quarta-feira, 7 de novembro de 2018

BOM DIA, VIETNÃ

Foto: Reprodução
O Vietnã no inconsciente mundial significa a guerra onde eles derrotaram e humilharam o exército americano, que bateu em retirada nos anos 1970. As consequências resultaram em uma série de reflexões e mudanças acerca do comportamento e da contra-cultura estadunidense nas décadas seguintes.

Um efeito claro disso são os clássicos do cinema como Platoon, Apocalypse Now, o próprio título do post, Forrest Gump, entre outros. No Brasil, Vietnã é sinônimo de José Hamilton Ribeiro, jornalista que perdeu uma das pernas ao pisar em uma mina durante a coberta da guerra no país e que rendeu a todos nós "O Gosto da Guerra".

Pois bem, além desses fatores históricos-culturais, ao que tudo indica o amante da velocidade também vai se lembrar do Vietnã pelo fato do país estar prestes a sediar uma corrida de Fórmula 1 nas ruas da capital, Hanói.

Nada foi oficializado pelo lado da Liberty. Por outro lado, na semana passada, a prefeitura da cidade anunciou um acordo e oficializou a corrida, que aconteceria em abril de 2020. Não é de hoje que a FIA/FOM busca no mercado asiático dinheiro e fãs, especialmente o primeiro. No entanto, a notícia não deixa de ser surpreendente, principalmente pelo fato da atual gestão dos americanos Chase Carey e cia se voltarem para os Estados Unidos e a Europa, como foram os casos dos retornos de França e Alemanha e as sondagens em Holanda e Dinamarca.

Portanto, dá para afirmar que a Liberty "berniezou". A imagem do post mostra o suposto traçado nas ruas de Hanói, sempre desenhadas por Hermann Tilke e que tem certa semelhança com o Azerbaijão (e não estou falando do quê "exótico" em si). A corrida da China será a milésima da história da categoria e de certa forma o Vietnã chega para substituir a Malásia, um lugar que muitos só conheceram graças a F1 (quem normal sabe que a capital de lá é Kuala Lumpur?).

"Good morning, Vietnam! Hey, this is not a test. This is rock and roll. Time to rock it from the delta to the DMZ!"

Bom dia, Vietnã. Isso não é um teste. Isso é F1 e em breve eles estarão acelerando nas ruas de Hanói.



Até!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

SEM SORRISOS

Foto: Sky Sports

3 de agosto de 2018. Surpreendendo o mundo, a Renault anuncia a contratação de Daniel Ricciardo por 2 anos.  O anúncio foi feito dias depois do GP da Hungria, quando a F1 parou nas férias do verão europeu.  Na ocasião, o australiano tinha duas vitórias na temporada: na China, quando caiu do céu e em Mônaco, quando reverteu uma injustiça histórica de dois anos atrás, mesmo com o carro repleto de problemas. Max Verstappen tinha vencido somente na Áustria.

Ricciardo já tinha 4 abandonos na temporada, enquanto Verstappen teve três. Na classificação: 118 a 105 para o australiano, que sempre esteve a frente desde que os dois viraram parceiros de Red Bull.

Coincidência ou não, algo mudou depois das férias, e isso está evidenciado nos números: em sete corridas, Max pontuou em todas, sem problemas. Ricciardo abandonou em quatro, sendo metade logo no início da prova. Ou seja, nem deu para o cheiro. Em dado momento do ano passado era Max quem sofria com os problemas dos taurinos. Nesse ano, parece que a gangorra pendeu para o ex-sorridente, ainda mais de forma tão assustadora coincidentemente após o anúncio de mudança de equipe.

Desde então, Max somou 111 pontos e a vitória no domingo, no México, foi a cereja do bolo. Ricciardo teve dois sextos lugares e um quarto lugar, no Japão, como melhor resultado. Assustadores 28 pontos em 7 corridas. Média de quatro pontos, como se o australiano chegasse em oitavo em todas elas. No total, incríveis 70 pontos de vantagem de Max na tabela.

Por isso a irritação e frustração de Ricciardo. Não é acusação, mas simplesmente o australiano está sendo impedido de correr. Por quê tantos erros? Desleixo por já estar de saída ou pura e simplesmente azar? A Red Bull não pode tratar alguém com o talento do australiano e que tanto contribuiu nesses anos de dificuldade de forma tão desrespeitosa. Ricciardo não participa mais das reuniões da equipe, que já pensa no ano que vem, e tampouco será liberado para testar pela Renault no fim do ano, nos testes coletivos de Abu Dhabi. O australiano cogita não correr mais nesse carro amaldiçoado.

