sexta-feira, 5 de maio de 2023

À ESPERA

 

Foto: Rudy Carezzevoli/Getty Images

Miami e suas excentricidades. No início é tudo novidade e inovador, afinal estamos apenas na segunda edição do Grande Prêmio. Os americanos sabem como fazer entretenimento, então certamente isso não é um problema. A questão é saber se o entretenimento será consumível, digamos.

Depois de ter escrito isso, vamos ao que interessa. Primeiro que aparentemente informaram errado os horários dos treinos: 15h e 18h30 ao invés de 15h30 e 19h. Perdi uns 20 minutos do TL1 nessa brincadeira e quando parei para assistir um pouco, Hulkenberg bateu e gerou uma bandeira vermelha.

O TL1 é mais para instalação e alguns testes, mas ainda assim não deixa de ser interessante que o top 3 da sessão foi Russell, Hamilton e Leclerc. Significa alguma coisa? Provavelmente não em termos do resultado final na corrida, mas fica a torcida para que essas equipes se aproximem da Red Bull e ao menos deem algum calor no time dos energéticos.

A questão é que a Ferrari repetiu o bom desempenho no TL2 e a Mercedes não. Difícil explicar o que isso significa, mas enquanto escrevia isso, Leclerc bateu sozinho. Pode ser um problema para a classificação até a equipe conseguir consertar o carro. Foi só eu escrever... Quando não é a Ferrari, são os pilotos que não se ajudam.

Na midiática Miami, pode ser que aconteça uma repetição de Baku: Ferrari competitiva nas voltas rápidas, mas soterrada pelo ritmo de corrida colossal da Red Bull. É torcer que o ar de Miami traga alguma surpresa, algum entretenimento digno de Hollywood.

Confira os tempos dos treinos livres:




Até!

quinta-feira, 4 de maio de 2023

GP DE MIAMI: Programação

 O Grande Prêmio de Miami aconteceu pela primeira vez na história em 2022, em um circuito de rua de 5,4 km. O contrato inicial com a categoria é de dez anos.

Foto: Wikipédia

STATÍSTICAS:
Pole Position: Charles Leclerc - 1:28.796 (Ferrari, 2022)
Volta mais rápida: Max Verstappen - 1:31.361 (Red Bull, 2022)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Max Verstappen - 1x (2022)

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 93 pontos
2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 87 pontos
3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 60 pontos
4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 48 pontos
5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 34 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 28 pontos
7 - George Russell (Mercedes) - 28 pontos
8 - Lance Stroll (Aston Martin) - 27 pontos
9 - Lando Norris (McLaren) - 10 pontos
10- Nico Hulkenberg (Haas) - 6 pontos
11- Oscar Piastri (McLaren) - 4 pontos
12- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 4 pontos
13- Esteban Ocon (Alpine) - 4 pontos
14- Pierre Gasly (Alpine) - 4 pontos
15- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 2 pontos
16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos
17- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto
18- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Red Bull RBPT - 180 pontos
2 - Aston Martin Mercedes - 87 pontos
3 - Mercedes - 76 pontos
4 - Ferrari - 62 pontos
5 - McLaren Mercedes - 14 pontos
6 - Alpine Renault - 8 pontos
7 - Haas Ferrari - 7 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 6 pontos
9 - Alpha Tauri RBPT - 2 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

ELE FICA

Foto: Getty Images

Fundamental para o projeto Red Bull desde quando chegou, em 2006, Adrian Newey vai continuar nos taurinos. Com contrato expirando no final da temporada, ainda não houve anúncio oficial, mas segundo o Autosport, as conversas estão praticamente fechadas. 

Christian Horner não cansou de elogiar o amigo durante toda a trajetória no time:

“Adrian tem sido uma parte muito fundamental desde o início, praticamente.

Ele cobre muitas áreas, e ter a fundo sua experiência e conhecimento, além da forma como ele trabalha com os jovens, é ótimo. Ele está tão motivado como sempre esteve. É claro que ele tem um grande interesse no que está acontecendo no Powertrains e no Red Bull Advanced Technology também.

Portanto, ele cobre os três pilares em Milton Keynes.

É possível ver que ele comprou totalmente o conceito e também o potencial que ele realmente traz a longo prazo”, disse para a Autosport.

