domingo, 14 de novembro de 2021

AINDA HÁ ESPERANÇA

 

Foto: Reuters/Ricardo Moraes

A Mercedes apostou todas as fichas na recuperação em Interlagos, diante de um risco que ficou muito maior depois de mais um erro da equipe no sábado, ao infringir o regulamento com a flexão da asa traseira. Se a missão de Hamilton parecia indigesta com a punição no domingo, largar em último no sábado parecia sacramentar o campeonato.

Não foi o caso. Com o novo motor, Hamilton sobrou. Parecia guiar no modo fácil, passando todo mundo como se fosse nada. Chegou em quinto, largaria em décimo hoje. Sem problemas. Sem grandes dificuldades e com o auxílio do Safety Car no começo da prova, Hamilton marchou para vencer de forma inesquecível em Interlagos. Em 14 aparições em Interlagos, de longe essa foi a mais impressionante.

A disputa com Verstappen foi dura, como era de se esperar. Usando todos os artifícios legais possíveis, Max tentou provocar e tirar Hamilton do prumo. Um choque interessaria para o holandês. No entanto, hoje não tinha como segurar. A Mercedes #44 estava imparável, venceu, recebeu a bandeirada de Rebeca Andrade e fez a volta da vitória com a bandeira brasileira, referência pelo ídolo Senna e por se sentir tão bem querido no país, arriscaria dizer melhor do que na própria Inglaterra.

O pódio teve presença brasileira de um dos funcionários que cuidam das estratégias da equipe, o xará mineiro Leonardo Silva. A festa estava completa, misturando a nostalgia com apreciar o momento histórico e lindo que vive a F1 em 2021, de modo até inesperado. Hamilton era o cara da casa. Max, mesmo com ligações no país, genro de Nelson Piquet, foi tratado como um inimigo, vaiado pelos brasileiros fãs de Lewis e, claro, sem excluir a questão política e extra-pista dos dois.

Bottas comprometeu mais uma vez os planos da Mercedes mas teve sorte em parar no momento que teve o VSC para ficar no pódio. A Mercedes reage e retoma uma folguinha na liderança de construtores, ao mesmo tempo em que diminui o mínimo possível para Max. Controle de danos, numa pista onde o favoritismo era da Red Bull. Favoritismos geralmente não dão certo nesse 2021 eletrizante.

A Ferrari confirma o posto de terceira força com dois pilotos extremamente regulares. Tomara que os italianos acertem a mão nesse novo regulamento. Leclerc merece um carro competitivo. Se deixarem, Sainz come pelas beiradas. Gasly mostra que corre sozinho na Alpha Tauri, enquanto Tsunoda mostra que só está na equipe de Faenza porque ainda não há opções viáveis da Academia de pilotos para subir.

A Alpine conquista pontos importantes e a McLaren teve uma queda nessa reta final, evidenciada a partir da perda traumática da vitória de Norris na Rússia. Ricciardo segue abaixo e, mesmo vencendo, fez uma temporada decepcionante. Vettel foi combativo e merecia o ponto, que não conseguiu.

Na corrida onde apostou todas as fichas, Hamilton vence apesar da Mercedes e segue vivo na briga pelo octa. Nas três etapas finais, duas são desconhecidas da F1 e a última é na chatíssima Abu Dhabi. Tudo está indefinido. Hamilton está com motor novo. Max vai fazer mais uma troca? E aí?

Como é bom ter Interlagos de volta. É um clima e uma corrida histórica, diferente. Somos muito apaixonados. Como é bom uma temporada excelente, fazendo que com nichos das bolhas comentem sobre a corrida. A Netflix também tem um papel fundamental e escreverei sobre isso em breve.

Aproveito o espaço para também homenagear Il Dottore Valentino Rossi, lenda da motovelocidade que se aposentou hoje. É, sem dúvida, um dos maiores esportistas do século. 