Talvez tirar umas férias e sair desse clima pesado e de urucubaca seja uma solução bem passional. Resta para Ricciardo mais duas oportunidades de despedida digna do grupo que o formou como homem e piloto. Se tentarem lhe ajudar a construir algo positivo, ótimo; do contrário, paciência. Pior do que tá não fica e a Renault é logo ali, só não sei se isso é uma coisa boa.

Até!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

O TERCEIRO PENTA

Foto: Getty Images
Depois dos resultados das Eleições, hora de distrair a cabeça com o esperado pentacampeonato de Lewis Hamilton com uma sensação de deja vù: o britânico pela terceira vez na carreira é campeão sem chegar no pódio pelo segundo ano consecutivo no México, que também teve mais uma vitória de Max Verstappen no Hermanos Rodríguez.

O holandês praticamente liderou do início ao fim ao ultrapassar Ricciardo logo nos primeiros metros da largada. O australiano, aliás, também foi superado por Hamilton e ficou em terceiro. Durante a prova, ao optar por apenas uma parada, chegou a recuperar a segunda posição, mas novamente o motor Renault lhe deixou na mão. Oito abandonos na temporada. Ricciardo praticamente inexiste depois que anunciou a ida para a Renault. Coincidência? Difícil. Também é difícil de acreditar que exista todo um trabalho de fritura no australiano como mera represália. O fato é que o sorriso não existe mais, apenas raiva e socos no ar. De cabeça quente, Ric até cogitou não correr mais nesse ano e Gasly fazer as duas últimas corridas restantes. O que a Red Bull faz com Ricciardo é uma tremenda falta de respeito.

Max, que nada tem a ver com isso, venceu com extrema autoridade em um final de semana quase perfeito, onde só faltou a primeira pole da carreira. Apesar disso, é o piloto com maior número de vitórias sem nunca ter largado na posição de honra. Se recuperou do péssimo início de temporada e dá para a Red Bull um alento nesse final de ano. Resta saber se a Honda será um upgrade ou um "downgrade".

Foto: Getty Images
A Ferrari foi bem na estratégia. Com duas paradas, Vettel passou Hamiton e passaria Ricciardo antes do australiano. Por tabela, Raikkonen foi mais uma vez para o pódio. Certamente esse era mais um dos vários casos onde a Ferrari poderia se sobressair a Mercedes no campeonato se não fosse os tantos erros coletivos e individuais lá atrás. Hamilton mais uma vez é campeão "antes da hora" pelos erros da Ferrari, além dos próprios méritos, é claro.

Apesar do título, ficou um gosto amargo para Lewis e a Mercedes. Talvez tenha sido a pior corrida dos alemães nos últimos cinco anos. Nem de longe foram competitivas e novamente sofreram com o desgaste dos pneus. Coincidência ou não, a Mercedes teve uma queda de rendimento a partir da reclamação da Ferrari de que os furos nos pneus traseiros do W09 resultavam em ganho aerodinâmico, o que seria em tese proibido pelo regulamento. Restou para Lewis e Bottas apenas terminarem a corrida. Com a competência dos alemães e erros da Ferrari, uma corrida para conter os danos bastou para acabar com o campeonato de pilotos, apesar de nos construtores as coisas estarem relativamente abertas.

O que mais impressiona é que Hulkenberg, o melhor do resto, levou assustadores duas voltas de vantagem em relação ao trio de ferro da F1. Isso que a Renault já teve uma performance dominadora em relação as outras equipes do pelotão intermediário. A Sauber foi outra que foi bem, além de Vandoorne ter surpreendido com um bom oitavo lugar e Gasly achar um pontinho para a Toro Rosso no final. A Haas não tem um piloto a altura do carro e o outro é muito inconstante. A Williams nem se fala. Pérez mais uma vez zicado na corrida caseira e Ocon envolvido em outro acidente desperdiçou bons pontos. Alonso segue na despedida melancólica na decadente McLaren abandonar no início pelo carro ter sido danificado pelo incidente entre a Haas e a Toro Rosso na largada.

Hamilton já está numericamente entre os três maiores pilotos da história. O abraço entre ele e o alemão tem simplesmente 9 títulos mundiais. O alemão foi muito cordial ao cumprimentar todos os membros da Mercedes. Hamilton fez o mesmo, agradecendo o esforço de todos por mais uma conquista.

Em uma corrida que poderia ser de uma vantagem menor para Hamilton ou uma liderança de Vettel, o campeonato fica com a sensação de acaba precocemente outra vez. Novamente, resta a nós brasileiros acompanharmos tudo já definido.

