidade 2: O tetra-campeão iguala Ayrton Senna no número de vitórias: 41. Só está atrás de Schumacher (91) e Prost (51).

Foto: Getty Images

Mercedes: Outra vez largaram mal e ficaram para atrás. Diferentemente de Silverstone, não teve chuva e nem trapalhada da Williams para que as flechas de prata pudessem recuperar o terreno. Hamilton, afobado e desesperado tentou passar Rosberg na primeira volta em um ponto impossível, perdeu o controle do carro e ficou para atrás, precisando fazer uma corrida de recuperação. Depois de finalmente escalar o pelotão, foi tocado por Ricciardo e depois por Verstappen, tendo que remar tudo outra vez. Certamente foi uma das piores apresentações do inglês nos últimos anos. Para a sua sorte, Rosberg também foi "vítima" da ousadia do Australiano da Red Bull e, quando todos já imaginavam que Nico pudesse encostar ou até mesmo assumir a liderança do campeonato, Hamilton chegou na frente de seu companheiro de equipe, aumentando a vantagem para 21 pontos. Que sorte!

Foto: Getty Images
Red Bull: Contou com o problema do carro de Raikkonen e o acidente de Hulkenberg para encostar nos ponteiros. Ricciardo largou em 4° e como sempre largou mal (herança de Webber!), caindo para sétimo. Kvyat o ultrapassou, mas não tinha um bom ritmo de corrida. Estava se distanciando de Hulk, 5°, e prejudicava a corrida de seu companheiro de equipe. Os taurinos deram uma ordem de equipe e Ricciardo passou o Russo e logo depois o Alemão da Force India. Distante dos quatro primeiros, a forte batida de Hulkenberg e a entrada do Safety Car permitiu ao australiano "sonhar". Na relargada, foi pra cima de Hamilton e forçou a ultrapassagem, espalhando o carro e tocando no bicampeão ("no further action" - lance de corrida!). Já em terceiro, foi para cima de Rosberg e realizou o mesmo procedimento, também danificando o carro da Mercedes (pneu furado e outro incidente normal, sem punições). Com um dano no carro, o Australiano foi aos boxes e permitiu ao jovem Kvyat, alheio a todas as confusões a chegar num improvável segundo lugar. Ricciardo ainda foi o terceiro. Foi a primeira vez que os dois pilotos da Red Bull chegaram ao pódio desde o GP Brasil de 2013 (assim como desde então havia sempre, no mínimo, um carro da Mercedes no pódio).

Foto: Getty Images
McLaren: Graças as batidas, milhares de punições (Só Maldonado foi penalizado três vezes - Pede música, Pastor!) e reviravoltas, a lenta MP4-30 com seu motor Honda conseguiu, no seu passinho de "tartaruga" sobreviver aos problemas da prova e as suas próprias limitações. Resultado: Melhor fim de semana da temporada! Tudo bem que ainda não é nada positivo para os padrões da McLaren e que foi uma corrida circunstancial, mas o quinto lugar de Alonso e o nono de Button foram comemorados com afinco pelos mecânicos e (por quê não?) os chefes Eric Boullier e Ron Dennis. A Fênix, Don Alonso, que no sábado empurrou o carro depois de mais um problema, foi recompensado nesse ano de azares com um baita resultado a bordo de sua "McNardi", para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio.

Menção honrosa para o quarto lugar do adolescente (e ainda sem carteira de habilitação) Max Verstappen, para delírio do paizão Jos, que aparece mais na transmissão que as Manors e Saubers.

Por falar nos suíços, Ericsson aproveitou a corrida maluca e chegou em décimo. É prometida melhorias para o C34 a partir de Spa, no retorno das férias de verão na Europa. Felipe Nasr teve muitas dificuldades e foi o 11°. Quase conseguiu um pontinho milagreiro mesmo com um ritmo muito, mas muito lento dos carros suíços.

Imagem TV Globo

Tenho 20 anos. A última morte foi há 21. Portanto, nunca havia visto uma morte na Fórmula 1. Muito chocante e triste. Não poderia ser diferente na homenagem dos pilotos antes do início da corrida, com os capacetes no meio da roda de oração. Talvez por outra ironia do destino, logo a Ferrari, equipe na qual Jules era membro da academia de pilotos venceu, com direito a dedicatória emocionante e bonita de Vettel no rádio após a bandeirada. Aliás, na segunda-feira o Francês completaria 26 anos. Deve estar acelerando muito, seja lá onde estiver.

Agora, a F1 está de folga e só volta depois do meu aniversário, rsrssrsrs. Funcionários e pilotos têm o direito de curtir 2 semanas de férias de verão obrigatórias. Por conseguinte, as fábricas deverão permanecer FECHADAS nesse tempo, sem trabalho, sem nada (ao menos nas fábricas, e certamente os japas estarão buscando melhorias no motor da Honda no Japão).

