segunda-feira, 31 de maio de 2021

BEIJEM O QUARTO ANEL

 

Foto: Getty Images

Épico, histórico, emocionante! Helio Castroneves hoje aumentou sua história na Indy e no automobilismo e venceu pela quarta vez no Brickyard. 

Uma disputa emocionante, vencida quando passou na penúltima volta o espanhol Alex Palou. Helinho teve sorte. O vácuo permitia ao espanhol sempre ultrapassá-lo no final da reta principal. No entanto, na última volta, uma série de retardatários impediu que Palou pudesse fazer uma última tentativa.

Hélio chega no mesmo número de conquistas de lendas do automobilismo americano como A.J. Foyt, Rick Mears e Al Unser Sr, com quatro vitórias. Hélio superou Dario Franchitti e agora é o estrangeiro com mais conquistas em Indianápolis. Um feito por si só notável, mais ainda que hoje o brasileiro venceu na estreia pela pequena Meyer Shank, depois de duas décadas na Penske.

Depois de Palou, outro jovem que fala espanhol, o mexicano Pato O'Ward, ficou em terceiro. Tony Kanaan teve a corrida comprometida logo na primeira parada quando foi prejudicado pelo acidente de Stefan Wilson nos boxes. Pietro Fittipaldi, apostando em uma bandeira amarela que não veio no fim, foi o 25°. 

Quem também apostou na amarela para surpreender foram Felix Rosenqvist e Takuma Sato, que tentava o tri, mas pararam nas voltas finais.

Hélio comemorou na grade no tradicional estilo Homem Aranha, dedicou a vitória a mãe que está com Covid e lembrou de Tom Brady para dizer que os "velhos" ainda têm valor: a quarta vitória vem aos 46 anos.

Agora, Castroneves é responsável por metade das vitórias brasileiras na Indy 500. A última vez tinha sido com Tony Kanaan, em 2013, naquela que foi a última corrida com a narração de Luciano Do Valle. Hoje, na TV Cultura, o grande Geferson Kern teve a honra de nos narrar esse grande momento.

Beijem o quarto anel do Helio e agradeçam por ver a história ser feita. 

Até!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

E SE FOI A MARCH

 

Foto: Getty Images

Morreu hoje aos 81 anos Max Mosley, ex-presidente da FIA. Ele vivia em Londres. A informação foi primeiramente confirmada pelo grande amigo Bernie Ecclestone. 

Max era filho de Oswald Mosley, líder do partido "União Britânica de Fascistas". O casamento de Oswald e Diana, seus pais, teve a presença de Adolf Hitler e Joseph Goebbels, em 1936. 

Em virtude do sobrenome, Max e o irmão foram recusados em várias escolas. Foram educados em casa, se mudavam constantemente, chegando a morar na França e na Alemanha. Virou advogado e, claro, em virtude do sobrenome, sempre manteve-se afastado da política, embora tenha atuado no Partido Conservador nos anos 1980.

Se voltou para o automobilismo, onde fundou a equipe March nos anos 1970. Quando a Foca (associação das equipes) se consolidou, Max começou a ter grande relação de amizade com Bernie Ecclestone, então dono da Brabham. Os dois foram os responsáveis pelo primeiro Pacto de Concórdia, em 1982, que regia os aspectos comerciais da F1 junto a FIA.

Com o desgaste e as polêmicas de Jean Marie Balestre no comando da entidade, Max Mosley cresceu e, com o apoio de Bernie, virou o presidente da FIA em 1993. O começo foi complicado: em 1994, as mortes de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, além do grave acidente de Karl Wendlinger mostrava que a F1 precisava fazer carros mais seguros e com menos potência.

E assim Max o fez. Um de seus grandes legados enquanto presidente da FIA foi aumentar -e muito - a segurança dos carros e pilotos na categoria. No entanto, alguns circuitos ficaram totalmente descaracterizados e permitiu o surgimento de outros bem artificiais, o que piorou com o passar do tempo.

Max sempre foi contra as montadoras, que queriam mandar na F1. Nos anos 2000, várias se juntaram a categoria: Honda, Toyota, BMW, Jaguar. Max não queria dar o braço a torcer por um simples motivo: elas sairiam da F1 na primeira oportunidade. E assim o fizeram, durante a crise de 2008.

Mosley queria imprimir um teto orçamentário na F1, o que só foi possível agora, quase duas décadas depois. Isso fez com que sua relação com as equipes e montadoras se deteriorasse rapidamente no comando da FIA, com ameaças de criação de um campeonato paralelo.

