Foto: Sky Sports |
Desde então, segundões como Irvine, Barrichello, Massa e agora Kimi permanecem um bom tempo na equipe mesmo entregando resultados aquém da capacidade que o carro possui. Entretanto, tenho que ser justo: esse ano, com um equipamento melhor, Raikkonen flertou com a vitória no mínimo duas vezes, além da pole em Mônaco. Uma melhora notável em relação ao seu próprio desempenho nos últimos quatro anos. Diante disso, a renovação seria justa.
Afinal, era o desejo de Vettel, e tudo se encaixa: um piloto principal com um "segundão" de grife, campeão mundial. Aliás, outra coisa que pesa: querendo ou não, Raikkonen é o último campeão da Ferrrari. Isso é muito valorizado pelos tifosi.
Uma grande pessoa, um piloto que já passou do auge e está ocupando uma vaga valiosíssima na F1, claramente sem disposição, motivação e saco para continuar, mas lhe pagam bem. Esse é Kimi Raikkonen, que seguirá na Ferrari até a benevolência da alta cúpula ferrarista, e de Vettel, claro.
Enquanto isso, Pérez já pode matutar que dificilmente irá retornar a uma equipe grande. Já não é mais uma promessa. O futuro pertence a Charles Leclerc e até Antonio Giovinazzi, em um futuro distante, pois estamos tratando de Ferrari, lembre-se. O bom é que a categoria mantém um de seus pilotos mais populares e experientes, o que ajuda no engajamento e para que nós não se sintamos tão velhos assim.
Até!
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