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domingo, 8 de outubro de 2023

SEM PALAVRAS

 

Foto: Clive Rose/Getty Images

Qualquer coisa escrita sobre o tricampeonato de Max Verstappen é correta. Difícil achar algo ou algum prisma inédito que sirva para coroar o trabalho brilhante de um piloto e de uma equipe.

Gostaria de pontuar algumas situações. Em 2021, foi a questão Masi. Ano passado, a confirmação do bicampeonato veio depois da corrida em uma punição a Leclerc. Agora, o tri vem numa escapada do cada vez pior Pérez numa corrida sprint, num sábado. Max merecia maior reverência do destino para celebrar o ponto final das conquistas, mas é um detalhe menor, talvez.

Patética a FIA com suas ideias de zebras diferentes e limites de pista que não seja uma boa e velha brita. O constrangimento da Pirelli em ter que obrigar os pilotos a pararem nos boxes depois de certo número de vitórias para não repetir Indianápolis é expor uma marca que talvez não queira renovar com a categoria no médio prazo. Por quê não fazer o simples?

Por quê insistir em fazer sprints race e transformar o momento da consagração de um piloto geracional como se fosse uma gincana? Como dar importância a vitória numa sprint se isso não existe?

Enfim, vamos pontuar outras coisas.

A Mercedes saiu de controle na briga igualitária dos dois pilotos. Cada ponto é importante para um time tão regular mas que ainda não conseguiu fazer o grande salto. Hamilton testou alguns limites e dessa vez se deu mal. Pode ser o estabelecimento de uma linha traçada para o futuro esportivo da dupla do carro alemão, mas por sorte Russell ainda assim conseguiu se recuperar. Veremos se isso terá maiores sequelas quando os prateados voltarem ao protagonismo de vitórias e títulos. Como fazer?

Quem deu o grande salto e tem uma dupla de pilotos tão boa quanto a Mercedes é a McLaren. Lindo ver a grande evolução do time que no início do ano era eliminado no Q1. Piastri ainda não está no pico do desempenho, mas mesmo assim já incomoda Norris. Ainda tem um stint inferior, fruto da primeira temporada e a exigência física de um F1 ainda estar debilitando o jovem, mas Oscar responde porque venceu a F3 e a F2 de forma consecutiva e foi disputado a tapa por duas equipes. A Alpine deve se arrepender...

Sainz sequer largou e a Ferrari fica no meio do caminho. Uma corrida de sobrevivência que quase foi abreviada por um raro erro de Alonso, que ainda assim pontuou com a Aston Martin meio de tabela. Trabalho correto de Albon e alguns pontos fundamentais para a Alfa Romeo na briga do fim do grid, e com os dois pilotos ainda!

Pérez, Pérez, Pérez... que ele está de aviso em 2024 é evidente, mas não é possível alguém ter uma queda tão vertiginosa assim na temporada. Ele corre o risco de conseguir a proeza de não ser vice em uma temporada que o carro dele venceu 16 de 17 corridas... 16 de 17! São erros e falta de ritmo inacreditáveis... a gente sabe que a diferença dos pilotos e os estilos de pilotagem adaptados ao carro fazem a diferença, mas isso salta aos olhos até de nós, leigos! Qual o futuro de Checo Pérez daqui sei lá, uns seis meses?

Logan Sargeant é outro que só vai conseguir se salvar se for pela nacionalidade ou um protecionismo corporativista da equipe que o revelou, porque está errando demais, dando chance para o azar.

Max Verstappen: absoluto, imparável e tantos outros adjetivos. Definitivamente já dentro de um clubinho seleto, não apenas de tricampeões, mas dos grandes da história. Sim. Já. Não é empolgação.

Confira a classificação final do GP do Catar:


Até!

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

É AMANHÃ!

 

Foto: Clive Rose/Getty Images

36 anos depois, a F1 vai voltar a consagrar um campeão em um sábado. O último foi Nelson Piquet, quando Nigel Mansell bateu no treino do Japão e ficou fora da corrida no domingo, o que deu o tricampeonato para o brasileiro.

Pois bem, pro constrangimento ficar maior, Verstappen será tricampeão numa corrida sprint. Basta chegar em sexto. A única forma disso não acontecer é se o holandês bater em todas as corridas e Pérez fazer milagre, mas é difícil saber o que aconteceria antes.