Confira a classificação do GP do México:


Até!


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

SAIDEIRA TAURINA

Foto: Getty Images
Apesar de algumas grandes vitórias no início da temporada, a Red Bull viveu mais uma temporada caótica. Repleta de problemas mecânicos e no motor, isso culminou no final da já desgastada parceria com a Renault e a escolha da Honda como nova parceira a partir do ano que vem.

Se com os franceses a insatisfação era grande, imagine Ricciardo, que vai segur com os franceses ao ter assinado com o time e ter pego a Red Bull com as calças na mão, substituindo-o por Pierre Gasly. Os japoneses usaram a Toro Rosso como grande laboratório de testes e a expectativa é que os comandados de Christian Horner busquem o retorno do protagonismo na briga pelo título, perdido com a chegada do novo regulamento.

Enquanto tudo isso não acontece, ainda restam três compromissos no calendário de 2018. Vencedor no ano passado, Max Verstappen liderou as duas sessões, com Ricciardo em seguida também nas duas. Não é equivocado escrever que essa talvez seja a última chance de vitória da Red Bull no ano, de Ricciardo na equipe e da parceria vencedora/problemática. Falta combinar com Max.

Também falta coroar oficialmente o pentacampeonato de Lewis Hamilton. Tanto ele quanto Vettel foram discretos nas sessões. A única surpresa das sessões foi a Renault ocupando a segunda fila. Será que é fogo de palha ou apenas jogada de treino livre? Fica a dúvida, para  desencargo de consciência.

Bem, confira a classificação dos treinos livres para o GP do México:




quinta-feira, 25 de outubro de 2018

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Em 2015, o circuito voltou a fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967) - 2x

APENAS UM ANO SABÁTICO?

Foto: Getty Images
Em entrevistas na semana passada, durante o GP dos Estados Unidos, Fernando Alonso deu algumas pistas sobre seu futuro no automobilismo. Ainda sem anunciar nada mas com o "projeto definido", o espanhol foi perguntado, afinal, sobre qual seria esse projeto para 2019.

Alonso disse segue interessado em disputar a Indy 500, mas também que precisa descansar na próxima temporada. Atualmente, Alonso está correndo a F1 e vai terminar o Mundial de Endurance somente na metade do ano que vem. Gostaria muito de participar dela, para ser sincero. No ano passado, foi uma corrida mágica e creio que ainda é atrativa para mim, especialmente depois que venci em Le Mans. É parte do meu projeto de calendário para o ano que vem", ressaltou o veterano.

Agora, o espanhol soltou algumas novidades. Se parecia certo que a Fênix disputaria uma temporada na Indy, tudo indica que não é esse o caso, segundo suas palavras. "“Preciso descansar e recuperar a minha motivação, é por isso que não quero fazer uma temporada completa na Indy, porque seria como continuar na F1. 17 corridas é muita coisa para mim agora. Talvez no futuro. Talvez até me recupere e volte à F1 em 2020.", completou.

Pela primeira vez desde que anunciou a saída da categoria, em agosto, Alonso deixa em aberto uma possibilidade de retorno. Diante do desejo de correr menos e descansar mais, ele dá a entender que 2019 será terminar o Mundial de Endurance e correr as 500 milhas de Indianápolis para descansar e buscar a motivação que perdeu nos últimos anos para quem sabe voltar em 2020 para a F1 ou outra categoria.


A motivação pode ser entendida como "falta de carros bons" e "cansei de andar no fim do grid". Apesar do alto salário que Alonso ganha, ultimamente isso não diz quase nada em termos esportivos. Suas maiores alegrias foram a vitória em Le Mans e a disputa da Indy 500. Certamente estaremos todos especulando o retorno de Alonso para a F1 em 2020. E adivinhem qual será a primeira equipe ligada ao espanhol? A Renault, claro. Novela sem fim, que agora parece ter sido apenas o primeiro capítulo.

HARTLEY: "MEREÇO RENOVAR"

Foto: Getty Images
Restam apenas uma vaga na Toro Rosso e outra na Williams. Todos os prognósticos indicam que Brendon Hartley não deve seguir na equipe de Faenza para o ano que vem. Com apenas quatro pontos (os quatro oriundos de desclassificações de outros pilotos), Hartley diz que merece seguir na Toro Rosso para a próxima temporada:

"Foi uma boa corrida. Sinto que estou em boa fase nas últimas corridas. Todo final de semana eu respondo as mesmas perguntas sobre meu futuro e leio que preciso bater meu companheiro. Mas, em Singapura, eu estava na frente dele até as ordens de equipe, na Rússia estava antes do carro quebrar e na classificação no Japão. Nos EUA, de novo. Vamos ver o que acontece. "É muito chato ficar respondendo toda hora a mesma coisa, mas acho que estou provando meu potencial. Sinto que eu merecia ficar aqui", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.