Deveria estar dormindo há muito tempo, mas essa vida de escritor das madrugadas não me permite. Acabou o caô, a faculdade chegou. Voltaremos a rotina estressante de trabalhos, leituras, estudos (estágios?) e pouquíssimas horas de sono. Agora é tirar um cochilo, pois nesse semestre as terças-feiras serão beeeem puxadas.

Até mais, quem sabe com um panorama mais detalhado da primeira metade da temporada da Fórmula-1!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

GP DA HUNGRIA - Programação

O Grande Prêmio da Hungria (Magyar Nagydíj, em húngaro) foi disputado pela primeira vez em 1936, no circuito urbano de Népliget, na cidade de Budapeste. Somente em 1986 voltou a ser disputado, quando entrou para o calendário da Fórmula 1, agora no sinuoso e travado circuito de Hungaroring.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:19.071 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:18.773 (RBR, 2010)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1998, 2001 e 2004) e Lewis Hamilton (2007, 2009, 2012 e 2013) - 4x

MAIS CORRIDAS, MENOS TESTES

Foto: Divulgação
Com o calendário provisório de provas em 2016 apontando 21 GPs, a FIA reduziu o número de testes de pré-temporada. Esse ano, por exemplo, foram realizadas três sessões de quatro dias em Jerez e Barcelona, totalizando 12 dias. Para a próxima temporada, seriam disponíveis 8 dias (duas sessões de quatro dias somente). É muito pouco para as equipes testarem as novidades aerodinâmicas e os novos motores. Assim, não há aumento de competitividade, e a tendência é que as forças se mantenham quase as mesmas. Aí depois resolvem mudar o regulamento a cada três anos, aumentando e muito os custos operacionais, falindo equipes e afastando investidores e possíveis escuderias interessadas em entrar na F1.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 194 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 177 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 135 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 77 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 76 pontos
6 - Felipe Massa (Ferrari) - 74 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 36 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 27 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 17 pontos
11- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 15 pontos
13- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 10 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos
18- Fernando Alonso (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 371 pontos
2 - Ferrari - 211 pontos
3 - Williams Mercedes - 151 pontos
4 - Red Bull Renault - 63 pontos
5 - Force India Mercedes - 39 pontos
6 - Lotus Mercedes - 29 pontos
7 - Sauber Ferrari - 21 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 19 pontos
9 - McLaren Honda - 5 pontos

TRANSMISSÃO


COMUNICADO



Como já disse antes, amanhã saio em viagem. Volto na semana que vem. Até lá, sem posts. Tchau!



segunda-feira, 20 de julho de 2015

DESCANSE EM PAZ, JULES

Foto: AutoSport

Soube do fato apenas na tarde de sábado. Só pude escrever agora. E o que se pode escrever num momento desses? Bom, vou tentar..

Na semana passada, o pai de Bianchi já havia se manifestado sobre as incertezas e a falta de evolução da saúde de seu filho. A notícia da morte é triste, obviamente, mas acaba com o sofrimento da família em ver Jules inanimado numa cama, sem perspectivas de melhora. O choque, em virtude da gravidade do acidente, foi há 9 meses.

Foto: ESPN

2 mortes nos últimos 3 anos em acidentes que envolveram a mesma equipe (Marussia). Também vale destacar que em ambas as tragédias um carro de Fórmula 1 bateu em um objeto que não deveria estar no lugar: Um caminhão e um trator. Ou seja, os carros de Fórmula 1 não são tão seguros quanto parecem, mas também é verdade que o carro não é o principal problema, e sim a organização das corridas que permitem essas situações. A FIA, que no seu relatório culpou o piloto e a equipe pelo incidente, tomou pequenas atitudes que simbolizam sua responsabilidade, mesmo que nunca publicamente assumida, no acidente de Jules.

Imagem retirada do Twitter

Algumas corridas dessa temporada tiveram os horários alterados, para evitar o que aconteceu no Japão ano passado e na Malásia em 2009: Tempestades (fortes chuvas e falta de iluminação natural) que prejudicassem e pudessem cancelar a corrida (no caso malaio); A implantação do Safety Car Virtual e a aposentadoria do número 17 (utilizado por Jules), anunciada pelo presidente da FIA, Jean Todt.

Perde-se um grande talento, que certamente merecia mais do que a Marussia. Dizem que já estava tudo encaminhado para o francês pilotar a Sauber nesse ano e o ex-presidente da Ferrari, Luca Di Montezemelo, confidenciou que Bianchi estava nos planos para substituir Kimi Raikkonen na Ferrari em 2016. Agora só resta lamentar e prestar solidariedade para familiares e amigos. #RIPJules

* AH, O DESTINO... - Companheiro de Jules Bianchi na Marussia em 2013 e 2014, Max Chilton venceu no sábado, horas depois da morte do francês, sua primeira corrida na Indy Lights, categoria de acesso para a Fórmula Indy. O Britânico dedicou a vitória a Jules, e afirmou que pensava nele "a cada cinco ou dez voltas" e que seria um futuro campeão mundial.