Evidentemente é uma grande notícia. O mago da F1 levou a Red Bull a ter grande vantagem pela experiência com o efeito solo há 30 anos. Claro, há toda uma equipe competente em diversas áreas que auxiliam e contribuem em todo esse aparato, mas Newey já provou ser a diferença nessas três décadas e é um dos únicos lembrados nessa função. É o mago.

ELOGIOS DO DOUTOR

Foto: Getty Images

É raro, mas as vezes acontece. O exigente Helmut Marko teceu palavras positivas para Sérgio Pérez após o mexicano vencer pela segunda vez no ano no último domingo, em Baku.

“Verstappen não teve sorte com o safety car, mas Sergio tem mais pódios aqui e é um circuito de rua. Portanto, não subestime Sergio. Ele mudou muito desde que chegou até nós. Ele começou a trabalhar!
Antes, ele era um piloto mexicano que estava curtindo a vida. Ainda faz isso, mas agora faz o trabalho necessário", disse para o podcast F1 Nation.

Realmente, isso é raro, vindo de Helmut Marko, um destruidor e moedor de carreiras. Não deixa de ser um trunfo mental interessante para Pérez: ao menos conquistar um mínimo de admiração ou satisfação de Marko. É evidente que isso não significa que algo possa mudar na hierarquia do time, mas aparentemente o ambiente interno é ótimo, mesmo que os dois pilotos não se biquem tal qual em 2021.

TRANSMISSÃO:
05/05 - Treino Livre 1: 15h30 (Band Sports)
05/05 - Treino Livre 2: 19h (Band Sports)
06/05 - Treino Livre 3: 13h30 (Band Sports)
06/05 - Classificação: 17h (Band e Band Sports)
07/05 - Corrida: 16h30 (Band)


terça-feira, 2 de maio de 2023

O DESESPERO DA ARTIFICIALIDADE

 

Foto: F1

O texto é até repetitivo, mas a F1 não tem novos assuntos ou personagens para discussão. A temporada será longa e, consequentemente, a Red Bull vai ter outro domínio. Tudo que a categoria não queria está acontecendo: o tal do novo regulamento não surtiu efeito.

Aí, como tentativa de solução, a F1 está apelando para o artificial: pistas de rua repetitivas, trocentas corridas no mesmo país e corridas classificatórias que são um fiasco. Um falso espetáculo não se sustenta, e me parece que muitas pessoas estão percebendo isso.

Parece tudo uma cortina de fumaça até esperar o novo regulamento de motores em 2026 e a chegada de Audi, Ford e talvez Porsche e Honda. Sem testes, talvez essas gigantes demorem um tempo para serem competitivas, tal qual Renault e Honda quando retornaram a categoria.

O novo Pacto de Concórdia, a partir de 2024, ainda não foi assinado pelos times. Isso também será um grande motivo de discussão e notícias nos próximos tempos, até porque existe uma nítida rixa entre a Liberty, que organiza os direitos da categoria, e a FIA. Quem ganha essa queda de braço? A FIA quer novos times, as equipes querem proteger os investimentos. Mais equipes, mais pilotos, mais oportunidades, menos dinheiro. Contas a pagar.

No fim das contas, como também sempre escrevo, a F1 sempre foi e sempre será marcada por eras. A diferença é que antigamente, com os testes liberados, os mais endinheirados podiam se recuperar mais rapidamente. Agora, dependendo do nascimento do projeto no novo regulamento, é um processo que leva muito tempo.

Enquanto isso, o desespero da artificialidade pelo engajamento e manchetes fáceis, onde o clique que importa, nos leva a ter coisas que são contra o verdadeiro espírito da F1. É bom que alguns bem intencionados já estão caindo na real. O fiasco de Baku foi muito necessário.

Nesse desespero, só falta fazer o que todo mundo clama: grid invertido, para priorizar o entretenimento fácil e vazio, ou então proibir a Red Bull de ganhar, algo do tipo.

O desespero da artificialidade rende cliques vazios, mas torna a F1 mais desinteressante de forma cada vez mais rápida durante as eras e os domínios de uma equipe/piloto.

Até!

segunda-feira, 1 de maio de 2023

O DONO DO PEDAÇO

 

Foto: Byrn Lennon/F1

A imagem mais emblemática do final de semana foi, pasmem, graças a uma inútil Sprint Race. Tudo porque, na disputa, George Russell tocou em Verstappen. O holandês recuperou a posição e terminou em terceiro, mas teve um buraco no carro causado pelo incidente, o que não passou batido.