Por exemplo, Verstappen larga na pole, com poucas voltas. Pérez não classificou para o Q3. Aí se tira o nível. Também está cada vez mais constrangedor para Stroll em relação a Alonso. Dizem que o canadense vai desistir da carreira e, como consequência, o papai Lawrence vai passar adiante o controle da Aston Martin. É um desperdício de vaga que nem todo o dinheiro do mundo compensa.

Mais uma vez a F1 teimosa, ao invés de optar pela brita ou algo do tipo, também tirou as zebras e fica com essas linhas idiotas. O resultado? Constrangimento para os pilotos: as McLaren, que eram p2 e p3, foram informadas durante as entrevistas que tinham passado dos limites da pista. Horrível expor os pilotos ao ridículo dessa forma. Assim, a Mercedes é que tem o papel de pelo menos tentar incomodar Max na primeira curva, com Russell e Hamilton.

A Ferrari decepcionou no treino, mas pode ser que consiga reagir na corrida. Sejamos sinceros: o resto é irrelevante.

A F1 aguarda finalmente pelo tri de Max Verstappen. Quanto mais cedo, mais enfadonho será o fim do campeonato. Já dá pra afirmar que o campeonato acaba nesse finde se nada der errado, certo?

É amanhã!

Confira o grid de largada para domingo:


Até!


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

GP DO CATAR: Programação

 O Grande Prêmio do Catar aconteceu pela primeira vez na história em 2021, entrando no calendário de última hora em virtude de arranjos causados pelo Covid-19. A corrida aconteceu no autódromo de Lusail.

Ausente do calendário de 2022 em virtude dos preparativos para a Copa do Mundo, a corrida do Catar retorna em um novo autódromo.

Foto: Wikipédia

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:20.827 (Mercedes, 2021)

Melhor volta em corrida: Max Verstappen - 1:23.196 (Red Bull, 2021)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Lewis Hamilton (2021) - 1x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 400 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 223 pontos

3 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 190 pontos

4 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 174 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 150 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 135 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 115 pontos

8 - George Russell (Mercedes) - 115 pontos

9 - Oscar Piastri (McLaren) - 57 pontos

10- Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

11- Pierre Gasly (Alpine) - 46 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 38 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 21 pontos

14- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

15- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 6 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 3 pontos

19- Liam Lawson (Alpha Tauri) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 623 pontos (CAMPEÃ)

2 - Mercedes - 305 pontos

3 - Ferrari - 285 pontos

4 - Aston Martin Mercedes - 221 pontos

5 - McLaren Mercedes - 172 pontos

6 - Alpine Renault - 84 pontos

7 - Williams Mercedes - 21 pontos

8 - Haas Ferrari - 12 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 10 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 5 pontos


CANDIDATO, MAS SEM GARANTIAS

Foto: Getty Images

Apesar de impressionar com boas atuações e um nono lugar em Singapura, Liam Lawson vai continuar como reserva da Red Bull/Alpha Tauri em 2024. Com Ricciardo e Tsunoda confirmados e Pérez entrando no último ano de contrato, é natural que Liam seja candidato a alguma das duas vagas.

A Red Bull confirma isso, mas nega informações de que teria garantido a Lawson um assento para 2025. Checo provavelmente não vai permanecer no grupo dos taurinos, então se abriria uma vaga para ser o parceiro de Max Verstappen, onde possivelmente Lawson e o próprio Ricciardo seriam favoritos a vaga. Favoritos, não garantido.

“Não há garantia de nada na vida. Ele fez um grande trabalho e impressionou a todos nós. Fez exatamente o que poderíamos pedir em termos de agarrar a oportunidade, na ausência de Daniel, para mostrar sua capacidade. Isso virou algumas cabeças e fez muito bem a ele. Quando ele voltar ao papel de reserva, vamos continuar o desenvolvimento, e ele certamente será um candidato para 2025”, disse Christian Horner.

Tem que manter o cara motivado. A Red Bull teve um trauma recente de se impressionar com desempenho singular, então é natural estar ressabiado quanto a Lawson. Afinal, do outro lado há Daniel Ricciardo que, embora não seja o mesmo de antes, ainda é o terceiro piloto mais bem sucedido da história da equipe nesses quase vinte anos de F1. Nâo é pouca coisa. Como diz o conhecido ditado, "devagar com o andor que o santo é de barro".