Ainda há esperança para Hamilton. Com corridas desconhecidas no Oriente Médio, tudo é ponto de interrogação. O problema é esse: lamentável a F1 encerrar a temporada só pelo dinheiro dos xeques em circuitos medonhos, mas fazer o quê...

Confira a classificação final do GP de São Paulo:


Até!

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

TODAS AS FICHAS

 

Foto: Getty Images

Ah, Interlagos... é um final de semana sempre diferente. Hoje, mais do que nunca, bateu a vontade de estar ali. Um dia quem sabe... tentarei no ano que vem.

Bom, sobre a sexta-feira, tivemos confirmações importantes. Por questão de estratégia, a Mercedes trocou mais uma vez o motor de Hamilton e o inglês tem uma punição de cinco posições no grid. A equipe já tinha trocado há menos de um mês, na Turquia, mas a justificativa agora é outra: sabe-se lá o porquê, o motor de Hamilton vai perder potência até o final do ano.

Com a corrida sprint e a liberdade na escolha da estratégia, o Brasil foi escolhido para fazer a última troca, a última cartada. E aí seja o que a F1 quiser. O resultado prático foi visto hoje: Hamilton foi o mais rápido nos dois treinos e larga na frente amanhã na corrida classificatória. As temperaturas baixas em São Paulo e, claro, o novo componente explicam esse resultado até "fácil" conquistado pelo inglês hoje.

Se passar ileso pela largada, Hamilton ao menos diminui um pouco a vantagem no campeonato e, na corrida, não deve ter tantos problemas para brigar pelas primeiras posições, considerando a diferença de motores. Para Max Verstappen, a reta final deve ser feita com muito cuidado, administrando a vantagem e encrespando apenas quando necessário. É uma vantagem confortável demais para ser desperdiçada faltando tão pouco tempo.

Repetindo o México, Gasly e as Ferrari aparecem muito bem, superando as McLaren. Alpine um pouco na frente da Aston Martin na briga pelos últimos pontos e eras isso. Difícil afirmar que sábado vai ser decisivo para alguma coisa no final de semana ou para o campeonato, desde que todo mundo passe ileso na primeira volta. Do contrário, uma chata sprint race pode ser decisiva... Vamos ver se Interlagos ajuda a tornar esse formato em algo interessante.

Confira os tempos do treino livre e da classificação:



Até!

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

GP DE SÃO PAULO: Programação

 O Grande Prêmio do Brasil é disputado desde 1972 (1973 na F1), sendo realizado em Interlagos (1972-1977, 1979, 1980, 1990-2019, 2021-atualmente) e já foi sediado em Jacarepaguá (1978, 1981-1989).

Após o cancelamento do Grande Prêmio do Brasil de 2020 em decorrência da Pandemia de COVID-19 e uma série de incertezas sobre a permanência do evento em Interlagos, o então governador do estado de São Paulo confirmou, em novembro de 2020, a renovação do contrato com a Fórmula 1 até 2025.

 Entretanto, a corrida realizada em Interlagos passou a ser oficialmente designada de Grande Prêmio de São Paulo, em virtude do acordo mal-sucedido entre a Rio Motorsports e a F1 para a construção do Autódromo de Deodoro, que não vai mais acontecer, mas que a empresa adquiriu o direito do nome "Grande Prêmio do Brasil" pelos próximos anos.


ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:10.540 (Mercedes, 2018)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:07.281 (Mercedes, 2018)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Alain Prost - 6x ( 1982, 1984, 1985, 1987, 1988 e 1990)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 312,5 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 293,5 pontos

3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 185 pontos

4 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 165 pontos

5 - Lando Norris (McLaren) - 150 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 138 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 130,5 pontos

8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 105 pontos

9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 86 pontos

10- Fernando Alonso (Alpine) - 60 pontos

11- Esteban Ocon (Alpine) - 46 pontos

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 42 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 26 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 20 pontos

