sexta-feira, 1 de setembro de 2017

GP DA ITÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:20.089 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006)

ALONSO IRÁ DEFINIR SEU FUTURO EM TRÊS SEMANAS

Foto: Getty Images

Primeiro, o bicampeão afirmou que se a McLaren não vencesse até setembro, ele iria trocar de equipe. Um tempo depois, recuou. Agora, sua permanência no time de Woking está atrelada a uma condição: que a Honda deixe a equipe. Os japoneses é que pagam seu salário. Será que a McLaren teria condições de bancar o espanhol, ainda mais sem um patrocinador principal há cinco anos?

Outra: as outras fornecedoras negociariam com os ingleses? E Alonso, qual equipe lhe estaria disponível e com condições de satisfazer seus anseios? Os dois estão em um mato sem cachorro. Entre permanecer na McLaren ou ir para a Williams, que vá para a Indy ser mais feliz, embora não ganhe nem 1/5 dos rendimentos que está acostumado a ganhar na F1.

A Williams de hoje é uma equipe sem ambição, fadada a utilizar motores defasados da Mercedes e capitaneada por uma família de ricos que chegaram ontem na categoria. Entretanto, a chegada de Paddy Lowe como sócio da equipe e o trabalho de todos focalizados para 2018 podem inspirar confiança para o espanhol, que seria bancado pelo sr. Lawrence? E a Renault? Só se o plano Kubica não der certo. Uma terceira passagem pelos franceses seria mais interessante. Uma equipe também com recursos mas que ainda irá demorar a ser protagonista, com a presença de um piloto igualmente capaz como Hulkenberg.

Em suma: Alonso paga, com muitos juros, os erros que começou a cometer no final da década passada. Uma pena um dos melhores do grid estar quase sem espaço na principal categoria do automobilismo.

DONO DA RED BULL RESPONDE VERSTAPPEN: "PARA ONDE IRIA?"

Foto: Getty Images
Depois de Verstappen e seu pai colocarem em dúvida o futuro na equipe nos próximos anos em virtude de seis abandonos em 12 corridas, Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull, reconheceu os problemas da equipe mas também questionou os passos sugeridos pela família Verstappen. "No momento, para onde ele iria? Nós sabemosque não vamos conseguir manter Max por muito tempo sem dar a ele um bom carro. Só que nada mudou para nós. Não podemos conseguir um motor Mercedes ou Ferrari, e a Honda também não nos ajudaria nisso", afirmou o empresário à revista "Speed Week".

Com a Ferrari e a Mercedes mantendo seus pilotos, Max só poderia pensar em uma troca de equipe para 2019 ou 2020. Então, o resta apenas "cobrar" dos taurinos e continuar trabalhando duro. Evidente que é frustrante e no calor do momento algumas coisas que não devem ser ditas são declaradas, mas o que vale é ter a cabeça no lugar e pensar adiante, no futuro. Max é jovem e tem muito tempo para disputar muitas vitórias e títulos.


Isso se a Red Bull cooperar, e tem estrutura e capacidade para isso. Todos sabemos. No entanto, se os problemas se repetirem nos próximos anos, interessados não irão faltar. Por ora: calma, Max!


CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 220 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 213 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 179 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 132 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 128 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 67 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 56 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 47 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 36 pontos
10- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 27 pontos
12- Romain Grosjean (Haas) - 24 pontos
13- Lance Stroll (Williams) - 18 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
16- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
17- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
18- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 392 pontos
2 - Ferrari - 348 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 199 pontos
4 - Force India Mercedes - 103 pontos
5 - Williams Mercedes - 45 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 40 pontos
7 - Haas Ferrari - 35 pontos
8 - Renault - 34 pontos
9 - McLaren Honda - 11 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO:




quinta-feira, 31 de agosto de 2017

LEMBRANÇA

Foto: Continental
25 anos atrás. Um ano depois de estrear na F1 na mesma pista, o jovem Michael Schumacher, aos 23 anos, venceu pela primeira vez na carreira, pela Benetton. Outras noventa vitórias estavam por vir, você sabe. Ele foi o terceiro alemão a vencer na categoria, rompendo uma sequência de 17 anos sem vitórias do país.

O campeonato daquele ano já estava liquidado por Nigel Mansell. Seu companheiro de equipe, Riccardo Patrese, completou o pódio da primeira vitória de Schumi. Ayrton Senna foi o quinto.