A pá de cal na vida pública de Max Mosley foi o vazamento de um orgia sadomasoquista nazista com cinco prostitutas e gestos nazistas. Pelo passado da família, não foi algo surpreendente. É óbvio que isso liquidou com o restante da administração e acabou saindo de cena da FIA e da vida pública em 2009, passando o bastão para Jean Todt, que deixa o comando da FIA no fim do ano.

O grande legado de Max Mosley na administração da FIA foi justamente aumentar a segurança dos carros, pilotos e circuitos. Além disso, outra coisa que ficou ainda mais importante nos dias atuais: diferente de hoje, a FIA não se dobrava as montadoras.

Hoje, a categoria é uma grande DTM, com Red Bull, Mercedes e Ferrari dando as cartas. A F1 come na mão deles. Qualquer coisinha diferente e eles vão abandonar a categoria, igual a Renault já fez várias vezes; e nem estou mencionando as equipes da década de 2000...

Nesse âmbito, falta alguém com esse pulso de fazer com que as montadoras sejam subservientes da F1, e não o contrário.

Hoje é um dia importante para a F1. Max Mosley e Bernie Ecclestone, dois donos de equipe com visões de mundo altamente reprováveis e repugnantes, mesmo assim mudaram a história da F1 e são os responsáveis por fazer a categoria exatamente desse jeito que a gente conhece. E assim se despede o fundador da March.

Até!

domingo, 23 de maio de 2021

OPORTUNIDADE

 

Foto: Getty Images

As corridas da F2 mostraram que não haveria a mínima chance de ultrapassagem em Mônaco. Portanto, tudo seria praticamente definido no sábado. Era a oportunidade de Charles Leclerc fazer história em seu país. Até fez, com a pole, mas a batida no muro custou não largar. Além de não deixar os outros melhorarem a volta, o que mexeria no grid, a oportunidade acabou sendo repassada para Max Verstappen, o segundo que virou pole.

Sobre a prova, não tem o que falar. Não há ultrapassagens, apenas a espera por acidentes ou problemas aleatórios. Coitado do Bottas. Quando finalmente bateu Lewis Hamilton, a incapacidade da Mercedes tirar a roda do carro lhe custou o pódio. Muito azar. O que parecia uma oportunidade para Lewis reagir na corrida virou pó por um erro da Mercedes. Ao antecipar a parada para tentar ultrapassar Gasly, os demais também pararam e Hamilton ficou pra trás. Corrida irreconhecível do campeão. Prenúncio de maiores dificuldades em Baku?

A antecipação de Hamilton permitiu oportunidades para quem estava atrás. Com estratégias certeiras, Pérez e Vettel subiram para a quarta e quinta posição, respectivamente. Finalmente o tetracampeão estreou na Aston Martin. Uma boa dose de confiança para alguém que precisa tanto. Até Stroll fez a estratégia correta e se deu bem. Final de semana horrível para a Mercedes.

Max venceu de ponta a ponta e, pela primeira vez, terminou como líder do campeonato. A Red Bull também agradece por ter feito muito mais pontos que os alemães. A ausência de Leclerc deu pressão e oportunidade para Carlos Sainz. 

Se a frustração de uma possível única vitória da Ferrari no ano poderia se abater, o espanhol aproveitou para garantir quem sabe o único pódio na temporada. Falta a Leclerc menos erros nas horas decisivos. Sem Bottas, Norris escalou para o terceiro lugar e escancarou como anda surrando Daniel Ricciardo. Até deu uma volta nele!

Gasly, Ocon e Giovinazzi conseguiram grandes resultados. Alonso e Raikkonen continuam em dificuldades, enquanto Tsunoda já começa a sentir um calor vindo de Helmut Marko. Depois do Bahrein, está tendo muitas dificuldades para ser competitivo.

O charme da chatíssima Monte Carlo dá oportunidades para todos. A presênça da ausência de Charles Leclerc ajudou Max, Carlos e Lando, enquanto atrapalhou Lewis, que também não se ajudou. 

A Red Bull, mesmo vencendo menos, está na frente. Baku, outra corrida de rua, pode proporcionar mais um grande final de semana para os taurinos. As flechas de prata precisam reagir. No Azerbaijão, uma nova rodada de oportunidades para todos.

Confira a classificação final do GP de Mônaco:


Até!


quinta-feira, 20 de maio de 2021

SURPRESA

 

Foto: Getty Images

Mônaco é um traçado com características únicas. O palco, retornando para o calendário da F1, pode mostrar uma particularidade bem surpreendente neste final de semana.

Um circuito de baixa, que depende mais da boa aerodinâmica, sem tanta predominância das unidades de potência. No que seria uma arma para a Red Bull, a Mercedes de Hamilton foi superior, mesmo errando e sendo atrapalhado nas voltas rápidas, algo normal, dado o tráfego numa pista curta e estreita.