QUASE LÁ

Foto: Getty Images

Na segunda-feira (2), a FIA anunciou que aprovou a inscrição da Andretti para entrar na F1 a partir de 2025. Outras candidaturas como a Hitech e a Carlin foram recusadas, além da empresa LKY SUNZ. Agora, os americanos precisam debater questões comerciais e ser aprovado pela FOM.

Apesar de uma equipe novata precisar pagar uma taxa de 100 milhões de dólares para a FOM, a maioria das dez equipes do grid parecem ser contra a chegada de uma outra escuderia. O argumento é que uma nova equipe diminuiria os lucros de todos, afinal o bolo teria que ser dividido por 11 e não mais por 10.

Agora é aguardar os próximos capítulos, que envolvem muito dinheiro, política, poder, influência e a guerra entre a FIA e a FOM. O fato é que a Andretti finalmente está mais próxima do que distante de entrar no universo da F1.

TRANSMISSÃO:
06/10 - Treino Livre 1: 10h (Band Sports)
06/10 - Classificação: 14h (Band e Band Sports)
07/10 - Classificação Sprint: 10h (Band Sports)
07/10 - Corrida Sprint: 14h30 (Band e Band Sports)
08/10 - Corrida: 14h (Band)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

VÁ LÁ...

 

Foto: Getty Images

A F1 insiste em virar notícia em meio a Copa, embora hoje não tenha jogos. A questão foi a confirmação dos lugares onde agora vão ter seis (!) corridas de classificação, o dobro em relação ao que foi implementado em 2021 e nesse ano.

Não sei de onde tiraram que o público adorou, mas a FIA e a Liberty insistem que também é uma decisão econômica deixar o final de semana mais "atrativo" na sexta também. Bem, não quero repetir minha opinião, mas a corrida classificatória só deixa tudo morno no sábado. Ninguém vai dar a vida para não ter o domingo prejudicado.

Enfim, hoje a FIA anunciou os seis circuitos que foram agraciados com esse formato xodó dos americanos. O Brasil continua com as corridas classificatórias pelo terceiro ano consecutivo, provavelmente impulsionado pelo fenômeno Magnussen. Convenhamos, no Brasil qualquer coisa pode dar certo. Interlagos tem uma aura diferente.

Os outros cinco lugares são: Áustria, que já teve em 2021, e outras estreias: Spa, Austin, Baku e Catar. 

Além de Interlagos, Spielberg é outro circuito rápido e curto. Austin é um local já tradicional, um autódromo estruturado. Achei interessante a escolha de Spa, a meca da F1, e também Baku, corrida de rua onde o caos costuma acontecer todos os dias e na interrogação Catar, que volta definitivamente ao calendário depois de sediar a atual Copa.

A escolha das corridas classificatórias pode fazer a diferença numa eventual disputa de campeonato. Afinal, na reta final do certame, teremos três de quatro corridas em sequência com esse modelo: EUA, Brasil e Catar, onde só o México está de fora. Esse formato pode mudar a disputa do título, afinal são abordagens completamente distintas no final de semana entre o formato tradicional e o estipulado pelo showbiz americano.

1/4 das corridas ou quase isso terão essa fórmula. Diante de tantos e intermináveis GPs hoje em dia, é um número razoável. Se ele veio pra ficar ou ser ainda mais expandido, infelizmente, ao menos a escolha das corridas foi bem feita. Vá lá, pelo menos tenho mais boa vontade com esse formato. Espero que seja mais suportável também, na prática.

Até!

domingo, 21 de novembro de 2021

MANO A MANO

 


A inconsistência das regras e critérios da FIA nos permite escrever que é tudo sob o prisma da política ou então da lei da compensação. Verstappen jogou Hamilton para fora da pista em Interlagos. Como o inglês passou e venceu, não haveria grandes punições. 

Com uma bandeira amarela no Q3 de sábado originada pelo furo no pneu de Gasly, Verstappen e Bottas foram punidos com cinco e três posições no grid, respectivamente. Algo que foi comunicado apenas uma hora antes do grid ser formado. Um absurdo.