Verstappen foi prontamente discutir com Russell ao vivo, para o mundo todo, reclamando do incidente. Russell respondeu que os pneus estavam frios, mas Max não aceitou conversa. Disse que da próxima vez vai revidar e ainda chamou de otário. O dono do pedaço agindo como um valentão.

Não foi a primeira vez. Lembram dele empurrando Ocon em Interlagos depois de perder a vitória? Tudo bem, ali ele tinha razão, mas me chamou a atenção a passividade de Russell no negócio. Ao optar por dar de ombros e mostrar Max como um desequilibrado, a impressão que passa é justamente o contrário: parece que ninguém ali consegue peitá-lo.

Estamos na era Max Verstappen e não existe um antagonista definido para o holandês, fruto da discrepância dos carros no estágio atual. Leclerc e Russell são os naturais candidatos, talvez Norris se tiver um carro bom. Hamilton, hoje é o grande rival, mas o Sir está próximo de se aposentar, não é algo para o longo prazo.

Verstappen reclamar de incidentes ríspidos com os outros não faz sentido porque esse é (ou foi) o modus operandi do holandês até ser campeão: inconsequente, onde muitos acidentes não aconteceram porque os outros recolheram. Hamilton, disputando o título em 2021, cansou dessa política de boa vizinhança e mostrou que sabe fazer a mesma coisa. Não faz sentido. Verstappen reclamando que os outros foram “Verstappen” com ele.

Falta isso para a F1: alguém que peite Max. Ele está muito confortável. Na Red Bull isso jamais vai acontecer, mas se os próprios rivais forem tão passivos, aí fica complicado. A F1 precisa de uma rivalidade, disputa, alguém que se apresente a ser o antagonista do atual bicampeão, futuro tri. Do contrário, narrativas não se constroem, se perdem e o produto fica desinteressante, além de ser uma grande oportunidade de um piloto mostrar personalidade para os fãs.

Senna foi cobrar o jovem Schumacher e deu um soco em Eddie Irvine. Quem não lembra da discussão em Nurburgring onde Massa, em italiano, xingava Alonso, o bicampeão e o “cara” do momento, que retrucava em espanhol? Para Fernando, surgiram Hamilton e Vettel. Para Max, por enquanto, não há ninguém.

A F1 precisa, entre tantas coisas, urgentemente de uma rivalidade.

Até!

domingo, 30 de abril de 2023

REI DA RUA

 

Foto: Mark Thompson/Getty Images

O título é tão criativo quanto a corrida. Não houve caos. Só De Vries que bateu no início da corrida e causou um Safety Car que mudou a trajetória da corrida. 

Era esperado que a Ferrari não fosse páreo para a Red Bull. A pole de Leclerc por si só já era um sinal de que as coisas melhoraram, ou ao menos encaixaram em Baku. Presa fácil para a Red Bull, tudo se encaminhava para um 1-2 de Verstappen e Pérez. 

Como escrevi, o Safety Car foi no timing da parada de Max e o mexicano teve sorte. Aproveitou a situação para ser líder. Max teria que passar Leclerc novamente e ficou assim até o final. Um campeonato de um time só, não faz sentido ter jogo de equipe, embora a tensão sempre vá existir.

Assim, Sérgio Pérez vence pela segunda vez no Azerbaijão, a quinta em corridas de rua. Não é candidato a título, é claro, mas tem aproveitado as oportunidades diante de uma equipe tão superior as demais, o que permite a Pérez brigar com mais frequência pelas vitórias. É raro Verstappen ter azar ou problemas, mas esse final de semana foi atribulado. Escreverei mais sobre durante a semana, especificamente.

Leclerc consegue o primeiro pódio da Ferrari no ano, o que pode ser um sinal de recuperação. Alonso manteve-se entre os 4 e a Aston Martin continua no bolo. A Mercedes, tímida, não teve o resultado que esperava, principalmente pelo que Toto Wolff alardeou no último mês. Hamilton em sexto e Russell em oitavo. Não são grandes notícias.

Quem realizou bom trabalho foi Lando Norris e Yuki Tsunoda, que conseguiram pontos importantes para suas equipes, principalmente considerando a situação da Alpha Tauri, que terá um novo chefe de equipe ano que vem com a já anunciada aposentadoria de Franz Tost. Parece um time jogado as traças, assim como a Alfa Romeo, futura Sauber e futura futura Audi, que apenas espera o momento da transição para agir de fato.

