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Olá, pessoal! 2022 terminou, então está na hora da
tradicional análise dos pilotos do fim do ano. Nesta primeira parte, vou
escrever sobre os pilotos da Red Bull, Mercedes, Ferrari, McLaren e Alpine.
Confira!
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Max Verstappen – 9,5 = Temporada quase perfeita. Max
fez tudo o que podia, do início ao fim. Contou com a incompetência dos rivais e
o grande trabalho da equipe. Os únicos poréns que se pode escrever foram as
quebras e Interlagos, onde não se esforçou para evitar o incidente com Hamilton
e desrespeitou uma ordem de equipe em prol de Pérez.
Sérgio Pérez – 8,5 = O mexicano evoluiu, mais
adaptado ao time, mas continua muito vagalume. No início do ano, chegou a andar
no mesmo nível ou mais que Max, mas depois foi sumindo, ficando irregular, o
carro mais a feição de Max e isso culminou na perda do vice-campeonato. Mesmo
assim, na temporada mais vencedora da carreira, não dá pra falar que foi um ano
ruim. A questão é que a régua é muito alta, e Checo precisa estar a altura.
Brigas internas públicas não vão ajudá-lo nesse objetivo.
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Lewis Hamilton – 8,0 = Em números, a pior temporada
de Hamilton na carreira. Sexto lugar no campeonato, zero poles, zero vitórias e
superado pelo novo companheiro de equipe. Assim, parece um desastre. Talvez
seja, considerando a régua do heptacampeão. No entanto, Hamilton teve bons
momentos no ano, quando não teve azar. Ao seguir outro desenvolvimento para o
carro, mais árduo, Lewis sacrificou 2022. Resta saber se isso vai valer a pena
para 2023.
George Russell – 9,0 = Um ano espetacular para o
estreante na Mercedes, pulando para novos parâmetros e etapas. Simplesmente
bateu em Lewis Hamilton em todos os aspectos: vitórias, poles e pódios. A
consistência resume tudo. Russell mostra estar pronto para disputar coisas
maiores porque mostrou perfil para isso. Só falta a Mercedes voltar a dar um
carro capaz disso.
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Carlos Sainz – 7,5 = Pra quem teve o melhor e o
segundo melhor carro durante o ano, ser apenas o quinto na temporada é pouco.
Muitos erros. Parece que Sainz travou quando precisou assumir maiores
responsabilidades. Até mesmo a primeira vitória da carreira veio em
circunstâncias equivocadas da Ferrari em relação ao todo. Talvez o espanhol não
seja o cara para brigar em disputas de protagonismo, mas os italianos não
ajudam os pilotos.
Charles Leclerc – 8,5 = Começou o ano com tudo.
Parecia ser o grande nome da temporada. Finalmente a hora de brilhar. No
entanto, sucumbiu juntamente com a Ferrari. Erros da equipe e também do
monegasco, que se mostrou frágil mentalmente nas grandes disputas,
principalmente no mano a mano com Max. Em 2019, acreditava que Charles era um
piloto maduro, veloz, consistente e talentoso. Está faltando consistência e equilíbrio
emocional para o próximo passo, que é brigar pelo título, ao invés de ser apenas
um piloto rápido.
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Lando Norris – 8,5 = O melhor do resto. O único do
resto que foi para o pódio. Só isso resume a excelência da temporada de Norris
na McLaren. As coisas não começaram positivas, mas o inglês foi o único a
conseguir evoluir, correndo praticamente sozinho na disputa dos construtores e
também o motivo pela qual a McLaren perdeu um lugar na hierarquia das equipes.
Lando é o presente e líder do time. Um piloto confiável, seguro e muito
eficiente.
Daniel Ricciardo – 5,5 = Um dos maiores salários da
F1 vai ser pago para não correr em 2023. No ano sabático ou o primeiro de ser
aposentado, Ricciardo conseguiu ser pior que ano passado. Não teve vitória para
mascarar o desempenho que não teve. O mais triste é que nem o australiano sabe
os motivos, mas não tinha o que fazer. A saída era a melhor coisa para os
lados. Ricciardo precisa se recuperar mentalmente antes de pensar em voltar. O
talento precisa estar ali, não é possível que ele tenha desaprendido a pilotar
competitivamente.
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Fernando Alonso – 7,5 = O desempenho de sempre, mas
também sempre prejudicado por azares e problemas alheios do time, que não
queria sua continuidade. O ambiente hostil com Ocon no final também não ajudou.
O importante é que Don Alonso, mesmo com mais de 40 anos, mantém o talento e a
performance. Agora, um novo desafio improvável: a desorganizada Aston Martin.
Não há mais tempo.
Esteban Ocon – 8,0 = O típico piloto que aparece pouco na transmissão, mas sempre entrega o
que precisa. Outro que foi muito regular na temporada. O brilhantismo era sempre
manter o ritmo e os pontos necessários. O tempo mostrou que o francês não é tão
brilhante quanto pintavam, mas ainda assim será o líder de uma equipe de
fábrica mesmo sendo tão jovem, justamente porque é regular.
Essa foi a primeira
parte da análise. Concorda? Discorda? Em breve, volto com a parte 2!
Até!
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