No entanto, quem realmente surpreendeu as casas de apostas foi a Ferrari. Com um ritmo forte, o carro certamente não é tão ruim quanto o do ano passado. Com o motor e o chassi melhores, numa pista de baixa e características distintas, pode até quem sabe ser uma terceira força. Charles Leclerc foi o mais rápido e Sainz ficou entre os ponteiros o tempo todo.

Claro, uma coisa é treino livre, outra coisa é classificação e corrida. Encaixar a volta certa no momento faz total diferença, especialmente em Monte Carlo.

No final do treino, Mick raspou no muro. Latifi quase bateu e Alonso danificou a asa dianteira no TL1. Ricciardo com dificuldades, Vettel um pouco melhor, Mazepin não bateu e Yuki Tsunoda com problemas. Curto, rápido e sucinto, igual o GP de Mônaco, tirando o sucinto, claro.

Será que teremos surpresa no Principado?

Confira a classificação dos treinos livres para o GP de Mônaco:






quarta-feira, 19 de maio de 2021

GP DE MÔNACO: Programação

 O Grande Prêmio de Mônaco é um dos GPs mais conhecidos do automobilismo, juntamente com as 500 milhas de Indianopólis e as 24 horas de Le Mans. É um circuito de rua de Monte Carlo, com 3340 metros de extensão e que exige  muita precisão, devido a uma grande quantidade de curvas e a estreita largura das ruas que formam o percurso.

Passou a integrar o calendário da Fórmula 1 em 1955.

Em 2020, em virtude do coronavírus, a corrida de rua não foi realizada pela única vez na história, retornando ao calendário nesta temporada.

Foto: Wikipédia

Melhor volta em corrida: Max Verstappen - 1:14.260 (Red Bull, 2018)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:10.166 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Ayrton Senna - 6x (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 94 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 80 pontos

3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 47 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 41 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 40 pontos

6 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 32 pontos

7 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 24 pontos

8 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 20 pontos

9 - Esteban Ocon (Alpine) - 10 pontos

10- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 8 pontos

11- Lance Stroll (Aston Martin) - 5 pontos

12- Fernando Alonso (Alpine) - 5 pontos

13- Yuki Tusnoda (Alpha Tauri) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 141 pontos

2 - Red Bull Honda - 112 pontos

3 - McLaren Mercedes - 65 pontos

4 - Ferrari - 60 pontos

5 - Alpine Renault - 15 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 10 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 5 pontos


QUESTÃO DE TEMPO

Foto: Getty Images

Zak Brown aposta e torce que os rivais Lewis Hamilton e Max Verstappen certamente irão se bater em alguma disputa durante a temporada.

O chefão da McLaren afirmou que esses confrontos são ótimos para o esporte e espera que os dois se encontrem na pista para que, assim, exista possibilidade de suas McLaren aproveitarem a chance para ir ao pódio ou até mesmo a brigar por uma vitória, que não acontece desde o GP do Brasil de 2012, quando Jenson Button venceu e Sebastian Vettel sagrou-se tricampeão mundial.

“Acho que as rivalidades são ótimas para o esporte, e ter esses dois caras lutando é bom. Espero que, em algum momento ao longo do ano, isso crie uma oportunidade para nós, já que acho que é somente questão de tempo para que os dois estejam determinados a não desistir numa Curva 1 e que nenhum deles tire o pé”, comentou.

Brown ainda elogiou a experiência e as capacidades do heptacampeão, ressaltando que ele não precisa provar nada para ninguém.

Acho que isso é ótimo para a Fórmula 1. Lewis vem tendo vida muito fácil depois daquele ano com Nico. Então acho que é uma grande rivalidade. Acho que Max fez Lewis avançar, ainda que ele não precisasse disso. Mas ele está, definitivamente, no auge da sua forma.

“Está claro que Lewis é um piloto muito inteligente. Você pode notar que ele está lá esperando a hora certa para atacar, ele não é muito ansioso. É a experiência”, concluiu.

Também acredito que isso vá acontecer, principalmente em um circuito mais complicado ou na reta final do campeonato, quando o desespero tomar conta de um ou de outro. Convenhamos que batidas são sempre legais, o que também propicia a chance de outros pilotos conseguirem resultados improváveis e históricos. Se não fosse o covid e o erro da Mercedes, jamais teríamos escutado o hino mexicano no alto do pódio, por exemplo.

PARA SEMPRE?

Foto: Red Bull Content Pool

O futuro de Max Verstappen na F1 sempre é alvo de especulações. Há anos, muitos acreditam que certamente o holandês irá para a Mercedes, principalmente quando Lewis Hamilton sair de cena. 
O holandês, que quase foi para as flechas de prata antes de preferir assinar com os taurinos e chegar na F1 com a Toro Rosso, mais uma vez deu pistas do futuro.

