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Depois da pole mandrake do Rosberg e da benevolência absurda da FIA com o incidente, Hamilton reagiu espetacularmente bem. Fez a melhor largada do ano (uma novidade, pois nessa temporada esse é o seu grande calcanhar de Aquiles), passou o alemão na curva 2 e rumou para vitória. Administrou o ritmo a corrida inteira. Quando Rosberg se aproximava, Lewis respondia na medida certa e "brincava" na pista. Quinta vitória na temporada e, pela primeira vez, líder do campeonato, às vésperas das férias de verão europeu. 192 x 186. 5 vitórias nas últimas 7 corridas. Sinceramente, achei que o campeonato estava bem encaminhado para Rosberg. Me enganei. A disputa está muito aberta, faltam ainda 10 provas. De quebra, Hamilton ultrapassou Schumacher e agora é o maior vencedor do GP da Hungria, com cinco triunfos.
Rosberg sentiu a pressão. Apenas a vitória em Baku nas últimas sete. Corridas apáticas e incidentes duvidosos mostram a dificuldade do alemão em administrar o campeonato e a competição com seu companheiro de equipe. Embora jogue duro e faça o possível (e o impossível também), a realidade é dura: Hamilton é melhor que ele. O alemão precisa "torcer" para que o inglês tenha mais problemas no carro (Hamilton, em breve, terá que trocar motores e outras peças do carro e será penalizado - É a chance de Nico).
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Alonso foi extremamente regular: Ficou em sétimo em todas as sessões de treino e, claro, na corrida. A McLaren era a quarta força na Hungria e cumpriu seu papel. Crescimento pequeno, mas consistente. Entretanto, Button não teve a mesma sorte. Com problemas de pressão hidráulica, foi instruído no rádio pelos engenheiros, o que é proibido. Foi punido com um drive-thru e caiu para a última posição. Pouco depois, abandonou. Palmer, que vinha bem, rodou e perdeu a chance de pontuar pela primeira vez na temporada.
Um fato que chamou a atenção foi Hamilton ter mostrado o dedo médio para Gutiérrez. O mexicano não respeitou a sinalização da bandeira azul (quando o retardatário dá passagem para quem vem atrás) e fez o inglês perder tempo. Irritado, mostrou o tal dedo no momento em que passou a Haas do mexicano, que foi punido com acréscimo de cinco segundos por não respeitar as bandeiras.. Hamilton errou, assim como Gutiérrez que, aliás, nem deveria estar na F1. Segue a saga em busca de ao menos um pontinho na temporada, fato que Wehrlein e Vandoorne conseguiram.
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Sainz, Bottas e Hulkenberg completaram o top 10. Kvyat foi o 16°. Claramente o russo sucumbiu mentalmente após ser rebaixado. Será o melhor para ele e a Red Bull/Toro Rosso seguirem caminhos distintos no ano que vem. O problema de Kvyat é se ele consegue vaga em outra equipe. Outro que caminha para a despedida da categoria é Felipe Massa. Depois de bater no treino, a equipe não conseguiu balancear e alinhar o carro. O brasileiro reclamou que o volante estava "pesado para um lado e leve para o outro". Com isso, foi apenas o 18°, 1 volta atrás do 17°, o brasileiro Felipe Nasr. Uma das piores, senão a pior corrida da carreira de Massa. O outro Felipe superou o companheiro de equipe Ericsson, que foi o 20°.
Confira a classificação final do GP da Hungria:
A próxima prova será o retorno do Grande Prêmio da Alemanha, depois de um ano afastado, já na semana que vem, nos dias 29, 30 e 31 de julho. Até!
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