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Depois de mais de três meses, a F1 volta para o que promete ser a temporada mais longa da história: 23 corridas (se o covid permitir). Hora de conhecer os pilotos e equipes, com algumas mudanças consideráveis nos dois casos:
MERCEDES-AMG PETRONAS
F1 TEAM
Pilotos: Lewis
Hamilton (#44 - Atual campeão) e Valtteri Bottas (#77)
Chefe de equipe: Toto
Wolff
Títulos de pilotos: 9
(1954, 1955, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)
Títulos de
construtores: 7 (2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)
Vitórias: 115
Pódios: 236
Pole Positions: 127
Voltas rápidas: 84
Uma temporada que promete ser a Last Dance tanto de Hamilton quanto de Bottas. O inglês pode se despedir da categoria depois do provável octa e o finlandês deve dar lugar a Russell, sem contar no esgotamento de Toto Wolff. Enquanto esse dia não chega, os alemães encontraram alguns problemas nos testes mas ainda assim são franco favoritos para mais um campeonato. A questão é saber se Bottas será ao menos um adversário ou estaremos todos estendendo o tapete para o oitavo título de Lewis Hamilton.
RED BULL RACING HONDA
Pilotos: Max
Verstappen (#33) e Sérgio Pérez (#11)
Chefe de equipe:
Christian Horner
Títulos de pilotos: 4
(2010, 2011, 2012 e 2013)
Títulos de
construtores: 4 (2010, 2011, 2012 e 2013)
Vitórias: 64
Pódios: 182
Pole Positions: 63
Voltas mais rápidas:
68
Com Max Verstappen e agora o também experiente Sérgio Pérez, a Red Bull vem motivada para a saideira da Honda na categoria. Muito bem e confiante nos testes, o holandês é a única ameaça para a Mercedes. O mexicano, por sua vez, tem a responsabilidade de incomodar Bottas e ficar no mínimo próximo de Max. Mais veloz e mais experiente, os taurinos estão prontos para dar o próximo passo na categoria, pensando no novo regulamento de 2022.
McLAREN F1 TEAM
Pilotos: Daniel Ricciardo (#3) e Lando Norris (#4)
Chefe de equipe: Zak Brown
Títulos de pilotos: 12 (1974, 1976, 1984, 1985, 1986, 1988, 1989, 1990,
1991, 1998, 1999 e 2008)
Títulos de construtores: 8 (1974, 1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991 e
1998)
Vitórias: 182
Pódios: 488
Pole Positions: 155
Voltas mais rápidas: 158
Com a melhor colocação no Mundial desde 2012 e com o retorno da Mercedes como parceira nos motores, as expectativas da equipe de Woking não param por aí. A chegada do australiano Daniel Ricciardo promete ser a entrada para o próximo nível, que é voltar a ser protagonista e conquistar mais pódios com freqüência e quem sabe sonhar com uma vitória. O talentoso Lando Norris continua amadurecendo e essa fusão de experiência, talento, juventude e carisma pode ser fundamental para que a McLaren continue se recuperando na F1, cada vez mais no pelotão da frente.
ASTON MARTIN COGNIZANT F1 TEAM
Pilotos: Sebastian Vettel (#5) e Lance Stroll (#18)
Chefe de equipe: Otmar Szafnauer
Oficialmente de volta como equipe depois de 61 anos, a Aston Martin é uma equipe de fábrica que mantém as parcerias com a Mercedes. Com mais dinheiro e sendo uma montadora, a expectativa é que a equipe consiga o protagonismo com o novo regulamento. Aproveitando a estrutura eficiente da Racing Point, o grande porém do projeto são justamente os pilotos: Vettel está longe do auge e tem a última grande chance de liderar um projeto vencedor na F1; Stroll todos sabemos o porquê de estar ali.
ALPINE F1 TEAM
Pilotos: Fernando Alonso
(#14) e Esteban Ocon (#31)
Chefe de equipe: Davide
Brivio
Com
o nome da fábrica de carros esportivos da Renault, a Alpine “estréia” na F1 com
o retorno do bicampeão à categoria (e a fábrica de Enstone) Fernando Alonso e o
também francês Esteban Ocon. Depois de finalmente conquistar os primeiros
pódios desde o retorno a categoria, a agora Alpine tenta manter e aumentar o
crescimento no pelotão da frente. No entanto, a forma física de Alonso,
afastado desde 2018, assim como a idade, os reflexos e sua costumeira falta de
paciência com projetos intermediários podem colocar tudo a perder, ainda mais
que os franceses não têm vergonha de pedir o boné quando acharem conveniente.
Essa foi a primeira parte da análise. Em breve volto com as outras equipes do grid. Até!