segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 2

Uma multidão que clamava pela continuação da série que parou o mundo cibernético nos últimos 25 dias.

Ok, ok, com uma dose cavalar de preguiça, estou aqui! Na base da enrolação e procrastinação, deixei para a última hora, típico comportamento tupiniquim, segundo os críticos. Tá, parei de enrolar, vamos ao que interessa: Começamos a série com Ferrari, RBR e Mercedes. Hoje, falarei de Williams, McLaren, Force India e STR. E amanhã: Lotus, Sauber, Caterham (RIP?) e Marussia (Essa sim, RIP)


*WILLIAMS: Aproveitando o novo regulamento, a equipe de Grove foi a que deu o maior salto evolutivo em 2014. No ano passado, ridículos 5 pontos. Esse ano, 320. - "Bom, o que mudou para que as coisas melhorassem tanto?" - Er, como disse, a mudança do regulamento do motor turbo ajudou a Williams, parceira da Mercedes, e os resultados foram imediatos na pré-temporada. Muita gente se empolgou e achou que eles brigariam pelo título. Calma. A chegada de Felipe Massa, experiente, conhecedor do modus operandi de uma equipe de ponta (8 anos de Ferrari não podem ser desprezados) e Pat Symonds, ex-Renault, que retornou após a punição do Cingapuragate contribuíram para o processo. E por fim, mas não menos importante: O crescimento de Valtteri Bottas. Com um carro melhor, o Finlandês soube ser constante e superou seu companheiro de equipe sem muitas dificuldades (Contando com os acidentes e trapalhadas da trupe comandada por Rob Smedley).

De Melbourne até Abu Dhabi, a Williams melhorou o seu carro, e foi a 2a força nessa temporada. Evidente que a pontuação nos construtores não reflete a minha afirmação, mas sabemos que a Red Bull tinha dois pilotos melhores e mais regulares, enquanto que a Williams ainda sofreu durante o ano com acidentes e erros amadores. Para o ano que vem, a tendência é se manter entre os ponteiros, mas os concorrentes já conhecem melhor os motores. A Williams precisa continuar evoluindo.

* McLAREN: O calvário de Woking - 2a temporada. Se 2013 foi ruim, 2014 foi um pouquinho melhor, mas nada que possa ser comemorado, dado o tamanho da escuderia, seus títulos, história, tradição, etc. O último ano de parceria com a Mercedes (desde 1997) foi melancólico. O início foi arrebatador: O jovem estreante dinamarquês Magnussen conseguiu de cara um 2° lugar, igualando a estreia de Hamilton na própria McLaren, em 2007. Button foi o 3°. Parecia que as coisas seriam diferentes nessa temporada. Só parecia. Foram os únicos pódiuns do ano. No restante, a McLaren manteve-se a mesma de 2013: Resultados tímidos e a regularidade de Button fez a diferença, vencendo com certa facilidade seu companheiro no campeonato. Magnussen se destacou pelos duros embates nas corridas, principalmente com Alonso em Spa, o que lhe acarretou várias punições, equivocadas, ao meu ver. Não pode mais disputar posição de forma ríspida? Mas enfim... Magnussen, com um carro melhor que de 2013, fez menos que Sérgio Perez. O destino foi semelhante: Foi chutado da equipe, mas o dinamarquês voltou para ser piloto de testes.

A McLaren esteve nas manchetes pela novela em torno dos seus pilotos para o ano que vem: Button ia se aposentar ou disputar com Magnussen, o retorno de Alonso após a chegada de Vettel na Ferrari... Enfim, a dupla muito experiente foi escolhida por Ron Dennis e seus bluecaps. 2015 será um ano de incertezas para os lado de Woking: O retorno da Honda a F1 7 anos depois coloca um ponto de interrogação na competitividade da escuderia ano que vem. Nos testes de Abu Dhabi, em Novembro, vários problemas apareceram. Normal até, lembrando a Renault no início do ano. Ou seja: Vai demorar mais um tempinho para a McLaren voltar a brigar pelo topo. Quem sabe Alonso e Button consigam encurtar essa espera...

