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Fórmula 1 de férias e eu ainda tenho um tempinho para escrever nesse início trepidante de semestre algumas linhas de análise sobre a metade da temporada da F1, que mostrou a manutenção da supremacia da Mercedes, o crescimento da Ferrari com a chegada de Vettel (e 2 vitórias no ano, para delírio dos tifosi), a crise entre Red Bull e Renault e a iminente compra da Lotus pelos franceses, as primeiras corridas de Nasr e a briga de Massa pelas primeiras posições, entre outros. Vamos lá:
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Mais cedo do que se poderia imaginar. Vettel venceu com a Ferrari logo na Malásia e quebrou um jejum pessoal e da equipe - Ambos não ganhavam desde 2013. Vitória construída na estratégia da Ferrari e numa tarde infeliz da Mercedes. Enfim, o recado para os Alemães foi dado: Qualquer vacilo e os Italianos estarão prontos para dar o bote.
Nas provas seguintes, a Mercedes manteve seu domínio, frustrando os tifosi. Principalmente Lewis Hamilton. Vitórias fáceis, dominantes. Rosberg não conseguia seguir o ritmo do britânico. Parecia já ser uma presa abatida e o tri de Lewis uma questão de tempo. Até chegar às voltas finais de Mônaco.
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Felipe Nasr, enquanto teve carro, aproveitou as chances. Pontuou bastante. Errou pouco (apenas no acidente do treino livre do Canadá). Na Lotus, Maldonado sempre errando muito e depois conseguindo alguns pontos. Crise financeira fez o pessoal de Enstone perder terreno. Grosjean, constante. Fazia uma temporada impecável até se envolver em um toque bobo com uma Manor no Canadá, quando estava em 5°. Depois, perdeu rendimento, como toda a Lotus.
Nas Williams, Bottas sempre constante, aproveitando as oportunidades, mas nunca brilhante. Felipe Massa teve o melhor começo no campeonato dos últimos anos - Não pontuou somente em Mônaco e Hungria, e ainda não abandonou na temporada. Entretanto, alguns problemas o deixam 3 pontos atrás do finlandês na tabela.
Voltando para Mônaco, Hamilton estava com a vitória nas mãos, até que o Safety Car provocado por Verstappen enfileirou os ponteiros. Com medo do desgaste de pneus, foi para os boxes. Rosberg e Vettel não foram, e voltaram à frente. Hamilton não conseguiu ultrapassá-los, e uma vitória que era certa virou frustração ao cair no colo de Rosberg. Aí as coisas começaram a equilibrar.
Rosberg cresceu de produção e conseguiu mais 1 vitória (já havia vencido com autoridade na Espanha), na Áustria e Hamilton sentiu. A vantagem foi caindo e a corrida da Hungria poderia ter mudado tudo, mas no fim das contas Hamilton aumentou a diferença de pontos para Nico (21).
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É isso galera, até mais!
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