O campeonato mais longo da história vai ter o domínio de uma equipe só, de novo. Com certeza isso não é legal para a imagem do esporte, mas sabemos que a F1 é feita de dinastias. O problema é que agora elas parecem cada vez maiores, seja nas temporadas, seja no extenso e insuportável calendário.

Confira a classsificação final do GP do Azerbaijão:


Até!

sexta-feira, 28 de abril de 2023

MUITO CUIDADO

 

Foto: Giuseppe Cacace/AFP

A F1 estreou um formato nessa sexta-feira, em Baku. Em finais de semana com Sprint Race, a classificação que define o grid de domingo é realizado na sexta. No sábado, uma classificação para definir a largada da Sprint Race. Ou seja, o sábado não vale nada. Mais uma ideia horrível na F1, mas vou escrever sobre o que interessa.

Baku tem um ritmo próprio. Treino e corrida duram mais e o limite do evento é explorado pelo simples motivo que sempre vai ter bandeira vermelha. Se você levar em consideração que os pilotos tiveram apenas um treino para se ambientar ao traiçoeiro circuito de rua, até que não houve tantos incidentes. Um deles foi do novato Nyck De Vries e outro foi Gasly danificando a suspensão dianteira direita ao raspar o muro.

Esse mês sem corrida, aparentemente, pode nos confirmar através do treino que Ferrari e McLaren andaram algumas coisas. Os italianos, ao menos em volta rápida, avançaram tanto que Charles Leclerc conquistou a primeira pole do ano. Surpresa, surpresa. Não pelo monegasco, que sempre é muito rápido e até em 2020 conseguiu largar na primeira fila com uma Ferrari péssima, mas a questão é saber se a Ferrari tem ritmo para se sustentar no pódio domingo. Para a corrida, a Red Bull é notória favorita.

Com as primeiras filas tomadas por Ferrari e Red Bull, Hamilton e Alonso ficaram na terceira. Russell ficou pelo Q2. Tsunoda também surpreendeu, enquanto Piastri e Norris chegaram no Q3. Pode ser o começo da recuperação do time de Woking ou apenas o encaixe no tipo de pista. Saberemos no futuro.

A Alpine segue irregular e até mesmo uma decepção, enquanto o resto continuou no mesmo patamar. Baku é uma pista de difícil projeção. Muitas bandeiras vermelhas e acidentes mudam as estratégias e sempre embaralham o grid. Certamente haverá caos no domingo e até mesmo amanhã. Um acidente mais forte na tal da Sprint Race compromete o domingo. Os favoritos precisam tomar cuidado. É um alto risco para nenhuma recompensa.

Leclerc faz a terceira pole seguida em Baku. Aproveitamento impressionante. Por si só, isso já torna o domingo de manhã (bota cedo nisso) bem interessante. Juntando com as ruas da capital do Azerbaijão, então, tudo promete ser longo, tenso e emocionante.

Confira o grid de largada do GP do Azerbaijão:


Até!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

GP DO AZERBAIJÃO: Programação

 O circuito de rua de Baku, capital do Azerbaijão, recebe a F1 desde 2016. Nesse ano, foi com a alcunha de GP da Europa. Desde 2017 que o autódromo recebe o Grande Prêmio do Azerbaijão. O circuito retorna ao calendário depois de estar ausente em 2020 em virtude do coronavírus.

Um circuito urbano tão estreito como o de Mônaco, com retas tão rápidas como em Montreal, no Canadá, e com quase tantas curvas quanto o de Singapura.

O traçado é de autoria do arquiteto Hermann Tilke, responsável pelos desenhos de diversas pistas do calendário. A prova passará por diversos pontos turísticos, mostrando a mescla entre a arquitetura medieval e os modernos arranha-céus da cidade.

O traçado tem 6km, apenas menor que uma volta ao circuito de Spa-Francorchamps. A pista terá 20 curvas, perdendo apenas para Singapura, com 23, e Abu Dhabi, com 21.

Mas a grande característica do circuito é sua largura. Ainda que o regulamento exija que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, em Baku isso será consideravelmente menor, com o máximo de 13m e, em determinados pontos apenas 7,6m. Os carros atualmente têm 1,8m de largura.