Relembre:



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

CASOS DE FAMÍLIA

Foto: LAT Images
Episódio de hoje: quero passar meu companheiro de equipe mas ele quer me matar.

Rápida cronologia:

Canadá - Mais rápido, Ocon pede para que a equipe mande Pérez dar passagem e seguir ganhando posições. O mexicano recusou. Vettel vinha atrás dos dois e os ultrapassou. Pérez, aparentemente, não foi tão agressivo na defesa de posição do que em relação ao seu colega de equipe.

Baku - O primeiro atrito. Na disputa por posições, Ocon passa Pérez e "prensa" o mexicano. Os dois se deram mal. Diante de uma corrida tão tumultuada, a Force India perdeu uma grande chance de vencer pela primeira vez na história da categoria, além de jogar um pódio quase certo.

Foto: Motorsport
Bélgica - Pérez bate de leve em Ocon na largada, na subida da Eau Rouge. Mais tarde, o francês tenta passar o mexicano, que "prensa" o #31 quase no muro. Ocon não tira o pé e bate no mexicano, que teve o pneu furado. Parece ter sido o limite.

Declarações de Ocon acusaram seu "parceiro" de tentar lhe matar. Pouco depois, recuou, alegando que aquilo foi dito no calor do momento. Iriam ter uma conversa de "homem para homem". Pérez se desculpou pelo primeiro toque mas ficou chateado com a declaração de Ocon. A Force India deu um basta: eles não irão mais se encontrar na pista, e há maneiras de fazer isso acontecer.

Foto: Reprodução/Sky Sports
O comportamento de Pérez dentro e fora das pistas sempre foi motivo de críticas, desde os tempos de Sauber. Na McLaren, foi taxado de arrogante pelos mecânicos e conseguiu até tirar do sério o polido Button. Na Force India, não teve grandes tumultos com Hulkenberg, mas fica claro como ele não aceita perder, principalmente para um novato na equipe e que completou seu primeiro ano na categoria justamente na semana passada. Por enquanto, está na frente: 56 a 47.

Ocon é mais um daqueles pilotos que serão protagonistas do futuro da F1. Bancado pela Mercedes, não tem medo de ir para cima e já está aprendendo as consequências disso desde cedo: os abandonos, perdas de pontos e puxões de orelha. Por ter mais talento natural, provavelmente deve assumir uma posição de destaque dentro da própria equipe indiana antes de migrar para a Mercedes. Junto com Verstappen, é o mais agressivo na pista quando o assunto é ultrapassagens. Imagina os dois dividindo uma curva.

Pérez dificilmente irá arranjar algo melhor. Mesmo que tenha dinheiro, seus atos de insubordinação o afastam da Ferrari, por exemplo. Talvez ele mesmo saiba disso. Não deixou boa impressão na McLaren que, como vimos, começava a sua derrocada. Dificilmente os indianos irão conseguir domar suas feras: os dois acham que mandam por motivos diferentes (dinheiro e talento). A Bélgica não foi a última vez que os dois disputaram posição.

Isso obrigaria a Vijay Mallya e seus pares a tomarem uma atitude: o cantinho da disciplina (alô, Super Nanny).

Fiquem atentos aos próximos episódios dessa crise de relacionamento que chama a atenção na F1. Voltamos a qualquer momento para uma nova lavação de roupa suja.

Até!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

IMPECÁVEL

Foto: Getty Images
Mais um final de semana especial para Lewis Hamilton. Depois de igualar e superar o número de poles de seu ídolo Ayrton Senna, justamente em Spa ele empata com Michael Schumacher como o maior poleman da história da categoria, culminando com a vitória número 58 da carreira.

A corrida da Bélgica foi pouco movimentada, mas mesmo assim foi boa e emocionante. A atuação do inglês e de Vettel foram espetaculares. Os dois guiaram no limite. Vettel caçou Lewis a corrida inteira. Tentou, colocou o carro do lado, mas não conseguiu vencer. Entretanto, forçou a concentração do tricampeão da primeira a última curva. Surpreende que a Ferrari tenha dado trabalho para a Mercedes. Será que a história se repete semana que vem?

Ricciardo, Ricciardo... basta uma chance, uma oportunidade, ele vai e aproveita as circunstâncias da corrida. Que talento. Aproveitou a punição de Raikkonen por não diminuir a velocidade diante de uma bandeira amarela localizada (e a exagerada punição de três pontos na carteira) e a linda ultrapassagem em cima de Bottas, com pneu macio, na relargada. Com o carro inferior e mesmo assim, em condições normais, foi capaz de estar em seu sexto pódio na temporada. Ah se a Red Bull pudesse brigar pelo título...