Por incrível que pareça, a decisão foi definitiva para Bottas, pois Verstappen em poucas voltas retomou a segunda posição original. A julgar pelo ritmo de corrida de Hamilton, nem a largada faria diferença. Max poderia ter assumido a ponta, mas certamente não venceria. O finlandês, na sina de fim de contrato, se livrou do pelotão com dificuldade, mas o azar o persegue. Um furo no pneu acabou com as pretensões de Bottas e viu a Red Bull se reaproximar na briga pelos construtores.

Pérez, de sábado ruim, escalou o grid e vinha para fazer o pódio esperado. No entanto, o temor de um pneu furado fez o mexicano perder o pódio. Olhando agora, não pareceu uma decisão inteligente. No entanto, se o pneu do carro austríaco furasse, certamente estaríamos cobrando algo da Red Bull.

Em um certo momento, a corrida virou uma disputa de classificação para quem fizesse a volta mais rápida, pois a corrida estava decidida. E a classificação vira uma corrida inútil... Coisas da FIA. Só o que falta o campeonato ser decidido por um critério tão artificial.

Hamilton venceu sem dificuldades. Agora, são apenas oito pontos de desvantagem para Max. Praticamente um empate técnico. Duas corridas, uma delas na desconhecida Arábia Saudita. Lewis usou o motor da Turquia. A Mercedes parece ter dado a cartada final e com efeito. Para a Red Bull, apenas administrar os danos não vai ser suficiente. 

O que fazer? Trocar motor na Arábia ou na decisão em Abu Dhabi? É complicado, são muitas variáveis... Ainda assim, é possível que Max seja campeão daqui duas semanas: basta chegar em segundo e Hamilton não pontuar. Difícil, não impossível.

O texto na verdade é uma ode a Don Fernando Alonso Díaz. Quando comecei a escrever no blog, o espanhol das Astúrias já tinha feito o que era até então seu último pódio na categoria, na Hungria, em 2014. A Alpine teve um excelente final de semana. Alonso largou em terceiro e manteve o ritmo. A sorte ajudou: Bottas abandonou, Norris teve furo no pneu e Pérez parou. Estava escrito. Aos 40 anos, Alonso chegou ao pódio número 98 na carreira e mostra que, mesmo dois anos parado, ainda é excepcional, fora da curva, um outlier.

Ocon foi o quinto. A Aston Martin teve uma grande recuperação com Stroll e Vettel nos pontos. A Ferrari, muito abaixo, conseguiu pontuar. Norris, o azarado e Ricciardo, novamente muito abaixo, confirmam a queda da McLaren na reta final. É preocupante o australiano estar tão abaixo. É de se pensar se continua valendo a pena pagar tanto por tão pouco resultado...

Gasly também teve uma corrida esquisita, com erros de estratégia e desperdiçou uma boa oportunidade de pontos importantes para a Alpha Tauri. Afinal de contas, é tudo sobre Don Alonso, a Fênix: quando subiu ao pódio pela última vez, Hamilton tinha "só" um título: agora, pode estar a duas semanas do octa.

Hamilton e Verstappen, mais do que nunca, estão mano a mano, na pista e na tabela. A Red Bull tem uma vantagem mínima, mas a verdade é que Arábia Saudita e Abu Dhabi serão mata-mata, ida e volta, sem gol fora, prorrogação ou pênaltis. Quem estiver melhor, será campeão. Em caso de empate, vantagem para a Red Bull que tem mais vitórias. Uma pausa dramática no calendário é tudo que precisamos para recuperar o fôlego da grandiosidade que se aproxima de todos nós. Salut!

Confira a classificação final do GP do Catar:


Até!


sexta-feira, 19 de novembro de 2021

JORNADA NO DESCONHECIDO

Foto: Clive Mason/Getty Images

 A F1 desembarca pela primeira vez no Catar e talvez a única em Lusail, o circuito onde desde 2004 a MotoGP está por lá. Daqui duas semanas, supostamente teremos a Arábia Saudita (supostamente porque dizem que a pista ainda não está pronta). Ou seja: na reta final do campeonato mais equilibrado da década, a F1 entra em territórios desconhecidos. Ninguém sabe o que vai acontecer.

Por justamente ninguém conhecer o circuito ou ter qualquer base de referência, os tempos dos treinos livres são incógnitas. Geralmente o TL2 começa a se aproximar da referência de sábado, e Bottas foi o mais veloz. Mas sei lá. O desenho do circuito me lembrou Sakhir, por ser no deserto e de noite, mas é impossível falar qualquer coisa.