* FORCE INDIA: Uma das minhas equipes favoritas teve um bom início de ano, mas caiu no final. A jovem e promissora dupla Pérez e Hulkenberg conquistou bons pontos para Vijay Mallya, mas não foi dessa vez que eles "explodiram" na F1. O Mexicano inconstante até conseguiu um pódio surpreendente no Bahrein, mas depois se envolveu em dois acidentes, no Canadá com Felipe Massa na última volta e a batida em Nurburgring. Hulkenberg é da Escola Jenson Button de Pilotagem - Constante. Porém, ainda falta um pódio, um resultado de destaque para o alemão de 29 anos. Após 4 temporadas, ele não deslanchou. Fica cada vez mais improvável sua ida para uma gigante. Uma pena, porque ele tem muito talento. Com a permanência dos dois pilotos para o ano que vem, a Force India deve-se manter no pelotão intermediário, e quem sabe beliscar um pódio durante o ano de 2015. Não vai faltar torcida para isso!

*STR: A eterna equipe satélite da Red Bull estreou o jovem russo Kvyat esse ano. E já basta. Muitos problemas no carro, poucos resultados expressivos... Mudanças: Sai Vergne, entra Verstappen. Sai Kyvat, entra Carlos Sainz Jr. Como reveladora (e "queimadora") de talentos, a Toro Rosso se sai bem. A dupla mais jovem da Fórmula 1 estreará com muitas desconfianças. No primeiro erro que eles cometeram, o corneteiro já estará preparado: "Ah, mas eles são muito jovens para pilotar". Kyvat será o "segundão" de Ricciardo na Red Bull, Vergne foi ser piloto de testes da Ferrari (O que atualmente não quer dizer nada). Veremos como os dois garotos se sairão.


P.S: O GP da Coreia já foi retirado do calendário. Seu "retorno" tinha surpreendido até os promotores da corrida. Dizem que sua inclusão foi uma manobra política das equipes para que, com 21 GPs, pudesse ser utilizado 5 motores diferentes no ano. Atualmente, são 4. E serão quatro, já que em 2015 continuaremos com 20 GPs.


Amanhã, o fim dessa retrospectiva. Abraços!


UM ANO

Foto: Independent
Era uma manhã de domingo, ainda repercutindo a grave lesão de Anderson Silva. Li rapidamente que Schummi tinha se acidentado enquanto andava de esqui em Meribel, lá nos alpes. Na hora eu pensei: "Ah normal, alguns anos atrás ele se machucou caindo de moto, não vai dar em nada. Só um susto".

Fui fazer outras coisas. Quando voltei para ver mais notícias, me apavorei. "Schumacher está quase morto", "a situação é gravíssima", "ele está em coma". Exposição imensa na grande mídia, coisa surpreendente até, mesmo para um heptacampeão mundial de F1, da F1 do Senna, daquele alemão que não deixava o Rubinho ganhar, coisas do tipo... Em pouco tempo, surgiu muitas informações sobre seu estado de saúde. A maioria, mentira, óbvio. Mas a Sabine, assessora dele, sempre lançava algumas notas, que, com o passar do tempo, tornaram-se raras, por não ter muito o que dizer, teoricamente.

Muito mistério. A família, reclusa na mansão, localizada na Suíça. No dia que a Alemanha estreou na Copa, Schumi voltou para casa, com um grande número de médicos e especialistas para tratá-lo. O Streiff andou dizendo algumas coisas que já foram desmentidas pela Sabine. Difícil acreditar em alguém.

Como disse o Flávio Gomes, é chocante que, em plena época de selfies, instagram, face, celulares com câmeras modernas, nenhuma imagem atual do ex-piloto circulou por aí... Será que eles assinam um termo de compromisso ou a família revista os celulares e tal? (Retirei do post do Flávio essa última frase). Enfim, com muito mistério, drama e tristeza, Schumacher segue seu silencioso tratamento, 1 ano após o grave acidente. A recuperação é longa, e estamos todos torcendo para que ele se recupere. Ele e Jules Bianchi, que está num estado mais grave, a princípio. Só nos resta aguardar os pronunciamentos oficiais e ler as especulações sensacionalistas da imprensa europeia.


P.S: Voltei de viagem faz uns três dias, e ainda hoje sairá a parte 2 e amanhã a parte 3 da minha análise, ok?


#ForzaSchummi #KeepFightingMichael

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!


Fala, galera! Ando sumido mesmo, eita preguiça... Nada justifica, mas enfim. Algumas coisinhas:

Primeiramente - Feliz Natal para vocês! Que tudo transcorra bem para todos, sem excessos "excessivos", tudo dentro da normalidade! Comemorem com sabedoria!

Segundamente - Sei que estou devendo alguns posts! Enfim, amanhã viajarei e só voltarei sábado. SE, SE, SE eu tomar vergonha na cara, postarei no domingo e na segunda o fim da análise.. Já que depois eu viajo de novo e não sei quando volto!


