Passou a integrar o calendário da Fórmula 1 em 1955.
Foto: Wikipédia |
Pole Position: Kimi Raikkonen - 1:12.178 (Ferrari, 2017)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Ayrton Senna - 6x (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)
O VELHO MIMIMI DE SEMPRE
Foto: Getty Images |
Diante de uma série de novas medidas que a Liberty Media deseja fazer na F1 a partir de 2021, quando encerra-se o Pacto de Concórdia, a Mercedes engrossou a voz e ameaça deixar a F1 se essas mudanças não forem de seu agrado. Algumas das propostas da Liberty, que tem o apoio da maioria da equipe, refere-se aos motores e a implantação de um teto orçamentário, pauta existente desde os tempos em que Max Mosley presidia a FIA.
Em entrevista à revista alemã 'Wirtschaftswoche', Niki Lauda, presidente não-excutivo da Mercedes, assumiu: “Há um limite para as melhores equipes. É possível que um ou outro saia, se for na direção errada”, fazendo referência ao posicionamento já tomado pelo time de Maranello.
Toto Wolff lembrou que os alemães estarão presentes na Fórmula E a partir da próxima temporada, que começa no fim do ano. “Apenas três anos atrás eu não teria dado uma chance à Fórmula E. Mas os tempos mudaram”, afirmou, ao jornal alemão Bild. Ainda assim, o foco é a F1 desde que, claro, as regras estejam de acordo com os seus valores. Que Ferrari e Mercedes vazem. Bando de mimadinhos. Pode ser um duro golpe a curto-prazo, mas um bem necessário para o futuro, com regras que permitam a todos serem competitivos.
Os gastos exorbitantes de hoje trazem como consequência a falta de interesse em investir na categoria (porque é justamente caro demais) e transforma as equipes menores em clientes das grandes como única forma de sobrevivência, algo como se fosse a DTM.
Ninguém quer ver isso. Assim como ninguém quer ver Ferrari e Mercedes sair. Duvido que saiam. É apenas blefe de quem está querendo manter suas regalias. Do contrário, que façam suas próprias categorias que ninguém vai dar a mínima e parem de encher o saco.
MUITA CALMA NESSA HORA
Foto: Sauber |
Como em qualquer área, as comparações são inevitáveis, principalmente quando algum jovem começa rapidamente a se destacar em alguma coisa. É o caso de Charles Leclerc. Com nove pontos em cinco corridas e pontuando nas duas últimas (conseguiu um sexto e décimo lugares em Baku e Espanha, respectivamente), o monegasco vem sendo elogiado por fãs e pela imprensa, incluindo Alain Prost, e mostrando seu potencial.
Apesar de um início ruim, com muitos erros e superado pelo experiente companheiro de equipe Marcus Ericsson, o piloto que irá correr em casa nesse fim de semana reconheceu que o início foi complicado, mas que as coisas melhoram a cada corrida. “Quanto mais informações você tem em relação ao carro, mais confiante você fica. Talvez fosse isso que faltava nas primeiras duas corridas. Você comete erros”, ponderou. “Além disso, saltar da F2 para a F1 é muito maior do que se pode imaginar. A gestão dos pneus é uma ciência por si só”, concluiu.
Ao pontuar e constantemente levar a Sauber para o Q2, Leclerc tem sido muito elogiado e até comparado a grandes nomes como Michael Schumacher e Ayrton Senna, mas a coisa para por aí. “É claro que é uma grande honra já ser associado a esses grandes nomes”, disse o piloto de 20 anos em entrevista à publicação suíça ‘Blick’. “Mas eu tento ignorar esse tipo de coisas, porque ainda tenho muito a aprender na F1”, seguiu.
Disputar posições diretamente com grandes campeões da atualidade também faz parte do processo de amadurecimento e crescimento do piloto monegasco. Ele está falando especificamente do bicampeão Fernando Alonso. “Quando você luta com um piloto tão agressivo e bicampeão mundial, você vai aprender duas vezes mais do que com a maioria dos outros pilotos”, comentou. “E Fernando também começou atrás, com a Minardi”, recordou.
Charles Leclerc é um grande piloto. Foi dominante na F2 ano passado. Tem toda a carreira desenvolvida em parceria com a Ferrari. Ser piloto dos italianos em um futuro não muito distante é uma consequência mais que provável. Para isso, basta não queimar etapas e seguir evoluindo. Ele está mostrando que a Sauber é um carro competitivo, largando em boas posições e brigando por pontos valiosos nos construtores para sua equipe, superando os erros cometidos na Austrália e no Bahrein, que são compreensíveis para um novato.
A Haas, do errante Grosjean e do inconsistente Magnussen, deve ser o próximo passo de Leclerc para 2019. Para isso, é necessário continuar o bom trabalho. Só assim para que as comparações com Senna e Schumacher não sejam tão distantes e as disputas com Alonso também sejam com Hamilton, Verstappen, Vettel e Ricciardo.
CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 95 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 78 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 58 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 48 pontos
5 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 47 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 33 pontos
7 - Fernando Alonso (McLaren) - 32 pontos
8 - Nico Hulkenberg (Renault) - 22 pontos
9 - Kevin Magnussen (Haas) - 19 pontos
10- Carlos Sainz Jr (Renault) - 19 pontos
11- Sérgio Pérez (Force India) - 17 pontos
12- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 12 pontos
13- Charles Leclerc (Sauber) - 9 pontos
14- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
15- Lance Stroll (Williams) - 4 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 2 pontos
17- Esteban Ocon (Force India) - 1 ponto
18- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 1 ponto
CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 153 pontos
2 - Ferrari - 126 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 80 pontos
4 - Renault - 41 pontos
5 - McLaren Renault - 40 pontos
6 - Haas Ferrari - 19 pontos
7 - Force India Mercedes - 18 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 13 pontos
9 - Sauber Ferrari - 11 pontos
10- Williams Mercedes - 4 pontos
TRANSMISSÃO
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