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Hoje, esse clima não existe mais.
A tensão e a rivalidade, que iriam crescer naturalmente com o desenrolar do campeonato, toma proporções muito maiores depois dos incidentes de dois dias atrás. A cordialidade irá aparecer pouco. Evidente que o respeito nos cumprimentos públicos irão aparecer, mais tímidos. Mas o clima azedou. A disputa dentro e fora da pista de Hamilton e Vettel e Mercedes e Ferrari será cada vez mais intensa. Os bastidores irão pegar fogo. Não existem mocinhos nesse enredo.
O brake test e a reação desproporcional de Vettel era o tempero que faltava para esse campeonato ficar cada vez mais saboroso para a imprensa e os fãs. Evidentemente que, no final das contas, para um deles irá ficar uma sensação indigesta, mas isso é o esporte.
Em outras equipes, o bicho está pegando também: Force India, Toro Rosso (como sempre) e Sauber estão longe de ter um relacionamento saudável entre seus integrantes. Raikkonen e Bottas devem ser os compatriotas que possuem o pior relacionamento em toda a história da F1. Quando a Red Bull voltar a brigar por títulos, Verstappen e Ricciardo deverão polemizar ainda mais. O holandês, com DNA de campeão, obviamente não está satisfeito com a sequência de quebras, mas Ricciardo já provou contra Vettel que também é um campeão do mundo em potencial.
Em suma: salve-se quem puder! Enquanto isso, assistiremos a tudo de camarote, querendo mais entretenimento e emoção para a F1.
Esse é um momento que dificilmente se repetirá nos próximos meses.
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