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O histórico treino de ontem revelou o melhor fim de semana de Stroll e a afirmação de Ocon como um dos futuros protagonistas da categoria. O filho do Sr. Lawrence foi razoavelmente consistente, mas ainda deve na disputa por posições. Falta um pouco mais de arrojo e de tremer menos o volante (risos). Ainda assim, parece possuir predicados interessantes em pista molhada. Ao contrário do francês, o canadense parece ter sorte, ao menos por enquanto. Reconheço o bom trabalho mas ainda bastante desconfiado de seu futuro na categoria.
Ocon, por sua vez, fez o que pode. Pulou para segundo na largada e foi perdendo naturalmente suas posições para a Ferrari e Ricciardo, terminando em sexto e encostando em Pérez na briga interna da equipe. Em todos os posts eu vou reafirmar: ele e Wehrlein merecem a vaga na Mercedes. No mundo saziano, um estaria nas flechas de prata e o outro na Force India.
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Max faz um ano para esquecer. Quando não é o carro que quebra, é o holandês que é inconsequente. Como sempre, espalha demasiadamente (um pleonasmo para evidenciar seus excessos na disputa por posição). Hoje, foi otimista com Massa e teve sua corrida arruinada. Certamente teve condições de ir para o pódio. Mesmo assim, conseguiu um tímido ponto com muita luta e polêmicas com as Haas de Grosjean e Magnussen. Tá na hora de Max corrigir suas afobações, naturais pela sua idade, para atingir a consistência necessária para vencer e ser campeão no futuro. O exemplo está bem do lado.
Outras ponderações:
Massa - Fez uma boa corrida mas poderia ter avançado mais. Apesar das expectativas negativas, a Williams se portou bem em Monza. O brasileiro não conseguiu se livrar de Stroll, que não conseguia atacar Ocon e, de quebra, quase foi superado por Pérez. Incomoda ver Massa na frente no campeonato mas com os principais momentos da equipe no ano sendo protagonizados por Stroll, mas fazer o quê?
McLaren - Vandoorne conseguia um feito improvável. Estava em décimo quando o MCL32, que parece ter um prazo de validade estabelecido, morreu como costume. Alonso abandonou na última volta para poder trocar de câmbio sem ser punido para Cingapura. E ele ficou FULL PISTOLA com Palmer e xingando os comissários diante do incidente onde o inglês cortou caminho e não devolveu posição, sendo punido com cinco segundos. "A FIA estava bebendo uma Heineken", disse. Especulo eu que, finalmente quando a McLaren conseguia passar alguém em uma reta, a Renault de Palmer "apelou" e cortou caminho, acabando com o resto de paciência que o espanhol, claramente sem muitas opções na categoria, embora ele garanta o contrário. Pilotar essa McLaren é um castigo.
Confira a classificação final do Grande Prêmio da Itália de F1:
Em outras categorias, o Brasil se destacou:
Sérgio Sette Câmara conseguiu outro pódio. Ele foi o segundo na corrida 2, após ter terminado em sexto na corrida 1 na F2. Luca Ghiotto, da Russian Time, venceu as duas corridas. Entretanto, na primeira ele foi desclassificado por cortar caminho na última volta, e a vitória foi herdada por Antonio Fuoco, terceiro colocado da corrida 2. Com 43 pontos, o brasileiro é o 13° colocado no campeonato, liderado por Charles Leclerc, que passou em branco, com 218 pontos.
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