15- George Russell (Williams) - 16 pontos

16- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 10 pontos

17- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos

18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 478,5 pontos

2 - Red Bull Honda - 477,5 pontos

3 - Ferrari - 268,5 pontos

4 - McLaren Mercedes - 255 pontos

5 - Alpine Renault - 106 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 106 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 68 pontos

8 - Williams Mercedes - 23 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 11 pontos

VAI SUCUMBIR

Foto: Reprodução/Alpine

Experiente em batalhas valendo o título e grande entusiasta dos jogos mentais, a opinião de Fernando Alonso nunca pode ser desconsiderada. Após mais uma vitória de Max Verstappen, no México, o asturiano declarou que Hamilton não vai aguentar a pressão do holandês na disputa do título por um motivo simples: Max não é Bottas.

“Se eu acho que Lewis vai sucumbir à pressão? Sim, graças ao Max. 100%. Quando Lewis só tem de lutar com seu companheiro de equipe Valtteri Bottas pelo título, está tudo ótimo. Agora, ele sente alguma pressão e tem problemas”, disse para o jornal holandês De Telegraaf.

Alonso ainda completou afirmando que está gostando da disputa intensa dos dois, mas que ninguém no momento é capaz de acompanhar o ritmo, nível e intensidade de Max.

“Eles estão em seu nível máximo todo fim de semana. Mas seja no clima úmido, seco ou com muito vento: a maneira como Max entrou na Red Bull e está bem lá, não acho que alguém seja capaz de fazer isso”, completou.

Bom, Alonso não conseguiu se dar bem nesse tipo de estratégia com o ainda novato Lewis lá atrás. É uma velha rivalidade. O próprio Max tem um quê de Alonso do passado: o jovem pronto pra desbancar um heptacampeão e começar a própria era na categoria. Talvez por isso a simpatia, também.

QUEM SERÁ?

Foto: Reprodução/Alfa Romeo

A Autosprint informa: Antonio Giovinazzi vai deixar a Alfa Romeo. A questão já está definida. Segundo a publicação italiana, a equipe suíça pretende revelar o parceiro de Valtteri Bottas no dia 16 de novembro, mais conhecido como terça que vem.

Diferentemente do que foi publicado semanas antes, Colton Herta está fora de cogitação. A negociação com a Andretti fracassou. Quem são os candidatos, então?

Segundo a Autosprint, o favorito é o chinês Guanyou Zhou, da academia da Renault/Alpine, apoiado por diversos patrocinadores. Nyck De Vries, apontado como favorito meses atrás, continua no páreo, assim como o jovem Théo Pourchaire, francês que faz parte da Academia de Pilotos da Sauber e Oscar Piastri, atual líder da F2 e também integrante da academia da Renault/Alpine.

Pelos nomes especulados, são todos jovens para a F1 e com experiência na F2/GP2. De Vries também é campeão da Fórmula E. Giovinazzi não confirmou em nenhum momento na F1 aquele piloto que despontou tão bem na GP2 em 2016. Uma pena. 

É mais um daqueles casos clássicos de quem vai bem na base e nem tanto no profissional. Infelizmente é do jogo. Zhou tem a força da China por trás. Todos são nomes talentosos e empolgantes, dado o contexto da Alfa Romeo. Será uma boa escolha, se tudo isso se confirmar.

TRANSMISSÃO:
12/11 - Treino Livre 1: 12h30 (Band Sports)
12/11 - Classificação: 16h (Band Sports)
13/11 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
13/11 - Corrida Classificatória: 16h30 (Band e Band Sports)
14/11 - Corrida: 14h (Band)

terça-feira, 9 de novembro de 2021

DIFERENÇAS

Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio

 Muita coisa mudou na F1 e, obviamente, no mundo desde a última vez que a categoria esteve em Interlagos. Depois de muita apreensão e a possibilidade de apostar em um circuito falcatrua no meio de uma área de preservação ambiental, a F1 pensou melhor e continuamos com a programação normal: chegou a semana da corrida em Interlagos!