É um tiro no escuro mesmo com a iluminação potente do autódromo. O que dá para destacar é o bom ritmo da Alpha Tauri. Favoritismos? Ninguém sabe. Apesar de ser contra Catar e Arábia Saudita por vários motivos, nesse fim de ano apenas uma defesa é aceitável: o ineditismo vai causar suspense até o final.

Pode ser que nessa jornada no desconhecido nós possamos conhecer o campeão já. Mas um passo de cada vez. Não sabemos o que vai acontecer dentro de três semanas. E isso, senhoras e senhores, confesso que me deixa um pouco mais animado, mesmo não gostando do que vá acontecer na pista. O suspense e a expectativa é que jogam a favor.

Confira a classificação dos treinos livres:


Até!

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

GP DO CATAR: Programação

 O Grande Prêmio do Catar vai acontecer pela primeira vez na história. O circuito substitui a Austrália, impossibilitada mais uma vez de sediar a F1 em virtude do Covid.

Nesta edição, a corrida será disputada no Autódromo Internacional de Lusail, palco da MotoGP. No entanto, quando o país retornar em definitivo para o calendário, em 2023, será sediado em um circuito específico que ainda será construído.

Foto: Wikipédia

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 332,5 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 318,5 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 203 pontos
4 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 178 pontos
5 - Lando Norris (McLaren) - 151 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 148 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 139,5 pontos
8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 105 pontos
9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 92 pontos
10- Fernando Alonso (Alpine) - 62 pontos
11- Esteban Ocon (Alpine) - 50 pontos
12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 42 pontos 
13- Lance Stroll (Aston Martin) - 26 pontos
14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 20 pontos
15- George Russell (Williams) - 16 pontos
16- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 10 pontos
17- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 521,5 pontos
2 - Red Bull Honda - 510,5 pontos
3 - Ferrari - 287,5 pontos
4 - McLaren Mercedes - 256 pontos
5 - Alpine Renault - 112 pontos
6 - Alpha Tauri Honda - 112 pontos
7 - Aston Martin Mercedes - 68 pontos
8 - Williams Mercedes - 23 pontos
9 - Alfa Romeo Ferrari - 11 pontos

FAKE NEWS

Foto: Reprodução/McLaren

Na última semana, a revista britânica Autocar afirmou que a Audi tinha interesse em comprar o grupo McLaren. Semanas antes, a revista alemã Auto Motor und Sport reportou que os alemães queriam fazer uma parceria com o time de Woking, visando o eventual novo regulamento de motores de 2026. As informações foram veementemente negadas pela equipe inglesa:

“O Grupo McLaren está ciente de uma reportagem na imprensa informando de que ele foi vendido para a Audi. Isso é totalmente impreciso, e a McLaren está buscando remover a história.

A estratégia de tecnologia da McLaren sempre envolveu conversas e colaboração contínuas com parceiros e fornecedores relevantes, incluindo outras montadoras, no entanto, não houve nenhuma mudança na estrutura de propriedade do Grupo McLaren”, diz a nota.

A Porsche e a Audi tem interesse em finalmente entrar na F1, desde que seja aprovada o novo regulamento de motores, que será votado pela FIA no dia 15 de dezembro. A McLaren, que teve dificuldades financeiras durante o período mais complicado da pandemia, vem apresentando melhoras nas finanças, o que esfriou um suposto interesse em vender uma parte ou o todo do Grupo McLaren.

Final de temporada é isso aí: até 2026 ganha relevância nessa eterna brincadeira de Audi e Porsche na F1, igual o álbum "Detox" do Dr. Dre. Lendas urbanas.

PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO

Foto: F2

A Alpine anunciou na manhã de terça que o australiano Oscar Piastri, campeão da F3 e atual líder da F2, será o piloto reserva da equipe a partir do ano que vem. Em tese, caso aconteça alguma coisa com Fernando Alonso ou Esteban Ocon, Piastri seria o ficha um para substituí-los.

