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Foto: Mark Sutton/Sutton Images |
Olá, amigos! Finalmente a F1 está de volta a partir desta
semana, iniciando a temporada de 2022. O ano promete muitas mudanças no
regulamento, o que talvez possa proporcionar novas hierarquias dentro do grid.
Vamos conferir o que muda na F1 e como chegam as 10 equipes para a abertura da
temporada, no Bahrein?
O novo regulamento técnico era para ter entrado na categoria
no ano passado, mas foi adiado para 2022 em virtude do coronavírus. O novo
carro vai ter “uma asa dianteira maior e integrada com os pratos laterais,
calotas nas rodas e aletas cobrindo os pneus, além de refazer completamente o
design da asa traseira.” (GE, 2022).
Outro retorno importante é do efeito solo, ausente da F1 há
40 anos. O efeito solo consiste quando “a maior parte da pressão aerodinâmica é
gerada pelo assoalho do carro e não pelas asas e demais apêndices”. A
expectativa é que, assim, os carros possam andar mais próximos e com menos
turbulência, proporcionando mais disputas na pista. Os carros também aumentaram
o peso mínimo, o que deixa o bólido de 2022 mais lento em comparação com os
carros das últimas temporadas.
Os carros também vão ter pneus maiores, com aro 18, que já
estão sendo testados de forma tímida na F1 há um bom tempo mas que só agora
foram totalmente implementados na categoria.
Agora, a primeira parte do post com as informações de Red Bull, Mercedes,
Ferrari, McLaren e Alpine!
ORACLE RED BULL RACING
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Foto: Divulgação/Red Bull |
ORACLE RED BULL RACING
PILOTOS: MAX VERSTAPPEN (#1) E SÉRGIO
PÉREZ (#11)
Título de Pilotos: 5
(2010, 2011, 2012, 2013 e 2021)
Título de
Construtores: 4 (2010, 2011, 2012 e 2013)
Vitórias: 75
Pódios: 206
Pole Positions: 73
Voltas Rápidas: 76
Finalmente voltando a defender o título, ao menos de
pilotos, a Red Bull agora quer a dobradinha e conquistar também os
construtores, usando o motor Honda mas agora com desenvolvimento próprio. Com
contrato renovado até 2028, Max Verstappen quer iniciar a nova era junto com o
novo regulamento. Qualidade ele tem de sobra e mostrou força no jogo mental,
embora ainda falte um pouco de tempero no ímpeto do agora campeão. Pérez, o
fiel escudeiro, precisa ser mais regular para ajudar Max, tanto para manter o
emprego quanto para ajudar a Red Bull, pois a disputa com a Mercedes tende a
ser ainda mais difícil agora que os alemães estão com sangue novo inglês na
equipe.
MERCEDES-AMG PETRONAS
F1 TEAM
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Foto: Divulgação/Mercedes |
PILOTOS: LEWIS HAMILTON (#44) E
GEORGE RUSSELL (#63)
Título de Pilotos: 9
(1954, 1955, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)
Título de
Construtores: 8 (2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021)
Vitórias: 124
Pódios: 264
Pole Positions: 135
Voltas Rápidas: 94
Com Hamilton e Toto Wolff mordidos pelo fim da última
temporada, a Mercedes promete “vingança” para reconquistar o título de pilotos
e buscar o eneacampeonato consecutivo de construtores, recorde absoluto. Dessa
vez, o time finalmente subiu George Russell para a equipe principal, depois de
uma temporada de destaque na Williams. O jovem inglês pode ser o “novo
Hamilton”, o prodígio que chegou na equipe grande e incomodou o veterano
multicampeão, a exemplo do que Lewis fez quando chegou na F1, em 2007. Será?
SCUDERIA FERRARI
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Foto: Divulgação/Ferrari |
PILOTOS: CARLOS SAINZ JR (#55) E
CHARLES LECLERC (#16)
Título de Pilotos: 15
(1952, 1953, 1956, 1958, 1961, 1964, 1975, 1977, 1979, 2000, 2001, 2002, 2003,
2004 e 2007)
Título de
Construtores: 16 (1961, 1964, 1975, 1976, 1977, 1979, 1982, 1983, 1999, 2000,
2001, 2002, 2003, 2004, 2007 e 2008)
Vitórias: 238
Pódios: 778
Pole Positions: 230
Voltas Rápidas: 254
A maior campeã da F1 aos poucos tenta retomar o
protagonismo. O incomodo de 15 temporadas sem título já é grande. Com a dupla
de pilotos mantida, o muito regular Carlos Sainz superou o talentoso Leclerc
ano passado. Aliás, consistência foi o forte dos dois em 2021 e esse pode ser o
grande trunfo para 2022. Com o novo regulamento, a chance de um pulo do gato
para brigar com Red Bull e Mercedes outra vez é a grande esperança dos tifosi,
pois há pilotos bons, mas falta uma boa gestão, e Mattia Binotto precisa colocar
a Ferrari no lugar que ela deveria estar.
McLAREN F1 TEAM
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Foto: RaceFans |
PILOTOS: LANDO NORRIS (#4) E DANIEL
RICCIARDO (#3)
Título de Pilotos: 12
(1974, 1976, 1984, 1985, 1986, 1988, 1989, 1990, 1991, 1998, 1999 e 2008)
Título de
Construtores: 8 (1974, 1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1998)
Vitórias: 183
Pódios: 493
Pole Positions: 156
Voltas Rápidas: 160
Ano passado a McLaren quebrou o jejum de vitórias que durava
quase uma década, então o compromisso é por mais. Se houve uma queda na
regularidade no final da temporada, o time de Woking aposta no crescimento de
Lando Norris para seguir evoluindo. Ricciardo, contratado a peso de ouro, teve
uma temporada decepcionante, apesar de ter sido o único a vencer no ano na
única dobradinha de uma equipe em 2021. Entra pressionado para que a McLaren
também, aos poucos, tente exercer o velho protagonismo na F1.
BWT ALPINE F1 TEAM
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Foto: Divulgação/Alpine |
PILOTOS: FERNANDO ALONSO (#14) E
ESTEBAN OCON (#31)
Vitórias: 1
Pódios: 2
A agora Alpine teve uma temporada de afirmação. Ocon foi o
responsável pela “primeira vitória” da nova nomenclatura e a primeira da
Renault desde 2008. No retorno a categoria, Alonso manteve a forma e conquistou
um pódio. É no novo regulamento que o bicampeão aposta em um improvável conto de fadas para buscar o
tão sonhado tri. Ocon precisa manter a regularidade para ajudar os franceses a
figurar na zona de pontos durante o ano.
Nos próximos dias publico a segunda parte! Até mais!