#RIPJules e #KeepFightingMichael
Homenagem do MiniDrivers:


OnBoard de Jules momentos antes da bandeirada em Mônaco, únicos pontos dele e da Marussia na F1:








quarta-feira, 15 de julho de 2015

PITACOS DAS FÉRIAS


Alonso com a Renault na Alemanha, em 2009.


E aí gurizada, tudo tranquilo??

Bem, essa semana teria o Grande Prêmio da Alemanha. Teria porque foi cancelado..

Aproveito que estou desfrutando das minhas vacaciones para escrever um pouco das "notícias" que andam circulando pelo circo da Fórmula 1 na última semana (Ou não, falo do que eu quiser e o que vier na minha cabeça, hahaha). Vamos lá:


*HONDA x McLAREN - Parte 523424: Um joga a culpa para o outro, que retribui o favor. Os ingleses afirmam que o problema é somente o defeituoso motor japonês. É utilizado somente metade da potência, pois, acima disso, Button e Alonso não terminam a corrida. Já os Japoneses dizem que a McLaren tem que construir um carro melhor. Dizem que não há intercâmbio entre as duas fábricas. Ou seja, não há "entrosamento" e entendimento entre Honda e McLaren para o desenvolvimento da parceria. O resultado é esse: Uma montadora que teve 2 anos para testar sem pressão nenhuma a nova unidade de potência e que está fracassando novamente (Só lembrar que BAR e Honda foram um fiasco). Os Japoneses, pacientes, dizem que em 2017 ou 2018 que a situação vai melhorar. Ron Dennis e CIA querem resultado imediato, é óbvio. Até lá, a McLaren estará perdendo muito mais grana. Sem patrocinador principal desde a saída da Vodafone, a equipe parece se "Williamizar". Bom, Frank Williams nunca ficou tão na rabeira do grid.

*BIANCHI: 9 meses após o acidente, tudo na mesma. Em coma. Sem evolução. Nada. Os pais estão perdendo as esperanças. Essa condição incerta é que machuca: Jules não está morto, mas não está nem perto de "viver". Isso que angustia. A dor de ver um ente inanimado, que aparentemente não está respondendo os estímulos médicos. "Será que seria melhor que tivesse morrido de uma vez?", "Eutanásia?". Bom, aí é uma questão familiar, pessoal, moral e ética... #ForzaJules, sempre!

BOTTAS NA FERRARI: A campanha do paddock é muito clara: Que o "futuro campeão do mundo" seja companheiro de Vettel em 2016. Sinceramente, não vi nada que credencie Bottas a ser um futuro campeão. Me pareceu um piloto consistente, é verdade, e que dificilmente desperdiça as oportunidades que aparecem em sua frente. Os dois pódios na temporada provam isso. Entretanto, não possui sequer uma pole position ( E quando teve a chance, errou e fracassou, na Áustria e Rússia ano passado - Superado por Massa, inclusive) e enfrenta dificuldades para bater o "decadente" (para muitos) Felipe Massa. Todavia, ainda assim parece ser a opção mais provável a acontecer, e já expliquei em posts anteriores. Só o acho um pouquinho superestimado, por enquanto.

*F-1 MAIS "HUMANA": Todo ano é a mesma discussão. Por carros mais difíceis de serem pilotar, por pilotos que guiem o carro sem a ajuda de um engenheiro falando informações sobre tudo nos seus ouvidos, por mais motores potências, mais barulho, diminuição dos gastos... Enfim, transformar o piloto em um herói que controla uma máquina perigosíssima - Ou seja, o saudosismo dos anos 80/90.
Bom, não discordo de tudo. Enfim, a FIA anunciou que a partir do GP da Bélgica algumas informações serão proibidas de serem passadas aos pilotos e alguns procedimentos de largada serão mais "humanos" e menos "automáticos". Tudo para que não fique a impressão de que até "um macaco" (né, Lauda?) pilotaria um F1 de hoje em dia. Por mais heróis, mais ídolos, mais audiência, mas tudo isso com gastos pra cacete e de preferência sem essas equipes nanicas lentas que só atrapalham o grid, não é mesmo?

Ah pessoal, cansei. Só um aviso. Semana que vem viajarei para a Cidade Maravilhosa e, por conta disso, não poderei fazer os posts do GP da Hungria (ao menos dos treinos e corrida). Talvez na volta, talvez... Mas postarei as informações antes de sair e tudo será devidamente avisado.