Hartley é o penúltimo colocado no Mundial. Isso já diz tudo. Tudo bem que o motor Honda serve apenas como laboratório para a Red Bull na próxima temporada, mas em nenhum momento o neozelandês se encontrou na categoria. Pegar um canhão desses é complicado, ainda mais para quem estava acostumado a vencer no Endurance, onde o ritmo é outro. O papel de Hartley não é ruim, apenas esquecível.


Tudo indica que outro ex-membro da academia de pilotos da Red Bull retorne para a equipe satélite: trata-se do tailandês Alexander Albon, vice-líder da F2 e em grande fase na categoria de acesso da F1. Ele foi dispensado do programa anos atrás por mau desempenho (assim como Sérgio Sette Câmara), mas agora deu a volta por cima. Seria um bom e surpreendente nome para a F1 na próxima temporada, o primeiro da Tailândia. Interessante.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 346 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 276 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 221 pontos
4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 217 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 191 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 146 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Renault) - 61 pontos
8 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 57 pontos *
9 - Kevin Magnussen (Haas) - 53 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 49 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 45 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 31 pontos
14- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 21 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 7 pontos
18- Lance Stroll (Williams) - 6 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 4 pontos
20- Sergey Sirotkin (Williams) - 1 ponto

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 563 pontos
2 - Ferrari - 497 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 337 pontos
4 - Renault - 106 pontos
5 - Haas Ferrari - 84 pontos
6 - McLaren Renault - 58 pontos
7 - Racing Point Force India Mercedes - 47 pontos *
8 - Toro Rosso Honda - 32 pontos
9 - Sauber Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 7 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO:



quarta-feira, 24 de outubro de 2018

AS ERAS MERCEDES

Foto: Getty Images

Pessoal, com o iminente penta de Hamilton e da Mercedes, o post de hoje vamos mostrar as três eras recentes da Mercedes sendo campeã na F1 nos últimos 20 anos.

1998 - Depois de retornar para a F1 como fornecedora da McLaren em 1996, os alemães e os ingleses encerraram o jejum de títulos e logo na terceira temporada sagraram-se campeões com Mika Hakkinen;



2008 - Quase 9 anos depois, a McLaren e a Mercedes voltaram a ser campeões, na já famosa e tão mencionada corrida disputada no Brasil onde Lewis Hamilton conquistou o primeiro título (e vai conquistar o quinto já neste final de semana).


2014 - Quatro anos depois de virar equipe, a Mercedes se beneficiou na mudança de regulamento e nos motores híbridos para mandar na F1. A disputa caseira entre Hamilton e Rosberg durou até o final, com o inglês conquistando o bicampeonato.



É isso pessoal, até a próxima!

terça-feira, 23 de outubro de 2018

GITA

Foto: Reuters
O texto de hoje é em homenagem ao Formiga Atômica Marc Márquez, pentacampeão da MotoGP. Com 26 anos, o espanhol conquistou o quinto título em seis temporadas disputadas e já é o terceiro maior campeão da categoria, apenas atrás dos italianos Giacomo Agostini (8) e Valentino Rossi (7) e agora empatado com Michael Doohan. Márquez agora é o mais jovem pentacampeão da história.

O título veio na casa da Honda, no GP do Japão, em Motegi. Largando em sexto, Márquez fez uma corrida espetacular para no final ultrapassar Dovizioso. Faltando duas voltas, Dovi caiu e sacramentou mais um título por antecipação do espanhol.

É a era Marc Márquez. O sétimo título da carreira. Se antes teve a Era Agostini, Doohan, Rossi, Lorenzo, as disputas com Casey Stoner e Nicky Hayden, é questão de tempo para que os recordes sejam pulverizados pelo #93. É a história sendo feita.

O foco do post é exaltar o "Gita da MotoGP", como foi magistralmente relatado na narração de Guto Nejaim, que citou versos da canção de Raul Seixas na volta final. Além disso, na comemoração do título, uma festa sensacional: além de bandeiras e camisetas, um joguinho de arcade para que Márquez chegasse no Level 7 e ganhasse o capacete dourado como recompensa. Um show!

Confira tudo isso, além da trilha do Maluco Beleza, é claro:

Clique AQUI para acompanhar a narração de Guto Nejaim





Até!