Foto: Getty Images
Enquanto isso, Max Verstappen assiste nos boxes. Seis abandonos em doze corridas, cinco vezes ocasionadas por problemas no carro da Red Bull. A equipe sequer informou o problema de hoje. Max esbravejou no rádio. Mais do que nunca os taurinos necessitam de um carro confiável e competitivo para manter Max na equipe. Do contrário, o holandês já procura, desde agora, novos ares para no mínimo daqui dois anos. Não testem a paciência do garoto. Se é frustrante para quem assiste, imagina para o piloto?

Foto: Reprodução
Casos de Família: parte dois. Mais uma vez o inimigo da Force India são seus próprios pilotos. E os dois são culpados. Primeiro: Pérez defende excessivamente sua posição diante do companheiro de equipe e muitas vezes é um "gatinho" com os outros. Segundo: Ocon está sendo tão inconsequente quanto o mexicano. Se não tirar o pé e bater no companheiro de equipe é um sinal de quem não vai aceitar quietinho a posição na equipe, talvez não seja a atitude mais inteligente a ser tomada com seus superiores. Bob Fernley já disse que existem "milhares de maneiras" dos dois não se encontrarem mais nas pistas.

Diante da competitividade de ambos, que acreditam que mandam na equipe por diferentes razões (dinheiro e talento), os indianos têm sorte que dificilmente perderão a quarta posição no mundial. A atitude "subversiva" de Ocon pode agradar aos fãs, mas também pode afastá-lo, pelo menos por enquanto, da Mercedes. Pérez, nitidamente mais frustrado ainda por ter que se contentar em permanecer na Force India, parece ter como objetivo frear o hype do talentoso francês. Ou os dois se entendem, ou os dois podem até dançar no fim das contas.

Felipe Massa, para mim, foi o piloto do dia. Diante da Williams que cada vez mais regride e parecia não ter nenhum indicativo de um bom resultado esse fim de semana, o brasileiro foi aguerrido, fez ultrapassagens, teve uma boa estratégia e sorte para chegar em oitavo, garantindo pontos importantes para a equipe de Glove. Hulkenberg, com um carro de motor inferior a Ferrari e Mercedes, conseguiu um grande sexto lugar, carregando sozinho os franceses nos construtores. Grosjean se impõe ainda mais na disputa contra o errático Magnussen. Sainz garante seus pontinhos enquanto Kvyat e Palmer estão atolados. Alonso brilhou no início da corrida, mas a falta de potência e confiabilidade o fizeram não completar uma prova pela oitava vez na temporada.

Foto: Getty Images

O brasileiro Sérgio Sette Câmara venceu pela primeira vez na Fórmula 2. Na corrida de sábado ele chegou em sexto. Com o grid invertido, ele largou em terceiro na corrida de domingo, mas assumiu a ponta logo na largada e venceu. Foi o primeiro final de semana que Sette Câmara pontuou, somando 23 pontos, o 13° na classificação. Charles Leclerc, futuro piloto da Sauber, é o líder e virtual campeão, com 218 pontos. Olivier Rowland é o segundo, com 159 pontos e Arlem Markelov é o terceiro com 150 pontos. A última vitória brasileira havia sido em 2014, com Felipe Nasr, também em Spa. Faltam seis etapas: Monza, Jerez e Abu Dhabi.

Foto: F1Fanatic
Mick Schumacher guiou a Benetton B194 do pai Michael, que foi campeão mundial pela primeira vez com esse bólido, no palco sagrado onde Schummy venceu pela primeira vez na carreira, há 25 anos. Confira o vídeo. É emocionante. Dói saber que Michael não seja capaz de olhar esse lindo momento.


Confira a classificação final do Grande Prêmio da Bélgica:


A próxima corrida será o Grande Prêmio da Itália, em Monza, já na semana que vem, nos dias 2, 3 e 4 de setembro.