A trajetória do australiano é quase meteórica. Em 2019, Piastri venceu a Fórmula Renault Eurocup e foi contratado para a academia da escuderia francesa. Em 2020, na estreia, foi campeão da F3 na Prema. Esse ano, repetindo o sucesso pela mesma equipe, lidera a F2 sendo um estreante, faltando duas rodadas triplas na Arábia Saudita e em Abu Dhabi para terminar o campeonato.

“A função de piloto reserva é o próximo passo em direção ao meu objetivo de um assento para 2023, o que é muito emocionante. Eu provei meu valor nas categorias de base nos últimos anos e sinto que estou pronto para a Fórmula 1 agora. Junto com a experiência na pista nos fins de semana de corrida, vamos montar um programa de testes substancial para continuar me desenvolvendo. Sou muito grato à Alpine pelo apoio”, disse.

“O talento natural de Oscar é evidente, por isso estamos muito orgulhosos e privilegiados por tê-lo como parte de nossa equipe como nosso piloto reserva no próximo ano. Oscar não só tem as habilidades na pista, mas também demonstrado maturidade e compostura que o fazem realmente se destacar dos demais”, comentou Laurent Rossi, diretor executivo da Alpine.

É um prêmio de consolação. O problema do grid com poucos carros é esse. Se Oscar Piastri for campeão da F2, o talento dele será punido com um ano de ostracismo, pois ele não pode defender o título na categoria. Além de piloto reserva no simulador, sobraria para o australiano a Super Fórmula, Endurance, Fórmula E ou qualquer outra coisa. É por isso que é necessário mais equipes na F1, para que mais talentos possam ter espaço e se desenvolver.


TRANSMISSÃO:
19/11 - Treino Livre 1: 7h30 (Band Sports)
19/11 - Treino Livre 2: 11h (Band Sports)
20/11 - Treino Livre 3: 8h (Band Sports)
20/11 - Classificação: 11h (Band e Band Sports)
21/11 - Corrida: 11h (Band)

terça-feira, 5 de outubro de 2021

POR TRÁS DO CATAR

 

Foto: Fórmula 1

A notícia da semana passada confirmou que a F1 vai para o Catar no dia 21 de novembro e, a partir de 2023, assina um contrato de dez anos com a categoria. Finalmente o país entra na F1, depois de anos de experiência na Moto GP. Mas por quê, o que isso significa além de mais um país do Oriente Médio no calendário injetando grana para a F1?

Depois da Copa, o GP do Catar vai ser o grande evento esportivo do país, por isso a entrada definitiva somente em 2023. Neste final de ano, surgiu a oportunidade, como um teste. É importante frisar que o circuito de Losail é adaptado para as motos, então não duvido que tenha alguma obra depois da corrida desse ano.

No entanto, o que deve ser destacado é o seguinte: desde julho a F1 negocia com Audi e Porsche, que são do grupo Volkswagen, para que as montadoras forneçam motores para a F1 a partir de 2026. A negociação é conduzida por Stefano Domenicali, presidente da F1 que já administrou outra empresa do grupo Volks, a Lamborghini. Há uma boa relação aí.

Uma das novidades seria a retirada do MGU-H, componente da unidade de potência que converte gases de escape quentes em energia elétrica, sendo uma peça de alto custo. A ideia é manter os motores V6 com combustíveis totalmente sustentáveis, buscando também reduzir os custos, já que seria inviável alcançar a neutralidade do consumo de carbono com o conceito atual de unidade de potência.

O que precisa ser definido é o teto orçamentário. Audi e Porsche, novatas, querem o mais alto possível, enquanto a Mercedes é contra porque fabrica as próprias peças, sem precisar pagar. A Red Bull vai herdar o material da Honda e isso é um assunto que vai ser debatido. Tudo pode acontecer. Motores verdes e com tecnologias limpas são tudo que o grupo Volkswagen precisa pra limpar a imagem do escândalo do dieselgate dos últimos anos.

Tá, mas o que a Audi, Porsche, Volkswagen e motores têm a ver com a entrada do Catar na categoria? Pois bem, o fundo soberano do país é o terceiro com mais ações no Grupo Volkswagen e tem direito a 17% dos votos no conselho. 

Um acordo com o país para sediar corridas na próxima década é um bom indício de que a F1 está próxima de finalmente realizar o sonho de ter mais montadoras, principalmente Audi e Porsche, na categoria.

Até!