Algumas diferenças sutis, outras nem tanto: se alguém falasse em 2019 que a corrida seguinte da categoria seria transmitida sem Galvão Bueno e na Bandeirantes, certamente seria chamado de louco e pedido para ser internado. Pois bem, a curiosidade é saber se a emissora paulista vai conseguir fazer uma cobertura diferente da Globo. O desafio ajuda: de forma inédita nos últimos anos, a corrida em solo brasileiro vale muito: há disputa entre Max e Lewis e isso deve ser explorado além, claro, de Ayrton Senna.

Outra é a nomenclatura: a guerra com o governo federal e a tal Rio Motorsports que queria levar a corrida para Deodoro teve consequências. Como eles adquiriram o nome "GP do Brasil" por um bom tempo, restou o governo estadual paulista em renomear para Grande Prêmio de São Paulo, tal qual Abu Dhabi e Cidade do México (sim, só descobri hoje que a nomenclatura oficial era GP da Cidade do México!)

Teremos também, pela primeira vez aqui e a última no ano, a corrida classificatória. Ao menos vai agitar os três dias de evento. A previsão para o final de semana é de frio e chuva, como sempre. Diferentemente da chatice de Monza e Silverstone, Interlagos pode ser diferente justamente porque é Interlagos e nada mais. Sempre bom lembrar: são pontos que podem fazer a diferença no final.

Por último e não menos importante, uma despedida, um retorno e uma estreia importante: é a última vez de Kimi Raikkonen no país. Desde 2001 e com pausas em 2010 e 2011, o finlandês sempre esteve na Terra da Garoa, onde conquistou o título mundial em 2007. Vai ser um momento e tanto. Teremos, é claro, o retorno de Don Alonso a Interlagos, onde foi bicampeão e sofreu aquele forte acidente em 2003. Além disso, um Schumacher está de volta. Michael se despediu em 2006 e 2012 e agora, quase uma década depois, Mick vem pela primeira vez para continuar o legado da família.

Entre tantos outros fatores, a corrida em Interlagos desse final de semana terá muitas diferenças e novidades para fãs, imprensa e as equipes.

Até!

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

NA HORA CERTA

 

Foto: Getty Images

Sérgio Pérez era um dos personagens da semana por questões óbvias. Era o herói local e tinha grandes chances de fazer história, brigando pelo pódio ou uma vitória improvável. E conseguiu. 372 mil mexicanos estiveram no Hermanos Rodríguez juntando os três dias e foram recompensados. Pérez é o primeiro mexicano a ficar entre os três primeiros na corrida da casa. 

Um feito e tanto, que nos relembra o período onde tínhamos pilotos mas só aceitávamos a vitória. O terceiro lugar de Rubinho em 2004 foi como uma derrota, enquanto que o último pódio com Massa, em 2015, foi bacana.

Como escrevi há algumas semanas, o fiel da balança na briga pelo campeonato seria o desempenho de Pérez e Bottas. O finlandês foi pole e está mais regular. No entanto, o mexicano que começou bem, venceu e depois voltou a instabilidade, agora voltou a ter um desempenho ascendente, fazendo o que se espera de um piloto da Red Bull: incomodar a Mercedes, principalmente Hamilton, coisa que ele fez ontem.

A vitória no México de certa forma garantiu a renovação bem cedo, além do fato de a Red Bull estar muito longe de ter um jovem piloto na academia apto para ser alçado a equipe principal. Tsunoda parece ter permanecido na Alpha Tauri pelo mesmo motivo e com aviso prévio, então as circunstâncias também ajudam.

Além do mais, 2022 é ano de novo regulamento, e a experiência de alguém que está na categoria há mais de dez anos é muito bem vinda. Pérez cresceu na hora, para a alegria do povo mexicano e desse humilde jornalista, que sempre foi fã do Checo desde os tempos de Sauber quando usou um capacete em homenagem ao Chapolin.