Até mais!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

ENTRANDO NA RETA FINAL

Foto: Getty Images
Finalmente a F1 voltou! Todos ansiosos e com saudade, ainda mais nessa temporada onde há uma disputa entre duas equipes. Hoje vai ser um "drops", um aquecimento para o que realmente importa: o final de semana;

- Raikkonen, como sempre, vai muito bem em Spa e foi o mais rápido no primeiro treino livre. Estimulado e sem pressão depois de renovar o contrato, seu histórico lhe permitir sonhar uma quinta vitória em solo belga. Para isso, terá que torcer contra Vettel. Do contrário, será o habitual escudeiro;

- Hamilton liderou o segundo treino livre. A Mercedes é franca favorita em Spa e em Monza, na semana que vem. Os circuitos necessitam de menos carga aerodinâmica, o calcanhar de aquiles dos alemães. Se nada der errado, Hamilton e Bottas são os grandes favoritos do final de semana. Basta a Mercedes para de vacilar nos momentos que podem lhe ajudar. Vettel estará sempre por perto para somar o maior número de pontos possíveis e vencer, por que não?

Foto: Getty Images
- Felipe Massa: a fase não é boa. Bateu logo na primeira tentativa de volta rápida no TL1. O brasileiro atacou a zebra forte demais na saída da última perna das curvas "Les Combes", perdeu e frente e, na tentativa de corrigir, acabou sendo projetado para a o muro, causando a única bandeira vermelha do dia. Com o chassi danificado, não conseguiu participar do TL2. O fim de semana deve ser difícil para Williams. Sem poder andar e em virtude de um erro, pior ainda. Síntese de uma equipe gigante que não ambiciona mais nada desde o fim da parceria com a BMW;

- Palmer: Ficou em 10° e 11° nos treinos. Pressionado e praticamente fora da equipe para o ano que vem, espera-se minimamente que ao menos faça um ponto na temporada. Apesar dos pesares, não creio que isso será possível nesse final de semana. A pista não favorece a Renault, mas será uma briga encarniçada com Williams e Toro Rosso. Haas e McLaren bem atrás;

Foto: Getty Images
- Vandoorne: o belga teve confirmada a sua permanência na McLaren. Necessária a resposta diante da pressão descabida de alguns fãs e jornalistas, ainda mais na sua corrida da casa. O belga, com um carro decente em mãos, tem tudo para ser um dos protagonistas da F1 no médio-prazo. Basta a McLaren colaborar.

- Alonso: especulação sem sentido a dele indo para a Williams. Sair de uma equipe de fábrica para uma versão A1 da Mercedes para paparicar Stroll. Só Massa, que estava aposentado, aceitaria isso. Alonso tem o maior salário da categoria. O dinheiro de Lawrence não fará falta. É melhor permanecer na caquética McLaren do que numa Williams sem futuro, entregue a Mercedes e Stroll. Ou então que vá para a Indy, se realmente deseja desafios e entrar para a história do automobilismo.

Confira a classificação dos primeiros treinos livres para o Grande Prêmio da Bélgica:




quinta-feira, 24 de agosto de 2017

GP DA BÉLGICA - Programação

O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:43.726 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)

VERSTAPPEN QUER CARRO COMPETITIVO PARA FICAR NA RED BULL

Foto: Getty Images

O contrato do holandês vai até o final de 2019. Entretanto, Max já pensa em alternativas caso os taurinos não consigam brigar por títulos nas próximas temporadas. Seu ano é decepcionante: muitos abandonos por problemas no carro e apenas um pódio, na China. Com isso, ele está 50 pontos atrás de Daniel Ricciardo na disputa interna da equipe.

Durante a etapa da DTM em Zandvoort, em seu país natal, Max atendeu os jornalistas e falou sobre seu futuro na Fórmula 1. Ele pretende continuar na equipe onde tem contrato. "Atualmente, não estamos onde quero estar, mas isso não significa que você deve sair. Agora é o momento de trabalhar duro", afirmou.

No entanto, essa possibilidade não está descartada caso os problemas persistam. "Se não melhorarmos em dois ou três anos, aí seria uma história completamente diferente. Estamos trabalhando para sermos melhores agora, e depois do ano que vem vamos ver o que vai acontecer no futuro", encerrou.

Max é um futuro campeão mundial, provavelmente será o mais jovem da história. Talento, arrojo e competitividade ele tem de sobra. É óbvio que precisa ser lapidado, mas os predicados existem. Diante de ofertas sedutoras de Mercedes e Ferrari e quem sabe da McLaren, caso os britânicos melhorem (o que é improvável), o desejo de ser campeão irá bater mais forte. Comparando com o basquete, igual Lebron quando saiu do Cavaliers e foi para o Miami Heat e agora com Kevin Durant no Golden State Warriors.

No entanto, Adrian Newey e companhia são mais do que capazes para fazer as coisas acontecerem. Só falta a Renault ter mais potência de motor, o que permite de fato a Red Bull ser uma candidata real ao título no ano que vem ou em 2019.