A partida e chegada terá lugar na praça Azadliq, um dos principais pontos turísticos de Baku. A velocidade máxima deverá rondar os 340 km/h no final da enorme reta do circuito.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Charles Leclerc - 1:43.009 (Ferrari, 2019)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:40.495 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Daniel Ricciardo, Lewis Hamilton, Valtteri Bottas, Sérgio Pérez e Max Verstappen - 1x (2017), (2018), (2019), (2021) e (2022)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 69 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 54 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 45 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 38 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 20 pontos

6 - Lance Stroll (Aston Martin) - 20 pontos

7 - George Russell (Mercedes) - 18 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 8 pontos

9 - Nico Hulkenberg (Haas) - 6 pontos

10- Charles Leclerc (Ferrari) - 6 pontos

11- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 4 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 4 pontos

13- Oscar Piastri (McLaren) - 4 pontos

14- Pierre Gasly (Alpine) - 4 pontos

15- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 2 pontos

16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 1 pontos

17- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

18- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 123 pontos

2 - Aston Martin Mercedes - 65 pontos

3 - Mercedes - 56 pontos

4 - Ferrari - 26 pontos

5 - McLaren Mercedes - 12 pontos

6 - Alpine Renault - 8 pontos

7 - Haas Ferrari - 7 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 6 pontos

9 - Alpha Tauri RBPT - 1 ponto

10- Williams Mercedes - 1 ponto


A CULPA É DAS CORRIDAS HISTÓRICAS

Foto: Getty Images

É o que pensa uma parte da Liberty Media, que vem inchando o calendário desde que assumiu a categoria. A reclamação de equipes e pilotos sobre a quantidade excessiva de provas tem um motivo, segundo o presidente Greg Maffei: as amarras causadas pelas corridas históricas.

“Temos um calendário que, por motivos históricos, chegou a 24 corridas. É verdade que desgasta pessoas e há muita viagem”, afirmou.

Stefano Domenicali reforçou que a meta é ter 24 provas no calendário e vai fazer o possível para manter o calendário equilibrado, embora já exista três corridas nos Estados Unidos e um possível revezamento de outros lugares nos próximos anos não é descartado.

“Somos um Campeonato Mundial: não corremos somente numa região, mas nos movemos pelo mundo todo. Então levamos isso muito a sério.

Vamos tentar ser o mais efetivos quanto possível para minimizar as idas e vindas de diferentes regiões e países. Claro que não podemos ter, por exemplo, quatro corridas seguidas no mesmo continente, porque seria um problema comercial e por outras razões, mas certamente dedicaremos muita atenção a esse assunto para desenvolver o calendário da melhor forma possível.

Não há segredo em dizer que o objetivo é ter 24 provas”, afirmou.

Vale ressaltar que só não teremos 24 corridas neste ano porque a etapa da China, que seria na semana passada, foi cancelada e sem substituta.

O problema não são as corridas históricas, e sim a inserção em lugares sem história e de traçado ruim, puramente pelo dinheiro. Claro, as contas precisam ser pagas, mas a própria Liberty contradiz o discurso empático e humanitário ao assinar por décadas para correr em lugares como Arábia Saudita e Catar, mas aí o problema é Spa Francorchamps e Interlagos? Faça-me o favor!

NOVA REGRA

Foto: Getty Images

Inventaram uma corrida sprint em Baku e a FIA, três dias antes do início dos eventos, resolve reformular os finais de semana com corrida sprint. Vamos lá:

Agora, teremos na sexta-feira um treino livre e a classificação para o grid de largada para a corrida de domingo. No meio disso tudo, no sábado, um evento independente: um treino curto de classificação para a corrida de classificação no mesmo dia. Será um treino de meia hora, com Q1 de 12, Q2 de 10 e Q3 de 8 minutos, respectivamente. Mais tarde, a tal da corrida de classificação. Isso vale para Baku e todas as outras etapas que vão ter esse evento da sprint race.

É a F1 inventando e tirando o caráter da competição, com forçada de barra. Basicamente, sábado é um dia completamente sem sentido e sem ligação com a corrida, apenas sexta. Um dia a menos, olhando de forma objetiva. Aliás, jogando na cara que sábado é só uma distração para o público, quem realmente vai levar a sério a tal da sprint, correndo o risco de comprometer o domingo com algo que não vale nada? Deveriam se preocupar com questões realmente mais pertinentes e urgentes na categoria.

TRANSMISSÃO:
28/04 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
28/04 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
29/04 - Classsificação para Sprint Race: 6h30 (Band Sports)
29/04 - Sprint Race: 10h30 (Band e Band Sports)
30/04 - Corrida: 8h (Band)