Bom, por enquanto é isso! Até mais! Saibam que eu não me esqueci, é a preguiça! (vadiagem, vagabundagem, etc)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

MAIS MUDANÇAS NA FERRARI

Pat Fry. Foto: Getty Images
Do Globoesporte.com:

"A Ferrari segue passando por uma intensa reformulação interna. Dessa vez, duas figuras de peso foram dispensadas pela tradicional escuderia de Maranello: o diretor de engenharia, Pat Fry, e o projetista-chefe Nikolas Tombazis. As mudanças são as primeiras de responsabilidade de Maurizio Arrivabene, novo chefe do time de Fórmula 1 e diretor geral da gestão esportiva da companhia.
Fry chegou à Ferrari como diretor técnico em julho de 2010 após trabalhar na McLaren e foi realocado para a direção de engenharia com a chegada de James Allison no ano passado. Tombazis, por sua vez, ingressou no time em 1992, foi para a McLaren em 2004 e retornou à escuderia italiana como projetista dois anos depois.

Allison segue no cargo de diretor técnico e assumirá a direção de engenharia interinamente até a escolha de um novo profissional. Responderão diretamente a ele Simone Resta, novo chefe de design e Mattia Binotto, novo diretor de motores.

Além disso, Massimo Rivola gerenciará as atividades da F-1, enquanto Antonio Coletta será responsável pela parte de GT e Corse Cliente, enquanto o renomado jornalista italiano Alberto Antonini assumirá o departamento de comunicação.

Em 2014, a Ferrari passou por mudanças profundas. Diretor-executivo da Fiat Chrysler, empresa que detém a marca italiana, Sergio Marchionne destituiu Luca di Montezemolo da presidência da companhia e assumiu o cargo. No início da temporada, o chefe da equipe Stefano Domenicali foi substituído por Marco Mattiacci, que ficou apenas sete meses no cargo, sendo sucedido por Arrivabene. As mudanças chegaram até os pilotos. Insatisfeito com as perspectivas na equipe, Fernando Alonso rescindiu seu contrato e foi substituído pelo tetracampeão Sebastian Vettel, oriundo da RBR, que fará dupla com Kimi Raikkonen em 2015."


Ou seja: A Ferrari continua uma bagunça e busca se reestruturar para os próximos anos, mudando em todos os setores, como já foi dito em posts anteriores. É evidente que tantas modificações em tão pouco tempo não irão dar resultados imediatos, mas é incrível como a Scuderia pós Ross Brawn e Jean Todt está voltando ao que era nos anos 90: A Italianada perdida que queima dinheiro sem conquistar resultados expressivos. Enfim, veremos o que Arrivabene, Manchionne, Vettel e Raikkonen conseguirão fazer em 2015 e nos anos seguintes.

Para finalizar: Após anunciar a chegada de Gutierrez como piloto de testes, a Ferrari fechou um acordo com a Telmex, empresa do Carlos Slim, que bancou o piloto mexicano na equipe Italiana. É, nem a Ferrari tá escapando dos pay-drivers. Corrigindo o que eu escrevi no post anterior: Parece que Gené e De La Rosa deixaram a Ferrari, sobrando apenas o Fisichella, e agora o Guti Guti. É isso, abraços!

*ATUALIZAÇÕES (19/12): A Ferrari anunciou mais um piloto de testes. Mais um ex-F1 e que recentemente estava na categoria: Jean Éric Vergne, ex-STR e que semana passada pilotou pela Andretti na Fórmula E, em Punta del Este. Também se especula que Jock Clear, engenheiro de perfomance de Hamilton, seja o substituto de Pat Fry na Ferrari. Clear já trabalhou com Villeneuve em 1997 e com Barrichello em 2009. Será uma dança das cadeiras? Vale lembrar que Pat Fry já foi assistente técnico de Aldo Costa, hoje na Mercedes...


Não pensem que eu me esqueci...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


sábado, 13 de dezembro de 2014

FÓRMULA E - Etapa #3 - eP de Punta del Este

Foto: Victor Martins/Grande Prêmio

Chamada de "Monte Carlo da América do Sul", Punta del Este recebe neste sábado a terceira etapa da Fórmula E. Algumas novidades: Vergne, agora ex-F1 na Andretti, e Salvador Durán na Amlin Aguri.

A FOX Sports transmitirá o treino ao meio-dia e a corrida às 15h30, no FOX Sports 2.

Segue aí a classificação de pilotos e construtores até o momento. Até amanhã!