Até!

domingo, 7 de novembro de 2021

LARGADA PARA O TÍTULO

 

Foto: Getty Images

A corrida de Hermanos Rodríguez seria decidida na largada, e assim foi. No sábado, a Mercedes tirou um coelho da cartola e a Red Bull se atrapalhou. O troco veio antes mesmo da primeira curva.

A reta longa na largada podia permitir o vácuo e isso que aconteceu. Max Verstappen se livrou das duas Mercedes. Bottas, o pole, no meio do caminho foi acertado por Ricciardo e os dois ficaram próximos praticamente a corrida inteira. O finlandês só serviu, depois de muitas tentativas, para roubar o ponto de volta mais rápida de Max. Corrida definida.

Dali em diante, Max só teve a tranquilidade para vencer pela 9a vez no ano e abrir 19 pontos de vantagem para Hamilton. O inglês sofreu, fez o que pode e conseguiu reduzir os danos, ficando em segundo. Pérez queria a dobradinha mas ainda assim conseguiu um feito histórico: o primeiro mexicano na história a fazer pódio no país. Nem os Hermanos Rodríguez conseguiram tal feito. Festa dele, da torcida e principalmente do pai, acompanhado do neto. Uma linda cena que coroou toda a festa e ânimo do público mexicano durante o final de semana. O público merecia um circuito mais emocionante, aliás.

Foto: Getty Images

De resto, a corrida não teve emoções, mas sim destaques. Gasly, mostrando a força da Honda em um ótimo quarto lugar. A Ferrari, cada vez mais sólida com Leclerc e Sainz, ultrapassando a McLaren nos construtores e em queda livre, que somou apenas um ponto. Além deles, os veteranos em uma grande tarde: Vettel, Raikkonen e Alonso no top 10. Sempre bom frisar que pode ser os últimos pontos do IceMan na carreira, agora faltando quatro etapas para o fim.

Em Interlagos, a vantagem também é da Red Bull, mesmo com menor altitude em relação ao México. O retrospecto de Hamilton também não é bom, mesmo se sentindo em casa. Semana que vem, nós podemos estar testemunhando a continuação do trajeto de Max Verstappen rumo ao título. Em linhas racionais, parece cada vez mais difícil evitá-lo. É possível acreditar somente, é claro, no imponderável: um acidente, um problema no carro, uma troca no motor que Max provavelmente vai fazer até o fim...

No México, Max começou de fato a largada rumo ao título inédito.

Confira a classificação final do GP do México:


Até!

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A CHANCE DE MAIS UM PASSO

 

Foto: Getty Images

A F1 volta ao México mostrando que, a princípio, a Red Bull mantém o ótimo desempenho que vinha tendo na Cidade do México nos últimos anos, apesar da última corrida no Hermanos Rodríguez ter sido vencida por Lewis Hamilton.

Apesar do primeiro treino ter Valtteri Bottas como o mais veloz, estava todo mundo se adapatando e emborrachando a pista. No TL2, com condições melhores e os carros também fazendo stints, Max Verstappen sobrou. É claro que não podemos descartar que a Mercedes ressurja quando realmente valer. Os alemães estavam bem confiantes durante a semana.

Piloto da casa, Pérez não tem um bom histórico, mas vai brigar pelo pódio. No primeiro treino, rodou na última curva e danificou a traseira, assim como o Leclerc. Russell e Ricciardo não participaram do TL2 com problemas no câmbio. Assim como a Red Bull, a Alpha Tauri com o motor Honda apresenta um desempenho muito satisfatório e vai brigar pelas primeiras posições. Na disputa particular com a McLaren, a Ferrari parece em vantagem, enquanto os ingleses apresentam uma queda no desempenho.

Se a Mercedes tem potencial para crescimento e surpreender nós saberemos a partir de amanhã, mas do jeito que as coisas andam, a Red Bull, Max Verstappen e Sérgio Pérez têm grandes possibilidades de terem um final de semana triunfante no México, aumentando a vantagem no campeonato e se aproximando do título mundial.

Confira os tempos dos treinos livres:




Até!