ROSBERG NÃO DESCARTA RETORNO AO AUTOMOBILISMO PELA F-E

Foto: Getty Images

O atual campeão mundial de F1 afirmou, em entrevista para a agência de notícias DPA, que no futuro ele pode ser chefe de equipe ou piloto de alguma categoria, mas não da F1. Ele considera que lá sua carreira está definitivamente encerrada.

Prestes a ser papai pela segunda vez, ele não tem pressa caso decida retornar. Correr sempre foi divertido para mim, então vamos ver o que acontece. Eu sempre serei um apaixonado pelo esporte e sempre haverá opções para me envolver. Não precisa ser amanhã, pode ser em dez anos, mas sempre será uma possibilidade", afirmou.

Um dos caminhos interessantes para Nico seria a Fórmula E. A categoria do futuro está com um bom número de montadoras no certame: Audi, BMW, Citroën, Jaguar, Porsche, Renault e Mercedes.
"É o futuro do mundo. Será divertido ver todas estas fábricas colocarem suas cartas na mesa. Vai mudar nosso mundo completamente. Temos carros que vão se autoguiar, e não em 20 anos, é um processo que já está em curso. Estou muito interessado em ver como nossas vidas serão simplificadas por isso", encerrou.

Rosberg seria um atrativo e tanto na F-E, caso decida se aventurar por lá nos próximos anos. Entretanto, parece não fazer sentido abandonar a melhor equipe da F1 depois do título para retornar a uma categoria ainda embrionária mas bastante competitiva. Talvez o intuito seja se divertir em um novo conceito de competição automobilística sem a rigidez e o desgaste das 21 etapas da F1, o que deixaria Nico relativamente ausente de sua família, agora que terá dois bebês em casa.

Vou encerrar por aqui porque estou imaginando coisas demais, mas resumindo: seria interessante Nico se experimentar em um novo ambiente, agora que não irá mais correr com a pressão da necessidade de ser campeão do mundo, feito que já conquistou contra nada mais nada menos que Lewis Hamilton. Que faça bom proveito.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 202 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 188 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 169 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 117 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 116 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 67 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 56 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 45 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 35 pontos
10- Nico Hulkenberg (Renault) - 26 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 23 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 18 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 18 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
16- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
17- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
18- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 357 pontos
2 - Ferrari - 318 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 184 pontos
4 - Force India Mercedes - 101 pontos
5 - Williams Mercedes - 41 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 39 pontos
7 - Haas Ferrari - 29 pontos
8 - Renault - 26 pontos
9 - McLaren Honda - 11 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO:






quarta-feira, 23 de agosto de 2017

SE QUEDA

Foto: Sky Sports
Surpresos? Nem um pouco, né? É o modo Ferrari de trabalhar, conservadora até o fim. Basta ver que o último piloto a permanecer menos de quatro temporadas na equipe foi Ivan Cappelli, quando foi dispensado antes do fim da sua primeira temporada, em 1992.

Desde então, segundões como Irvine, Barrichello, Massa e agora Kimi permanecem um bom tempo na equipe mesmo entregando resultados aquém da capacidade que o carro possui. Entretanto, tenho que ser justo: esse ano, com um equipamento melhor, Raikkonen flertou com a vitória no mínimo duas vezes, além da pole em Mônaco. Uma melhora notável em relação ao seu próprio desempenho nos últimos quatro anos. Diante disso, a renovação seria justa.

Afinal, era o desejo de Vettel, e tudo se encaixa: um piloto principal com um "segundão" de grife, campeão mundial. Aliás, outra coisa que pesa: querendo ou não, Raikkonen é o último campeão da Ferrrari. Isso é muito valorizado pelos tifosi.

Uma grande pessoa, um piloto que já passou do auge e está ocupando uma vaga valiosíssima na F1, claramente sem disposição, motivação e saco para continuar, mas lhe pagam bem. Esse é Kimi Raikkonen, que seguirá na Ferrari até a benevolência da alta cúpula ferrarista, e de Vettel, claro.

Enquanto isso, Pérez já pode matutar que dificilmente irá retornar a uma equipe grande. Já não é mais uma promessa. O futuro pertence a Charles Leclerc e até Antonio Giovinazzi, em um futuro distante, pois estamos tratando de Ferrari, lembre-se. O bom é que a categoria mantém um de seus pilotos mais populares e experientes, o que ajuda no engajamento e para que nós não se sintamos tão velhos assim.

Até!