Foto: Motorsport |
As brigas intensas com Ferrari e Mercedes, roda com roda e beirando o limite da legalidade e do excesso de arrojo, Max fala o que pensa nas entrevistas. Não importa a repercussão, Max está sempre no topo dos comentários, seja pelas falas ou pelos atos na pista. Ainda na Toro Rosso, pediu para equipe mandar Sainz lhe dar passagem na Austrália. No ano passado, quando foi o contrário, respondeu com um sonoro "Noooo", o que viralizou e ajudou a ter admiradores.
Estava certo em um e errado em outro. O cerne do post foi a postura de excessos ontem. É normal da idade e da falta de experiência, mas uma frase de Verstappen preocupa. Após a corrida, ele esbravejou para a TV holandesa Ziggo que "Eles acabaram com a minha corrida na primeira curva. Depois disso, não há chances de eu deixar eles passarem. Prefiro jogá-los para fora da pista". Eles refere-se as duas Ferraris. Vettel e Raikkonen reclamaram e Max não deixou por menos. Toto Wolff o comparou a Senna e Hamilton, de espírito indomável, competitivo e que evita até o fim a possibilidde de ser superado na pista.
Foto: EFE |
Tenho convicção de que Verstappen será o campeão mais jovem da história. Já é o piloto mais jovem a estrear e vencer, e são recordes que dificilmente serão batidos (afinal, a FIA agora só autoriza estreantes a partir dos 18 anos). Por ser muito precoce, precisa amadurecer muito, principalmente nesse aspecto. Somos fãs de sua pilotagem, mas existe uma linha tênue entre ser um Schumacher ou um Maldonado/Ide na hora de disputar posições. Uma coisa é certa: Para o bem e para o mal, a F1 tem o seu protagonista das próximas duas décadas, um novo "vilão" ou "mocinho", aquele que desperta sentimentos de alegria e raiva. Max Verstappen, ame ou odeie. Não há meio termo para esse holandês.
Até!
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