Mundial de Pilotos:

01    Lucas di Grassi        (Audi Sport ABT)    43
02    Sam Bird            (Virgin Racing)    40
03    Franck Montagny        (Andretti)    18
04    Nicolas Prost        (e.dams Renault)    18
05    Jerome D’Ambrosio    (Dragon Racing)    18
06    Karun Chandhok        (Mahindra Racing)    18
07    Sébastien Buemi        (e.dams Renault)    15
08    Charles Pic        (Andretti)    12
09    Oriol Servià        (Dragon Racing)    12
10    Nelson Piquet        (China Racing)    4
11    Antonio Felix da Costa    (Amlin Aguri)    4
12    Jaime Alguersuari        (Virgin Racing)    4
13    Stéphane Sarrazin        (Venturi)        2
14    Daniel Abt        (Audi Sport ABT)    2
15    Takuma Sato        (Amlin Aguri)    2

Mundial de Construtores:

1. Audi Sport ABT 45 Pontos
2. Virgin Racing 44 Pontos
3. e.dams-Renault 33 Pontos
4. Andretti Formula E 30 Pontos
5. Dragon Racing 30 Pontos
6. Mahindra Racing 18 Pontos
7. Amlin Aguri 6 Pontos
8. China Racing 4 Pontos
9. Venturi 2 Pontos
10.Trulli GP 0 Ponto

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

26 ANOS DEPOIS, O RETORNO COM NOMES DE PESO

Foto: Voando Baixo
Hoje terminou a novela McLaren, que durava uns 2 meses. A equipe anunciou nessa manhã em Woking os dois pilotos e o reserva para a temporada 2015, que marca o retorno da Honda como parceira da McLaren. Um dos nomes todos nós já sabíamos: O retorno de Fernando Alonso, 7 anos após sua polêmica saída em conta do desgaste com seu companheiro de equipe Lewis Hamilton e o chefão Ron Dennis pelo Spygate (Espionagem de dados da Ferrari que chegaram até as mãos da McLaren). Após diversas declarações onde Dennis e Alonso se ironizavam diversas vezes, parece que a bandeira branca foi balançada (Será?). A chegada do Espanhol foi uma exigência da Honda, que queria um líder para os "múltiplos anos" (Três temporadas - Contrato de Alonso) e foram atendidos. Entretanto, será um trabalho árduo. Como disse no outro post, a McLaren vai precisar de tempo e paciência para evoluir e encostar nas principais equipes nos próximos anos.

A surpresa ficou por conta do anúncio do "segundo piloto" da McLaren; Jenson Button, o Highlander. Quando todos já se despediam do campeão mundial de 2009, ele ressurgiu como uma fênix e para espanto de todos estará presente no circo da Fórmula 1 nos próximos dois anos. Com isso, o jovem Kevin Magnussen foi rebaixado para piloto reserva e de testes, e Stofel Vandoorne seguirá na GP2, onde é favoritaço ao título ano que vem.

Magnussen, por sinal, reagiu com muito bom humor ao anúncio da McLaren - "I'll be back!" - Será que Vandoorne e Magnussen conseguirão pilotar pela equipe de Woking no futuro ou terão que procurar outras equipes para isso?

Foto: Twitter @KevinMagnussen

Em 1988, a parceria entre McLaren e Honda teve como pilotos uns rapazes conhecidos como Ayrton Senna e Alain Prost. O Francês era bicampeão, como Alonso, e o Brasileiro ainda não tinha títulos (conquistou justamente no ano de estreia da parceria). Já Button, tem o título de 2009. Alonso sempre diz que Senna é o seu maior ídolo, enquanto Button admira mais o estilo "frio e calculista" de Prost. Veremos a disputa dos dois em 2015, Sabemos que não andarão na frente do pelotão igual aos protagonistas de antigamente, mas são dois campeões mundiais. Alonso bateu com facilidade Kimi. Button venceu Hamilton em 2011. Só nos resta esperar e ver ano que vem.

Com isso, todas as vagas da F1 em 2015 estão preenchidas. Estranho, porque geralmente sempre sobrava alguma coisa para Janeiro, até mesmo Fevereiro.. Embora não saibamos se a Caterham conseguirá um investidor para seguir na categoria. Então, tá tudo confirmado:

Mercedes - Hamilton e Rosberg
RBR - Ricciardo e Kvyat
Williams - Bottas e Massa
Ferrari - Vettel e Raikkonen
McLaren - Alonso e Button
Force India - Hulkenberg e Pérez
STR - Verstappen e Carlos Sainz Jr
Lotus - Grosjean e Maldonado
Sauber - Ericsson e Nasr

Quanta cumplicidade e felicidade entre os dois 'amigos', haha. Foto: Voando Baixo