Foto: Divulgação |
Em virtude da incompatibilidade de acompanhar as corridas, infelizmente não pude escrever quase nada ultimamente. Por sorte, o destino sorriu para mim e consegui acompanhar as etapas derradeiras do final de semana.
Muitos irão comentar, com razão, que Di Grassi foi campeão somente graças a preferência do rival Buemi em priorizar os eventos no Mundial de Endurance, ausentando-se das etapas de Nova York. É verdade. Entretanto, o brasileiro não tem nada a ver com isso.
Aliás, Di Grassi chegou a correr com a perna fraturada em algumas etapas, o que causou sua ausência nas 24 Horas de Le Mans. Sempre consistente, brigou pelo título nas três temporadas. Bateu na trave ano passado e esse ano foi coroado com a maior conquista da carreira desde a vitória em Macau, quando superou Sebastian Vettel e Robert Kubica, por exemplo.
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Na primeira temporada, Buemi, Di Grassi e Nelsinho Piquet brigaram pelo título. Três anos depois, um título para cada, dois para o Brasil em três temporadas. Nada mal! Isso prova que a F1 não é tudo e existem muito mais opções para os pilotos (e mais baratas, principalmente) em suas carreiras.
A Fórmula E é o futuro. Com a Jaguar e no futuro a Mercedes, Porsche e BMW, a categoria tem tudo para crescer (pretendo fazer um post sobre isso em breve). Para os mais céticos e tradicionalistas, não é interessante ver um carro elétrico em um circuito de rua. Por enquanto, não há condições desses carros correrem em autódromos. Não há potência suficiente. No futuro, a ideia é que os carros durem a prova toda. Atualmente, os pilotos trocam de carro durante a corrida, pois a bateria não dura todo o tempo necessário.
Diante da modernidade e da questão ecológica e até financeira sobre a funcionalidade de carros sem gasolina, a Fórmula E deve substituir, no futuro nem tão distante, a Fórmula 1 no quesito tecnologia e pioneirismo. Por isso o interesse das grandes montadoras. Tomara que as corridas continuem animadas, agitadas e emocionantes. Até aqui, a Fórmula E é um grande acerto, para o desespero dos tradicionalistas.
Espero que, no futuro, também consiga olhar com mais atenção para a categoria. Ela ficará mais interessante, sem dúvida alguma!
Até!
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