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

GP DA BÉLGICA: Programação

 O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950. Em apenas seis ocasiões o Grande Prêmio não foi disputado: 1957, 1959, 1969, 1971, 2003 e 2006.


ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:41.252 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 195 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 187 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 113 pontos

4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 108 pontos

5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 104 pontos

6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 83 pontos

7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 80 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 50 pontos

9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 50 pontos

10- Esteban Ocon (Alpine) - 39 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 38 pontos

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos

13- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos

14- Lance Stroll (Aston Martin) - 18 pontos

15- Nicholas Latifi (Williams) - 6 pontos

16- George Russell (Williams) - 4 pontos

17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 2 pontos

18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 303 pontos

2 - Red Bull Honda - 291 pontos

3 - Ferrari - 163 pontos

4 - McLaren Mercedes - 163 pontos

5 - Alpine Renault - 77 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 68 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 48 pontos

8 - Williams Mercedes - 10 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 3 pontos


O CATAR ESTÁ CHEGANDO

Foto: Getty Images

O que era apenas uma possibilidade já começa a ganhar ares de realidade e até questão de tempo para ser real.

Segundo a revista Autosport, o Catar foi escolhido como substituto do GP da Austrália. A prova seria realizada no Circuito Internacional de Losail, onde já ocorrem etapas da MotoGP desde 2004. A corrida seria realizada no dia 21 de novembro, depois do GP de São Paulo, e iniciaria a sequência de três etapas finais da temporada, seguido de Arábia Saudita (5 de dezembro) e Abu Dhabi (12 de dezembro).

Isso claramente é uma demonstração de força para o objetivo da F1 em realizar 23 etapas em meio a pandemia de covid-19, a maior da história. No entanto, agora o desafio é encaixar alguma prova na data onde estava destinado o GP do Japão, cancelado em virtude do aumento de casos de coronavírus no país nas últimas semanas, especialmente durante as Olímpiadas.

O Catar tem o benefício da dúvida. Corridas noturnas já não tem o mesmo impacto que era a novidade de antes, então resta mesmo a curiosidade de como vai ser o traçado da MotoGP para os carros da Fórmula 1. Ao menos é uma alternativa inédita.


PLANOS AMBICIOSOS

Foto: Getty Images

Apesar da penúltima posição nos construtores e sem grandes expectativas de avanços significativos nas próximas temporadas, mesmo com o novo regulamento, a Alfa Romeo não lamenta. Pelo contrário.

Segundo o chefão, Frederic Vasseur, a equipe foi autorizada a ir atrás de "pilotos tops" para ocupar os assentos da equipe. Mesmo que esportivamente ainda não seja um lugar atrativo, a missão do dirigente é justamente seduzir os candidatos:

"Se você tem um projeto comum e é muito claro com eles [os pilotos], basta dizer: ‘Não quero enganar vocês, não poderemos ganhar em 2022, nem mesmo em 2023, mas pelo menos queremos subir duas ou três posições por ano. Queremos melhorar. Tenho sinal verde para muitas coisas e quero ser positivo. Agora tenho de fazer o meu trabalho para convencê-los”, disse.

É importante frisar que Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi ainda não estão garantidos para 2022. A decisão deve ser feita apenas no final do ano. Teoricamente, a Ferrari  tem direito a uma escolha, em virtude da parceria técnica. Portanto, a Alfa Romeo teria liberdade apenas na escolha de um dos nomes.

"Acho que estamos em uma boa posição porque somos ambiciosos”, opinou Vasseur. “Estamos crescendo em termos de parceiros, patrocinadores e assim por diante. O portfólio está aumentando. A Ferrari está fazendo um bom trabalho, eles estão melhorando também do lado deles e, aqui, estamos melhorando o chassi", completou para a revista Autosport.

Nos últimos meses, o Grande Prêmio noticiou que a Alfa Romeo está de olho em Valtteri Bottas para ser a grande estrela da companhia, diante da iminente saída do finlandês da Mercedes. Ambição é muito importante e, sendo mais uma equipe que busca se reestruturar, o jeito é aguardar se esses planos ambiciosos serão concretizados no médio/longo-prazo. Bom sempre frisar que Nico Hulkenberg está no mercado...

TRANSMISSÃO:

27/08 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)

27/08 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)

28/08 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)

28/08 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)

29/08 - Corrida: 10h (Band)