Max, se tiver o pacote ideal, pretende guiar pela a Red Bull por toda a carreira mas isso, claro, depende das condições de trabalho competitivas que a empresa de energéticos vai oferecer para Max ao longo dos anos.

"Talvez continue a pilotar pela Red Bull em toda a minha carreira na F1. Depende do quanto tempo seremos competitivos e do quanto serei competitivo, claro. Vencer me motiva, ou melhor, somente a chance de vencer.", disse para o site holandês Racing News 365.

A resposta de Max é protocolar. Os pilotos querem os melhores carros, que propiciam as vitórias e os títulos. A Red Bull no momento só possibilita vitórias esporádicas. Com o novo regulamento e o movimento dos pilotos, nunca se sabe. Max disse apenas o óbvio.

TRANSMISSÃO:
20/05 - Treino Livre 1: 06h30 (Band Sports)
20/05 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
22/05 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
22/05 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
23/05 - Corrida: 10h (Band)


terça-feira, 18 de maio de 2021

MAIS MUDANÇAS

 

Foto: Motorsport

O efeito da nova onda do Covid não poderia chegar em um timing pior para a Turquia. Com o agravamento da situação no país, que está suspendendo viagens internacionais, os turcos perderam de uma só vez o GP da Turquia e a final da UEFA Champions League pelo segundo ano consecutivo. 

A corrida em Istambul já entraria no lugar do Canadá pelo mesmo motivo do Covid, o que forçou a F1 a tomar uma decisão rápida. O GP da França foi antecipado para o dia 20 de junho e, no dia 27, a organização adicionou uma corrida extra na Áustria, onde a F1 novamente irá correr duas vezes, nos dias 27 de junho e 4 de julho.

A organização do GP do Azerbeijão, corrida do dia 6 de junho, não aceitou inverter a data da prova com a Turquia, o que viabilizaria tudo e não resultaria essa situação, em virtude de ter um jogo da Eurocopa marcado para o dia 14/06. Portanto, seria impossível para a cidade e o país receberem dois eventos grandiosos no mesmo final de semana.

Honestamente? A F1 já tinha caído para cima e, nessa situação, foi mais para cima ainda. O GP da Turquia é legal e é uma pena que não haverá corrida por lá, mas a Áustria, por ser um traçado rápido e curto, proporciona muitas disputas e está entregando ótimas corridas desde que retornou ao calendário da F1. Então, duas corridas por lá é uma grande notícia, mesmo que as circunstâncias não sejam tão propensas a celebração.

Até!


segunda-feira, 10 de maio de 2021

O VELHO PROBLEMA

 

Foto: Getty Images

Sérgio Pérez é a bola da vez. Há anos é dito que a Red Bull precisa de dois pilotos e não só Max Verstappen para tentar bater as Mercedes. Um carro pressionando as flechas de prata serve para pensar diferentes estratégias e confundir o adversário, o que muitas vezes os alemães fazem com os taurinos e Verstappen.

Gasly e Albon foram fritados e agora é a vez do mexicano ter alguns burburinhos públicos de Max depois de ficar vendido contra a eficiente estratégia alemã. É verdade que o final de semana na Espanha foi o pior de Pérez. Largou só em oitavo e foi um distante quinto colocado. Diz que teve dores no ombro, o que pode ter influenciado no desempenho. Além disso, perdeu pontos importantes ao rodar sozinho em Ímola, quando tinha um pódio garantido.

Diferente dos dois primeiros, Pérez é experimentado, experiente e acostumado com brigas internas, sobretudo com Button e Ocon durante a carreira. É claro que o mexicano foi contratado para ser um segundão e isso caiu dos céus para ele que nem tinha vaga para essa temporada. Portanto, estofo e capacidade de resistir a pressão ele tem. Além do mais, Pérez sabe que terá no máximo alguns anos enquanto Helmut Marko não encontrar um novo talento na Red Bull para ascender e ser fritado

Mesmo que o mexicano seja fritado mais cedo ou mais tarde, Pérez tem mercado e dinheiro para voltar para a F1. Do contrário, vencer com uma Racing Point já mostra que ele foi um vencedor na F1, consistente e marcando pódios sempre fora do radar. Se adaptar a um carro feito para Verstappen é quase impossível, ainda mais num novo ambiente hostil. Portanto, Pérez vai precisar de tempo e esse é um trunfo interessante: quem a Red Bull colocaria em seu lugar? O próprio mexicano já foi uma forcação de barra perante a ideologia diretiva da equipe.

A Red Bull precisa resolver o velho problema para não repetir os resultados.

Até!