Foto: Getty Images |
Bottas até começou o ano bem, vencendo corridas e liderando. No entanto, ele não é o cara que pode rivalizar com Lewis Hamilton. Até aí tudo bem, são poucos os que conseguem, mas sua queda de rendimento é gritante. Erros e falta de ritmo o deixam apenas oito pontos a frente de Max, que com um carro inferior tem o mesmo número de vitórias na temporada. A confiança não é mais a mesma e Toto Wolff já parece estar bem impaciente, até mesmo o criticando depois da atuação de domingo.
A grande questão é seu provável substituto, Esteban Ocon, não fez nada na Force India que o credenciasse a chegar para a equipe alemã. Claro que é um piloto talentoso e deveria estar no grid, mas não na principal equipe da F1. A exemplo dos taurinos, o protecionismo de um programa de pilotos é mais importante do que contratar um Ricciardo da vida.
A Red Bull, que sempre fez isso, se viu em uma emboscada ao ver o australiano preferir rumar para a Renault e ganhar rios de dinheiro ao ser um Mark Webber de Max Verstappen. Sem opções, subiu Pierre Gasly porque Sainz não se dá bem com Max. O resultado é um desastre: 118 pontos atrás do holandês e atuações horrendas. Enquanto Verstappen vence e briga na frente, Gasly briga com Alfa Romeo e Haas, nas palavras de Christian Horner. Nem para escudeiro está servindo. Do jeito que as coisas funcionam por lá, pode ser que o francês seja chutado agora mesmo nas férias, a exemplo de tantos outros como o próprio Kvyat, agora por cima depois do pódio na Alemanha.
A solução de um problema pode ser a manutenção do mesmo. Fora um Kvyat mais amadurecido e provavelmente entregando resultados menos piores que o de Gasly, qual seria a solução da Red Bull, sempre lançando e queimando talentos na mesma velocidade? Recontratar Vettel? Apostar em Albon, que é mais talentoso mas ainda não está pronto, a exemplo do próprio Kvyat?
A resposta não existe, pelo menos até agora. O fato é que, em breve, provavelmente Bottas e Gasly serão encaçapados de suas equipes, com os substitutos já devidamente preparados.
Até!
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