Foto: Badger GP |
A história é a seguinte: é pública e notória a insatisfação da equipe de Woking com os japoneses. Não preciso relembrar a vexatória passagem da Honda até aqui. Pois bem. Com a paciência esgotada, a McLaren estaria negociando um retorno de parceria com a Mercedes para o ano que vem e rescindir com a Honda. No início, parece difícil, afinal os japoneses injetam alta quantia na equipe e pagam o contrato de Alonso. Depois, foi especulado que o contrato com os alemães seria apenas por um ano, com a Honda retornando em 2019, com testes, experiências e knowhow adquirido durante essa "ausência" da McLaren (pois estarão com a Sauber, de toda a forma).
A curto-prazo, parece ser a decisão mais correta. Uma equipe repleta de investimentos e reputação a zelar não pode ter mais um ano pífio. A McLaren teria total razão em seu ato. Entretanto, estaria abrindo de mão de poder brigar como equipe de ponta devido ao fato de aceitar os motores atrasados dos alemães, tal qual Williams e Force India, tornando-se uma coadjuvante de luxo. Nesse contexto, é muito melhor que ficar zerada e em último na tabela, não é? Mas e o futuro, seria se contentar com o fornecimento de motores atrasados? A McLaren está em uma encruzilhada.
Foto: Pinterest |
Pois bem Claire, a Williams ganha razoavelmente bastante para ficar em sexto nos construtores por ter um novato ruim e um semi-aposentado quando poderia ser quarto, então não faria muita diferença, não? E outra: seria uma oportunidade da Williams retomar um protagonismo perdido desde o final da parceria com a BMW. Lógico que o processo poderia ser beeem lento, quase inexistente igual com a McLaren (imagina Stroll de Honda??? Desastre total, isso até anteciparia a segunda aposentadoria de Massa), mas melhor arriscar com uma garantia financeira (ou, no pior dos casos, complementar com Stroll) do que viver no vermelho sendo coadjuvante da F1 e da Mercedes, ao meu ver.
Para completar, também já se noticia uma possível parceria entre McLaren e a Alfa Romeo. Seria benéfico para os dois: os ingleses gastariam menos e os italianos teriam menos custos para o retorno da marca à F1, sem a necessidade de criar uma equipe. Entretanto, isso já é quase uma fanfic... Deixemos assim.
Resumindo: A troca seria benéfica para ambos, por motivos diferentes. No curto-prazo, melhor para a McLaren. A longo-prazo, a Williams poderia se dar bem. Aguardemos.
Foto: F1 |
F-E EM SÃO PAULO: A Fórmula E também lançou o calendário provisório da temporada 2017/2018. A novidade seria a realização de um ePrix em São Paulo, dia 17 de março de 2018, no circuito do Anhembi, onde a Indy realizou suas edições alguns anos atrás. A etapa da Alemanha não tem local definido e uma outra data aguarda a confirmação de um outro país. Veja:
Para finalizar, tentei encontrar algum vídeo com nexo e histórico aqui, mas falhei. Para não deixar sem nada (e não mudar o título do post hehehe), aqui vai um Fast Facts rapidinho do GP do Azerbaijão para que você aprenda e conheça algumas curiosidades sobre o circuito, a cidade e o país. Até!
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