Até mais!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

QUEM NÃO PENSA GRANDE, NÃO GANHA

Foto: AFP
Fim de semana perfeito para Lewis Hamilton. Pole e vitória em casa. 17 pontos de vantagem para Nico Rosberg. 38a vitória na carreira e agora o 3° piloto que mais fez pole position na história da F1 (46). Entretanto, foi mais difícil do que o esperado. Ainda quebrou um recorde de Jackie Stewart que durava 45 anos: 18a corrida consecutiva que ele lidera ao menos uma volta.

Tudo começou quando as Williams tomaram a dianteira numa largada incrível. Massa passou à ponta e Bottas chegou a ficar com um bico à frente de Lewis, mas acabou perdendo a posição. Rosberg caiu para quarto. O destaque das primeiras voltas foram os incidentes da largada. Muitos acidentes e abandonos. Trapalhadas em equipe. Grosjean e Maldonado finalmente se encontraram na pista, um bateu no outro e acabaram fora. Alonso acabou tocando em Button, que abandonou. Safety Car. Para finalizar: Quando o Safety Car saiu, Verstappinho ousado e alegre acabou perdendo o controle de sua Toro Rosso e também ficou de fora da corrida.

Na saída do carro de segurança, Hamilton tentou atacar Massa, que se defendeu muitíssimo bem. Com isso, Bottas ultrapassou o Inglês e o panorama da F1 estava diferente até então: Williams na frente, Mercedes atrás. O que se viu depois, foi uma versão reloaded do GP da Áustria do ano passado. Bottas tentando pressionar Massa, enquanto era seguido de perto por Hamilton e Rosberg. Era questão de tempo a Mercedes mudar a estratégia e pular à frente. Foi o que aconteceu. Apenas 21 voltas, Lewis antecipou o pit. A Williams, não. O Inglês conseguiu reassumir a liderança de forma tranquila, seguido por Massa, Bottas e Rosberg.

Durante mais de 20 voltas o Brasileiro se distanciava do Finlandês, que tentava se desvencilhar do Alemão. Ao que tudo indicava, a prova terminaria desse jeito. Até que chegou um elemento inédito na temporada e que mudou tudo: A chuva!

Foto: Reprodução
É sabido por todos que o desempenho da Williams em pista molhada fica bastante inferior em relação ao seco. Com isso, Massa e Bottas perderam rendimento e Rosberg os ultrapassou facilmente. O Alemão chegou a se aproximar muito de Hamilton e ameaçou brigar pela vitória. Entretanto, o bicampeão soube o momento certo de ir aos boxes e colocar os pneus intermediários para garantir a vitória. E o pessoal de Grove? Vacilaram novamente: Ao invés de se anteciparem as Mercedes e tentar dar o pulo do gato, Rob Smedley e cia preferiu fazer o "básico". Mais uma chance jogada no lixo. E ainda pior: Massa perdeu o lugar no pódio e Bottas caiu para 5° porque Vettel, que até então estava sumiiiido da prova, se antecipou (juntamente com a Ferrari), OUSOU e foi premiado com um pódio improvável, pelas circunstâncias da prova.

Foi um resultado amargo para a Williams. Não condiz com o desempenho do FW37, que flertou com a vitória. Assim como na Áustria, mais uma chance jogada fora. Enquanto Ferrari e Mercedes ousam (e nem sempre acertam, é verdade), a Williams continua pragmática, parece uma equipe pequena que está ali no topo por acidente e que qualquer coisa que aconteça está "ótimo" para eles. Com esse pensamento, o carro pode ser maravilhoso, mas as vitórias não virão nunca.

Foto: Reprodução
Agora é hora de falar do "resto": O Brasileiro Felipe Nasr teve um problema no câmbio ( "Um vazamento de óleo no câmbio, uma ruptura do conjunto mecânico da transmissão", segundo publicação do excelente Lívio Oricchio) e sequer largou. Devido aos 7 abandonos, suas chances de pontuar eram grandes, mesmo com um carro deficiente. Uma pena. Seu companheiro, Ericsson, perdeu uma chance incrível de pontuar após errar o momento de ir aos boxes no momento em que começou a chover em Silverstone. Com isso, DON ALONSO, o Soberbo, conquistou seu primeiro pontinho (e talvez único) no ano. Outro destaque é a ascensão de Daniil Kyvat com a Red Bull. Depois de Mônaco, parece ter finalmente estreado na equipe taurina. Sexto lugar para ele. Kimi Raikkonen: Mais uma corrida horrorosa. Apesar de estar na frente de Vettel quase a prova inteira, também teve problemas na escolha dos pneus na hora da chuva e foi apenas o oitavo. Ao que tudo indica, estamos vendo a despedida de um grande piloto no fim do ano.

Confira a classificação final:


A próxima prova será no Grande Prêmio da Hungria, em Budapeste, nos dias 24, 25 e 26 de julho. Até mais!